sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Oração de fim do Ano de 2016. Autor: Jorge Eduardo Garcia

Abençoado seja Deus.
Louvado seja o Senhor.
Glorificado seja Deus que nos uniu por Amor a Cristo.
Levanto os meus olhos para o Altar da Glória e bendigo meu Criador que por Fidelidade a Sua Santa e Boa Palavra até aqui me ajudou, como outrora ajudou o Profeta Samuel conforme nos é ensinado em 1 Samuel, capitulo 7, versículo 12, e onde está escrito: “Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor”. 
Levanto minha voz para o Altar da Glória e clamo para que Jeova-Jiré ouça minha oração de gratidão por ter me provido, e a Thereza Christina, com tudo que foi necessário para as nossas vidas nesse dificílimo ano de 2016. Livro de Gênesis, capitulo 22, versículo 14, onde está escrito: “ E chamou Abraão o nome daquele lugar: o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá”.
Levanto minhas mãos para o Altar da Glória e em súplice oração peço ao Deus dos Exércitos de Israel, ao D’us amado, a Adonai, que nunca nos abandone, que nunca retire de sobre as nossas cabeças Suas Santas Mãos, pois quem seriamos ou o que seria de nos sem a Sua Unção?
Como “ os lírios do campo, e as aves do céu “ nós entregamos nossas vidas ao Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo na certeza de que Ele tudo sabe, tudo vê, e com isso não precisaremos andar ansiosos nesse ano de 2017 que está por vir e que está se anunciando de forma trágica para a Humanidade. Evangelho de Mateus, capitulo 6, versículos de 25 até 34:
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
Mateus 6:25-34

Senhor não Te esqueça do Teu Povo, do Corpo Místico de Teu Dileto Filho, Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, a Igreja dispersa, perseguida, e sofredora pelo Mundo.
Senhor não Te esqueça do Povo de Israel, oprimido na Terra Santa, na Terra que Tu a eles deste para morada eterna desde tempos imemoriais, e assim אלוהים יברך את ישראל לנצח, Elohim ivarech et israel lanetzach, Deus abençoe Israel para sempre, e mais אלוהים יברך את מדינת ישראל
Elohim ivarech et medinat Israel, Deus abençoe o estado de Israel.

Senhor não Te esqueça daqueles que sofrem por não receberem de Ti a Fé que salva e alimenta.


Enfim Senhor não esqueça desse teu servo, pelo Nome Santo de nosso Senhor Jesus Cristo.

Que o povo diga...
Amem.

Jorge Eduardo
E
Thereza Christina.


30 de dezembro de 2016 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Réveillon é uma festa profana. Autor: Jorge Eduardo Garcia

Significado de Profano - adj. - Do latim “profanu”- Que é estranho à religião, que foge ao âmbito religioso, leigo, que não tem a religião como propósito.
Portanto o que não é religioso, sagrado, é profano.


Réveillon é uma festa profana, já que não há nada de sagrado nesta comemoração. 
Não há dúvida quanto a isso, porém, na vida existe sempre um porém, como veremos.
Sagradas Escrituras, Livro de Ezequiel, capitulo 44:
23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro.
E é isso que tento fazer com essa meditação sobre o Réveillon, sobre a festa do “ Ano-novo ou Ano-Bom, em que no Mundo todo um novo ano civil começa, ou seja, quando um novo calendário anual é iniciado em torno do Planeta Terra. Assim o Ano-novo do Calendário Gregoriano começa em 1 de janeiro (Dia do Ano Novo), como era no Calendário Romano – o Calendário Juliano- por um decreto do Imperador romano Júlio César em 46 a.C.”.

Assim:
“ O Réveillon é uma celebração onde se comemora a chegada do Ano-novo que tem como ponto alto a meia-noite na noite do dia 31 de dezembro, o último dia do ano civil gregoriano”.

Quando eu era menino, moço, e em parte de minha maturidade, o Réveillon era uma festa considerada chique.
Homens de smoking ou Black – Tie, senhoras de vestidos de baile e joias, dançavam nos locais elegantes do Balneário do Rio de Janeiro, ou em salões pelo Mundo afora, desfrutando de uma lauta ceia com comidas finas, caviar por exemplo, muito scotch, e muito Champagne francês para os brindes comemorativos.  
O Mundo evoluiu, ou regrediu, não sei bem analisar ou explicar, e hoje vale qualquer tipo de indumentária, especialmente as roupas brancas, trajo que é “ um dos elementos de grande significância e fundamento da Umbanda, pois cor branca é um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados”.
Quando eu era menino, moço, e em parte de minha maturidade, na Praia de Copacabana não havia a queima de fogos que existe hoje, aliás não havia nem Calçadão, havia sim uma grande festa promovida pelos Terreiros de Candomblé na qual os praticantes desta religião afro-brasileira, vestidos de branco, faziam oferendas – os barquinhos eram os mais comuns – a Iemanjá, no yoruba Yèyé omo ejá, a Rainha do Mar, popularmente como Dona Janaína, o Orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé e Umbanda.
Como a limpeza pública era precária – e ainda o é- as areias de Copacabana ficavam cheia de restos de comidas de santo, garrafas, charutos, velas, e muitas flores, por isso não dava para se desfrutar da praia no feriado de 1 de janeiro, todavia muitas pessoas não ligavam e catapum no mar de minha adorada Cidade Maravilhosa.  
Essa manifestação não podia ser considerada, como para muitas pessoas católicas o eram, como uma celebração profana, já que era um culto aos deuses africanos, e não podemos esquecer que o nosso Deus admitiu em Êxodo 20 a existência de outros deuses.
 Eu não me lembro bem como começou a queima de fogos, só me lembro de uma promovida pela Churrascaria Mariu’s no Leme, e da Cascata do antigo Hotel Méridien, a época pertencente a um grupo francês.
Hoje é uma festa popular que no ano passado conseguiu reunir nada mais nada menos que 2 milhões de pessoas, e que teve um show pirotécnico que durou 16 minutos, transformando assim a passagem de Ano nas areias de Copacabana de uma Festa Mítica a um Evento Profano Internacional.
Não estou aqui analisando a beleza dos fogos, do show pirotécnico, e sim explicando que o Réveillon da Praia de Copacabana não tem nenhum sentido religioso, não tem nada de sagrado, é simplesmente uma comemoração profana.
O Réveillon da Praia de Copacabana faz parte das festas profanas pelo Mundo afora.
Se tem notícia que a passagem de 31 de dezembro para 1 de janeiro é, como sempre foi, um momento de grandes bebedeiras, de grandes pileques, e por consequência de grandes brigas entre as pessoas, de desunião entre familiares, de desunião entre casais, de rompimentos de amizades, de términos de namoros ou noivados, bem como de encontro de pessoas que construirão um futuro juntos...tem de tudo, para todos os gostos.
Mais, eu vou entrar na minha seara, no meu porém:
As Vigilas de Ano Novo, o Culto da Virada das Igrejas Protestantes, portanto celebrações sacras, religiosas, nada profanas.
Eu nasci católico apostólico romano e com o tempo me tornei carola, devoto dos santos e bentinhos.
Porém, olha o porém aí, a prática do catolicismo não estava mais respondendo os meus anseios, e com isso eu cai no vazio.
Em 1979, dona Ediméa Dias Berbert e meu pai começaram um relacionamento afetivo sério e eu fui conhece-la na então Cidade de Presidente Soares, hoje Alto Jequitibá, em Minas Gerais.
Dona Ediméa é filha do senhor Durval Dias e de Dona Cândida Dias, já falecidos.
O senhor Durval era o presbítero mais velho da Igreja Presbiteriana de Alto Jequitibá: IPAJ, situada na encosta de um aprazível morro, a Praça Rev. Mattathias Gomes dos Santos, Alto Jequitibá, no gloriosos Estado de Minas Gerais.
Dona Cândida era uma das senhoras mais piedosas que eu conheci, além de ter um vasto conhecimento bíblico.
Conversávamos muito, e ela ficava admirada d’ eu um católico ter certo conhecimento bíblico.
Assim, na Vigília de Ano Novo da Igreja Presbiteriana de Alto Jequitibá de 1979 para 1980 lá estava eu sentado no ultimo banco do Templo, chorando que me acabava, pois, minha vida era triste e vazia.
E foi nessa Vigila de Ano Bom que eu tive meu encontro com Cristo.
Soluçando afirmei a Ele que se minha vida mudasse, eu O serviria como aquele povo que ali estava reunido O servia.
E MINHA VIDA MUDOU PARA MELHOR.
O que eu quis dizer com essa experiência, com essa historinha?
É que eu que sempre desfrutei, e muito, dos Réveillons, do Réveillon que é uma festa profana, e nunca encontrei NADA, nadica de nada, no dia em que fui a uma Vigília (destaco que não era uma celebração com “uma lauta ceia com comidas finas, caviar por exemplo, muito scotch, e muito Champagne francês para os brindes comemorativos”) encontrei o Amor de Cristo Jesus, encontrei meu Senhor e meu Deus, e repito: MINHA VIDA MUDOU PARA MELHOR.

Celebremos a mudança do Ano;
Relembremos os dias que passaram, os bons e os ruins;
Renovemos nossas esperanças de dias melhores;  
Reestruturemos nossas vidas;
Quem não é religioso em meio ao Réveillon lembre-se das palavras de Pitágoras, que são "purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo”, e assim viva uma vida de Amor;
Quem é crente que renove seus votos de fidelidade a Deus nosso Senhor.

Enfim, aquém a essa meditação ler meus mais sinceros votos de Feliz 2017..., mas, relembrado sempre a vocês que o Réveillon é uma festa profana.

Com o Amor e carinho de Jorge Eduardo Garcia


São Paulo 28 de dezembro de 2016, um ano muito difícil para Humanidade. 

Presentes & Comidas no Natal em uma nova exegese. Autor: Jorge Eduardo Garcia

No Mundo, com exceção da cripto- comunista Cristina Almeida, uma colaboradora do programa da TV espanhola chamado Amigas y conocida (emitido em La 1 de Televisión Española desde de 1 de setembro de 2014), ninguém duvida que no dia 25 de dezembro se celebra o nascimento de Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, o Filho dileto do Deus de Israel.
Chamo atenção que “ no ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado”.
Para alguns, como eu, esta data é um Ato de Fé, para outros sempre uma convenção social, onde se destaca a figura do Bom Velhinho, do Papai Noel, com as vestes vermelhas, divulgado pela The Coca-Cola Company em sua publicidade de Natal na década de 1930, pois a White Rock Beverages, uma dos maiores distribuidoras de água mineral no Estados Unidos, já havia usado a imagem dele para vender sua “ água mineral em 1915 e, em seguida, em anúncios para a sua ginger ale em 1923”.
Convencionou-se que a celebração do Natal seria em volta de uma mesa onde famílias, convidados, afilhados, apaniguados, desfrutariam de comidas das mais variadas, sempre seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas, as mesas.
Convencionou-se, também, que presentes seriam trocados entre os presentes.
Eu não tenho família nuclear, por isso desde que voltei para São Paulo as festividades natalinas são celebradas no seio da família de Thereza Christina, minha mulher.
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para o meu único parente de sangue, o doutor Albano Fernandes de Carvalho Filho, meu primo irmão, e sua família (Leila e Mariana).
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para os meus diletos Luís Felipe, Vanessa e Leonardo, todos do Rio de Janeiro.
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para a família Dias Berbert de Alto Jequitibá, MG, da qual pertence minha madrasta Edméa, seu filho e meu irmão de coração Edinaldo e família (Rebeca, Laura, a musicista, e Beatriz, a intelectual), sua filha e minha irmã de coração Cândida com seu Guaracy e seu Orlando, Der Deutsch.
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para alguns poucos e selecionados amigos – quando se fica velho não se tem mais necessidade de conviver, ou manter relações, com quem não se gosta, o que é o meu caso.
Muito bem...
Em 1974 a TV Globo criou o Roberto Carlos Especial, um programa de fim de Ano com o cantor Roberto Carlos, e Thereza, uma fanzoca, e eu resolvemos que nesse dia faríamos o “Jantar do Rei “ – já que para muitos o cantor é considero o Rei- para o qual convidaríamos parentes e amigos escolhidos a dedo.
Como muitas vezes o meu estado de saúde impede que eu saia de casa, ou participe das festividades natalinas na casa dos parentes, ele se tornou para mim uma espécie de meu jantar de Natal.
Desde que a prima Cecilia, a Celina, o Pedro Paulo, na década de oitenta do século passado iam passar o Reveillon, uma festa profana, conosco no Rio de Janeiro, eu criei uma Pièce de résistance, um prato de resistência, para eles aguentarem o tranco das festas de final de ano.
É um feijão branco com carne-seca, paio, linguiça portuguesa, linguiça de frango, e muito amor, e com isso se tornou uma Tradição o “ Feijão do Jorge”.
E a turma se lambuza para meu gáudio.  
Esse ano não foi diferente já que aconteceu o Jantar do Rei e o “ Feijão do Jorge” estava lá pomposamente em uma sopeira do século XIX que pertenceu a minha trisavó, Dona Anna Acioli Barreto de Almeida, uma pernambucana de boa cepa. 
Depois que a parentada saiu, eu comecei a dar Graças a Deus por eles, pela comida, pelos presentes, pelas horas alegras que passamos juntos.
E me veio à mente uma exegese sobre Presentes & Comidas no Natal tendo como base os versículos:
a- “ Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
1. Tessalonicenses 5:18
b-  “ Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho”.
Provérbios 3:9-10
c- "Todos os dízimos da terra - seja dos cereais, seja das frutas - pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor.
Levítico 27:30
Eu escrevi acima:
“Convencionou-se que a celebração do Natal seria em volta de uma mesa onde famílias, convidados, afilhados, apaniguados, desfrutariam de comidas das mais variadas, sempre seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas, as mesas”.
E que:
“A data do Natal era para mim um Ato de Fé, pois é a celebração do nascimento de meu Salvador Jesus Cristo, meu Senhor e meu Deus”.
Logo as comidas das mais variadas, sempre seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas a mesa, fazem parte da refeição mais importante do ano.
É essa Ceia, ou Jantar, ou Comida, que devemos reconhecer como a primeira refeição de nosso ano, os primeiros alimentos que ingerimos nos próximos 365 dias, que comeremos até a nova comemoração do nascimento de Cristo, daí minha exegese de que ela é uma solenidade importantíssima, até porque está cheia de sentimentos, de emoções, de gratidão, de amor a Ele e a nossos semelhantes.
Daí minha exegese de que ela é uma solenidade importantíssima, pois as alimentos servidos devem ser considerados como os primeiros frutos de todas as nossas plantações, os nossos “dízimos da terra “, que oferecemos em Oração e Gratidão ao Deus Criador, a Jeová-Jiré , que nos protege e nos prove. 
Daí minha exegese de que Deus Criador, a Jeová-Jiré, nos dá os recursos – “ Honre o Senhor com todos os seus recursos”- para podermos organizar, comprar e partilhar, essa refeição que é uma solenidade importantíssima já que se tratada da celebração familiar do nascimento de Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, o Seu Filho dileto, e por isso devemos dar a Ele toda Honra e toda Glória tanto hoje como sempre.
E os presentes?
Ora, os presentes, são uma forma humana de compartilharmos com os entes queridos, ou mesmos aqueles que não são nossos íntimos, das Bênçãos que o Senhor nos deu nos durante os 365 dias do ano que passou, é mais uma prova de nossa gratidão a Deus pelos recursos que Ele nos deu.
Não foi só alegria que restou do o meu “ Jantar do Rei” de 2016, também, foi essa exegese sobre Presentes & Comidas no Natal que agora divido com vocês meus irmãos e amigos.

Jorge Eduardo Garcia
São Paulo 26 de dezembro de 2016.










terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Eu confesso que estou esperando o carro de fogo puxado por cavalos de fogo que me levará...

2 Reis 2
7 Cinquenta discípulos dos profetas os acompanharam e ficaram olhando a distância, quando Elias e Eliseu pararam à margem do Jordão.

8 Então Elias tirou o manto, enrolou-o e com ele bateu nas águas. As águas se dividiram, e os dois atravessaram em chão seco.

9 Depois de atravessar, Elias disse a Eliseu: "O que posso fazer em seu favor antes que eu seja levado para longe de você?"
Respondeu Eliseu: "Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético".

10 Disse Elias: "Seu pedido é difícil; mas, se você me vir quando eu for separado de você, terá o que pediu; do contrário, não será atendido".

11 De repente, enquanto caminhavam e conversavam, apareceu um carro de fogo puxado por cavalos de fogo que os separou, e Elias foi levado aos céus num redemoinho.

Eu confesso que cheguei a um momento de minha vida que perdi o interesse pela maioria das pessoas e pelas coisas, pelos fatos e pelas versões.
Não fui criado para viver, e conviver, em um mundo como esse de agora, de hoje, onde ser cafona, ser politicamente correto (cheio de pessoas que não sabem o que isso quer dizer), ser esquerdinha de conveniência (cheio de pessoas sem nenhuma base do que seja a verdadeira esquerda), ser deselegante e mal-educado, é praxe, é moda, ter cultura de centro Acadêmico ou de Wikipédia, enfim, ser “ politicamente correto”.
Cheio de pessoas que querem tirar vantagens em tudo sem a menor preocupação com a Ética, a Moral, a Nação, a Cidadania, e os Bons Costumes.
Onde a mentira campeia.
Onde o Conceito de Família é relativizado.
Onde o passar um parente para trás em negócios, em dinheiro, campeia.
Onde a Gratidão é Conceito morto.
Onde a traição ao amigo campeia.
Onde a Fé das pessoas é achincalhada e fica por isso mesmo.
Onde a Honra das pessoas é vilipendiada e fica por isso mesmo.
Onde desacreditar pelas famosas Redes Sociais (fruto desse maldito progresso) é moda, em um ato que depois fica por isso mesmo.
Onde o Conceito de Pátria, de Estado-Nação, é afrontado diuturnamente.
Onde todos os valores da Pátria, são ultrajados.
Onde a grande maioria não respeita seu compatriota, fazendo disso um Conceito morto.
Onde ser culto é vergonha.
Onde ser educado é sinônimo de ser errado.
Onde ser elegante é motivo de chacota.
E por aí vai...
Sou um Homem a moda antiga.
Procuro ser coerente com o que me foi ensinado na infância e na juventude, bem como aprendi no transcurso de minha longa vida.
Tenho Honra.
Sou ético.
Odeio a mentira.
Amo a Deus.
Amo ao Brasil, minha Pátria por Ele escolhida já que aqui me fez nascer.
Amo alguns membros de minha família.
Amo alguns amigos escolhidos e muito especiais.
Prezo a educação, a cultura, a elegância, o refinamento, o bom-tom, e deles não abro mão, numa atitude que cada dia está mais difícil de executar.
Sou grato a Deus.
Sou grato a alguns poucos.
Enfim, meu prazo de validade já venceu nesse mundo, por isso cheguei a um momento de minha vida que perdi o interesse pela maioria das pessoas e pelas coisas, pelos fatos e pelas versões.
Estou à espera do carro de fogo puxado por cavalos de fogo que me levará para a Glória, para o regaço do Senhor, e que assim seja.
Jorge Eduardo Garcia

6 de dezembro de 2016