31 de março
E um Deus-Homem,
Homem-Deus, morreu pelo Povo,
e muito mais,
sacrificou-Se pela
Humanidade.
Evangelho de João,
capítulo 18, versículos 12 até 14:
“Assim, a escolta,
o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus, manietaram-no
e o conduziram
primeiramente a Anás; pois era sogro de Caifás, sumo sacerdote naquele ano.
Ora, Caifás era
quem havia declarado aos judeus ser conveniente morrer um homem pelo povo”.
Deixei para este último dia do
mês de março, nesse dia que comemoramos a Páscoa da Ressureição, uma meditação
sobre a condenação de Jesus pelos Sinédrio, condenação essa já profetizada no
Velho Testamento.
Jesus, com sua atitude de
expulsar os negociantes do átrio da Casa do Senhor, havia contrariado os homens
do Templo, sendo que esses homens eram associados aos sacerdotes que nele
militavam, sendo eles na realidade os grandes banqueiros, os grandes sócios dos
negociantes israelitas, aqueles que regulamentavam a vida econômica de
Jerusalém e, por via de consequência, dos judeus dentro e fora da Terra Santa.
O Jesus Messias seria renegado
por seu povo -- um fato bíblico -- mas os seus ensinamentos escapavam à
compreensão dos Fariseus e das Autoridades civis e religiosas em Jerusalém; por
isso fazia-se necessária uma condenação de ordem secular/política, a fim de que
convencessem Pilatos, o representante do Imperador Romano, de que Ele – Jesus
de Nazaré -- era uma grande ameaça social e política, um verdadeiro subversivo
da ordem estabelecida.
Além do mais, o reinado da Dinastia
dos Herodes era espúrio em termos judaicos, os sacerdotes eram escolhidos por
esses soberanos
malévolos, muitas vezes sob pressão de Roma.
Portanto, havia tensões entre todos eles, isso é, os representantes de Roma e
suas tropas, as autoridades civis e religiosas e o povo da Terra Santa.
Anás era o mais poderoso dos
homens do Sinédrio, Sumo Sacerdote ‘de jure’, tanto que Jesus, preso,
foi levado primeiro para seu palácio, e só depois de esbofeteado por um soldado
por sua ordem (dele, Anás), depois de interrogado, humilhando, acusado de
blasfêmia, só então foi levado à presença de Caifás, Sumo Sacerdote ‘de
facto’ e genro de Anás; juntamente com o Sinédrio,
condenaram-nO e levaram-nO para que Pilatos O mandasse crucificar.
Como a Terra Santa era um
caldeirão em ebulição, os poderosos e famosos de então precisavam de um “bode
expiatório” para acalmar seus conquistadores (os romanos), para consolidar seu
poder junto à plebe e, como consequência, declarou Caifás que “era conveniente
morrer um homem pelo povo”.
O que esse Sumo sacerdote,
todavia, não podia imaginar, era que o escolhido por ele e por seus pares era o
Messias Prometido, o Salvador, o Redentor, o Cordeiro de Deus que tira os
pecados dos homens.
ALELUIA!
Que o povo de Deus diga
Amém.
servus Dei
Bíblia on-line:
Almeida Revista e Atualizada
Site: www.sbb.org.br
C/C
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