No Mundo, com exceção da
cripto- comunista Cristina Almeida, uma colaboradora do programa da TV
espanhola chamado Amigas y conocida (emitido em La 1 de Televisión Española
desde de 1 de setembro de 2014), ninguém duvida que no dia 25 de dezembro se
celebra o nascimento de Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, o Filho dileto
do Deus de Israel.
Chamo atenção que “ no ano
350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o
dia 25 de dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529,
declarou-o feriado”.
Para alguns, como eu, esta
data é um Ato de Fé, para outros sempre uma convenção social, onde se destaca a
figura do Bom Velhinho, do Papai Noel, com as vestes vermelhas, divulgado pela The
Coca-Cola Company em sua publicidade de Natal na década de 1930, pois a White
Rock Beverages, uma dos maiores distribuidoras de água mineral no Estados
Unidos, já havia usado a imagem dele para vender sua “ água mineral em 1915 e,
em seguida, em anúncios para a sua ginger ale em 1923”.
Convencionou-se que a
celebração do Natal seria em volta de uma mesa onde famílias, convidados,
afilhados, apaniguados, desfrutariam de comidas das mais variadas, sempre
seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas, as mesas.
Convencionou-se, também, que
presentes seriam trocados entre os presentes.
Eu não tenho família nuclear,
por isso desde que voltei para São Paulo as festividades natalinas são
celebradas no seio da família de Thereza Christina, minha mulher.
Contudo, isso não impede que
eu demostre o meu amor e carinho para o meu único parente de sangue, o doutor Albano
Fernandes de Carvalho Filho, meu primo irmão, e sua família (Leila e Mariana).
Contudo, isso não impede que
eu demostre o meu amor e carinho para os meus diletos Luís Felipe, Vanessa e Leonardo,
todos do Rio de Janeiro.
Contudo, isso não impede que
eu demostre o meu amor e carinho para a família Dias Berbert de Alto Jequitibá,
MG, da qual pertence minha madrasta Edméa, seu filho e meu irmão de coração Edinaldo
e família (Rebeca, Laura, a musicista, e Beatriz, a intelectual), sua filha e
minha irmã de coração Cândida com seu Guaracy e seu Orlando, Der Deutsch.
Contudo, isso não impede que
eu demostre o meu amor e carinho para alguns poucos e selecionados amigos –
quando se fica velho não se tem mais necessidade de conviver, ou manter
relações, com quem não se gosta, o que é o meu caso.
Muito bem...
Em 1974 a TV Globo criou o Roberto
Carlos Especial, um programa de fim de Ano com o cantor Roberto Carlos, e
Thereza, uma fanzoca, e eu resolvemos que nesse dia faríamos o “Jantar do Rei “
– já que para muitos o cantor é considero o Rei- para o qual convidaríamos
parentes e amigos escolhidos a dedo.
Como muitas vezes o meu estado
de saúde impede que eu saia de casa, ou participe das festividades natalinas na
casa dos parentes, ele se tornou para mim uma espécie de meu jantar de Natal.
Desde que a prima Cecilia, a
Celina, o Pedro Paulo, na década de oitenta do século passado iam passar o Reveillon,
uma festa profana, conosco no Rio de Janeiro, eu criei uma Pièce de résistance,
um prato de resistência, para eles aguentarem o tranco das festas de final de
ano.
É um feijão branco com
carne-seca, paio, linguiça portuguesa, linguiça de frango, e muito amor, e com
isso se tornou uma Tradição o “ Feijão do Jorge”.
E a turma se lambuza para meu
gáudio.
Esse ano não foi diferente já
que aconteceu o Jantar do Rei e o “ Feijão do Jorge” estava lá pomposamente em
uma sopeira do século XIX que pertenceu a minha trisavó, Dona Anna Acioli
Barreto de Almeida, uma pernambucana de boa cepa.
Depois que a parentada saiu,
eu comecei a dar Graças a Deus por eles, pela comida, pelos presentes, pelas
horas alegras que passamos juntos.
E me veio à mente uma exegese
sobre Presentes & Comidas no Natal tendo como base os versículos:
a- “ Em tudo dai graças,
porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
1. Tessalonicenses 5:18
b- “ Honre o Senhor com todos os seus recursos e com
os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão
plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho”.
Provérbios 3:9-10
c- "Todos os dízimos da
terra - seja dos cereais, seja das frutas - pertencem ao Senhor; são
consagrados ao Senhor.
Levítico 27:30
Eu escrevi acima:
“Convencionou-se que a
celebração do Natal seria em volta de uma mesa onde famílias, convidados,
afilhados, apaniguados, desfrutariam de comidas das mais variadas, sempre
seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas, as mesas”.
E que:
“A data do Natal era para mim
um Ato de Fé, pois é a celebração do nascimento de meu Salvador Jesus Cristo, meu
Senhor e meu Deus”.
Logo as comidas das mais
variadas, sempre seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas a mesa,
fazem parte da refeição mais importante do ano.
É essa Ceia, ou Jantar, ou
Comida, que devemos reconhecer como a primeira refeição de nosso ano, os
primeiros alimentos que ingerimos nos próximos 365 dias, que comeremos até a
nova comemoração do nascimento de Cristo, daí minha exegese de que ela é uma
solenidade importantíssima, até porque está cheia de sentimentos, de emoções,
de gratidão, de amor a Ele e a nossos semelhantes.
Daí minha exegese de que ela é
uma solenidade importantíssima, pois as alimentos servidos devem ser
considerados como os primeiros frutos de todas as nossas plantações, os nossos “dízimos
da terra “, que oferecemos em Oração e Gratidão ao Deus Criador, a Jeová-Jiré ,
que nos protege e nos prove.
Daí minha exegese de que Deus
Criador, a Jeová-Jiré, nos dá os recursos – “ Honre o Senhor com todos os seus
recursos”- para podermos organizar, comprar e partilhar, essa refeição que é
uma solenidade importantíssima já que se tratada da celebração familiar do
nascimento de Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, o Seu Filho dileto, e por
isso devemos dar a Ele toda Honra e toda Glória tanto hoje como sempre.
E os presentes?
Ora, os presentes, são uma
forma humana de compartilharmos com os entes queridos, ou mesmos aqueles que
não são nossos íntimos, das Bênçãos que o Senhor nos deu nos durante os 365
dias do ano que passou, é mais uma prova de nossa gratidão a Deus pelos
recursos que Ele nos deu.
Não foi só alegria que restou
do o meu “ Jantar do Rei” de 2016, também, foi essa exegese sobre Presentes
& Comidas no Natal que agora divido com vocês meus irmãos e amigos.
Jorge Eduardo Garcia
São Paulo 26 de dezembro de
2016.
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