sábado, 9 de setembro de 2017

O cristianismo como o conjunto das religiões ditas cristãs ruiu

O cristianismo como o conjunto das religiões ditas cristãs ruiu “ porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. ”- Mateus 22:14.

O cristianismo como o   conjunto das religiões ditas cristãs e institucionalizadas ruiu, e as pessoas que frequentam seus escombros se tornaram massa de manobra para seus líderes ou donos dessas instituições. 
Com o cristianismo ruiu os valores cristãos que norteavam as Sociedades dos países ocidentais.
Nações se tornaram presas fáceis para a corrupção, para os desmandos de naturezas mais diversas, para a licenciosidade de costumes, para a influência de outras religiões, especialmente o Islã.
Vemos hoje a invasão islamita a Europa como não se via desde da Alta Idade Média, desde os primórdios da invasão mulçumana ao Al-Andalus, a Península Ibérica, quando estabeleceram o Califato de Córdoba em 929 d.C. ou da e. C., ou Califato Omeya de Córdoba, ou Califato de Occidente, cuja capital era a Cidade de Córdoba, “uma cidade de Andaluzia, Espanha, capital da província homônima, situada em uma depressão sobre as margens do Rio Guadalquivir e no sopé da Serra Morena”.
Naquela altura surgiu no hoje território da França um guerreiro, Carlos Martel, em francês:  Charles Martel, em alemão: Karl Martell, em latim: Carolus Martellus, Mordomo dos Palácios da Nêustria e da Austrásia dos Soberanos da Dinastia Merovíngia, mas soberano de facto dos reinos dos francos ( dux Francorum e Príncipe da francos ), que liderando as tropas cristãs Reinos francos, do Ducado da Aquitânia, do Ducado da Gasconha, na Batalha de Poitiers, conhecida pelos árabes como Bataille du Pavé des Martyrs (árabe: معركة بلاط الشهداء), derrotou o Exército Omíada liderado por Abdo al-Rama , Governador Geral do Al-Andalus, em 25 de outubro de 732, impedindo assim o avanço dos mulçumanos a Europa Ocidental.
Hoje, a União Europeia (EU), uma verdadeira Torre de Babel moderna, patrocina essa invasão mulçumana em nome dos direitos humanos e do politicamente correto, sem seus burocratas, acastelados em Bruxelas (capital de facto), em Estrasburgo, e no Luxemburgo, atentarem para sua contribuição para o caos que estão causando nas Sociedades Ocidentais, na Europa e fora da Europa.
Por incrível que pareça a França é a Nação que mais sofre com essa invasão mulçumana, a França de Charles Martel, hoje em mãos dos demagogos de plantão e corruptos de ocasião.
Contudo, devemos, também, meditar que foi a França o País que mais deu abrigo a emigrantes vindos de todas as partes do mundo, principalmente os muçulmanos de origem norte-africana, o que transformou suas grandes cidades no campo ideal de batalha, em forma de atentados, para os extremistas desta religião Abraâmica.
“ A constante redução do número de católicos na França está acelerando a venda de igrejas e outras propriedades religiosas no país. Além do menor número de fiéis, a crise econômica também provoca queda nas doações”, anunciou o site da BBC de Paris para a BBC Brasil, o que prova minha afirmação acima de que ‘ O cristianismo como o                 conjunto das religiões ditas cristãs e institucionalizadas ruiu’.
E tem mais:
“ O número de católicos na França vem caindo regularmente nas últimas décadas, segundo diferentes estudos. Paralelamente, o número de agnósticos (sem religião) e ateus vem aumentando no país e já atinge, respectivamente, quase 19% e 4,2%, de acordo com a Enciclopédia Cristã Universal. Outra pesquisa, do Instituto Nacional de Estudos Demográficos da França, publicada em 2009, revela que 45% dos franceses entre 18 e 50 anos se dizem sem religião. ”
Outra fonte garante que “ diminuição da prática religiosa tem sido consistente desde os anos 1960 , juntamente com a erosão das crenças religiosas, e a ascensão da irreligião (o agnosticismo, o ateísmo , o deísmo (do latim, deus- uma posição filosófica naturalista que acredita na criação do universo por uma inteligência superior (que pode ser Deus, ou não), através da razão - do livre pensamento e da experiência pessoal, em vez dos elementos comuns das religiões teístas como a revelação direta, ou tradição, livre de pensamento , etc...) segue um caminho inverso do declínio do catolicismo”.
“ Em pesquisa de 2010 , divulgada pelo Ministério do Interior da França existia naquela altura 6 milhões de muçulmanos na França”, o que significa uma grande influência política direta no Estado laico francês, possibilitando assim mudanças radicais nas Leis da Republica Francesa, já que a maioria dos islamitas querem impor as Leis da Sharia, o corpo da lei religiosa islâmica, que regula as atividades religiosas e todas as atividades da vida quotidiana, bem como a política, economia, bancos, negócios, contratos, família, sexualidade, higiene e questões sociais.”
O Front national baseados nas declarações de Claude Guéant, Ministro do Interior, do Ultramar, Comunidades Territoriais e da Imigração, de 27 de fevereiro de 2011 - 10 de maio de 2012, afirma que a população mulçumana na França já chegou a casa de 10 milhões de islamitas.
Enquanto isso, os templos das religiões cristãs estão vazios ou a venda, como então defender os valores cristãos que norteavam as Sociedades dos países ocidentais, já que a França é uma espécie de ‘paradigma’ para as demais sociedades desde sempre?
Le Conseil national des évangéliques de France (CNEF) que agrega 30 denominações cristãs, com sede em Paris, não divulga o número de filiados, bem como La Fédération protestante de France, “ reunindo, em 2012, mais de 30 igrejas e 80 associações, de Luteranos, da Igreja Reformada
 (Les Églises réformées), dos Evangélicos (christianisme évangélique), dos Batistas, dos Pentecostais”, também, não divulga o número de seus membros.
Ficamos no escuro sobre esse ramo do cristianismo, mas pelos problemas que afetam diretamente a Igreja Católica na França, pelo número crescente de conversão ao Islão e da emigração islamitas desnorteada e imposta pela UE, podemos deduzir que elas estão em declínio vertiginoso.
A Der Schweizerische Evangelische Kirchenbund SEK (francês: Fédération des Églises protestantes de Suisse FEPS) com sede em Berna, Suíça, o berço do Calvinismo, não divulga relatórios desde 2012, o que impossibilita uma análise profunda sobre o número de membros congregados nas Igrejas que são membros da Federação. Uma lastima.
A Die Vereinigte Evangelisch-Lutherische Kirsches Deutschlands (VELKD), com 7 igrejas membros, 6.969 templos ou paroquias em 31 de dezembro de 2015, congregava na Alemanha, berço o Luteranismo, 9.071.910 membros em 31 de dezembro de 2015, mas não existe um novo relatório atualizado.
The Church of England (C of E), Igreja Oficial da Inglaterra, sendo The Supreme Governor of the Church of England , ou seja, seu governador geral, a Rainha Elizabeth II, mas não recebe nenhum apoio direto financeiro do governo, com 42 dioceses ( Inglaterra , a Ilha de Man , as Ilhas Anglo-Normandas e uma pequena parte do País de Gales), divulgou “ que em 2015, as estatísticas da igreja mostraram que 2.6 milhões de pessoas participaram de um serviço especial de Advento, 2.4 milhões participaram do serviço de Natal, 1.3 milhões participaram do serviço da Páscoa e 980.000 participaram do serviço semanal ”, um número ínfimo de fies para uma Organização Religiosa que tem nada mais, nada menos, que 18 mil clérigos ordenados e 10 mil ministros leigos licenciados. Uma tragédia em uma Nação que está repleta de emigrantes islamitas.
Esses exemplos, mais uma vez, demostram que eu tenho razão quando afirmo que ‘o cristianismo como o conjunto das religiões ditas cristãs e institucionalizadas ruiu, e as pessoas que frequentam seus escombros se tornaram massa de manobra para seus líderes ou donos dessas instituições”.
TODAVIA, o Corpus Mysticum, Corpo Místico de Cristo, à Igreja universal fundada por Jesus Cristo, não ruiu, não morreu, não morrerá, é Eterna, e eu acredito nessa Verdade pela Fé que o Espirito Santo de Deus me doa dia e noite.
Até “ porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.
ALELUIA.


Jorge Eduardo Fontes Garcia

São Paulo

Sexta-feira 28/07/2017 

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