sexta-feira, 14 de março de 2014

O Profeta Samuel e as eleições no Brasil.

A mensagem de despedida de Samuel
1 Samuel 12.1-5
Então, disse Samuel a todo o Israel: Eis que ouvi a vossa voz em tudo quanto me dissestes e constituí sobre vós um rei.
Agora, pois, eis que tendes o rei à vossa frente.
Já envelheci e estou cheio de cãs, e meus filhos estão convosco; o meu procedimento esteve diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje.
Eis-me aqui, testemunhai contra mim perante o SENHOR e perante o seu ungido:
De quem tomei o boi?
De quem tomei o jumento?
A quem defraudei?
A quem oprimi?
E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos?
E vo-lo restituirei. Então, responderam:
Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma das mãos de ninguém.
E ele lhes disse:
O SENHOR é testemunha contra vós outros, e o seu ungido é, hoje, testemunha de que nada tendes achado nas minhas mãos.
E o povo confirmou:
Deus é testemunha.

Sobre a meditação de hoje, eu faço uma reflexão.
O Homem pede ao Senhor um governante, e Deus diz que este pedido é um erro.
O Homem repete o pedido, misericordioso Deus diz que este pedido é um erro.
O Homem murmura sobre seu pedido numa rebelião clara, benevolente Deus diz que este pedido é um erro.
O Homem insiste...
Deus, para dar uma lição ao Homem, acata o pedido.
Passa o tempo e o governante se torna um fardo nos ombros do Homem.
O Homem culpa Deus por tê-lo escolhido.
Eu pergunto:
A culpa é de Deus ou do Homem que insistiu no pedido?

Em tempos de eleição vale a pena meditar sobre esta verdade bíblica.


servus Dei

ORANDO DO JEITO DE JESUS (5) - dona Ester Valente


“Assim como perdoamos os nossos devedores” (Mt 6:12 NKJV). Perdoar os outros não é uma opção, é uma obrigação. Ser perdoado depende de perdoarmos os outros. A família do jovem Robert Louis Stevenson costumava fazer a oração do Pai Nosso antes do jantar. Certa noite, ele saiu da mesa antes que a família chegasse à parte que diz “Assim como perdoamos os nossos devedores”. Quando lhe perguntaram por que, ele respondeu: “Não estou preparado para fazer essa oração hoje.” Reconhecendo a sua relutância em perdoar, ele sabia que não podia receber o perdão de Deus. “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (vs. 14-15 NVI). Por pior que tenham agido com você, Deus exige que você perdoe. “... E não nos deixes cair em tentação” (v. 13 NVI). Isso parece estranho à luz da Palavra de Deus: “Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: ‘Estou sendo tentado por Deus’. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tg 1:13 NVI). William Barclay diz que a palavra grega usada aqui para tentação significa “teste”, como nos testes e provações da vida. Ela se refere a experiências estressantes. Um atleta poderia usar estas palavras com seu treinador: “Por favor, não me force a ir além do meu limite!” É preciso reconhecer três realidades: 1) Os seus limites e vulnerabilidades humanos. 2) Que Deus está no comando do seu teste. 3) Que Ele quer que você peça ajuda e não tente lidar com isso sozinho. “... Deus é fiel. Ele não permitirá que a tentação seja maior do que você pode suportar... Ele lhe mostrará uma saída para que você possa resistir” (1 Co 10:13 NLT). Ele não apenas intervirá em seu favor, como também usará a experiência para fortalecê-lo espiritualmente. Dona Ester Valente



quarta-feira, 12 de março de 2014

ORANDO DO JEITO DE JESUS - Dona Ester Valente

As palavras “Pai nosso” nos fazem recordar o amor incondicional de Deus. Você já olhou nos olhos de uma criança que estava sofrendo e quis deixá-la bem, mas descobriu que não tinha poder para isso? “Que estás no céu” nos faz lembrar o poder ilimitado de Deus para fazer o que nós não podemos. “Eis que eu sou o SENHOR, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim?” A resposta no idioma hebraico diz: “Não, nada, absolutamente nada contigo será extraordinário.” Você pode ter confiança total de que o que o amor de Deus o impele a fazer, o Seu poder o capacita a fazer. “Santificado seja o Teu nome” distingue o Seu nome e o Seu caráter de todos os demais. A palavra “santificado” em grego indica que Ele é diferente dos outros, especial, o Único. Em uma época na qual o respeito pela autoridade está desaparecendo, porque ela desafia a nossa própria importância, Jesus nos ensina a orar: “Pai celestial, capacita-nos a Te dar o lugar que o Teu Santo Nome e caráter merecem.” “Venha o Teu Reino.” Jesus veio pregando o Reino de Deus; ele era o coração do Seu evangelho. O Reino que incluía Abraão, Isaque, Jacó, etc., havia passado. O Reino atual inclui todos os que reconhecem Jesus como Senhor. E o Reino futuro incluirá toda a terra na volta de Cristo. Cada vez que você se submete à vontade de Deus, o Seu Reino é colocado em operação. Como crente, você está no Seu Reino, e o Seu poder está a sua disposição. “Seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu” (Mt 6:10 KJV). No céu, a vontade de Deus nunca é questionada. Nem deve ser questionada na sua vida. E Jesus nos instrui a orar para que o que acontece no céu também aconteça através de você aqui na terra, e a crer nisso. Dona Ester Valente, senhora pastor Victor Valente , PIBCOPA

quarta-feira, 5 de março de 2014

O CARNAVAL E AS ESCOLAS DE SAMBA.

O CARNAVAL E AS ESCOLAS DE SAMBA.

Deuteronômio
10.17 Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno;
6.14 Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti,

Eu costumo dizer que os cristãos esquecem-se destes dois versículos bíblicos especialmente o “10.17 Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno;..”
 Os cristãos brasileiros são piores ainda em seu esquecimento, pois, também, esquecem que esta Nação, onde Deus os fez nascer, foi colonizada por africanos – o maior contingente de colonizadores – e que esses trouxeram consigo os seus deuses.
Temos que respeitar esta verdade.
Podemos cultuar ao nosso Deus livremente porque os afrodescendentes brasileiros - negros, mulatos, cafuzos, trigueiros, morenos, pardos – não podem cultuar livremente seus deuses?
O pior é que recebem criticas de todos os lados e os piores críticos são os crentes.
Em nossa Constituição reza:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;..
“a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” e é ai que entra as Escolas de Samba.
O samba é uma manifestação negra no Brasil.
O samba é um gênero musical, do qual deriva de um tipo de dança, de raízes africanas, surgido no Brasil e considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras. Dentre suas características originais, possui uma forma na qual a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrãos de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano. Embora houvesse variadas formas de samba no Brasil (não apenas na Bahia, como também no Maranhão, em Minas Gerais, em Pernambuco e em São Paulo), sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, então capital do Brasil Imperial, onde chegou durante a segunda metade do século XIX levado por negros oriundos do sertão baiano.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Escola de Samba é uma manifestação negra no Brasil.
Escola de samba é um tipo de agremiação de cunho popular que se caracteriza pelo canto e dança do samba, quase sempre com intuito competitivo.
Data de 1929 o primeiro concurso de sambas, realizado na casa de Zé Espinguela, onde saiu vencedor o Conjunto Oswaldo Cruz, e do qual também participaram a Mangueira e a Deixa Falar. Alguns consideram este como sendo o marco da criação das escolas de samba.
Lembro-me que ao tomar conhecimento das raízes do samba carioca fui informado de que no  século passado os sambistas eram perseguidos pela policia, como veremos no artigo de Fernando Rebouças, escritor e marqueteiro:
Ainda no início do século XX, há uma formatação do samba no Rio de Janeiro, os migrantes baianos juntos com os cariocas realizaram várias reuniões (pagode) e a casa de Hilária Batista, a tia Ciata, era a mais frequentada.
Os pagodes aconteciam no fundo de quintal, imperceptível para a polícia que passava em frente às casas, pronta a reprimir as manifestações da música considerada mestiça e marginal.
O samba, na época em que era marginalizado e perseguido, se refugiava nos morros ,desencadeando o surgimento dos “ranchos”, agremiações que se organizavam em bloco e desciam para tocar e cantar no asfalto. Quando o “partido alto” subiu para o morro, encontrou uma batida mais forte, deste encontro surge o samba-enredo.
Para fugir das perseguições, o niteroiense Ismael Silva, criado no morro de São Carlos, na Cidade do Rio de Janeiro, registra o seu rancho com o nome de Grêmio Recreativo Escola de Samba Deixa Falar, primeira escola de samba do Rio. Meses depois, Cartola, Carlos Cachaça e amigos fundam a Estação Primeira de Mangueira.
O samba, antes reprimido e perseguido, pouco a pouco conquista os teatros, as rádios e o carnaval, festa popular dominada anteriormente pelas polcas europeias e marchinhas. Valorizado como música mestiça, projeta para todo o país nomes como Noel Rosa, Ismael Silva, Almirante, Lamartine Babo, João da Bahiana, entre outros.

Fica bem claro que através do samba os africanos relembravam suas raízes como os “brancos” manifestavam as suas através das festas religiosas católico–romana transladadas do Reino, da Metrópole, de Portugal.
Os crentes não possuem nenhum tipo de manifestação popular abrangente, nem mesmo importaram o Dia de Ação de Graça (Thanksgiving Day) dos Estados Unidos da América e do Canada, as maiores nações protestantes do mundo, o que é uma pena.
Acontece que de Portugal, também, veio uma festa carnavalesca, uma diversão carnavalesca,  o Zé Pereira.
Falarei mais abaixo sobre o Zé Pereira.
Existe uma situação nas Escolas de Samba que  deturba essa manifestação religiosa, que são as mulheres e homens praticamente pelados ou semi – pelados que desfilam nelas.
Nenhum Orixá que eu conheça exige pelados em seu culto.
Nem Iemanjá, a Rainha do Mar, exige pelados ou semi – pelados  em seus cultos, as pessoas se vestem de branco nas manifestações religiosas que a envolve.  
Concluo, assim, que essas posturas são aberrações no culto que os membros sérios das Escolas de Samba prestam, durante ao carnaval, aos deuses afro-brasileiros.
E é isso que me faz arrepiar a frente das Escolas, pois se fosse só uma manifestação de culto religioso e não um verdadeiro culto a luxuria teria todo o meu respeito, como tinha antes da invasão das periguetes e michês a suas alas.
Essas pessoas buscam o sucesso frugal para se darem bem na vida, numa forma clara de prostituição, o  que me deixa muito preocupado em relação ao moral e os bons costumes em nosso Todo Social.
Repito:
A religiosidade nas Escolas de Samba eu respeito, a lascívia infiltrada não, jamais em tempo algum.
Mas voltemos ao Zé Pereira.
Historicamente sabemos da existência de uma diversão carnavalesca conhecida como Zé Pereira em Portugal do século XIX.  
Ela surgiu no Rio de Janeiro através do português de nome José Nogueira de Azevedo Paredes, comerciante estabelecido na Corte em meados do século XIX.




“Na segunda metade do século XIX, o termo era usado para qualquer tipo de bagunça carnavalesca acompanhada de zabumbas e tambores, semelhantes ao que chamaríamos hoje de bloco de sujo”.
PORTANTO os atuais blocos de carnaval que campeiam pela cidade do Rio de Janeiro não têm nenhum tipo de conotação religioso e sim uma bagunça carnavalesca.
É claro que a turma da safadeza se aproveita dessa bagunça carnavalesca, como esta presente, como se aproveita, em vários e vários programas de TV, de filme, de peças teatrais, etc e tal, ou a novela “ Amor a Vida” não foi  muito mais cheia de luxuria do que um bloco que passa na Avenida Atlântica?
Nem preciso responder.
Eu não tenho netos, mais se tivesse um ou uma , eu  o/a  levaria fantasiado de marinheiro, de Peter Pan, de baiana, de princesa, para “ BRINCAR” em meio a um bloco de carnaval , fazer bagunça em meio a bagunça carnavalesca,  em Copacabana.
Menino eu brinquei no Pavilhão do Lido – hoje é uma escola- e não deixo de servir ao meu Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Ir ver um bloco de carnaval, que na realidade é uma banda, passar - ou levar uma criança para brincar em meio ao bloco - não é uma atitude que se pode afirmar que é uma desobediência a Ordenança do Deus Eterno que esta no capitulo 6 ,versículo 14, do Livro do Deuteronômio, que é “não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti,..”.
Não mesmo.
As pessoas devem dar bons exemplos cristãos a seus filhos, a suas famílias, e não fingir – numa manifestação quase sempre pra lá de hipócrita – que desconhecem a realidade da Nação em que Deus o fez nascer, o nosso miscigenado Brasil.
E tenho dito.
servus Dei


São Paulo 5 de março de 2014