quinta-feira, 28 de março de 2013

31 de março - E um Deus-Homem, Homem-Deus, morreu pelo Povo, e muito mais, sacrificou-Se pela Humanidade.


31 de março
E um Deus-Homem, Homem-Deus, morreu pelo Povo,
e muito mais,
sacrificou-Se pela Humanidade.

Evangelho de João, capítulo 18, versículos 12 até 14:


“Assim, a escolta, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus, manietaram-no
e o conduziram primeiramente a Anás; pois era sogro de Caifás, sumo sacerdote naquele ano.
Ora, Caifás era quem havia declarado aos judeus ser conveniente morrer um homem pelo povo”.


Deixei para este último dia do mês de março, nesse dia que comemoramos a Páscoa da Ressureição, uma meditação sobre a condenação de Jesus pelos Sinédrio, condenação essa já profetizada no Velho Testamento.
Jesus, com sua atitude de expulsar os negociantes do átrio da Casa do Senhor, havia contrariado os homens do Templo, sendo que esses homens eram associados aos sacerdotes que nele militavam, sendo eles na realidade os grandes banqueiros, os grandes sócios dos negociantes israelitas, aqueles que regulamentavam a vida econômica de Jerusalém e, por via de consequência, dos judeus dentro e fora da Terra Santa.
O Jesus Messias seria renegado por seu povo -- um fato bíblico -- mas os seus ensinamentos escapavam à compreensão dos Fariseus e das Autoridades civis e religiosas em Jerusalém; por isso fazia-se necessária uma condenação de ordem secular/política, a fim de que convencessem Pilatos, o representante do Imperador Romano, de que Ele – Jesus de Nazaré -- era uma grande ameaça social e política, um verdadeiro subversivo da ordem estabelecida.
Além do mais, o reinado da Dinastia dos Herodes era espúrio em termos judaicos, os sacerdotes eram escolhidos por esses soberanos malévolos, muitas vezes sob pressão de Roma. Portanto, havia tensões entre todos eles, isso é, os representantes de Roma e suas tropas, as autoridades civis e religiosas e o povo da Terra Santa.
Anás era o mais poderoso dos homens do Sinédrio, Sumo Sacerdote ‘de jure’, tanto que Jesus, preso, foi levado primeiro para seu palácio, e só depois de esbofeteado por um soldado por sua ordem (dele, Anás), depois de interrogado, humilhando, acusado de blasfêmia, só então foi levado à presença de Caifás, Sumo Sacerdote ‘de facto’ e genro de Anás; juntamente com o Sinédrio, condenaram-nO e levaram-nO para que Pilatos O mandasse crucificar.
Como a Terra Santa era um caldeirão em ebulição, os poderosos e famosos de então precisavam de um “bode expiatório” para acalmar seus conquistadores (os romanos), para consolidar seu poder junto à plebe e, como consequência, declarou Caifás que “era conveniente morrer um homem pelo povo”.
O que esse Sumo sacerdote, todavia, não podia imaginar, era que o escolhido por ele e por seus pares era o Messias Prometido, o Salvador, o Redentor, o Cordeiro de Deus que tira os pecados dos homens.
ALELUIA! 
Que o povo de Deus diga
Amém.
servus Dei

Bíblia on-line:
Almeida Revista e Atualizada
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C/C

terça-feira, 26 de março de 2013

30 de março - O Novo Mandamento


30 de março
O Novo Mandamento
Evangelho de João, capitulo 13, versículos de 33 ate 35:

Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir.
Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.

Jesus estava consciente da proximidade de seu Sacrifício daí suas Palavras finais aos discípulos.
Carinhosamente Ele os chama de filhinhos e lhes doa um novo Mandamento que é “ameis uns aos outros; assim como eu vos amei”, pois eles não tinham a menor ideia do Ato da Redenção que o Mestre estava para participar, muito menos de suas consequências para a Criação, para a Humanidade, e em especial para-nos, os cristãos.
Esse novo Mandamento é para nos TAMBÉM, as gerações futuras, contudo parece que nos esquecemos dele e o ódio, a corrupção, a insensibilidade em relação ao próximo, campeiam por esse mundo tenebroso, basta assistir os programas policiais ( tipo Datena/Bandeirantes e Cidade Alerta/Record) para termos a certeza dessa afirmação.
Dai eu peço aos meus leitores que façam uma meditação sobre o assunto e vejam se realmente você está praticando esse Mandamento de amar uns aos outros como Jesus nos amou dando Sua Vida pelos nossos pecados.
Que o povo de Deus diga
AMÉM

servus Dei

Bíblia on-line:
Almeida Revista e Atualizada.
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29 de março - Jesus a Luz do mundo que não veio para julgar.


29 de março
Jesus a Luz do mundo que não veio para julgar.
Evangelho de João, capitulo 12, versículos de 44 até 50:

E Jesus clamou, dizendo:
Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que me enviou.
E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.
Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo.
Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia.
Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar.
E sei que o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que eu falo, como o Pai mo tem dito, assim falo.

Como dizia minha avó tem pessoas que gostam de deitar sapiência, mas eu não sou assim, pois busco servir ao meu Deus, a Jesus e Sua Igreja, com fervor e humildade, por isso não vou tentar fazer uma exegese destas Palavras de meu Salvador e sim deixar que o meu leitor medite, pense, ore, sobre elas e que assim descubra as maravilhas que eu descobri ao  faze-lo.
Que o Senhor seja Misericordioso  com nos todos.
AMÉM
servus Dei
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28 de março - Palavras de Jesus.


28 de março
Palavras de Jesus.
Evangelho de João, capitulo 12, versículos 30 e 31:

“Então, explicou Jesus: Não foi por mim que veio esta voz, e sim por vossa causa”.
“Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso”.

Jesus deixa claro que a Voz que veio do céu não era por causa dele, não era para engrandecê-lo, mas sim para que o povo ali reunido e as gerações futuras tomassem conhecimento daquilo que o Pai, o Deus Criador, estava afirmando, ou seja, de Sua Santa Alegria por ver a obediência de Seu Único Filho aos propósitos Divinos, as diretrizes do Grande Plano de Salvação para Humanidade que o Senhor começou a desenvolver desde a expulsão do Primeiro Casal de Sua Santa Presença no Paraiso. .
ALELUIA.
Na Bíblia de Estudo de Genebra, no pé da pagina, está escrito sobre o versículo 31:
“Pela sua morte que se aproxima, Jesus porá fim ao poder do pecado sobre a raça de Adão, julgando-o e condenando-o”. A raça de Adão somos nós.
“Satanás tem poder de fato, mas não de direito [sobre o mundo tenebroso]. Quando Deus destrói o poder de Satanás, não está violando seus direitos ou quebrando qualquer acordo feito com ele”. Quem não se lembra de que  Satanás se rebelou contra o nosso Deus Criador, perdendo assim  sua posição privilegiada junto a Ele e levando a Criação ao pecado ?
Quem?
Sem duvida nenhuma devemos procurar entender bem essas palavras de Jesus no contexto do Sacrifício Vicário para podermos compreender bem a magnitude do Ato – a Crucificação- realizado em prol da Criação, da Humanidade, de nos outros.
Que o povo de Deus diga
Amém...   

servus Dei

Bíblia on-line:
Almeida Revista e Atualizada.
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Bíblia de Estudo de Genebra
Editora de Cultura Cristã
S.B.B.
1999

27 de março - Palavras de Deus-Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo.


27 de março
Palavras de Deus-Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo.
Evangelho de João, capitulo 12, versículos 27 e 28;

Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu?
Pai, salva-me desta hora?
Mas precisamente com este propósito vim para esta hora.
Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu:
Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei.

Na Bíblia de Estudo de Genebra, no pé da pagina, está escrito:
Versículo 27: “Agora, está angustiada a minha alma” – Jesus está perturbado diante da perspectiva de suportar o juízo de seu Pai Santo no lugar dos pecadores. No obstante, ele aceita seu papel e reafirma seu compromisso com ele”. O Papel é de Redentor, de Salvador, de com o seu sangue selar a Nova e Eterna Aliança.
Ainda na Bíblia de Estudo de Genebra na mesma pagina:
Versículo 28: “Então, veio uma voz do céu”- Em três lugares nos Evangelhos o Pai fala diretamente do céu a respeito de Jesus. No seu Batismo (Mat. 3.17), na transfiguração (Mat. 17.5) e aqui. Para beneficio dos discípulos (v.30), o Pai coloca seu selo de aprovação sobre a Obra Salvadora de Jesus” [ o Sacrifício Vicário que nos redimiu].
Penso que não preciso acrescentar nem mais uma palavra, contudo existe uma pergunta que não quer calar:
Você leitor, minha amiga ou meu amigo, está disposto a realizar o papel que lhe foi determinado pelo Senhor, para o qual sua vida foi criada por Ele na Eternidade, executa-lo com perseverança e destemor, dentro do Grande Plano de Salvação que ele tem para nos?
Pense bem nisso...e
que o povo de Deus diga
AMÉM

servus Dei

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Bíblia de Estudo de Genebra
Editora de Cultura Cristã
S.B.B.
1999

segunda-feira, 25 de março de 2013

26 de março - O honrado servo de Deus - servus Dei o que ouviu o Chamado.


26 de março
O honrado servo de Deus
servus Dei
o que ouviu o Chamado.

Evangelho de João, capitulo 12, versículos 24 de até 26:

Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.
Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo.
 E, se alguém me servir, o Pai o honrará.

Quem escreve esse Devocional  é um cristão que escolheu servir a Deus sobre todas as coisas e a Igreja, o Corpo Místico de Cristo, o novo Israel do Senhor;
Um cristão que ofereceu a Deus todas as suas ambições mundanas em forma de Louvor a Aquele que deu a Sua Vida por nos todos, Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, e que com seu Sacrifício Vicário criou  a Igreja, o Corpo Místico de Cristo, o novo Israel;
Um cristão que ofereceu a Deus todos os seus desejos carnais em forma de Louvor  a Aquele que deu a Sua Vida por nos todos, Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, e que com seu Sacrifício Vicário criou  a Igreja, o Corpo Místico de Cristo, o novo Israel;
Por isso adotou com convicção, com Fé, com esperança, para melhor servir com humildade a Aquele que deu a Sua Vida por nos todos, Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, que com seu Sacrifício Vicário criou  a Igreja, o Corpo Místico de Cristo, o novo Israel,  o nome de SERVUS DEI, servo de Deus.
ALELUIA.
Gloria a Deus nas alturas e paz na terra ao homem por Ele amado.
ALELUIA.
Jorge Eduardo de Almeida Fontes Garcia, que ouviu o Chamado e  escolheu ser “servus Dei”.
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25 de março- A Hora do Filho do Homem


25 de março
A Hora do Filho do Homem.
Evangelho de João, capitulo 12, versículos de 20 até 23:

Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa, havia alguns gregos;
estes, pois, se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e lhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus.
Filipe foi dizê-lo a André, e André e Filipe o comunicaram a Jesus.
Respondeu-lhes Jesus:
É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem.


 Jesus é Deus e Homem Verdadeiro.
Essa é a grande Verdade de nossa Fé.
Jesus como Deus com o Pai e o Espirito Santo, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, se esvaziou do Divino para o serviço de salvar a Humanidade, a Sua Criação, para redimir a todos aqueles que O reconhecem como o Cristo do Deus Vivo, e por isso foi Glorificado e está assentado a Direita de Deus Pai.
Jesus por ter sido um Homem que não se furtou a cumprir o Ministério terreno para  o qual a Sua Vida foi criada, no ventre de Maria, pelo Espirito Santo foi Glorificado e está assentado a Direita de Deus Pai.
Jesus é Deus.
Com essa certeza que minha Fé me dá, eu faço uma pergunta a todos que este lerem:
Você já procurou ouvir de Deus, através do Espirito Santo, o Consolador, qual é o seu verdadeiro ministério terreno para o qual sua vida foi criada por Ele na Eternidade?
Você está realmente servindo a Deus, em Nome de Jesus?
Que o Senhor tenha Misericórdia de nos todos.
Que o povo de Deus diga
Amem.

servus Dei

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domingo, 24 de março de 2013

24 de março- Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém


24 de março
Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Evangelho de João, capítulo 12, versículos de 12 até 18.

“No dia seguinte, a numerosa multidão que viera à festa, tendo ouvido que Jesus estava de caminho para Jerusalém, tomou ramos de palmeiras e saiu ao seu encontro, clamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel!
E Jesus, tendo conseguido um jumentinho, montou-o, segundo está escrito:
Não temas, filha de Sião, eis que o teu Rei aí vem, montado em um filho de jumenta.
Seus discípulos a princípio não compreenderam isto; quando, porém, Jesus foi glorificado, então, eles se lembraram de que estas coisas estavam escritas a respeito dele e também de que isso lhe fizeram.
Dava, pois, testemunho disto a multidão que estivera com ele, quando chamara a Lázaro do túmulo e o levantara dentre os mortos.
Por causa disso, também, a multidão lhe saiu ao encontro, pois ouviu que ele fizera este sinal”

Os católicos romanos festejam a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém  com uma cerimonia denominada “Domingo de Ramos”.
Nos, os protestantes e os batistas, não benzemos ramos, nem tão pouco fazemos uma procissão empunhando-os, mas relembramos com alegria e jubilo a entrada de nosso Senhor e Salvador na Cidade de Davi.
E por quê?
Porque é o primeiro grande ato da Paixão de nosso Salvador, portanto do Sacrifício Vicário de Cristo Jesus.
Temos que nos lembrar sempre que foi  com o Sangue derramado na Cruz do Calvário que nos encontramos graça aos Olhos de nosso Deus e Criador.
ALELUIA
Gloria a Deus.
Que o povo de Deus diga
Amém.


servus Dei
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quarta-feira, 20 de março de 2013

Pobres de Jesus Missões e Evangelização


Pobres de Jesus
Missões e Evangelização

Evangelho de Mateus:
         26:11 Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem                  sempre me tendes.
Evangelho de Marcos:
14:7 Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes.
Evangelho de João:
         12.8   Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem                           sempre me tendes.

Diante dessas palavras de Jesus fica claro que os pobres, os menos favorecidos, sempre existirão no mundo até o final dos Tempos, apesar de todas as bem intencionadas políticas sociais dos governos seculares das Nações em redor da terra.

Contudo, no Evangelho de Lucas o ensinamento acima citado não é descrito, mas sim outro importante, já que fala de Missões e Evangelização, a saber:
4:18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.
6:20 Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.
7:22 Então, Jesus lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho.

Esse mesmo ensinamento é corroborado no Evangelho de Mateus:
 11:5 “os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho”.

Jesus, ungido pelo Espírito Santo e graças ao bom trabalho feito por José, seu pai adotivo, conhecia bem a Religião de Seus antepassados, portanto sabia do que foi dito em Zacarias sobre os pobres:
11:7 Apascentai, pois, as ovelhas destinadas para a matança, as pobres ovelhas do rebanho. Tomei para mim duas varas: a uma chamei Graça, e à outra, União; e apascentei as ovelhas.

Igualmente conhecia todos os ensinamentos orais dos Judeus sobre o assunto, desde o Pentateuco:
Deuteronômio:
 15:11 Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.
Salmos:
10:12 Levanta-te, SENHOR! Ó Deus, ergue a mão! Não te esqueças dos pobres.
12:5 Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, eu me levantarei agora, diz o SENHOR; e porei a salvo a quem por isso suspira.
49:2 tanto plebeus como os de fina estirpe, todos juntamente, ricos e pobres.
112:9 Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória.
132:15 Abençoarei com abundância o seu mantimento e de pão fartarei os seus pobres.
Provérbios:
10:15 Os bens do rico são a sua cidade forte; a pobreza dos pobres é a sua ruína.
13:7 Uns se dizem ricos sem terem nada; outros se dizem pobres, sendo mui ricos.
13:23 A terra virgem dos pobres dá mantimento em abundância, mas a falta de justiça o dissipa.
14:21 O que despreza ao seu vizinho peca, mas o que se compadece dos pobres é feliz.
28:3 O homem pobre que oprime os pobres é como chuva que a tudo arrasta e não deixa trigo.
29:7 Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber.
29:14 O rei que julga os pobres com equidade firmará o seu trono para sempre.
31:9 Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.
Eclesiastes:
5:8 Se vires em alguma província opressão de pobres e o roubo em lugar do direito e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso; porque o que está alto tem acima de si outro mais alto que o explora, e sobre estes há ainda outros mais elevados que também exploram.

Gostaria de chamar a atenção para o Livro de Isaías:
 29.19 Os mansos terão regozijo sobre regozijo no SENHOR, e os pobres entre os homens se alegrarão no Santo de Israel.
58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?
3:15 Que há convosco que esmagais o meu povo e moeis a face dos pobres? - diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.
10:2 para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!
11:4 mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso.

Daí concluo que nas Sagradas Escrituras, tanto no Velho Testamento quanto no Novo, a Nova Aliança feita no Sangue de Jesus, os pobres, os necessitados, os menos favorecidos, bem como justiça a eles, foi assunto sobejamente tratado.
Portanto, essa ‘opção preferencial pelos pobres’ tão decantada pela Igreja de Roma, não passa de uma operação de marketing religioso-político, já que, repito enfaticamente, por toda a Sagrada Escritura, desde o Pentateuco, aos pobres, aos menos favorecidos, deve ser dada toda a assistência possível, seja ela material, seja espiritual.
Se a Igreja de Roma, por séculos, abandonou a postura de zelar por eles como é ordenança de Deus nosso Senhor e, somente agora, alguns dos seus membros importantes, a exemplo do novo Papa Francisco e dos Cardeais, bem como sacerdotes espalhados pelo mundo voltaram a ela, é outra coisa, o que eu considero como sendo uma terrível dor em sua consciência coletiva.
A “Consciência Coletiva”, de acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim, é “o conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado, com vida própria”.
Segundo Durkheim, "para que exista o fato social é preciso que pelo menos vários indivíduos tenham misturado suas ações e que dessa combinação tenha surgido um produto novo" -- e aí está o que eu defino como simples marketing religioso-político.
Não tenho qualquer esperança na atuação desse novo pontificado do Papa Francisco, pró Igreja como Corpo Místico de Cristo.
Ele pode ser simpático e ter tido uma atuação positiva frente à Igreja Argentina, tão conturbada por sua simbiose com o governo da Nação; porém, no cargo de Líder da Cúria Vaticana, seu trabalho vai ser impedido, seu esforço esvaziado pela Hierarquia estabelecida há séculos, que não o deixará fazer nada, absolutamente nada.
Francisco publicamente permanecerá nesse rame-rame de ‘opção preferencial pelos pobres’, citando as conferências ocorridas na América Latina (Puebla, Medelín e Aparecida); mas de prático mesmo, de útil realmente, de concreto, nada será realizado pelo mundo afora.
A Cúria Vaticana (ou Romana) jamais abandonará seu ramerrão secular, a não ser por uma ação direta do Espírito Santo. Entretanto, devemos ter em mente, a exemplo do ato de renúncia de Bento XVI, que os homens podem não querer seguir os ditames do Senhor, resistir tenazmente aos desejos de Deus e, aí então, será um verdadeiro caos para o Corpo Místico de Cristo, a Igreja como um todo, e não apenas a Igreja de Roma.
Deus não mente; assim, em alguns casos, para não negar Sua Santa e Boa Palavra, Ele se vê impedido de abençoar um povo, um indivíduo, mesmo que abusem incessantemente de Seu Santo Nome.
Essa é a verdade bíblica tão esquecida pela Igreja Católica Apostólica Romana em sua sede de poder temporal, através dos séculos e séculos pós Cristo.
Graças aos Reformadores Protestantes desde o Século XVI e a todos os homens ungidos e mulheres santas, criaturas inspiradas que vieram depois deles, nós podemos ler e estudar a Bíblia, as Sagradas Escrituras, aprender sobre a Sã Doutrina em nossas escolas dominicais, em reuniões nos lares e no Santuário, partindo assim conscientes, seja individualmente, seja coletivamente, para as Missões, para a Evangelização, levando com isso o Evangelho das Boas Novas até os confins da Terra.
ALELUIA!!!
GLÓRIA A DEUS.

Jorge Eduardo. Dr.h.c. por Mérito Eclesiástico
servus Dei

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sobre a desistência de Bento XVI ao Trono de São Pedro


Sobre a desistência de Bento XVI ao Trono de São Pedro

Bento XVI decidiu, em fevereiro de 2013 que, devido à sua idade avançada, iria renunciar.
Ele terá 85 anos de idade na data prevista para a sua retirada do cargo.
Ele anunciou sua intenção de renunciar em língua latina na Sala del Concistório do Palácio Apostólico, numa reunião de manhã cedo, em 11 de Fevereiro de 2013, que foi o Dia Mundial do Doente, um dia santo para o Vaticano.
O encontro foi para anunciar a data da canonização de três mártires católicos, Antônio Primaldo e companheiros, Laura Montoya Upegui, e Maria Guadalupe Garcia Zavala.
Na cerimônia, conhecida como o "Consistório para a canonização dos mártires de Otranto ", ele disse aos presentes que tinha feito "uma decisão de grande importância para a vida da Igreja".
Em um comunicado, Bento citou sua fragilidade devido à idade avançada e às exigências físicas e mentais do papado.
 Ele também declarou que iria continuar a servir a Igreja "através de uma vida dedicada à oração".
Em 17 de fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI, falando em espanhol, pediu orações da multidão em frente à Praça de São Pedro, para si e para o novo Papa.
O conclave para escolher seu sucessor provavelmente irá começar em algum momento entre 15 de março e 20 de março de 2013.

Íntegra da Declaração de Renúncia:

                Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de fevereiro de 2013.
BENEDICTUS PP. XVI"

quinta-feira, 14 de março de 2013


Geraldo Pastor Magalhães
colocou em seu Facebook e eu repasso.

Confissão de Fé de Westminster CAPÍTULO VII


Confissão de Fé de Westminster

CAPÍTULO VII
DO PACTO DE DEUS COM O HOMEM

I. Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como ao seu Criador, nunca poderiam fruir nada dele como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência da parte de Deus, a qual foi ele servido significar por meio de um pacto.

Jó 9:32-33; Sal. 113:5-6; At. 17:24-25; Luc. 17: 10.

II. O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal.

Gal. 3:12; Rom. 5: 12-14 e 10:5; Gen. 2:17; Gal. 3: 10.

III. O homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo Espírito, para dispô-los e habilitá-los a crer.

Gal. 3:21; Rom. 3:20-21 e 8:3; Isa. 42:6; Gen. 3:15; Mat. 28:18-20; João 3:16; Rom. 1:16-17 e 10:6-9; At. 13:48; Ezeq. 36:26-27; João 6:37, 44, 45; Luc. 11: 13; Gal. 3:14.

IV. Este pacto da graça é freqüentemente apresentado nas Escrituras pelo nome de Testamento, em referência à morte de Cristo, o testador, e à perdurável herança, com tudo o que lhe pertence, legada neste pacto.

Hb. 9:15-17.

V. Este pacto no tempo da Lei não foi administrado como no tempo do Evangelho. Sob a Lei foi administrado por promessas, profecias, sacrifícios, pela circuncisão, pelo cordeiro pascoal e outros tipos e ordenanças dadas ao povo judeu, prefigurando, tudo, Cristo que havia de vir; por aquele tempo essas coisas, pela operação do Espírito Santo, foram suficientes e eficazes para instruir e edificar os eleitos na fé do Messias prometido, por quem tinham plena remissão dos pecados e a vida eterna: essa dispensarão chama-se o Velho Testamento.

II Cor. 3:6-9; Rom. 6:7; Col. 2:11-12; I Cor. 5:7 e 10:14; Heb. 11:13; João 8:36; Gal. 3:7-9, 14.

VI. Sob o Evangelho, quando foi manifestado Cristo, a substância, as ordenanças pelas quais este pacto é dispensado são a pregação da palavra e a administração dos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor; por estas ordenanças, posto que poucas em número e administradas com maior simplicidade e menor glória externa, o pacto é manifestado com maior plenitude, evidência e eficácia espiritual, a todas as nações, aos judeus bem como aos gentios. É chamado o Novo Testamento. Não há, pois, dois pactos de graça diferentes em substância mas um e o mesmo sob várias dispensações.

Col. 2:17; Mat. 28:19-2; I Cor. 11:23-25; Heb. 12:22-24; II Cor. 3:9-11; Luc. 2:32; Ef. 2:15-19; Luc. 22:20; Gal. 3:14-16; At. 15: l 1; Rom. 3:21-22, 30 e 4:16-17, e 23-24; Heb. 1:1-2.




Confissão de Fé de Westminster CAPÍTULO VI


Confissão de Fé de Westminster
CAPÍTULO VI
DA QUEDA DO HOMEM, DO PECADO E DO SEU CASTIGO

I. Nossos primeiros pais, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram, comendo do fruto proibido. Segundo o seu sábio e santo conselho, foi Deus servido permitir este pecado deles, havendo determinado ordená-lo para a sua própria glória.

Gen. 3:13; II Cor. 11:3; Rom. 11:32 e 5:20-21.

II. Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma.

Gen. 3:6-8; Rom. 3:23; Gen. 2:17; Ef. 2:1-3; Rom. 5:12; Gen. 6:5; Jer. 17:9; Tito 1:15; Rom.3:10-18.

III. Sendo eles o tronco de toda a humanidade, o delito dos seus pecados foi imputado a seus filhos; e a mesma morte em pecado, bem como a sua natureza corrompida, foram transmitidas a toda a sua posteridade, que deles procede por geração ordinária.

At. 17:26; Gen. 2:17; Rom. 5:17, 15-19; I Cor. 15:21-22,45, 49; Sal.51:5; Gen.5:3; João3:6.

IV. Desta corrupção original pela qual ficamos totalmente indispostos, adversos a todo o bem e inteiramente inclinados a todo o mal, é que procedem todas as transgressões atuais.

Rom. 5:6, 7:18 e 5:7; Col. 1:21; Gen. 6:5 e 8:21; Rom. 3:10-12; Tiago 1:14-15; Ef. 2:2-3; Mat. 15-19.

V. Esta corrupção da natureza persiste, durante esta vida, naqueles que são regenerados; e, embora seja ela perdoada e mortificada por Cristo, todavia tanto ela, como os seus impulsos, são real e propriamente pecado.

Rom. 7:14, 17, 18, 21-23; Tiago 3-2; I João 1:8-10; Prov. 20:9; Ec. 7-20; Gal.5:17.

VI. Todo o pecado, tanto o original como o atual, sendo transgressão da justa lei de Deus e a ela contrária, torna, pela sua própria natureza, culpado o pecador e por essa culpa está ele sujeito à ira de Deus e à maldição da lei e, portanto, exposto à morte, com todas as misérias espirituais, temporais e eternas.

I João 3:4; Rom. 2: 15; Rom. 3:9, 19; Ef. 2:3; Gal. 3:10; Rom. 6:23; Ef. 6:18; Lam, 3:39; Mat. 25:41; II Tess. 1:9.





Confissão de Fé de Westminster CAPÍTULO V


Confissão de Fé de Westminster
CAPÍTULO V
DA PROVIDÊNCIA

I. Pela sua muito sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor.

Nee, 9:6; Sal. 145:14-16; Dan. 4:34-35; Sal. 135:6; Mat. 10:29-31; Prov. 15:3; II Cron. 16:9; At.15:18; Ef. 1:11; Sal. 33:10-11; Ef. 3:10; Rom. 9:17; Gen. 45:5.

II. Posto que, em relação à presciência e ao decreto de Deus, que é a causa primária, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, contudo, pela mesma providência, Deus ordena que elas sucedam conforme a natureza das causas secundárias, necessárias, livre ou contingentemente.

Jer. 32:19; At. 2:13; Gen. 8:22; Jer. 31:35; Isa.10:6-7.

III. Na sua providência ordinária Deus emprega meios; todavia, ele é livre para operar sem eles, sobre eles ou contra eles, segundo o seu arbítrio.

At. 27:24, 31; Isa. 55:10-11; Os.1:7; Rom. 4:20-21; Dan.3:27; João 11:34-45; Rom. 1:4.

IV. A onipotência, a sabedoria inescrutável e a infinita bondade de Deus, de tal maneira se manifestam na sua providência, que esta se estende até a primeira queda e a todos os outros pecados dos anjos e dos homens, e isto não por uma mera permissão, mas por uma permissão tal que, para os seus próprios e santos desígnios, sábia e poderosamente os limita, e regula e governa em uma múltipla dispensarão mas essa permissão é tal, que a pecaminosidade dessas transgressões procede tão somente da criatura e não de Deus, que, sendo santíssimo e justíssimo, não pode ser o autor do pecado nem pode aprová-lo.

Isa. 45:7; Rom. 11:32-34; At. 4:27-28; Sal. 76:10; II Reis 19:28; At.14:16; Gen. 50:20; Isa. 10:12; I João 2:16; Sal. 50:21; Tiago 1:17.

V. O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.

II Cron. 32:25-26, 31; II Sam. 24:1, 25; Luc. 22:31-32; II Cor. 12:7-9.

VI. Quanto àqueles homens malvados e ímpios que Deus, como justo juiz, cega e endurece em razão de pecados anteriores, ele somente lhes recusa a graça pela qual poderiam ser iluminados em seus entendimentos e movidos em seus corações, mas às vezes tira os dons que já possuíam, e os expõe a objetos que a sua corrupção torna ocasiões de pecado; além disso os entrega às suas próprias paixões, às tentações do mundo e ao poder de Sataná5: assim acontece que eles se endurecem sob as influências dos meios que Deus emprega para o abrandamento dos outros.

Rom. 1:24-25, 28 e 11:7; Deut. 29:4; Mar. 4:11-12; Mat. 13:12 e 25:29; II Reis 8:12-13; Sal.81:11-12; I Cor. 2:11; II Cor. 11:3; Exo. 8:15, 32; II Cor. 2:15-16; Isa. 8:14.

VII. Como a providência de Deus se estende, em geral, a todos os crentes, também de um modo muito especial ele cuida da Igreja e tudo dispõe a bem dela.

Amós 9:8-9; Mat. 16:18; Rom. 8-28; I Tim. 4: 10

Confissão de Fé de Westminster CAPÍTULO IV


Confissão de Fé de Westminster
CAPÍTULO IV
DA CRIAÇÃO

I. Ao princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visíveis ou invisíveis.

Rom. 9:36; Heb. 1:2; João 1:2-3, Rom. 1:20; Sal. 104:24; Jer. 10: 12; Gen. 1; At. 17:24; Col. 1: 16; Exo. 20: 11.

II. Depois de haver feito as outras criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea, com almas racionais e imortais, e dotou-as de inteligência, retidão e perfeita santidade, segundo a sua própria imagem, tendo a lei de Deus escrita em seus corações, e o poder de cumpri-la, mas com a possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, que era mutável. Além dessa escrita em seus corações, receberam o preceito de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal; enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas.

Gen. 1:27 e 2:7; Sal. 8:5; Ecl. 12:7; Mat. 10:28; Rom. 2:14, 15; Col. 3:10; Gen. 3:6.



Confissão de Fé de Westminster CAPÍTULO III


Confissão de Fé de Westminster

CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

I. Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.

Isa. 45:6-7; Rom. 11:33; Heb. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34.

II. Ainda que Deus sabe tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições.

At. 15:18; Prov.16:33; I Sam. 23:11-12; Mat. 11:21-23; Rom. 9:11-18.

III. Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna.

I Tim.5:21; Mar. 5:38; Jud. 6; Mat. 25:31, 41; Prov. 16:4; Rom. 9:22-23; Ef. 1:5-6.

IV. Esses homens e esses anjos, assim predestinados e preordenados, são particular e imutavelmente designados; o seu número é tão certo e definido, que não pode ser nem aumentado nem diminuído.

João 10: 14-16, 27-28; 13:18; II Tim. 2:19.

V. Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa.

Ef. 1:4, 9, 11; Rom. 8:30; II Tim. 1:9; I Tess, 5:9; Rom. 9:11-16; Ef. 1: 19: e 2:8-9.

VI. Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim também, pelo eterno e mui livre propósito da sua vontade, preordenou todos os meios conducentes a esse fim; os que, portanto, são eleitos, achando-se caídos em Adão, são remidos por Cristo, são eficazmente chamados para a fé em Cristo pelo seu Espírito, que opera no tempo devido, são justificados, adotados, santificados e guardados pelo seu poder por meio da fé salvadora. Além dos eleitos não há nenhum outro que seja remido por Cristo, eficazmente chamado, justificado, adotado, santificado e salvo.

I Pedro 1:2; Ef. 1:4 e 2: 10; II Tess. 2:13; I Tess. 5:9-10; Tito 2:14; Rom. 8:30; Ef.1:5; I Pedro 1:5; João 6:64-65 e 17:9; Rom. 8:28; I João 2:19.

VII. Segundo o inescrutável conselho da sua própria vontade, pela qual ele concede ou recusa misericórdia, como lhe apraz, para a glória do seu soberano poder sobre as suas criaturas, o resto dos homens, para louvor da sua gloriosa justiça, foi Deus servido não contemplar e ordená-los para a desonra e ira por causa dos seus pecados.

Mat. 11:25-26; Rom. 9:17-22; II Tim. 2:20; Jud. 4; I Pedro 2:8.

VIII. A doutrina deste alto mistério de predestinação deve ser tratada com especial prudência e cuidado, a fim de que os homens, atendendo à vontade revelada em sua palavra e prestando obediência a ela, possam, pela evidência da sua vocação eficaz, certificar-se da sua eterna eleição. Assim, a todos os que sinceramente obedecem ao Evangelho esta doutrina fornece motivo de louvor, reverência e admiração de Deus, bem como de humildade diligência e abundante consolação.

Rom. 9:20 e 11:23; Deut. 29:29; II Pedro 1:10; Ef. 1:6; Luc. 10:20; Rom. 5:33, e 11:5-6, 10.

Confissão de Fé de Westminster - Capitulo III


CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS
I. Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.
Isa. 45:6-7; Rom. 11:33; Heb. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34.
II. Ainda que Deus sabe tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições.
At. 15:18; Prov.16:33; I Sam. 23:11-12; Mat. 11:21-23; Rom. 9:11-18.
III. Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna.
I Tim.5:21; Mar. 5:38; Jud. 6; Mat. 25:31, 41; Prov. 16:4; Rom. 9:22-23; Ef. 1:5-6.
IV. Esses homens e esses anjos, assim predestinados e preordenados, são particular e imutavelmente designados; o seu número é tão certo e definido, que não pode ser nem aumentado nem diminuído.
João 10: 14-16, 27-28; 13:18; II Tim. 2:19.
V. Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa.
Ef. 1:4, 9, 11; Rom. 8:30; II Tim. 1:9; I Tess, 5:9; Rom. 9:11-16; Ef. 1: 19: e 2:8-9.
VI. Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim também, pelo eterno e mui livre propósito da sua vontade, preordenou todos os meios conducentes a esse fim; os que, portanto, são eleitos, achando-se caídos em Adão, são remidos por Cristo, são eficazmente chamados para a fé em Cristo pelo seu Espírito, que opera no tempo devido, são justificados, adotados, santificados e guardados pelo seu poder por meio da fé salvadora. Além dos eleitos não há nenhum outro que seja remido por Cristo, eficazmente chamado, justificado, adotado, santificado e salvo.
I Pedro 1:2; Ef. 1:4 e 2: 10; II Tess. 2:13; I Tess. 5:9-10; Tito 2:14; Rom. 8:30; Ef.1:5; I Pedro 1:5; João 6:64-65 e 17:9; Rom. 8:28; I João 2:19.
VII. Segundo o inescrutável conselho da sua própria vontade, pela qual ele concede ou recusa misericórdia, como lhe apraz, para a glória do seu soberano poder sobre as suas criaturas, o resto dos homens, para louvor da sua gloriosa justiça, foi Deus servido não contemplar e ordená-los para a desonra e ira por causa dos seus pecados.
Mat. 11:25-26; Rom. 9:17-22; II Tim. 2:20; Jud. 4; I Pedro 2:8.
VIII. A doutrina deste alto mistério de predestinação deve ser tratada com especial prudência e cuidado, a fim de que os homens, atendendo à vontade revelada em sua palavra e prestando obediência a ela, possam, pela evidência da sua vocação eficaz, certificar-se da sua eterna eleição. Assim, a todos os que sinceramente obedecem ao Evangelho esta doutrina fornece motivo de louvor, reverência e admiração de Deus, bem como de humildade diligência e abundante consolação.
Rom. 9:20 e 11:23; Deut. 29:29; II Pedro 1:10; Ef. 1:6; Luc. 10:20; Rom. 5:33, e 11:5-6, 10.

Confissão de Fé de Westminster - Capitulo II


CAPÍTULO II
DE DEUS E DA SANTÍSSIMA TRINDADE
I. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.
Deut. 6:4; I Cor. 8:4, 6; I Tess. 1:9; Jer. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; João 6:24; I Tim. 1:17; Deut. 4:15-16; Luc. 24:39; At. 14:11, 15; Tiago 1:17; I Reis 8:27; Sal. 92:2; Sal. 145:3; Gen. 17:1; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Sal. 115:3; Exo3:14; Ef. 1:11; Prov. 16:4; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; I João 4:8; Exo. 36:6-7; Heb. 11:6; Nee. 9:32-33; Sal. 5:5-6; Naum 1:2-3.
II. Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança. Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser. Todas as coisas estão patentes e manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e independente da criatura, de sorte que para ele nada é contingente ou incerto. Ele é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos. Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer deles.
João 5:26; At. 7:2; Sal. 119:68; I Tim. 6: 15; At - . 17:24-25; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; Heb. 4:13; Rom. 11:33-34; At. 15:18; Prov. 15:3; Sal. 145-17; Apoc. 5: 12-14.
III. Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade - Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.
Mat. 3:16-17; 28-19; II Cor. 13:14; João 1:14, 18 e 15:26; Gal. 4:6.

Confissão de Fé de Westminster


Confissão de Fé de Westminster
 

CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA 
I. Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência de tal modo manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, que os homens ficam inescusáveis, contudo não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade necessário para a salvação; por isso foi o Senhor servido, em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e declarar à sua Igreja aquela sua vontade; e depois, para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever toda. Isto torna indispensável a Escritura Sagrada, tendo cessado aqueles antigos modos de revelar Deus a sua vontade ao seu povo.
Sal. 19: 1-4; Rom. 1: 32, e 2: 1, e 1: 19-20, e 2: 14-15; I Cor. 1:21, e 2:13-14; Heb. 1:1-2; Luc. 1:3-4; Rom. 15:4; Mat. 4:4, 7, 10; Isa. 8: 20; I Tim. 3: I5; II Pedro 1: 19.
II. Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática:
O VELHO TESTAMENTO
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio
Josué
Juízes
Rute
I Samuel
II Samuel
I Reis
II Reis
I Crônicas
II Crônicas
Esdras
Neemias
Ester

Salmos
Provérbios
Eclesiastes
Cântico dos Cânticos
Isaías
Jeremias
Lamentações de Jeremias
Ezequiel
Daniel
Oséias
Joel
Amós
Obadias
Jonas
Miquéias
Naum
Habacuque
Sofonias
Ageu
Zacarias
Malaquias

O NOVO TESTAMENTO
Mateus
Marcos
Lucas
João
Atos
Romanos
I Coríntios
II Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
I Tessalonicenses
II Tessalonicenses
I Timóteo
II Timóteo
Tito
Filemon
Hebreus
Tiago
I Pedro
II Pedro
I João
II João
III João
Judas
Apocalipse


Ef. 2:20; Apoc. 22:18-19: II Tim. 3:16; Mat. 11:27.
III. Os livros geralmente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos.
Luc. 24:27,44; Rom. 3:2; II Pedro 1:21.
IV. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus.
II Tim. 3:16; I João 5:9, I Tess. 2:13.
V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações.
I Tim. 3:15; I João 2:20,27; João 16:13-14; I Cor. 2:10-12.
VI. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da Igreja, comum às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, que sempre devem ser observadas.
II Tim. 3:15-17; Gal. 1:8; II Tess. 2:2; João 6:45; I Cor. 2:9, 10, l2; I Cor. 11:13-14.
VII. Na Escritura não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos; contudo, as coisas que precisam ser obedecidas, cridas e observadas para a salvação, em um ou outro passo da Escritura são tão claramente expostas e explicadas, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas.
II Pedro 3:16; Sal. 119:105, 130; Atos 17:11.
VIII. O Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras e que deve no temor de Deus lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam a esperança pela paciência e conforto das escrituras.
Mat. 5:18; Isa. 8:20; II Tim. 3:14-15; I Cor. 14; 6, 9, 11, 12, 24, 27-28; Col. 3:16; Rom. 15:4.
IX. A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.
At. 15: 15; João 5:46; II Ped. 1:20-21.
X. O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas e por quem serão examinados todos os decretos de concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura.
Mat. 22:29, 3 1; At. 28:25; Gal. 1: 10.

O Papa é sucessor de Pedro?


A Igreja Católica afirma que o Papa é sucessor em linha direta do Apostolo Pedro, por isso a tentativa de manter uma linha apostólica pelo novo Papa Francisco é impressionante.
Isso é uma falácia, pois não há nenhum tipo de documento que confirme essa pretensão do Bispo de Roma e Papa da Igreja Católica.
Não há.
Além do que se estudarmos a Bíblia veremos que TODOS os cristãos, independente da igreja que congrega, é herdeiro dos Apóstolos, já que a Igreja como Corpo Místico de Cristo foi organizada pelo Espirito Santo em Pentecoste. ( ver Atos dos Apóstolos, capítulos 1 e 2).
1.1 Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar
1.2 até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas.
2.1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2.2  de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados.
2.3  E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.
Mas vamos lá que isso seja considerado pelos católicos romanos como parte de sua Tradição, contudo eu considero que a desistência por parte de Bento XVI ao cargo de Papa e Bispo de Roma quebrou essa  linha sucessória papal e porque:
Porque segundo consta o Papa é eleito por orientação do Espirito Santo, o Consolador, o Confortador, o Orientador, como Jesus nos ensinou, e se renuncia a ele – o cargo de Papa- estará dando as costas a Deus Pai, a Cristo Jesus, e a Igreja, e em sendo assim quebrou com a Tradição que é a de que um Pontífice só deixa de ser governante da Igreja de Roma por sua morte.
SE a Igreja Católica, que sobrevive graças a Tradição, tivesse alguma coerência o pontificado de Bento XVI teria que ser riscado da Historia da Igreja, seus atos de governo papal anulados, e seu nome esquecido per  omnia saecula saeculorum, por todos os séculos do séculos, por toda Eternidade.  
Mas não é isso que está acontecendo, muito pelo contrário, estão endeusando uma criatura que colocou em cheque a atuação do Espirito Santo ou a eleição de um Papa não é por inspiração do Divino segundo eles apregoam?
Mas não é isso que está acontecendo, muito pelo contrário, estão endeusando uma criatura que colocou em cheque a atuação do Espirito Santo ou não é Ele que conforta o Líder da Igreja Católica?
Mas não é isso que está acontecendo, muito pelo contrário, estão endeusando uma criatura que colocou em cheque a atuação do Espirito Santo ou não é Ele que orienta o Romano Pontífice?
Mas não é isso que está acontecendo, muito pelo contrário, estão endeusando uma criatura que colocou em cheque a atuação do Espirito Santo ou não é Ele consola em suas aflições o governante  que tem como principal titulo na terra de Vigário de Cristo?
Por tudo isso Bento XVI deveria ser esquecido.
O Papa Francisco em sua primeira missa como Romano Pontífice falou:
“ Após estes dias de graça, eu espero que tenhamos a coragem para caminhar na presença do Senhor, com a cruz do Senhor e reconstruir esta Igreja", afirmou Francisco. Ele também pediu que os presentes orassem por Bento XVI, "servo da igreja na vida reclusa dedicada à prece e meditação". TERRA
Francisco está certo, pois a  Igreja de Roma precisa encontrar o seu Caminho e esse passa pelo estudo da  Bíblia , em especial pela Cristologia, abandonarem de vez a idolatria, o luxo mundano, os pecados da carne, etc e etc...
Quanto a Bento XVI, nascido Joseph Aloisius Ratzinger, Romano Pontífice Emérito, se faz necessária muitas, mas muitas, orações  conforme o Papa Francisco reconhece em seu pronunciamento.
O resto é cavilação.
Jorge Eduardo - servus Dei