segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Fatos Bíblicos 14 Jorge Eduardo Garcia

MÓDULO III – ORATÓRIA, DISCURSO, PREGAÇÃO E MINISTRAÇÃO.

723-Ser um grande orador é um dom nato ou exercício prático?
R.: De uma obreira:
É um dom com exercícios práticos. Dominar o tema e o assunto, orar e treinar pelo menos uma hora por dia, no mínimo, meditação bíblica (uma por dia no mínimo) e a vida consagrada 24 horas por dia, conhecer a Bíblia por completo e depender da unção e do poder do Espírito Santo, só assim o orador estará apto para ser um grande pregador.
724-qual a diferença de ministração, pregação e homilética?
R.: De uma obreira:
- Pregação = É o ato de pregar ou declarar um sermão.
Ministração ou pregação é a homilia proferida em igrejas e festividades religiosas, sempre com o intuito de persuadir, seguir e viver o que se explica para o bem da fé cristã. Deve ser assunto específico e ordenado com começo, meio e fim.
- Homilética = Origina-se de “homilia”, que significa conversar e discursar. É o sermão propriamente dito, resumido em preleção, que é a divisão de temas e tempos e dramatizado em arte. A homilética torna mais fácil a pregação do sermão, auxilia e analisa o texto do sermão.
Homilética é a “arte de pregar sermões.” “A ciência da pregação.”
725-Qual o objetivo do sermão?
R.: De uma obreira:
Persuadir os perdidos a aceitarem a Cristo como Senhor e Salvador. Instruir os crentes sobre as grandes verdades da fé e como aplicá-las. Desenvolver nas crentes um sentimento de amorosa emoção para com Deus, despertando o sentimento de louvor. Estimular os crentes a dedicarem talentos, tempo, bens, influencia, vida, etc., ao serviço de Deus. Orientar os crentes para pautarem suas condutas diárias e relações sociais de acordo com os princípios cristãos. Fortalecer e alertar os crentes no meio de crises pessoais ou comunitárias.
726- Qual a diferença entre sermão doutrinário e vocacional?
R.: De uma obreira:
- Sermão doutrinário = É um sermão didático. O dom de ensino era muito difundido no cristianismo nascente. Jesus era intitulado de “mestre” e seus seguidores de “discípulos.” Atende o desejo de aprender que existe na vida do crente; dá embasamento á ação; previne contra as heresias; contribui para o crescimento dos ouvintes e do próprio pregador.
- Sermão vocacional = Estimula a igreja para a vocação, abertura de novos trabalhos, ofertas missionárias, sermão de consagração.
727- Qual a diferença entre sermão moral e de alento?
R.: De uma obreira:
- Sermão moral = Orientar os crentes de acordo com os princípios morais como: matrimonio, adultério, divórcio, justiça social,racismo, dignidade da pessoa
- Sermão de alento (ou pastoral) = Focaliza o cuidado de Deus para com o seu povo e o livramento que o Senhor opera.
728-qual a classificação do sermão quanto à estrutura?
- Sermão tópico ou temático.
- Sermão textual.
- Sermão expositivo.
729- Explique os perigos do uso do sermão tópico e do temático?
O sermão tópico ou temático trata de um tópico e não de um texto bíblico em particular. As divisões derivam-se do tópico ou (temas), seu tema deriva de um texto, mas as divisões são aleatórias, arranjadas. As divisões nada tem a ver com o texto.
730- Quais devem ser o assunto e o título do sermão?
R.: De uma obreira:
-As escrituras.
- A experiência do povo e do pregador.
- Calendário da igreja, da denominação, do país.
- momento histórico.
O sermão deve ter um título:
* claro, o que vai ser tratado,
*específico, não deve ser genérico,
*breve, de duas a sete palavras,
*original.
731- Qual deve ser o texto do sermão?
R.: De uma obreira:
Texto é a passagem bíblica que serve de base para o sermão. O texto bem escolhido é aquele que apresenta a ideia central do sermão em uma sentença clara e definida.
O texto deve estar de acordo com a natureza da pregação, seve ser vantajoso para o povo e levar o povo a crescer no conhecimento da Bíblia.
732- Qual deve ser a estrutura do sermão?
R.: De uma obreira:
A estrutura do sermão é indispensável para um bom pregador. Uma boa estrutura ajuda a compreensão do
sermão, a aceitação tem que ser convincente e fácil de ser lembrada a mensagem do sermão.
733- Quais os tipos de introdução do sermão?
R.: De uma obreira:
Introdução:
textual, contextual, de problema, de objetivo, de citação, de ilustração, de introdução de experiência, de perguntas, de ocasião especial e de estatística.
734- Porque as ilustrações no sermão dão vida ao discurso?
R.: De uma obreira:
É um meio pedagógico eficiente, auxiliam a memória e o povo se lembra mais das ilustrações do que das argumentações. Ajudam a convencer e despertam reação emotiva.
735- Como deve ser a conclusão do sermão?
R.: De uma obreira:
A conclusão é o ponto alto do sermão, ela poe abaixo ou salva o sermão. A conclusão deve ser clara e breve, pessoal, positiva, deve ter vida, mas deve ser amorosa.
736- Resuma os bons hábitos durante a pregação?
R.: De uma obreira:
Cuidado com a aparência,
- Cuidado com regionalismo
- Use seu próprio estilo,
- Fale às pessoas (bancos, paredes não convertem),
- Module a voz,
- Evite os vícios de linguagem (tá, Né, etc),
- Evite chavões (como acompanhar um sermão de 30 minutos com mais de 60 “aleluias”).
737-O que você entende por fluência do tema?
R.: De uma obreira:
Preparar um tema para um sermão onde se pode pregar com facilidade e alcançar o objetivo desejado dentro daquele sermão, falando fluentemente um tema específico para um auditório comovido e interessado no “assunto colocado.
738-Quais são os efeitos psicológicos de um pregador iniciante e como vencê-los?
R.: De uma obreira:
Medo, temor, sudorese, gagueira, perda parcial da memória, trepidar das palavras, balbuciar da voz, desbotamento da fisionomia, o sangue foge da pele, etc.
Para vencer tudo isso é necessário ir acostumando com o local, dar testemunhos, cantar louvores, dar avisos, enfim, fazer algum trabalho ambienta, o cérebro vai se acostumando com os reflexos psicológicos. O nervosismo controlado produz melhor retórica.
739-Qual a diferença entre: discurso, oratória e aulas dominicais?
R.: De uma obreira:
- Discurso = Não é pregação oficial do celebrante. Deve ficar cerca de 3 minutos elogiando o homenageado e enaltecendo os convidados ilustres. É uma reunião solene. Uma ministração em casamento, na residência ou salão de festa. Faz discurso em aniversário, funeral, noivado e evento festivo. Deve ser sempre ministrado por pessoa célebre, para enriquecer a festa de gala.
- Arte de falar em público = Não se faz oratória todos os dias ou no mesmo lugar todas as semanas. A oratória não pode ser costumeira.
- Aulas dominicais = Lecionar, conversar, fazer perguntas e sanar dúvidas pedagogicamente. O ministrante precisa ter conhecimento e deve preparar a semana toda. O professor tem que possuir muito preparo e falar de perto os olhos nos olhos de todos.
740-Como persuadir e dissuadir?
R.: De uma obreira:
Persuadir é convencer uma pessoa a deixar algum coisa ruim para ingressar num caminho promissor. Conduzir o ouvinte a reconhecer o estado de perdido pecador e levá-lo ao reconhecimento da necessidade de perdão e de reconciliação com o criador.
Dissuadir é comover a pessoa a deixar algo errado ou inconveniente. Levar o pecador a deixar os caminhos que conduzem a perdição e sofrimento eterno, além da morte.
741-O que é vocalização?
R.: De uma obreira:
É fazer exercícios e trabalho de melhoria de voz para adquirir uma voz agradável e gostosa de ser ouvida.
742-O que é arte dramática?
R.: De uma obreira:
Pronunciar as palavras com uma mímica, a fim de exprimir dupla mensagem para o ouvinte reter e assimilar com maior penetração, facilidade e rapidez.
Fazer a pregação com gestos, melhora 50% a compreensão do ouvinte. Oratória é a arte mais bela da comunicação, se acompanhada com todas as expressões nos momentos certos.

743-Quais são os recursos mímicos que devem ser usados para ministrar numa igreja com até 200 pessoas?
R.: De uma obreira:
O corpo, pernas e pés, braços e mãos, cabeça, ombro, olhos e sobrancelhas, bater no peito, unir as mãos e braços
744-O que significa decoro ou ética do orador?
R.: De uma obreira:
Não pronunciar palavras feias, de baixo calão, ridícula e indecoros, vestir elegantemente, social, terno limpo e bem passado, deve estar barbeado e cabelo feito, super social, não ficar olhando para o teto, nem para o relógio, no púlpito Deve ser um exemplo de elegância e comportamento social porque é um lugar santo e de reverência etc.


MÓDULO IV - DÍZIMOS E OFERTAS ALÇADAS.
"Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: 'Como é que te roubamos?' Nos dízimos e nas ofertas. Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova", diz o Senhor dos Exércitos, "e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derra­mar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.
Malaquias 3:8-10

745- Qual a teoria geral e secular do dízimo?
R.: Contribuir para ser prospero. Abençoar para ser abençoado.
746-Como sobrevivem financeiramente uma igreja católica e um centro espírita?
R.: Com as ofertas dos participantes dessas organizações e com contribuição do Estado.
747-Como se mede a fé de um dizimista?
R.: Com o compromisso de sempre levar o seu dizimo na igreja a todo o pagamento que é recebido, ou seja, através da sua fidelidade para com a igreja é mostrada a sua fé.
748-Qual a diferença entre dízimo e oferta alçada?
R.: O dizimo é 10% do salário, ou venda realizada, e a oferta alçada é dos 10% acima do que se levou de dizimo.
749- Por que não entregar o dízimo é roubo e por que traz maldição?
R.: Porque tudo é de Deus e quando você não devolver o dizimo que é uma ordem d’ELE se torna um ladrão, e isso gera uma maldição, Sl 24.1; Ml 3.7-9.
750- Por que entregarem dízimo e oferta alçada traz bênção e
prosperidade?
R. Porque é promessa Bíblica, é o Senhor é fiel sobre a sua Palavra para a cumprir Ml 3.10—12; Jr 1.19.  502.
751- Como se inicia a entrega dos dízimos?
R.: Através da fé. Quanto mais se acredita em Deus mais rápido se dizima.
752- Qual o fundamento bíblico do dízimo?
R.: Abençoar e ser abençoado Ml 3.10.  504
753- Quando que o valor da oferta pode ser considerado alçada?
R.: Quando é ofertado o valor de 10% do salário que o dizimista recebe ou acima do valor
754- Cite 12 razões para ser dizimista?
R.: Citarei 13:
1.     Porque o Dizimo é santo, Lv 27.30-32.
2.     Porque amo a obra de Deus, Ml 3.10. 
3.     Porque Deus é dono de tudo Sl 24.1.
4.     Porque Deus ama o que dá com alegria, 2º Co 9.7. 
5.     Porque tudo vem das mãos de Deus, 1º Cr 29.14. 
6.     Porque não sou avarento 1º Tm 6.10. 
7.     Porque meu rico tesouro está no Céu Mt 6.19-21. 
8.     Porque tudo que peço recebo Mt 7.7-9. 
9.     Porque obedeço às Leis de Deus At 5.29. 
10.Porque a benção de Deus me enriquece Pv 10.22. 
11.Porque Deus me escolheu e me nomeou Jo 15.16. 
12.Porque o que plantamos, colhemos Gl 5.7. 
13.Porque Ele suprirá todas as minhas necessidades Fp 4. 

755-Quais as duas primeiras pessoas a dizimarem na Bíblia?
R.: as primeiras pessoas que dizimaram ao Senhor foram Caim e Abel, mas a de Abel foi aceita e a de Caim não.
Gênesis 4
1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
Abrão, depois Abraão, em Gênesis 14:18-20, também dizimou:
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.
E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
Bem como Jacó em Genesis 28: 18 a 22:
Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela.
19 E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era Luz.
20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir;
21 E eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor me será por Deus;
22 E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
756-Qual é a lei da semeadura?
R.: Tudo que Plantamos, Colhemos Gl 5.7. 
757- Quais as 7 principais despesas que é aplicado o dízimo e as ofertas?
R.: Na Igreja: Pastores, funcionários, impostos, água, luz, material de limpeza, ou seja, manutenção geral. 
758- Quem deve receber o dízimo?
R.: O Dízimo é do Senhor e se destina à manutenção de Sua Obra, que é administrada pelo pastor, portanto o dizimo deve ser entregue ao pastor na igreja a qual congregamos
Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as contribuições e observava a multidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias. Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor. Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: "Afirmo que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver".

Marcos 12:41-44

Fatos Bíblicos 13 Jorge Eduardo Garcia

II Timóteo
É tradicionalmente considerado a última epístola que Paulo escreveu antes de sua morte.
Dirigida a Timóteo acima qualificado.
A Segunda Epístola de Paulo a Timóteo, geralmente referida simplesmente como Segunda Timóteo e muitas vezes escrita 2 Timóteo, é uma das três Epístolas pastorais tradicionalmente atribuídas a Paulo. As três epístolas são chamadas de "pastoral" porque se relacionam com a conduta dos líderes da igreja, pensados ​​como pastores (literalmente pastores).
A epístola defende a resistência como a principal qualidade para um pregador do evangelho.
Como um bom soldado para Jesus Cristo, ele deve ser puro, nobre e pronto para tomar sua parte do sofrimento.
Na despedida de Paulo, ele se descreve no final de sua carreira e aguarda a coroa de justiça.
679-Qual o local que Paulo estava quando escreveu esta carta?
R.: Em Roma, durante sua prisão, mas há uma controvérsia se foi no primeiro período prisional, ou no segundo. Eu creio que no segundo já que ela é uma espécie de despedida – “ O livro de 2 Timóteo foi escrito em aproximadamente 67 dC, pouco antes do apóstolo Paulo ser condenado à morte”- https://www.gotquestions.org/Portugues/Livro-de-2-Timoteo.html
“Alguns estudos recentes concluíram que Paulo provavelmente usou um amanuense, ou secretário, escrevendo suas cartas que eram uma prática comum no primeiro século.”
680-Qual a principal doutrina estampada no livro?
R.: 1 Timóteo 2 – Guardai a Fé em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador no amor e na santificação;
1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
2 Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;
3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
4 Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios na fé e na verdade.
8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,
10 Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
11 A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.
12 Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
13 Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
14 E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
15 Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.
681-Qual foi o advogado que abraçou Paulo?
R.:
1- Gamaliel, o Ancião (גמליאל), ou rabino Gamaliel, que defendeu os apóstolos contra a fúria dos saduceus no Sinédrio em Atos 5, alertando os sacerdotes que se aquela obra (dos apóstolos) viesse de homens, cairia por si mesma, mas se viesse de Deus, seria indestrutível, sendo necessário que se tomassem as devidas cautelas para não se achar combatendo contra Deus.
2- Fico irritado quando afirmam que Paulo era advogado aos pés de Gamaliel- Gamaliel, o Ancião (גמליאל), ou rabino Gamaliel I (segunda metade do século I a.C. — cerca de 50 d.C.), um fariseu, neto do grande educador judeu Hilel, o Ancião. Líder dentre as autoridades do Sinédrio de meados do século I, reconhecido mestre e Doutor da Lei (Torá) e Paulo de Tarso era seu aluno predileto por ser sábio.
Paulo era estudante das Leis, mas não a Lei dos homens, e sim a Lei de Moises e os profetas judaicos, portanto não era advogado...ave...

Tito
Era um companheiro de Paulo, mencionado em diversas epístolas paulinas. Tito estava com Paulo e Barnabé em Antioquia e os acompanhou no Concílio de Jerusalém, embora seu nome não seja citado nos Atos dos Apóstolos. Ele está listado como um dos Setenta Discípulos.
Ele parece ter sido um gentio — Paulo se recusou terminantemente a circuncidá-lo, pois acreditava que o evangelho de Cristo havia libertado os fiéis dos requerimentos da Lei Mosaica — e se engajou justamente em ministrar para eles. Mais tarde, as epístolas paulinas o colocam com Paulo e Timóteo em Éfeso, de onde ele foi enviado por Paulo até Corinto, na Grécia, com o objetivo de conseguir contribuições para Igreja antiga em nome dos cristãos empobrecidos de Jerusalém. Ele se juntou à Paulo quando este estava na Macedônia e o alegrou com as notícias que trouxe de Corinto. Seu nome não é mais mencionado pelo menos até a primeira prisão de Paulo, quando ele se empenhou na organização da igreja em Creta, para onde Paulo o havia enviado com este objetivo. A última vez que ouvimos falar dele é em 2 Timóteo 4:10, quando Tito se despede de Paulo em Roma para ir à Dalmácia. O Novo Testamento não relata a sua morte.
De acordo com a tradição, Paulo ordenou Tito bispo de Gortina em Creta. Ele teria morrido em 107 d.C., com 95 anos.
A Epístola do Apóstolo Paulo a Tito, conhecida apenas como Tito foi uma carta de autoria atribuída ao Apóstolo Paulo endereçada ao seu "filho na fé" Tito.

682- Qual a data que foi escrito esse livro?
R.: É comumente aceito como autor dessa epístola, que teria sido escrita por volta dos anos 63 e 65 d.C., sendo provável que nessa época Paulo estivesse na Macedônia.
684- Qual a conduta que deve viver e seguir um presbítero?
R.: Essa foi a melhor resposta que encontrei em meus estudos a de Paulo Raposo Correia que veremos abaixo;
Há dois textos bíblicos principais que apresentam, em forma de instrução e prescrição, as qualificações necessárias dos presbíteros: 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.5-9. O assunto é extremamente importante e sempre atual para cada igreja local. O cristão consciente sabe muito bem o quanto é valioso para a igreja ter presbíteros que satisfaçam a essas referências bíblicas. São listados cerca de 21 requisitos, sendo 5 apenas em 1 Timóteo 3.1-7,  7 em Tito 1.5-9 e,  9 comuns aos dois textos. Para propiciar uma melhor visão didática, essas qualificações individuais e familiares, podem ser agrupadas sob os seguintes aspectos/segmentos: “caráter/temperamento”, “comportamento/hábito”, “habilidade/competência/maturidade” e, “situação conjugal e familiar”. Portanto, cada presbítero deve atender a essas qualificações, sendo que em algumas delas precisará contar com a colaboração da família (esposa e filhos).
Apresentamos, a seguir, as 21 qualificações vinculadas a seus respectivos segmentos. Ainda que tecnicamente alguma qualificação possa ser mais bem enquadrada em outro segmento, o mais importante, sem dúvida, é entender o significado de cada uma delas e que esta instrução bíblica seja praticada na igreja. O assunto é muito extenso, mas será abordado aqui de forma sucinta. Os textos bíblicos seguem a versão Almeida Revista e Atualizada (ARA).
I.   CARÁTER/TEMPERAMENTO
Considera-se aqui o “jeito de ser” da pessoa.
Qualificação:
“temperante” (1Tm 3.2) / “que tenha domínio de si” (Tt 1.8)
Significado:
Poder ou virtude pela qual o homem pode refrear os apetites desordenados.
Comentário: O homem temperante ou moderado é aquele que não se deixa arrebatar por extremos. Não pode ser extremista. Precisa ter controle e domínio de si e dos seus atos. Precisa ser autodisciplinado e autocontrolado.
Qualificação:
“não violento, porém cordato” (1Tm 3.3; Tt 1.7)
Significado:
Cordato → Que concorda, que tem gênio manso e pacífico. Sensato; prudente.
Comentário: O presbítero precisará lidar com opiniões diferentes e até com oposição; dos seus pares ou dos irmãos.  Alguém com gênio manso e pacífico é recomendável.
Qualificação:
“inimigo de contendas” (1Tm 3.3)
Significado:
Contenda → Altercação, controvérsia, debate, disputa, litígio, demanda.
Comentário: O presbítero precisa ser uma pessoa pacífica e pacificadora e, não, um criador de caso. Entretanto, ser pacífico não significa dizer sim a tudo, como uma vaquinha de presépio, para não se expor e, assim, se sentir confortável junto à maioria dos seus pares.  Vale lembrar, que antes de tudo, o presbítero tem o dever maior de zelar pela ética, pela moral e pelos bons costumes; zelar pelos princípios e doutrinas bíblicas; e, zelar pelo que for melhor para a igreja. Se necessário for, ele vai debater e discutir sim e exaustivamente as questões; com todo o respeito às pessoas, com inteligência e sensatez. Jamais deverá se omitir, sentindo-se acuado pela maldosa insinuação de alguém de que não está promovendo a paz. Seu dever é expor seu ponto de vista com argumentos, fatos e dados. Se a maioria decidir de forma diferente, sua postura tem que ser de respeito, reflexão e entrega para o Senhor, em oração. É preciso ter sempre em mente a possibilidade de estar equivocado ou, por outro lado, que o Senhor Deus pretenda usar uma eventual má decisão do grupo para fins que escapam a nossa visão pessoal, mas não a soberania de Deus.
Qualificação:
“não arrogante” (Tt 1.7)
Significado:
Arrogante → Altivo, insolente, soberbo.
Comentário: Ele não deve ser orgulhoso, arrogante no trato com as pessoas. Alguém que se acha superior e despreza as opiniões e sentimentos dos outros, não está qualificado para o ofício.
Qualificação:
“não irascível” (Tt 1.7)
Significado:
Não Propenso à irritação. Que não se irrita facilmente.
Comentário“Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.”(Tg 1.19b) Principalmente o presbítero precisa enquadrar-se neste perfil recomendado por Tiago. Alguém explosivo, “com pavio curto”, não está qualificado para o ofício.
II.      COMPORTAMENTO/HÁBITO
Considera-se aqui o “modo de agir, de proceder” da pessoa.
Qualificação:
“irrepreensível” (1Tm 3.2; Tt 1.5)
Significado:
Que não dá motivo à repreensão ou censura.
Comentário: Excelente “carro chefe” nas duas listas de qualificações, pois supre facilmente algum requisito que porventura o apóstolo Paulo tenha deixado de mencionar. Irrepreensível não quer dizer perfeito, pois perfeito é atributo somente do Senhor Deus. Irrepreensível é aquele que as pessoas, de dentro ou de fora da igreja, não tenham pecado para apontar, pois não vive na prática do pecado (1Jo 3.9).
Qualificação:
“sóbrio” (1Tm 3.2; Tt 1.8)
Significado:
Moderado, não dado a excessos, especialmente no comer, beber e vestir.
Comentário: Uma pessoa sóbria é uma pessoa equilibrada nos seus hábitos alimentares e discreta no vestir-se. Não chama a atenção com os seus exageros.
Qualificação:
“modesto” (1Tm 3.2)
Significado:
Que pensa ou fala de si sem orgulho; humilde.
Comentário: Uma pessoa modesta é aquela que entendeu o exemplo do Mestre. Um servo não tem o direito de ter vontade própria, quanto mais pensar de si mesmo além do que convém.
Qualificação:
“não dado ao vinho” (1Tm 3.3; Tt 1.7)
Significado:
Não dominado por bebida alcoólica.
Comentário: Cada país tem suas tradições e bebidas típicas. No Brasil, a caipirinha; no México, a Tequila; na Alemanha, a cerveja; na Rússia, a vodca; etc. Naquela época e região, o vinho tinha os seus apreciadores. Vale lembrar que o apóstolo não desqualificou quem bebia vinho, mas sim quem não se dominava no seu consumo. Particularmente, nunca fui chegado a bebidas alcoólicas e nunca fui fã da expressão “beber socialmente” como hábito de um cristão (Pv 23.31-35).  Um pouco de vinho, com baixo teor alcoólico, consumido eventualmente nas refeições, tem até seus benefícios medicinais (1Tm 5.23). Entretanto, para quem tem tendência ao alcoolismo, basta começar para não mais conseguir parar. Combate-se acertadamente o fumo, porém a bebida patrocina quase tudo. Assim, infelizmente, as estatísticas do alcoolismo crescem no mundo inteiro.
10 
Qualificação:
“não avarento” (1Tm 3.3) / “nem cobiçoso de torpe ganância” (Tt 1.7)
Significado:
Avareza → desejo e apego exagerado de acumular riquezas.  Avarento → que não dá, mesquinho.
Comentário: A avareza é pecado (Mt 6.24); ter dinheiro e ser rico não. O problema não é o dinheiro e sim o amor e apego a ele (1Tm 6.17). Se ele for avarento, o foco da sua vida será cada vez acumular mais dinheiro e deleitar-se com os prazeres que este pode comprar (Pv 23.4-5; 1Tm 6.10). Entretanto, se ele não for apegado ao dinheiro, poderá dispor de mais tempo para estudar a Palavra, preparar-se melhor para ensinar e aconselhar, dedicar-se mais ao rebanho de Deus e a todos os desafios e projetos da igreja.
11 
Qualificação:
“que tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.” (1Tm 3.7)
Significado:
Ver comentário abaixo.
Comentário: Ele deve ter boa reputação perante os de fora da igreja, para que nem ele nem a igreja sejam envergonhados ou caiam no descrédito, nem na cilada do diabo. Se não for assim ele não será irrepreensível, conforme já visto. Chego a pensar que “laço do diabo” também pode ser a falsa impressão de alguém que, consciente ou inconscientemente, sendo um “ficha suja”, se sinta confortável ao ser reconhecido presbítero pela igreja.
12 
Qualificação:
“amigo do bem” (Tt 1.8)
Significado:
Afeiçoado àquilo que promova o bem.
Comentário: A ideia é bem clara e é o mínimo que se espera de qualquer cristão.
13 
Qualificação:
“justo” (Tt 1.8)
Significado:
Conforme à justiça, à razão e ao direito.  Reto, imparcial, íntegro. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião.
Comentário: O termo tem o mesmo sentido hoje. É a virtude de viver acatando e respeitando as leis de Deus e as leis dos homens.
14 
Qualificação:
“piedoso” (Tt 1.8)
Significado:
Que tem amor e respeito às coisas sagradas; misericordioso, compadecido.
Comentário: Piedoso é aquele que tem prazer nas coisas de Deus e procura viver de modo a ser agradável a Deus, em todo o tempo e em todos os seus atos.
III.    HABILIDADE/COMPETÊNCIA/MATURIDADE
Considera-se aqui a “capacidade de realização” da pessoa (para o ofício).
15 
Qualificação:
“apto para ensinar” (1Tm 3.2) / “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem.” (Tt 1.9)
Significado:
 Ver comentário abaixo.
Comentário:  Todo presbítero deve ser ensinador e pastor, segundo os padrões bíblicos. O apóstolo Paulo, não só acreditava como contava com isso para a continuação da obra que iniciara:  “De Mileto, mandou a Éfeso chamar os presbíteros da igreja. Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.” (At 20.17, 28). Ele não precisa ser doutor na Palavra, mas deve saber transmitir os seus ensinos, a doutrina. Ele precisa ter intimidade com a Bíblia, para poder combater as heresias e ensinar o reto caminho. Há algum tempo atrás, num certo seminário sobre diaconia, ouvi um pastor dizer que numa igreja governada por um conselho formado de pastor e presbíteros, há pastores que preferem que sejam eleitos presbíteros ricos e rasos no conhecimento bíblico. Por que? Porque desta forma, estes presbíteros “bancam” os seus projetos e não questionam suas pregações e ensinos. Triste pastor e pobre igreja que embarca nessa canoa furada!
16 
Qualificação:
“não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.” (1Tm 3.6)
Significado:
Neófito → Novato, sem maturidade na fé.
Comentário: Segundo o ensino bíblico, um recém-convertido não está qualificado para a função. O mesmo se pode dizer de um crente imaturo na fé, ainda que tenha muitos anos de “banco de igreja”. Por que não?
1º) Porque ele precisa ter experiência para lidar com os problemas que surgem no dia a dia da igreja.
2º) Porque ele poderá se escandalizar ao tomar conhecimento de certas coisas que podem eventualmente acontecer em qualquer igreja, pois a igreja visível não é perfeita.
3º) Porque ele deve conhecer a Bíblia, sua doutrina, para colaborar na edificação dos seus irmãos.
4º) Para não incorrer na condenação do diabo. Para não inflar, orgulhando-se de estar ocupando uma posição de destaque, de liderança. O cristão maduro saberá entender as palavras de Jesus quando disse aos seus discípulos que maior é aquele que serve, com toda a dedicação e amor. O neófito poderá incorrer no erro de achar que o oficial de igreja é reconhecido pelos seus irmãos para ostentar um título, para ser servido, para ter regalias e gozar de privilégios!
17 
Qualificação:
“despenseiro de Deus” (Tt 1.7)
Significado:
Aquele que distribui.
Comentário: Ele precisa ter qualidades para ser um bom mordomo, um bom gerente, um bom administrador da casa de Deus. O mordomo tem a responsabilidade de administrar bem pessoas e coisas, fazendo sempre prevalecer a vontade do seu Senhor e não a sua própria. Ele nunca pode perder de vista que é um simples representante do dono e não o dono. Nessa administração, algumas vezes os presbíteros precisarão tratar de assuntos mais técnicos, relacionados a diversas áreas: jurídica, trabalhista, engenharia, economia e finanças, informática, áudio e vídeo etc etc. Se alguém, além de atender as qualificações dos presbíteros, também for especialista em alguma dessas áreas, será útil. Entretanto, não havendo algum presbítero especialista, com muita tranquilidade, o conselho de presbíteros poderá requisitar a presença ou o parecer técnico de um especialista dentre os membros da igreja ou até mesmo de fora dela, sempre que julgar necessário. Não se pode perder de vista que igreja não é empresa, mas um organismo vivo, o corpo de Cristo. Nela, o espiritual tem prevalência sobre o material!
IV.   SITUAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR
Considera-se aqui a “vida familiar” da pessoa.
18 
Qualificação:
“esposo de uma só mulher” (1Tm 3.2; Tt 1.5)
Significado:
Ver comentário abaixo.
Comentário: Esta qualificação pode ser interpretada pelo menos de três maneiras:
1ª) Que, obrigatoriamente, ele terá que ser um homem casado (com uma mulher, naturalmente).
2ª) Que, em toda a sua vida, ele tenha sido casado com apenas uma mulher, isto é, que não tenha casado outras vezes.
3ª) Que ele não pode ser poligâmico, pois em algumas sociedades e culturas isso era e ainda é uma situação legalmente permitida.
Qual das três é a interpretação correta? O texto bíblico não favorece uma resposta conclusiva. É desejável que ele seja casado e aplique na igreja a maturidade e experiência da liderança do seu lar. Mas, um homem viúvo, que vive só, também pode ser igualmente útil. Será que um homem viúvo, ao contrair novas núpcias, perderia a qualificação para o presbiterato? Quanto ao solteiro, nada é referido explicitamente, a favor ou contra. Quanto ao homem ser casado simultânea e legalmente com mais de uma esposa, parece não ser esse o propósito de Deus, quando instituiu o casamento (Gn 2.24), o que Jesus ratificou (Mt 19.5). Quanto ao homem divorciado, que vive só ou casou-se outra vez, a situação não é muito simples de avaliar. Há alguns anos atrás, muitas igrejas não realizavam casamento de cônjuge divorciado. Dizia-se, também, que homem divorciado não deveria assumir posição de liderança na igreja, por uma questão de não viver uma situação exemplar. Tomavam como base as várias referências bíblicas de que o líder tem que ser modelo para o rebanho (1Pe 5.3; 1Tm 4.22; Fp 3.17). O assunto é muito complexo e não é nosso objetivo tratar dele aqui. Neste final dos tempos, em que há tanto desprezo pela Palavra de Deus e aceitação dos usos e costumes de uma sociedade pagã, que o Senhor nos ilumine e nos dê uma consciência tal que não sejamos irresponsáveis e permissivos, nem legalistas e injustos.
19 
Qualificação:
“hospitaleiro” (1Tm 3.2; Tt 1.8)
Significado:
Que dá hospedagem por generosidade ou bondade; que acolhe com satisfação.
Comentário: Esta qualificação está colocada aqui nesta categoria, porque não depende somente dele, mas muito da esposa e um pouco dos filhos. É fácil convidar pessoas para a nossa casa, o difícil é fazer todos os preparativos para recebê-las. Quem cuida dos visitantes? Normalmente é a esposa. E se ela não tiver esse espírito hospitaleiro? Se hospedar dá trabalho, por outro lado pode propiciar muita bênção para a família naquele convívio temporário. Há, entretanto, pelo menos dois aspectos que podem dificultar o exercício da hospitalidade: a situação financeira deste irmão e as limitações de espaço na sua moradia.
20 
Qualificação:
“que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1Tm 3.4-5)
Significado:
Ver comentário abaixo.
Comentário: Biblicamente, a responsabilidade maior do “governo” do lar é do homem; assim aprendemos e assim praticamos. Obviamente, que essa não é uma tarefa a ser exercida pelo homem de forma isolada, solitária e autoritária. Antes, porém, deverá ser exercida com sabedoria e com todo o apoio de sua esposa, sua auxiliadora idônea. Então, mais uma vez estamos diante de uma qualificação que é exigida dele, mas que depende essencialmente dela, da esposa, e também dos filhos. O texto é de fácil entendimento e a lógica é simples. Quem demonstra estar governando bem a sua casa, terá grande probabilidade de fazer um bom trabalho no governo da igreja. Quem no seu juízo perfeito colocaria uma pessoa toda atrapalhada na sua vida pessoal para gerenciar o seu negócio?
21 
Qualificação:
“que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.” (Tt 1.6)
Significado:
Ver comentário abaixo.
Comentário: O texto parece fácil de entender, mas nem tão simples de atender ou comentar. A salvação é obra dos pais ou do Espírito Santo? É verdade que o testemunho de vida dos pais exerce forte influência na vida dos filhos. É verdade, ainda, que a Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Pv 22.6). Porém, até onde vai a responsabilidade de um pai crente nesse processo? Há pais tão fiéis no testemunho, mas que não são agraciados com a bênção de ver seus filhos nos caminhos do Senhor. Há outros que são convertidos pelo testemunho dos filhos. Há pais fiéis e cuidadosos que criam filhos da mesma forma, nos caminhos do Senhor, sendo que uns permanecem nele e outros o abandonam. Difícil esta questão, não? Então, é preciso ter muito cuidado com julgamentos precipitados, que somente aumentam a tristeza de alguns pais. É preciso lembrar que também há filhos crentes, não por conta do mérito dos pais crentes, mas apesar deles.
Concluímos esta sucinta abordagem com as seguintes considerações:
a) Além dessas, há outras duas qualificações que são tão básicas e tão óbvias que o apóstolo nem julgou necessário mencioná-las: o presbítero deveria ser um homem e um regenerado, nascido de novo.
b) É difícil imaginar alguém que esteja cem por cento dentro deste padrão. Não é por isso que vamos agora ficar discutindo com a Bíblia ou com o apóstolo Paulo sobre o assunto. Padrão é meta, é desafio. Não é o caso também de desprezarmos o padrão bíblico e adotarmos nossos próprios critérios. A Bíblia é a nossa única e infalível regra de fé e prática.
c) Se eu e você achamos difícil reconhecer um homem cristão que atenda à todas essas prescrições, não fique perplexo se eu te afirmar que todo cristão, e não exclusivamente os presbíteros, deveriam ter estas qualificações! Ou você acha que só os presbíteros não podem ser violentos, arrogantes, avarentos, não dados a bebidas alcoólicas etc e os demais cristãos podem? Todos temos o desafio de viver de forma irrepreensível. Não é o que o Senhor Jesus diz? “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” (Mt 5.48)
d) Não custa lembrar que, biblicamente, não é a igreja quem escolhe presbíteros! O processo é o seguinte:
1º) Deus os escolhe, os constitui (vocação e chamado).
2º) O homem cristão, regenerado, faz a obra.
3º) A igreja reconhece aquele que está fazendo a obra, sob a orientação do Senhor.
e) Quando a exigência é pouca e as qualificações bíblicas são desconsideradas, o nível da liderança é fraco e a igreja sofrerá as consequências. É como diz o provérbio popular, aqui adaptado: “Cada igreja tem o governo que merece.”
Finalmente, irmãos “se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja”, então deve se empenhar para atender ao padrão prescrito na Palavra de Deus. Por outro lado, irmãos, vamos observar o jeito de ser da pessoa, seu modo de agir, sua capacidade de realização a partir do que a pessoa já vem realizando e, sua vida familiar, ao reconhecer presbíteros na igreja de Deus!
Que o Senhor nos ajude!

Filemon
Filémon era um cristão associado com a igreja ou congregação em Colossos, a quem o apóstolo Paulo escreveu uma carta particular.
Filémon, Filêmon ou Filemom como está na bíblia (consoante a grafia escolhida por tradutores tanto portugueses como brasileiros), era cristão e amo ou dono de escravos. A sua casa situava-se em Colossos, cidade da parte sudoeste da Ásia Menor, e servia de local de reunião para a congregação de cristãos naquela região. Pela fraseologia empregue por Paulo, Filémon mostrava ser uma fonte de encorajamento para outros cristãos, sendo um exemplo de fé e de amor. Paulo considerava-o como colaborador amado. O desejo de Paulo, de poder vir a visitar e a permanecer algum tempo com Filémon, reflete favoravelmente sobre a hospitalidade deste homem.
Áfia e Arquipo parecem ter sido membros da família de Filémon, visto que Paulo também se dirige a eles na sua carta particular. Áfia talvez fosse a esposa de Filêmon, e Arquipo pode ter sido filho dele. Depreende-se do conteúdo da carta que Filêmon poderá ter sido convertido ao cristianismo através dos esforços de Paulo. No entanto, visto que Paulo refere que não teria visitado pessoalmente a cidade, segundo o que entende das palavras da carta ou epístola aos Colossenses, (Colossenses 2:1), é provável que Filémon talvez tivesse vindo a conhecer o cristianismo em resultado da atividade de Paulo em Éfeso, onde permaneceu por dois anos, quando "todos os que habitavam no distrito da Ásia (que abrangia Colossos), ouviram a palavra do Senhor", segundo Actos 19:10.
Algum tempo antes de Filémon receber a carta de Paulo, o escravo dele, de nome Onésimo, havia fugido.
Presume-se que este escravo fugitivo talvez até tenha furtado dinheiro de Filémon para financiar a viagem a Roma, onde mais tarde conheceu Paulo e se tornou cristão.
A carta foi escrita pelo próprio punho de Paulo e dirigida principalmente a Filémon. Deve ter sido escrita algum tempo depois do início do primeiro encarceramento de Paulo em Roma, provavelmente por volta de 60 ou 61 DC, porque o apóstolo ainda tinha a esperança de ser "posto em liberdade". O objetivo ao escrever esta carta era animar Filémon a aceitar de volta o seu escravo fugitivo. Em vez de Paulo usar sua autoridade como apóstolo para lhe ordenar isso, ele apelou à base do amor e da amizade pessoal. (Flm 8, 9, 17) Conhecendo Filémon como homem de fé e amor, Paulo estava confiante de que receberia novamente o seu escravo que se havia tornado cristão. Paulo até mesmo pediu que Onésimo fosse recebido tal como se Filémon o estivesse a receber a ele mesmo, o que ilustra a beleza da benignidade, do perdão e da misericórdia que deveria existir entre cristãos.
684-Porque Onésimo era um escravo fugitivo?
R.: Onésimo era escravo do rico Filémon, e roubou dinheiro para fugir para Roma ao encontro de Paulo, e lá se converteu.
Em sua carta Paulo pede a Filémon que perdoe Onésimo e o acolha como um irmão em Cristo como veremos em Filémon 1:9-18:
9 Todavia peço-te antes por amor, sendo eu tal como sou, Paulo o velho, e também agora prisioneiro de Jesus Cristo.
10 Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões;
11 O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar.
12 E tu torna a recebê-lo como às minhas entranhas.
13 Eu bem o quisera conservar comigo, para que por ti me servisse nas prisões do evangelho;
14 Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas, voluntário.
15 Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre,
16 Não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, assim na carne como no Senhor?
17 Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo.
18 E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta.
685-Porque se conhece um pouco do caráter de Paulo nesta carta?
Dentre todas as epístolas de Paulo, Filémon é a que mais se aproxima da forma das antigas cartas privadas. Seus traços pessoais apelam para a veracidade de Paulo como autor.
Dois elementos são notáveis aí: Paulo não usa de sua autoridade apostólica (Filémon 1:8-14); e Paulo não pede a libertação de Onésimo. Ele apela à consciência de Filémon para que o perdoe, ainda que o mantivesse como seu servo.
Pelo menos, dois temas principais são desenvolvidos na epístola: a necessidade do perdão, e a aplicação dos valores cristãos à realidade social (especificamente, ao problema da escravidão).
A expressão da espiritualidade cristã precisava ser traduzida no perdão: esta é a essência do apelo de Paulo a Filémon. Empregando um trocadilho, o apóstolo escreve acerca de Onésimo, cujo nome significa "útil", que Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim (Filémon 1:11), ou seja, as relações mudaram: a utilidade de Onésimo para a Igreja era, agora, maior que para o próprio Filémon. Perdoar seu escravo fugitivo era prestar um serviço à Igreja.
Quanto à questão da escravidão, Paulo não propõe uma subversão desta instituição característica do período. O cristianismo, ao que parece, não deveria alterar os modelos sociais vigentes. Uma mudança interior de atitude era o que se requeria. Esta mudança interior em Filémon seria mais importante de qualquer mudança na própria instituição da escravidão.
686-Quantos escravos romanos havia na época de Paulo?
R.: Havia de 2 a 3 milhões de escravos na Itália e nos séculos I e II d.C., de 85 a 90 por cento dos habitantes de Roma eram escravos ou de origem escrava.
Nota:
O secularista Isaac Asimov escreveu:
"Contudo, enquanto Paulo intercede a favor do escravo Onésimo, que é agora irmão de Filemom segundo o cristianismo, não há nenhuma sugestão por parte de Paulo de que a escravidão fosse errada ou imoral como instituição. Na verdade, Paulo até aconselha os escravos a obedecerem a seus mestres. Portanto, apesar de alguns princípios inovadores, o cristianismo de modo algum foi uma doutrina de revolução social".
Russel Champlin responde a acusação de Isaac Asimov sobre a atitude de Paulo para com a escravatura:
"É inútil a posição que o próprio se opunha a escravidão, mas guardou silêncio. Antes, ele nunca mostrou a intenção de derrubar o sistema, e é provável que não se sentisse compelido a fazê-lo. Provavelmente compartilhava da atitude de que deveria usar de maior humanidade com os escravos, de usaram filósofos como Aristóteles, Zeno, Epicuro e Sêneca. Além disso, lembremo-nos da cultura dos hebreus, de que Paulo fazia parte, onde havia uma atitude mais humana para com os escravos".
Champlin aborda um ponto interessante. A escravidão no mundo antigo, principalmente entre os hebreus, estava longe de ser como a escravidão desumanizante exercida sobre os índios e negros nos séculos passados. Podemos notar com muita clareza que o Antigo Testamento defendia os direitos civis do escravo, e o protegia contra as crueldades de seus senhores (Alguns exemplos: Ex 21.7-11; Ex 21.26-27; Dt 23.15; Lv 25.42,43). Porém esta análise da escravidão no AT não responde a pergunta: Por que Paulo não defendeu a alforria imediata de todo escravo?
Hendriksen responde dizendo que “tal revolução repentina de toda economia romana teria resultado em miséria indescritível para muitos escravos que dependiam de seus senhores para viver, e teria colocado um obstáculo intransponível à propagação da fé cristã.” Além do mais, se a igreja tivesse iniciado uma revolução imediata contra as estruturas escravagistas, o evangelho não teria se difundido como aconteceu na igreja primitiva. O tempo não estava maduro para a solução de questões tão difíceis.
Devemos ter em mente que algo mais revolucionário estava acontecendo, do que simplesmente proclamar a alforria imediata dos escravos. Quando Paulo pede a Filémon que recebe a Onésimo como um irmão amado, algo absolutamente impensável e inacreditável acontece: Paulo passa a declarar em alto e bom som que no cristianismo “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”; isto é, todos são iguais perante o Criador. Está claro nas cartas paulinas que a conversão a Cristo derrubou todas as barreiras sociais, raciais e econômicas. A igreja como um todo deve se caracterizar por virtudes como amor, perdão, igualdade e solidariedade. O apologista Norman Geisler nos ajuda a compreender o dilema que estamos tratando:
"Olhando com maior cuidado o texto de Filémon, vemos que Paulo não estava favorecendo a escravidão, mas na verdade a estava combatendo, pois instou Filémon [...] a tratá-lo como um “irmão caríssimo”. Assim ao enfatizar a inerente igualdade de todos os seres humanos, tanto por criação como por redenção, a Bíblia estabeleceu os reais princípios morais que foram usados para acabar com a escravidão e para restabelecer a dignidade e a liberdade de todas as pessoas, de toda cor ou grupo étnico".
Estamos diante de uma verdadeira revolução, porém, revolução não-armada; trata-se de uma revolução pacífica, uma revolução no coração das pessoas que compõe a comunidade cristã. Gosto da citação Hendriksen quando ele diz que:
"O que Paulo ensina [...] é que o amor vindo de ambos os lados (senhores e escravos), é a única solução. Este amor é a resposta de Deus para com seus filhos, seja este filho preto ou branco, escravo ou livre. É este amor de Deus que derrete a crueldade transformando-a em bondade e, assim fazendo-o, transforma déspotas em patrões bondosos, escravos em servos serviçais, e a todos os que aceitam, em irmãos em Cristo".
Vemos claramente na carta de Paulo à Filemom que o elo entre senhor e escravo foi quebrado por um breve tempo entre fuga e retorno. Mas o elo entre os dois, como irmãos em Cristo, nunca seria rompido, nem aqui nem no porvir. E este foi o grande desígnio de Deus, seu maravilhoso plano.
Em Soli Deo Gloria por Daniel Grubba, Genizah divulgou:
http://www.genizahvirtual.com/2009/01/por-que-paulo-nao-condenou-escravidao.html

Hebreus
Muitos cristãos atribuem a autoria da epístola ao apóstolo Paulo, mas percebe-se que o modo como ela foi elaborada difere das epístolas paulinas.
Ao contrário de todas as precedentes, a epístola aos Hebreus teve sua autenticidade posta em dúvida desde a antiguidade. Raramente se encontra sua canonicidade, mas a Igreja do Ocidente, até o fim do séc. IV, recusou-se atribuí-la a Paulo; e se a do Oriente aceitou o seu atributo, não foi sem fazer certas reservas no tocante da sua forma literária (Clemente de Alexandria, Orígenes). É que, com efeito, o estilo da escrita dessa carta é de uma pureza elegante que não pertence a Paulo. A maneira de citar e utilizar o AT não é a sua. Faltam aí o endereço e o preâmbulo com o qual ele costuma iniciar suas cartas.
Pode-se todavia reconhecer ressonâncias de pensamento paulino onde se desenvolveu o tema da fé: a lei antiga foi dada por intermédio dos anjos (2:2; Gl 3:19+), a falha da geração israelita que saiu do Egito e morreu na travessia do deserto constitui uma advertência para os crentes (3:7-4:2; 1Co 10:1-13), os destinatários são como crianças que tem necessidade do leite maternal (5:12; 1Co 3:1-3), Abraão e o exemplo da fé (6:12-15; Rm 4:17-21), a aliança no Sinai se opõe a Nova Jerusalém (12:18-24; Gl 4:24-26).
Essas considerações levaram a críticos católicos e protestantes a admitir que foi um redator que se inscreve na ambiência paulina, mas não a acordo quando e como identificar o autor anonimo. Outros candidatos são Timóteo, Apolo, Lucas, Barnabé, Clemente de Roma, Silas, Filipe e Priscila.
Parece mais simples tentar traçar o seu retrato: trata-se de um judeu de cultura helenística, familiar na arte da oratória, atento a uma interpretação pontual das passagens veterotestamentária que utiliza, frequentemente segundo a versão dos LXX para apoiar seus argumentos.
Há quem acredite que não tenha sido escrita por Timóteo, visto que, segundo o versículo 23 do capítulo 13 desta carta, lemos o seguinte:
“          Sabem que o nosso irmão Timóteo já está em liberdade. Se ele vier a tempo, hei-de levá-lo comigo, quando vos for visitar.        ”
Logo, a menos que o autor se refira a si mesmo na 3ª pessoa do singular, constatamos que foi outro que não Timóteo a escrever esta carta.
Podemos também perceber que está Carta terá sido escrita por alguém muito ligada à cultura e tradição judaica, o que não era o caso de Timóteo.
No terceiro século, Orígenes escreveu:
“          Só Deus sabe ao certo quem escreveu a epístola.   ”
Quando foi escrito
Clemente, um dos pais da igreja primitiva, citou o livro de Hebreus em 95 dC. No entanto, provas internas, tais como o fato de que Timóteo estava vivo no momento em que a carta foi escrita e a ausência de qualquer evidência mostrando o fim do sistema sacrificial do Antigo Testamento, o qual ocorrera com a destruição de Jerusalém em 70 dC, indicam que o livro foi escrito por volta de 65 dC..
No Novo Testamento, a epístola é única quanto à sua estrutura:
“          Começa como tratado, desenvolve-se como sermão e termina como carta. ”
O livro de Hebreus é usado como um argumento final em defesa do Cristianismo. Usando uma lógica cuidadosa e referindo-se frequentemente ao testemunho, o escritor define que Jesus Cristo é o Filho de Deus e digno da nossa fé. A preocupação principal do autor parece de estar atento contra a apostasia (6:4-8; 10:19-39) e de confortar aqueles que parece lamentar o esplendor do culto mosaico e o lado tranquilizador, (inclusive do ponto de vista psicológico) de uma religião oficial que as jovens comunidades cristãs não estava a altura de garantir (9:9b-10).
O livro compara e contrasta Jesus com toda história do Velho Testamento e argumenta que Jesus é o clímax de todas as coisas do passado.
O autor explica que a vida do fiel deve ser considerada como um êxodo continuo para uma pátria prometida (4:1-6) que não pode ser identificado com um lugar terrestre seja ele qual for (11:13; 13:14).
Assim, o autor conclui:
“          Olhando para Jesus autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos."(Hebreus 12:2-3)
687-Quais eram os primeiros direcionados da carta?
R.: Aos judeus.
688-Porque os judeus ainda insistiam com o sangue de animais?
R.: Ora porquê? Porque eles estavam debaixo da lei Mosaica.
689-Porque o sangue de Cristo substituiu todos os demais sangues?
R.:   "Tudo está consumado" quando estava morrendo e foi exatamente isso o que quis dizer -- que todo o trabalho de resgate foi concluído para sempre, "ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção" por nós (Hebreus 9:12).
O Sangue de Cristo é a base da Nova Aliança, e essa expressão é usada várias vezes no Novo Testamento e é a expressão da morte sacrificial e expiatória de Jesus em nosso favor.
 As referências ao sangue do Salvador incluem a realidade de que Ele literalmente sangrou na cruz, mas mais significativamente que sangrou e morreu pelos pecadores. O sangue de Cristo tem o poder de expiar por um número infinito de pecados cometidos por um número infinito de pessoas ao longo dos tempos, e todos cuja fé repousa nesse sangue serão salvos.
A realidade do sangue de Cristo como meio de expiação do pecado tem a sua origem na Lei Mosaica. Uma vez por ano, o sacerdote devia fazer uma oferenda de sangue de animais no altar do templo pelos pecados do povo. "De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão" (Hebreus 9:22). Entretanto, esta era uma oferta de sangue limitada em sua eficácia, por isso tinha que ser oferecida repetidamente. Este foi o prenúncio do sacrifício a ser oferecido de "uma vez por todas" por Jesus na cruz (Hebreus 7:27). Uma vez que o sacrifício foi feito, não havia mais a necessidade do sangue de touros e cabras.
O sangue de Cristo é a base da Nova Aliança. Na noite antes de ir para a cruz, Jesus ofereceu o cálice de vinho aos discípulos e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês" (Lucas 22:20). Derramar o vinho na taça simbolizava o sangue de Cristo que seria derramado por todos os que chegariam a crer nEle. Quando derramou o Seu sangue na cruz, Jesus acabou com a exigência da Antiga Aliança para o contínuo sacrifício de animais. Isso deu-se ao fato de que esse sangue não era suficiente para cobrir os pecados do povo, exceto em caráter temporário, porque o pecado contra um Deus santo e infinito requer um sacrifício santo e infinito. "Contudo, esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados, pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados" (Hebreus 10:3-4). Embora o sangue de touros e cabras tenha sido um "lembrete" do pecado, "o precioso sangue de Cristo, um cordeiro sem mancha ou defeito" (1 Pedro 1: 19) pagou por completo a dívida que devíamos a Deus pelos nossos pecados, e não precisamos de nenhum outro sacrifício pelo pecado. Jesus disse: "Tudo está consumado" quando estava morrendo e foi exatamente isso o que quis dizer -- que todo o trabalho de resgate foi concluído para sempre, "ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção" por nós (Hebreus 9:12).
O sangue de Cristo não somente redime os crentes do pecado e do castigo eterno, mas "purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo!" (Hebreus 9:14). Isto significa que não só estamos agora livres de oferecer sacrifícios que são "inúteis" para obter a salvação, mas somos livres de confiar em obras inúteis e improdutivas da carne para agradar a Deus. Porque o sangue de Cristo nos redimiu, somos agora novas criaturas em Cristo (2 Coríntios 5:17) e pelo Seu sangue somos libertos do pecado para servir ao Deus vivo, para glorificá-lo e desfrutá-lo para sempre.

Tiago
A Epístola de Tiago é uma das cartas do Novo Testamento, assim conhecidas porque foram escritas como cartas circulares, isto é, para serem lidas em várias igrejas, ao contrário das "Epístolas de Paulo" que eram endereçadas a igrejas específicas ou a determinados indivíduos.
Havia vários homens importantes no Novo Testamento que se chamavam Tiago. O autor identifica-se somente como “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” (Tg 1:1).
Tiago é mencionado duas vezes nos Evangelhos (Mt 13:55; Mc 6:3). Nas duas passagens ele é identificado como um dos irmãos consanguíneos de Jesus Cristo. Esse Tiago somente se tornou um seguidor do Senhor após a Ressurreição. Ele estava entre os discípulos primitivos que, no cenáculo, esperavam pela descida do Santíssimo Espírito e “perseveram de modo unânime em oração e súplica” (At 1:14). Ele foi martirizado nas mãos dos judeus no ano 63 d. C. conforme relata o historiador Flávio Josefo. De um homem nessa posição de responsabilidade e autoridade haver-se-ia de esperar uma carta pastoral de conselhos práticos concernentes a questões que afetavam a vida espiritual da Igreja, sendo exatamente isto que é encontrado nessa epístola.
  
690-Quem foi chamado de "amigo de Deus?”
R.: Abraão.
Tiago 2: 23 - E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
691-porque esse livro é considerado os provérbios do novo testamento?
692-Porque a tentação é como prova de fé?
R.: Deus  permite tentações em nossa vida como também nos leva perante muitas delas. Foi o que aconteceu com Jesus e com Jó. Diz a Bíblia que Jesus “foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4.1). Com Jó não foi diferente, ele foi posto diante do diabo pela autorização de Deus: “Disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão.” (Jo 1.12). Essa realidade não temos como questionar. Se passarmos por tentações é porque Deus está autorizando que passemos por elas. Porém, Deus não faz nada sem objetivo. Assim, existem objetivos concretos no fato Dele permitir que sejamos tentados e também no fato de nos levar diante da tentação.
Deus deixou que fosse testado para anular o “palpite” do diabo de que ele blasfemaria e largaria sua fé. Por muitas vezes, a nossa fé para ter valor, precisa passar por testes, precisa ser aprovada. Um exemplo claro disso foi o povo no deserto, que abandonou sua fé em Deus. Reprovaram no teste. O triste é que muitas vezes o teste nos reprova, porém, existem também aqueles que são aprovados diante da tentação.
testar o valor que damos aos nossos objetivos. Jesus tinha um objetivo de vida claro, que era o de morrer pelos pecadores, sofrendo uma morte de cruz. Pois bem, o diabo tentou Jesus a assumir outros objetivos, a abandonar aquilo em que acreditava e para o qual nasceu, a missão que Deus lhe deu. Felizmente Jesus valorizou a Sua missão muito mais que as ofertas aparentemente boas do inimigo.
Para promover o nosso crescimento. As tentações podem funcionar como uma espécie de musculação para nosso crescimento espiritual e como pessoa, isso, claro, se soubermos extrair delas o que Deus deseja que extraiamos delas. Jó, no final de sua terrível tentação, declarou: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.” (Jó 42. 5). Podemos encarar essa fala de Jó como um reconhecimento de que a tentação não lhe trouxera apenas sofrimento, mas também crescimento diante de Deus. Talvez esse tenha sido o objetivo de Deus ao permitir o diabo tentar Jó.
Para revelar quem realmente somos. Estar diante da tentação pode revelar quem realmente somos e que tipo de vida realmente temos vivido. Jesus mostrou que tinha uma vida de seriedade perante Deus. Encarou a tentação com jejum e com a palavra de Deus em seu coração. Mostrou quem era e a seriedade de Sua vida com Deus. O mesmo aconteceu com Jó.
Para nos dar a vitória. As tentações carregam em si muitos propósitos do maligno. Mas não podemos nos esquecer do que nos ensina a Palavra: “mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5 .20). Os propósitos de Deus são maiores do que os do maligno. Assim, a tentação carrega em si também grande oportunidade de sermos vitoriosos. Foi o que ocorreu com Jesus: “Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram” (Mateus 4.11). Mas a vitória não é automática ou cai do céu. É preciso suar a camisa e resistir às tentações: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4.7).

I Pedro
São Pedro ou São Pedro Apóstolo, em hebraico: כיפא, em grego koiné: Πέτρος, Petros, "Rocha", segundo a interpretação católica e ortodoxa, fragmento (de pedra) para alguns protestantes, nasceu em Betsaida, Galileia, século I a.C., — Roma, cerca de 67 d.C.), foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento e, mais especificamente, os quatro Evangelhos.
A Igreja Católica considera Pedro como o primeiro bispo de Roma e, por isso, o seu primeiro Papa. Ele seria, até hoje segundo o catolicismo, o detentor do mais longo pontificado da história: cerca de trinta e sete anos.
Nota: Não sou fã incondicional de Pedro, pois considera que ele pouco contribuiu para a Consolidação do Cristianismo, a não ser com essas duas cartas, já que nos Evangelhos seu nome está sempre muito ligado a pessoa de Jesus, como no Evangelho de João, capitulo 18:12-18, que descreve a prisão e julgamento pelo Sinédrio do Senhor Jesus, a saber:
12 Então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram.
13 E conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano.
14 Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.
15 E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote.
16 E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro.
17 Então a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou.
18 Ora, estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também.
19 E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto.
21 Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito.
22 E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
23 Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres?
24 E Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás.
25 E Simão Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
26 E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?
27 E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.
A fama de Pedro veem realmente graças a Igreja Católica Apostólica Romana, com sede na Santa Sé, hoje Estado do Vaticano, pois assim eles garante para si a sucessão apostólica, já que consideram esse apostolo como fundador de sua Igreja e seu primeiro Líder, ou Papa, dando a esse, ou a esses, graças a ela – a sucessão apostólica- a condição de apóstolos do Senhor, condição essa que não tem fundamento bíblico.
Notemos que “a comunidade de Roma foi fundada pelos apóstolos Pedro e Paulo e é considerada a única comunidade cristã do mundo fundada por mais de um apóstolo e a única do Ocidente instituída por um deles. Por esta razão desde a antiguidade a comunidade de Roma (chamada atualmente de Santa Sé pelos católicos) teve o primado sobre todas as outras comunidades locais (dioceses); nessa visão o ministério de Pedro continua sendo exercido até hoje pelo Bispo de Roma (segundo o catolicismo romano), assim como o ministério dos outros apóstolos é cumprido pelos outros Bispos unidos a ele, que é a cabeça do colégio apostólico, do colégio episcopal. A sucessão papal (de Pedro) começou com São Lino (67 d.C.) e, atualmente é exercida pelo Papa Francisco, eleito em 13 de março de 2013.”
Vejam, a diocese de Roma foi fundada por Pedro e Paulo, portanto, cai por terra essa pretensão de serem os “apóstolos únicos do Senhor na Terra graças ao papado de Pedro”.
Além do que o que está em Mateus - Capítulo 16: 18 – “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela” se esgota quando Jesus Ressuscitado ordena que preguem o Evangelho das Boas Novas, como está em Marcos 16:14,15:
Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Todos os presentes eram a Igreja e não só Pedro, e gerações se sucederam compondo a Igreja, a Igreja que hoje somos nós, o Copo Místico de Cristo.
Pedro era parte da Igreja, como os católicos de boa vontade e verdadeira Fé são seus membros em nossos dias.

693- Como que Pedro, nessa carta, fortaleceu os irmãos?
R.: Pedro aconselha (1) a firmeza e perseverança sob perseguição (1-2: 10); (2) aos deveres práticos de uma vida santa (2: 11-3: 13); (3) ele aduz o exemplo de Cristo e outros motivos para a paciência e a santidade (3: 14-4: 19); e (4) conclui com conselhos para pastores e pessoas (capítulo 5).
De uma obreira:
“O tema, do sofrimento sobressai em toda esta epístola. O apóstolo Pedro escreveu está epístola de alegre esperança aos “estrangeiros dispersos” nas províncias Romanas da Ásia Menor (1:1).
Os cristãos que estavam sob o fogo do sofrimento entre pagãos. O cuidado do apóstolo Pedro visava evitar que os crentes não perturbassem, sem necessidade, o governo, e sim seguissem o exemplo do Senhor Jesus Cristo no sofrimento, sendo inocente, mas portando-se com retidão e dignidade.”
694- Onde fala que é impossível vir mais provas do que possamos suportar?
R.:
695-Pedro estava em Roma ou na Babilônia?
Em Roma que ele considerava como a pecaminosa Babilônia.

II Pedro

696- Porque a falsa doutrina é um perigo para a igreja?
R.: De uma obreira:
“A falsa doutrina distorce a verdade da Bíblia que é infalível. O cristão que ouve e segue falsas doutrinas não suporta as dificuldades do dia-a-dia fica sem alicerce firme e em sua fé, sem certeza da salvação, sem valor moral, sem mensagem para pregar, sem nenhuma esperança da volta do Senhor Jesus Cristo.”
697- O que é apostasia?
R.: De uma obreira:
“Apostatar significa cortar o relacionamento, ou apartar-se da união vital, com Cristo e da verdadeira fé n’Ele. (Hb 3:12).
698-A vinda do Senhor já está na hora ou passando da hora?
R.: Quem sabe a Hora é Deus, contudo eu pessoalmente acho que está mais do que na Hora da Volta de cristo. Aleluia.

I João
A Primeira Epístola de João, muitas vezes referida como o Primeiro João e escrito 1 João, é a primeira das epístolas joaninas do Novo Testamento e a quarta das epístolas católicas. É atribuído a João Evangelista, tradicionalmente considerado o autor do Evangelho de João e as outras duas epístolas de Johannine. Esta epístola provavelmente foi escrita em Éfeso em 95-110 d.C..
O trabalho foi escrito para conter o docetismo, que é a crença de que Jesus não veio " na carne ", mas apenas como um espírito. Também definiu como os cristãos devem discernir professores verdadeiros: por sua ética, por sua proclamação de Jesus na carne e por seu amor.
O objetivo de João ao escrever era expor a heresia dos falsos mestres e confirmar a fé dos verdadeiros crentes. João declara ter escrito para dar garantia da vida eterna àqueles que Crêem "no nome do Filho de Deus" (I João 5:13). A incerteza de seus leitores sobre sua condição espiritual foi causada por um conflito desordenado com os mestres de uma falsa doutrina. João refere-se ao ensinamento como enganosos (I João 2:26, I João 3:7) e aos mestres como "falsos profetas" (I João 4:1), mentirosos (I João 2:22) e anticristos (I João 2:18-22, I João 4:3). Ele um dia tinha estado com a igreja, mas tinha se afastado (I João 2:19) e tinha se "levantado no mundo" (I João 4:1) para propagar sua perigosa heresia.
Este falso ensinamento me parece ser precursor do Gnosticismo (do termo grego gnosis, que significa conhecimento), e reivindicava possuir um conhecimento especial sobre Deus, a teologia e Jesus Cristo. Sua base doutrinária incluía:
I) que Jesus fosse realmente o Cristo (2:22),
II) a pré-existência do Filho de Deus (1:1; 4:15 e 5:5,10),
III) eles negavam a Encarnação de Cristo (4:2) IV) que seu objetivo fosse vir para salvar os homens (4:9).
Porém, segundo alguns estudiosos, a forma exata dessa heresia, é incerta. Geralmente é afirmado que tinha alguma afinidade com os pontos de vista mantidos por Cerinto, na Ásia Menor, no fim do primeiro século, ainda que não fosse inteiramente idêntico com aquilo que se sabe sobre seu ensino. De acordo com Cerinto, Jesus foi um homem bom, no qual o Cristo celestial viera habitar desde o tempo de seu batismo até pouco antes de sua crucificação.
Isto é combatido em diversas passagens da epístola, que afirma que Jesus é o Cristo (5:6) o Filho de Deus (2:22, 5:1,5). O ensino de Cerinto baseava-se no dualismo gnóstico entre o espiritual e o material, que negava a possibilidade de Deus (Espírito) ter se tornado homem (Matéria). Outra versão desta heresia, o Docetismo (do grego dokeo, parecer) afirmava que a Encarnação foi aparente, não uma realidade concreta. A posição de Cerinto, que fica entre essas duas, afirma que a Encarnação foi temporária, ou seja, desde o batismo até o momento da crucificação.
O método de João em expor os erros dos hereges e confrontá-los com a verdade. Cristo Jesus é a fonte da vida e nós podemos receber a vida eterna que Ele nos prometeu. E essa vida é oferecida a todos, indistintamente, não somente a um grupo de iniciados na doutrina gnóstica.
699-onde e quando foi escrito esse livro?
R.: Éfeso em 95-110 d.C..
700- Porque João foi tido como o apóstolo do amor?
R.: De uma obreira:
“Porque sempre estava próximo do mestre, era afetivo, amável e carinhoso. Jesus tinha total confiança em João que ao pé da cruz entregou sua mãe aos seus cuidados. (Jo 19:26).”
701- Porque as igrejas devem pregar contra o pecado dos vícios?
R.: De uma obreira:
“Nesses últimos dias em que a igreja está passando aqui neste mundo, é necessário que os líderes ensinem a igreja do Senhor Jesus ficar longe do pecado mundano, principalmente dos vícios, arma poderosa de satanás para levar muitos ao inferno. O crente não deve ter comunhão com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo, a comunhão com o mundo corrompe a comunhão com Cristo.
Deus exige que seu povo se separe do mundo e de seus pecados, para terem uma vida santa com Ele, (2Co 6:17,18). Viver em santidade é persevera na salvação. É preciso convencer o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho. (Jo 17:21).

II João:
De João...
Ele diz o seguinte:
O ancião para a eleita e seus filhos, que eu amo na verdade, e não só eu, mas também todos os que conhecem a verdade, por causa da verdade que permanece em nós e estará conosco para sempre:
Graça, misericórdia e paz estarão conosco de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, na verdade e no amor.
Fiquei muito feliz por encontrar alguns de seus filhos caminhando na verdade, assim como fomos comandados pelo Pai. Mas agora, querida senhora, eu pergunto-lhe, não como se eu estivesse escrevendo um novo mandamento, mas um que tivemos desde o início, vamos nos amar uns aos outros. E isso é amor, que andamos de acordo com seus mandamentos; Este é o mandamento, assim como você o ouviu desde o início - você deve entrar nela.
Muitos enganadores foram para o mundo, aqueles que não confessam que Jesus Cristo veio na carne; Qualquer pessoa é o enganador e o anticristo! Esteja de guarda, para que você não perca o que trabalhamos, mas pode receber uma recompensa total. Todo mundo que não permanece no ensinamento de Cristo, mas ultrapassa, não tem Deus; Quem permanece no ensino tem tanto o Pai quanto o Filho. Não receba na casa, ou seja, bem-vindo a alguém que venha até você e não traga esse ensinamento; para receber é participar das más ações de tal pessoa.
Embora eu tenha muito a escrever para você, eu prefiro não usar papel e tinta; Em vez disso, espero chegar até você e conversar com você cara a cara, para que a nossa alegria seja completa.
Os filhos da sua irmã eleita lhe enviam seus cumprimentos.

702- Quem são os falsos mestres?
R.: De uma obreira:
O Espírito Santo adverte várias vezes nas escrituras que surgirão falsos mestres dentro das igrejas.
Os falsos mestres negam o Senhor Jesus e fazem com que muitos deixem o caminho certo e se desviem, tornando-se pessoas contrárias ao que tudo que diz a Bíblia e se afundam cada vez mais no pecado, sem forcas para voltar aos braços do Senhor Jesus. (2Pe 2:1; 2Jo 1:7-11).
703- Porque o ser humano é um produto do meio?
R.: De uma obreira:
“Essa frase: “O homem é produto do meio” , serve para a maioria das pessoas. Por exemplo: uma criança que nasce numa favela, cheia de sujeira, sem condições de ir a escola e de se alimentar bem, acaba crescendo com ignorância e sem muitas perspectivas. Já uma pessoa que nasce numa família de cultura, de pessoas estudadas e de mente aberta, a criança cresce e vira uma pessoa culta e que aceita a opinião das outras sem impor as suas, analisando todas.
Claro que isso não é para todos, mas é a maioria. Tem gente que nasce numa família rica ou classe média alta, que tem ótimas condições de vida a muitas oportunidades, que ao invés de se dedicar e ser uma pessoa boa, acaba se envolvendo em drogas e com bandidos.
Já uma pessoa que nasce pobre, pode acabar lutando muito pelo que quer e sendo uma pessoa boa.
704-o que é batalha espiritual?
De uma obreira:
“Combater os desejos da carne para usufruir dos frutos do Espírito Santo.
Dizer não ao diabo e todas as suas ofertas malignas com aparência agradável, mas com sabor de destruição. Dizer sim, para Jesus Cristo, negar a si mesmo e seguir a Cristo até Sua volta.”

III João
A Terceira Epístola de João é uma carta privada composta por um homem chamado Gaius, recomendando-lhe um grupo de cristãos liderados por Demetrius , que haviam pregado o evangelho na área onde Gaius vivia. O objetivo da carta é encorajar e fortalecer Gaius e adverti-lo contra Diótrefes, que se recusa a cooperar com o autor da carta.
Diótrefes era um homem mencionado na Terceira Epístola de João (versículos 9-11). Seu nome significa "nutrido por Júpiter". Como Raymond E. Brown comenta, "Diótrefes não é um nome particularmente comum".
Além de ser ambicioso, orgulhoso, desrespeitoso de autoridade apostólica, rebelde e inóspito, o autor da carta diz que Diótrefes tentou impedir aqueles que desejam mostrar hospitalidade aos irmãos e expulsá-los da congregação. Nem mesmo a localização da igreja de Diótrefes pode ser determinada a partir da carta. É discutível se a antipatia expressada em 3 João é baseada em "uma disputa teológica, um choque de autoridades eclesiásticas concorrentes, um desacordo sobre responsabilidades financeiras para a missão ou aversão pessoal".

705- Qual foi o erro de Diótrefes?
R.: Diótrefes arrogantemente não reconhece a autoridade do Ancião, isso é João, sendo por sua cizânia excomungando.
706- Porque Gaio foi elogiado?
R.: De uma obreira:
“Era um fiel hospedeiro e ajudava aos fiéis obreiros viajantes. Um cristão dedicado que graciosamente acolhia e auxiliava ministros viajantes de confiança, ao contrário de Diótrefes. (3Jo 1:1-8).
707-devemos impedir ou incentivar o ingresso de um novo obreiro?
R.: NUNCA, porem devemos estar atentos a suas posturas, a suas opiniões, a seu modo de vida em geral para que não traga opróbrio, vergonha,
desonra ao Corpo Místico de Cristo.

Judas
Epístola de Judas é o nome dado à epístola do discípulo Judas (Judas, irmão de Tiago) e não do apóstolo Judas, o penúltimo livro do Novo Testamento da Bíblia, escrita provavelmente no ano 65. Outras suposições, porém, induzem que a obra teria sido escrita por volta dos anos 66 e 67, logo após à morte de Pedro, em razão das fortes semelhanças com a segunda carta deste outro apóstolo. No entanto, uma terceira possibilidade seria que Judas e Pedro tivessem se utilizado de uma fonte comum, talvez de um panfleto muito utilizado na época para alertar à Igreja contra os falsos mestres.
Quanto ao local onde a epístola teria sido escrita não existe até hoje uma correta identificação, ainda que existam suposições de que Judas teria enviado sua carta da Palestina ou do Egito.
Os destinatários da epístola poderiam ser judeus convertidos ao cristianismo espalhados pela Ásia Menor, embora a epístola não dê informações cabais para que público específico Judas teria se dirigido. O seu conteúdo apenas indica que os destinatários seriam pessoas conhecedoras do Antigo Testamento e das tradições judaicas, não havendo referências expressas aos gentios.
O propósito principal dessa epístola é a advertência contra os mestres imorais e as heresias da época, que colocavam em risco a fé dos cristãos. Há quem diga que Judas estaria escrevendo contra os mestres ateus que afirmavam que aos cristãos seria permitido fazer tudo o quanto desejassem, sem temer o castigo divino. Assim, sua carta enfoca a apostasia, que seria a troca dos ensinamentos cristãos pelas falsas doutrinas.
 A epístola é bem pequena e tem apenas 25 versículos em um único capítulo. Inicia-se com uma curta introdução de dois versos, fala sobre o perigo da atuação de homens perversos que estavam tentando alterar o propósito da fé cristã, dá exemplos históricos sobre os falsos mestres descrevendo o caráter destes, destaca o viver em santidade como o objetivo dos convertidos e conclui com sua benção apostólica.
 Curiosamente, encontra-se nos seus versos 14 e 15 uma breve citação do livro apócrifo de 1 Enoque 60:8, 1:9, sobre uma profecia do julgamento dos homens maus.
 "Enoque, o sétimo depois de Adão" é uma citação de 1En.60:8
"Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos.." é uma citação de 1En.1:9 (de Deut.33:2)
Outra interpretação é de que o Senhor Jesus Cristo contou aos seus servos sobre as profecias de Enoque, e Judas escreveu sua epístola baseada nas palavras do próprio Jesus a respeito do profeta Enoque. O Primeiro Livro de Enoque foi escrito a partir do terceiro século antes de Cristo.
 Um ponto da epístola que desperta a atenção é o seu verso 9 que fala sobre uma disputa entre o Arcanjo Miguel e o diabo pelo corpo de Moisés, incidente este que não está registrado em nenhuma outra parte das Escrituras, cuja narrativa é atribuída por alguns à citação de uma parte perdida de um livro antigo chamado de Assunção de Moisés, uma vez que o capítulo 34 de Deuteronômio nada diz a respeito do fato comentado pelo apóstolo. Outros consideram que Judas fala sobre a disputa entre o Arcanjo e o diabo pelo corpo do sumo sacerdote Josué (Zacarias 3:1-7), que foi talvez uma alegoria sobre a corrupção do sacerdócio, nos dias de Neemias.
 Judas 23 E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne.
Zacarias 3:2 não é este um tição tirado do fogo? 3 Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do anjo.
708-qual a apostasia vidente da igreja da carta?
R.: De uma obreira:
“ Esta epístola foi escrita contra os falsos mestres, que ensinavam que a salvação pela graça lhes permitia pecar sem haver condenação. Judas queria através desta carta conclamar todos os verdadeiros crentes a resolutamente “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (v 3)
709-Quem eram o pai e o outro irmão de Judas?
R.: José o Pai Adotivo de Jesus Cristo.
O irmão era Tiago, dirigente da Igreja em Jerusalém e irmão de Jesus.
710- Quais os irmãos de Jesus que não criam n’Ele?
R.: José e Simão (Mt 13: 55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?  
      
Apocalipse
O livro do Apocalipse ("O livro da revelação") e também chamado de Apocalipse de João, é um livro da Bíblia — o livro sagrado do cristianismo — e o último da seleção do Cânon bíblico, e que foi escrito por João na ilha Patmos
A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", formada por "apo", tirado de, e "kalumna", véu.
Um "apocalipse", na mesma terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações. Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa se usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo de "fim do mundo".
O título do livro pode sugerir "A Revelação de Jesus Cristo", sendo a ideia básica de que os eventos descritos no livro foram revelados a Jesus Cristo, e este mostrou a seus servos, mais de 2000 anos atrás ou mais de 20 séculos atrás, as coisas que aconteceriam, teoricamente, em breve. João, o escritor do livro, não é seu autor, apenas o escriba, que escreveu o livro ditado pelo autor, Jesus. Por duas vezes, João relata que o conteúdo do livro foi revelado através de anjos.
Neste livro da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (a colina de Meggido).
Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.
Na linguagem profética, segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período da presente dispensação (até o fim do mundo). De entre estes acontecimentos está o mais famoso que é o Juízo Final, que seria o resultado (eterno) do acatamento ou não dos apelos do Novo Testamento que são:
Voltar-se para Deus.
Arrependimento dos pecados.
Confessar Jesus Cristo como Messias.
Batismo
Dividindo, então, a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.
Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno eterno para os pecadores.
Ainda segundo o entendimento profético do livro, temos a seguinte linha escatológica:
Carta às igrejas.
Princípio das dores (pequenas catástrofes).
Abertura dos selos (Cavaleiros do Apocalipse, clamor dos mártires, grande terremoto e abalos celestes).
Governo do Anticristo por 7 anos, (Sinal da Besta, Paz, Guerras).
Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7 etapas, (Fome, Pestes, Terremotos, Maremotos, etc.).
Volta de Jesus Cristo e da igreja a Terra.
Governo Milenar de Jesus Cristo.
Juízo Final
Novo céu e nova terra
O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que o sinal será literalmente posto na mão direita ou na testa, e acusam o a Marca da Besta de ser esse sinal. Outros preferem uma visão mais simbólica e interpretam que o sinal da besta na mão direita ou na testa significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções da besta, e contrários a Deus.
Um exemplo de tal interpretação tem os adventistas, que creem que se pode identificar o sinal da Besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles creem ser a observância do sábado. Neste caso, para eles, a marca da besta seria a observância do domingo, reconhecido como dia do Senhor tanto por católicos como por protestantes.
Porém, correntes atuais ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensível, que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é número de homem" remete a algo comum, notório para todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem números com facilidade, ao contrário da corrente que há alguns anos acusava o código de barras e agora a Marca da Besta. Existe também a possibilidade de ser um número bem no centro da testa escrito 666 (seiscentos e sessenta e seis).

711- Na visão de Jesus glorificado que João teve, o que significavam as 7 estrelas e os 7 candeeiros?
R.:
 7 candeeiros = 7 igrejas da Ásia
 7 estrelas = 7 anjos das igrejas.
712- Onde se lê que um homem recebeu ordem para não chorar?
R.: João, o vidente, conforme está no capitulo 5, versículo 5:  E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
713- Qual a cor do cabelo e cabeça do Senhor Jesus em Glória?
R.: Capitulo1: 14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
714-Qual a letra do cântico novo que iremos entoar na Jerusalém Celeste?
R.: Apocalipse 5:9-12:
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra.
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,
Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
715- Qual a diferença entre Tribunal de Cristo e Tribunal do Juízo Final do Trono Branco?
R.: De uma obreira:
1- Tribunal de Cristo = Os crentes terão, um dia de prestar contas de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14:10,12; 2Co 5:10).
Esse julgamento ocorrerá logo após o arrebatamento da Igreja (1Pe 5:4). O juiz será o Senhor Jesus Cristo (2Tm4:7,8).
O instrumento de juízo será o fogo (Ap 1:14).
A base do julgamento será a fidelidade dos crentes (A conduta cristã, as obras, o tratamento dispensado aos irmãos, a evangelização, obediência aos pastores, (1Co 4:2; 2Co 5:10; Jr 48:10; Rm 14:10; 1Co 9:16; Hb 13:17). O Tribunal de Cristo terá lugar nas regiões celestiais (1Ts 4:17). O propósito do julgamento do Tribunal de Cristo é galardoar os servos que forem achados fiéis (Ap 22:12).
A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, porque incluem para este a possibilidade de dano ou perda, de ficar envergonhado diante de Cristo “na sua vinda” e de queimar o trabalho de toda a sua vida. (1Co 3:15 e 2 Jo 8; 1Jo 2:28; 1 Co 3:13-15).
Esse julgamento, não será para salvação, ou condenação.
Será um julgamento de obras. Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a Deus e das suas práticas e ações, (Mt 25: 21,23; Lc 12:48).
As recompensas de cada um serão coroas gloriosas que estão reservadas aos fiéis do Senhor por toda a eternidade.

2- Tribunal do juízo do Grande Trono Branco - É assim chamado devido às palavras do versículo 11 de Apocalipse capítulo 20, “... um grande trono branco...”.
O grande trono branco foi visto por João.
O trono é grande porque representa o poder infinito de Deus.
 É branco porque representa sua justiça perfeita e completa. É o juízo dos ímpios mortos desde o tempo de Adão.
O juízo será sem misericórdia (Tg 2:13).
Será o dia de acerto de contas entre Deus, que estabeleceu um plano selvático beneficiando toda humanidade, e os ímpios, de todas as épocas, que se recusaram em atender a proposta divina.
Nenhuma desculpa será aceita para justificar os pecados que macularam a vida de homens e mulheres de todos os tempos.
Não haverá advogado de defesa.
Não haverá perdão naquele dia.
Serão julgados “grandes e pequenos” (Ap 20:12), isto é, diante do trono branco estarão grandes nomes da história: Os Faraós do Egito, reis, maldosos como Eglom (rei de Moabe), homicidas como Caim, traidores como Judas Iscariotes, mentirosos como Ananias e Safira. Ali estarão os governantes que praticaram verdadeiras atrocidades como Hitler, Mussolini, Id Amim Dadá, etc.
Estarão também os falsos líderes religiosos que conduziram milhares de almas para a perdição eterna, com suas heresias, como Jin Jones, o Reverendo Moon, etc. , os astros de Hollywood, que incitaram todo tipo de infidelidade conjugal, violência e irreverência, ali todos comparecerão. Estarão presentes diante do trono branco os mafiosos, os terroristas, os aliciadores de menores, os políticos corruptos que saquearam os cofres públicos.
Porém, estarão diante do trono branco, cabisbaixos, aqueles que conheceram a Jesus como Senhor e Salvador, mas depois, a vaidade, o orgulho, o pecado os venceu, (Mt 7:21-23). 
O juiz será o Senhor Jesus Cristo, ele julgará pessoalmente os que o rejeitaram (Jo 5:22,27-29).
A igreja estará presente no julgamento do juízo final. No entanto, já julgada e galardoada, e em posição privilegiada, num júri, para julgar, (1Co 6:2,3).
 A Igreja não será julgada com os ímpios no trono branco (Rm 8:1). A justiça divina está cumprida.
 Aqueles que não foram achados seus nomes escritos no Livro da Vida (registro dos nomes dos eleitos) serão lançados no lago de fogo “... Ali haverá pranto e ranger de dentes (Mt 8:12).
716- Haverá morte, moeda e comércio durante o milênio?
R.: De uma obreira:
Haverá morte, moeda e comercio durante o milênio?
A morte não será tirada da terra (Is 65:20). O último inimigo que será destruído é a morte. Somente no fim do milênio a morte e todos os poderes infernais serão totalmente destruídos, na completa obra de Cristo no seu reinado (Hb 2:14,15; ICo 15:55,56). Portanto, a morte no milênio, ocorrerá em proporções resumidas, mas no milênio haverá morte sim.
Nesta época a terra será de uma fertilidade nunca vista – um jardim bem regado (Jr 31:12). Os apetrechos de guerra serão mudados em ferramentas agrícolas (Is 2:4). O milênio consiste em plantar, comer beber, viver em paz e em adorar ao Senhor. Será um período de muita paz e prosperidade, no entanto não precisará de moeda e comércio no milênio.
717- Qual o nome e a cor do nosso vestido na Jerusalém Celeste?
R.:
Linho fino, puro e resplandecente. Porque o linho fino são as justiças dos santos.
Apocalipse 19: 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
718- Qual o nome das coroas que iremos receber nas Bodas do Cordeiro? 
R.: De uma obreira:
- Coroa da Vida, para os que foram fiéis, mesmo nas horas mais difíceis, e não recuaram em face da morte. ( Tg 1:12; Ap 2:10).
- Coroa de Glória, para os que agiram com humildade e submissão. (1Pe 5:4).
- Coroa da Justiça, para aqueles que ansiosamente aguardavam a vinda de Cristo. (2Tm 4:8).
- Coroa da alegria, para os ganhadores de almas. (Fp 4:1; 1Ts 2:19,20).
- Coroa incorruptível, para aqueles que venceram a carne, sujeitando-se a Deus. (1Co 9:25-27).
719- Qual o discípulo que não era Galileu?
R.: Judas Iscariotes (em hebraico: יהודה איש־קריות, transl. Yehudhah ish Qeryoth; em grego bíblico: Iouda Iskariôth[1] ou Iouda Iskariotes, que nasceu em Queriote - cidades. (em hebraico: קְרִיּוֹת, Kriyot), uma  cidade no sul da Judeia (Josué 15:25). Judas Iscariotes provavelmente foi um nativo deste lugar e por isso seu nome Iscariotes. Ela foi identificada com as ruínas de el-Kureitein, em torno de 16.1 quilômetros do sul de Hebrom.
720-Judas era, ou não, predestinado à perdição?
R.: Minha exegese:
João 17:  12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
Independentemente da traição, a Encarnação do Verbo estava destinada a Crucificação, estava destinada ao Sacrifício Vicário pelos pecados do Homem, fazia parte do Grande Plano de Salvação da Humanidade engendrado por Deus ainda no Éden após a Queda, e isso é ponto pacifico.
Vemos que a Traição permitiu que o plano de Deus fosse cumprido.
Se não fosse Judas seria uma outra pessoa.
Era predestinado a perdição?
Sim e não. Era uma questão de Livre-arbítrio para Judas.
Ele tinha que trair Jesus porque alguém tinha que faze- lo.
Em Atos 1 temos explicação para essa minha exegese de que se alguém não faz o que Deus quer que ele faça, O Criador coloca outro em seu lugar:
Atos 1: 20 Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite, e: Tome outro o seu bispado.
TODAVIA, Jesus pregou o Evangelho do Perdão, do Amor, e Judas poderia ser perdoado por tê-Lo traído, mas Judas se suicidou e o suicídio não tem perdão aos Olhos de Deus, d’Aquele que dá a vida, portanto só ao Criador cabe tirá-la quando Lhe aprouver.
Em Mateus 27: 3 - 10 diz que Judas devolveu o dinheiro aos sacerdotes e cometeu suicídio pendurado. Eles o usaram para comprar o campo do oleiro. O relato evangélico apresenta isso como um cumprimento da profecia, o que colabora com a ideia de que a vida de Judas foi criada para trair Jesus – MAS, Deus é Amor e bem poderia tê-lo perdoado, pois não???
Os Atos 1: 16-19 diz que o próprio Judas usou o dinheiro para comprar um campo.  mas caiu de cabeça, e arrebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram . Atos 1: 16-19:
16 Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
17 Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.
18 Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
19 E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue.
 Judas era massa fácil de ser manipulada porque:
Judas era argentário, daí ter sido muito mais fácil ele por dinheiro trair a Jesus.
Judas era revolucionário e “esperava que Jesus derrubasse o domínio romano da Judéia, e assim desiludido que traiu a Jesus pois pensou que Jesus falhou nessa operação política”.
Judas era um pobre diabo.

721-Qual a origem do nome protestante?
R.: Martinho Lutero, descobriu que para ganhar o perdão de Deus, é somente ter fé nEle, sem precisar se castigar. Aprofundado em seus estudos, seus ensinamentos, difundiram pela Alemanha e acirrou uma disputa entre os nobres e príncipes e o império dos Habsburgos, apoiado pela igreja católica e apoiava boa parte das terras alemãs e outros.
Baseados na doutrina de Lutero, os cavaleiros alemães lutavam para tomar os bens da igreja do domínio dos Habsburgo. Carlos V tentou colocar fim a esta agitação. Ele tentou forçar a submissão dos nobres alemães ao catolicismo. Os nobres protestaram, o que originou o novo nome da religião luterana: Protestantes.
722-Quem foi Lutero e qual o objetivo e finalidade da Reforma?
R. Sobre Martim Lutero costumo dizer que ele foi um abençoado que se perdeu no meio do Caminho, mas isso é outra História.
De uma obreira:
Martinho Lutero, nasceu em 10 de novembro de 1483, na localidade de Eisleben, condado de Mansfeld - Die Grafen von Mansfeld - hoje em Mansfeld-Südharz, na Saxônia -Anhalt , Alemanha,  então domínio dos membros da Haus von Mansfeld, mencionada pela primeira vez em documentos em 973 d.C., território do Sacro Império Romano-Germânico.
Os pais de Lutero eram burgueses donos de uma mina, e de uma fazenda, seus nomes Hans e Margarethe Luther.
Lutero estudou:
a-     Na escola da cidade Mansfeld;
b-    Na escola da catedral de Magdeburg;
c-     Na Universidade de Erfurt, como de costume na Idade Média, ele frequentou pela primeira vez a Faculdade de Letras , que ensinou conhecimentos básicos sobre " Septem artes liberales " (gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, música e astronomia). Em janeiro de 1505, Lutero completou seu mestrado com o " Magister artium ";
d-    E familiarizou com a filosofia de Aristóteles, que desde a época de Tomás de Aquino determinou a escolástica medieval;
Erfurt, perto de Stotternheim, ele foi atingido por uma tempestade severa, morreu de medo e chamou a Sant’Anna, a mãe de Maria, a Mae do Senhor: "Ajuda, santa Anna, e eu me torno um monge ! ".
 A razão pela qual o jovem Lutero assumiu este voto e embarcou em um caminho monástico da vida é, na opinião de alguns pesquisadores de Lutero, não inteiramente explicada por sua educação ou seu medo da morte.
e-     Contra a vontade de seu pai, ele se juntou ao mosteiro dos agostinianos eremitas em Erfurt, em 17 de julho de 1505 . Aqui, ele seguiu as regras da ordem tão preciso e rigoroso que ele tinha em 27 de fevereiro de 1507 com o diácono e em 4 de abril do mesmo ano, o sacerdote foi ordenado. Apesar dos exercícios penitenciais diários que Lutero sofria de uma grande falta de consciência, ele desesperou de seu pecado insuperável ( incurvatus em si ).
f-       Lutero para um estudo de teologia e transferiu-o para Wittenberg no outono de 1508.
g-     Em março de 1509, Lutero adquiriu o grau de "Baccalarius biblicus", que lhe permitiu ler passagens bíblicas mais curtas com os estudiosos. Poucos meses depois, ele se tornou "Baccalaureus sententiarius" e foi permitido interpretar as " sentenças Lombardic ". Pouco tempo depois, ele foi ordenado de volta a Erfurt.
“No final do verão de 1511, Lutero foi a Roma com um outro membro de sua Congregação”.
“Lutero mudou-se para Wittenberg em setembro de 1511, onde se candidatou a um doutorado em teologia. Lutero e von Staupitz tiveram uma amizade íntima até sua morte em 1524. Em outubro de 1512, Lutero recebeu seu doutorado como " Doutor theologiae ". Ele assumiu o cargo de sucessor de Staupitz, presidente da "Lectura in Biblia" (interpretação bíblica) na Universidade de Wittenberg e manteve-o até o fim de sua vida.
Em 1514, Martin Luther foi nomeado Vigário Provincial e, além de seus deveres docentes em Wittenberg, assumiu funções de liderança, e Como vigário, ele estava sob onze conventos, incluindo sua antiga convenção em Erfurt, em que ele 1516 Johannes Lange nomeou Prior;”
Nesse tempo “ Lutero primeiro descobriu e formulou o princípio da justiça de Deus sola gratia (somente pela graça), e na meditação solitária no verso da Bíblia, Romanos 1:17  LUT , de repente, descobriu o que procurava em vão há uma década:
"Para lá é revelada a justiça que é diante de Deus, que vem da fé e leva à fé; como está escrito, os justos viverão pela fé ".
“Este versículo da Bíblia finalmente levou à sua nova compreensão da Escritura: a justiça eterna de Deus é um puro presente de graça dado ao homem apenas pela fé em Jesus Cristo.”
“Era a nova compreensão de Lutero da justificação somente pela graça de Deus, sola gratia”.
“ As cartas de indulgência que certificavam aos fiéis uma remissão de punições temporais no purgatório, correspondente à quantidade de dinheiro que eles doassem para eles ou para parentes que já morreram. Um slogan de publicidade tradicional de Johann Tetzel OP (* em torno de 1460 em Pirna ou Leipzig , † 11 de agosto de 1519 em Leipzig) era um pregador de indulgência, recolhedor,  tesoureiro dos recursos angariados, imprimiu esse slogan  "Quando o dinheiro na caixa soa, a alma salta do fogo".
Lutero se revoltou contra essa Grande Mentira Papal e lançou ao Mundo as 95 Teses ou Disputação do Doutor Martinho Lutero sobre o Poder e Eficácia das Indulgências (em latim: Disputatio pro declaratione virtutis indulgentiarum).
“ Nas Teses, Lutero afirmou que o arrependimento requerido por Cristo para que os pecados sejam perdoados envolve o arrependimento espiritual interior e não meramente uma confissão sacramental externa. Ele argumentou que as indulgências levam os cristãos a evitar o verdadeiro arrependimento e a tristeza pelo pecado, acreditando que podem renunciá-lo comprando uma indulgência. Estas também, de acordo com Lutero, desencorajam os cristãos de dar aos pobres e realizarem outros atos de misericórdia, acreditando que os certificados de indulgência eram mais valiosos espiritualmente. Apesar de Lutero ter afirmado que suas posições sobre as indulgências estavam de acordo com as do papa, as teses desafiaram uma bula pontifícia do século XIV, as quais afirmavam que o papa poderia usar o tesouro do mérito e as boas obras dos santos do passado para perdoar a punição temporal pelos pecados. As Teses são formuladas como proposições a serem discutidas em debate não representariam necessariamente as opiniões de Lutero, porém ele as esclareceu posteriormente na obra Explicações da Disputa sobre o Valor das Indulgências.
Lutero enviou as Teses anexadas a uma carta a Alberto de Mainz, o Arcebispo de Mainz, em 31 de outubro de 1517, data que é considerada o início da Reforma Protestante e que é comemorada anualmente como o Dia da Reforma Protestante. Lutero também pode ter afixado as Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg e de outras igrejas em Wittenberg, de acordo com o costume da Universidade, em 31 de outubro, ou em meados de novembro. As Teses foram rapidamente reimpressas, traduzidas e distribuídas por toda a Alemanha e a Europa. Iniciou-se então uma guerra panfletária com o pregador de indulgências Johann Tetzel, contribuindo para a difusão da fama de Lutero. Os superiores eclesiásticos de Lutero o julgaram de heresia, o que culminou na sua excomunhão em 1521. Embora a publicação das Teses seja o início da Reforma Protestante, Lutero não considerava as indulgências tão importantes como outras questões teológicas que dividiriam a igreja, como a justificação pela fé e o livre arbítrio. Sua descoberta acerca destas questões viria mais tarde, sendo que ele não via a escrita das Teses como o ponto em que suas crenças divergiram daquelas da Igreja Católica.
As Teses:
Conteúdo das teses em detalhes
1: Visto que nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo fala "Arrependa-se", etc. (Mateus 4:17), ele queria que a vida inteira dos crentes se arrependesse.
2: Esta palavra não pode ser arrependida como sacramento - d. h. de confissão e satisfação - administrados pelo ministério sacerdotal. [1]
3: Não se refere apenas a uma penitência interior, na verdade, não seria assim se não produzisse muitos trabalhos para matar a carne. [1]
4: Portanto, o castigo permanece enquanto o ódio de si mesmo - ou seja, a verdadeira perda de coração - permanece, isto é, para a entrada no reino dos céus. 5-6: O Papa só pode impor punições que ele se impôs.
7: Deus só castiga aqueles que se submetem ao Papa (o representante de Deus na Terra).
8-9: As disposições eclesiásticas sobre o arrependimento e a imposição de punições aplicam-se apenas aos vivos, não ao falecido.
10-13: uma penalidade pode não ser pronunciada pelo tempo após a morte.
14: Quanto menos fé em Deus, maior o medo da morte.
15-16: Esse medo sozinho marca o purgatório como um lugar de limpeza antes do céu e do inferno.
17-19: é certo que as pessoas falecidas no Purgatório não podem mais mudar seu relacionamento com Deus.
20-24: os pregadores de indulgência estão enganados quando dizem: "Todo castigo é dispensado".
25: O mesmo poder que o papa tem no purgatório em geral é apreciado por cada bispo e pastor em seu campo de trabalho.
26-29: O papa alcança o perdão no purgatório através da intercessão, mas os pregadores da indulgência estão equivocados em perdão promissor por dinheiro. Assim, a receita da Igreja aumenta, mas a intercessão depende unicamente da vontade de Deus.
30-32: Ninguém pode alcançar o perdão com certeza através da indulgência.
33-34: A indulgência do papa não é um dom de Deus em que as pessoas são reconciliadas com Deus, mas apenas um perdão das penas impostas pela igreja.
35-40: Ninguém pode receber perdão sem arrependimento; mas que realmente se arrepende, tem o direito de completar o perdão - mesmo sem carta de indulgência paga.
41-44: A compra de indulgências não tem nada a ver com a caridade, e só parcialmente alivia a punição. Mais importante são as boas obras de caridade, como o apoio aos pobres ou necessitados.
45-49: Aqueles que não ajudam uma pessoa necessitada, mas, em vez disso, compram indulgências, entrem na ira de Deus.
50-51: Se o Papa conhecesse os métodos de extorsão dos pregadores de indulgência, ele não teria a cúpula de São Pedro construída em Roma.
52-55: devido a uma carta de indulgência, nenhuma salvação é esperada. É errado falar mais sobre indulgência em um sermão do que sobre a Palavra de Deus.
56-62: O tesouro da Igreja, do qual o Papa dá indulgência, não foi designado ou reconhecido com precisão pelo povo de Cristo. Mas a graça para o homem interior trabalha sem um papa através de Jesus Cristo. O verdadeiro tesouro da igreja é o evangelho da glória e da graça de Deus.
63-68: A indulgência é a rede com a qual agora captura a riqueza dos possuidores.
69-74: Os bispos e pastores devem observar os pregadores de indulgência para que eles não pregam sua própria opinião em vez dos papal.
71-74: aqueles que falam contra a verdade da indulgência apostólica são rejeitados e amaldiçoados. Pelo contrário, o Papa quer lançar o feitiço contra aqueles que, sob o pretexto das indulgências, procuram enganar o amor e a verdade sagrados.
75-76: A indulgência não pode dar pecados sérios ou menores.
77-78: O papa, como o apóstolo Simão Pedro, pode receber poderes de Deus, como está escrito em 1 Cor 12: 1-11  .
79-81: É uma blasfêmia equiparar a cruz de indulgência com o emblema do papa nas igrejas com a cruz de Jesus Cristo. Qualquer um que mantenha essa pregação descarada pode comprometer a reputação do papa, por exemplo, através de questões sutis dos leigos:
82: Por que o Papa limpa o purgatório para todos?
83: Por que existem massas de morte para o falecido se não é permitido rezar pelos resgatados?
84: Por que um homem impalpável perdoa pecados por dinheiro?
85: Por que as multas praticamente abolidas ainda estão sendo substituídas por dinheiro?
86: Por que o rico Papa, pelo menos, não constrói São Pedro de seu dinheiro?
87: O que o Papa publica para aquele que, por meio do arrependimento perfeito, tem direito à completa remissão dos pecados?
88: Por que ele perdoa todos os crentes uma vez por dia, não cem vezes por dia?
89: Por que o papa cancela as indulgências anteriores?
90-93: se a indulgência fosse pregada de acordo com a visão do Papa, essas objeções foram resolvidas. Então, afaste-se desses pregadores de indulgência falsa.
94-95: Incentive os cristãos a seguir Jesus Cristo, e não lhes permita comprar falsa segurança espiritual através de cartas de indulgência.
Assim Lutero manifestou sua preocupação “com o perdão de Deus decepcionado com a corrupção que constatara no alto clero. Concluiu que o homem só se pode salvar pela fé incondicional em Deus, não pelas indulgencias compradas, a fim de arrecadar fundos para financiar a reconstrução da Basílica de São Pedro, o papa Leão X havia permitido o perdão dos pecados a todos que contribuíssem financeiramente com a igreja”.
O Papa Leão X, nascido Giovanni di Lorenzo de' Medici (Florença, 11 de dezembro de 1475 – Roma, 1º de dezembro de  1521), 217º papa da Igreja católica de 1513 até sua morte, o quarto filho (o segundo filho) de Lorenzo de Medici e Clarice Orsini e trouxe para a corte papal o esplendor e esplendor típico da cultura dos tribunais renascentistas, ameaçou Lutero de excomunhão.
 “Já era tarde.”
“As teses já haviam sido distribuídas por toda Alemanha.”
“Com suas teses Martinho Lutero cria a Reforma.”
“Sua reforma conquista todo o mundo, suas ideias atingiram rapidamente o povo, que aprenderam que não precisa pagar para ir ao céu, bastava somente crer em Deus e viver pela fé.”
“As 95 teses tornaram-se um mito fundador da Reforma.”
Martinho Lutero casou -se com Katharina von Bora , uma das 12 freiras que ajudou a escapar do convento cisterciense de Nimbschen em abril de 1523,e  foram pais de:            
Hans (Johannes) Elisabeth Magdalena Martin Paulo Margarethe.
Trabalho notáveis além das 95 teses:
O Grande Catecismo de Lutero
Catecismo Pequeno de Lutero
Sobre a liberdade de um cristão
Publicou sua tradução alemã do Novo Testamento em 1522, e ele e seus colaboradores completaram a tradução do Antigo Testamento em 1534, quando toda a Bíblia foi publicada. Ele continuou a trabalhar na refinação da tradução até o fim de sua vida. [134] Outros tinham traduzido a Bíblia para o alemão, mas Lutero adaptou sua tradução para sua própria doutrina.
Compôs Hinos.
Lutero era um antissemita convicto, o que me desagrada muitíssimo, e escreveu “obre Os judeus e suas mentiras”, um o seu tratado de 60.000 palavras com o título em alemão Von den Juden und Ihren Lügen  , em 1543.
Isso deu margem para que “na Alemanha ele adquiriu o status de profeta. [218] De acordo com a opinião prevalecente entre os historiadores, sua retórica anti-judaica contribuiu significativamente para o desenvolvimento do antissemitismo na Alemanha e, nos anos 1930 e 1940, forneceu um "suporte ideal" para os ataques dos nazistas contra Judeus.  Reinhold Lewin escreve que qualquer um que "escreveu contra os judeus por qualquer motivo acreditava ter o direito de justificar-se ao se referir triunfantemente a Lutero". Segundo Michael, quase todos os livros anti-judeus impressos no Terceiro Reich continham referências e citações de Lutero. Heinrich Himmler(embora nunca um luterano, tendo sido educado católico) escreveu admiradamente sobre seus escritos e sermões sobre os judeus em 1940. A cidade de Nuremberg apresentou uma primeira edição sobre Os judeus e suas mentiras para Julius Streicher , editor do Jornal nazi Der Stürmer , em seu aniversário em 1937; O jornal descreveu isso como o tratado mais radicalmente antissemita publicado. Foi exibido publicamente em um caso de vidro nos comícios de Nuremberg e citado em uma explicação de 54 páginas da Lei ariana pelo Dr. EH Schulz e Dr. R. Frercks.
Em 17 de dezembro de 1941, sete confederações de igrejas regionais protestantes emitiram uma declaração concordando com a política de forçar os judeus a usar o emblema amarelo, "já que, após sua amarga experiência, Lutero já havia sugerido medidas preventivas contra os judeus e sua expulsão do território alemão". De acordo com Daniel Goldhagen , o bispo Martin Sasse , um importante religioso protestante, publicou um compêndio dos escritos de Lutero pouco depois de Kristallnacht , pelo qual Diarmaid MacCulloch , professora de História da Igreja da Universidade de Oxford, argumentou que a escrita de Lutero era um "modelo". " Sasse aplaudiu a queima das sinagogas e a coincidência do dia, escrevendo na introdução: "Em 10 de novembro de 1938, no aniversário de Lutero, as sinagogas estão queimando na Alemanha". O povo alemão, ele exortou, deve prestar atenção a estas palavras "da maior antissemita de seu tempo, o guerreiro do seu povo contra os judeus.”
EU CONCORDO com Roland Bainton ( Roland Herbert Bainton (30 de março de 1894 - 13 de fevereiro de 1984) foi um historiador da igreja protestante americana de origem britânica) , observou o historiador da igreja e o biógrafo de Lutero, escreveu: "Um poderia desejar que Lutero tivesse morrido antes [ dos judeus e suas mentiras ].
“No entanto, Christopher J. Probst, em seu livro Demonizing the Jews: Lutero e a Igreja Protestante na Alemanha nazista (2012), mostra que um grande número de clérigos e teólogos luteranos alemães durante o Terceiro Reich nazista usou as publicações hostis de Lutero para os judeus e sua religião judaica para justificar, pelo menos em parte, as políticas antissemitas dos nacional-socialistas.”
Lutero sofria de doenças durante anos, incluindo a doença de Ménière ( m distúrbio do ouvido interno que afeta a audição e equilíbrio, caracterizado por episódios de vertigem, zumbido de baixa frequência e pode levar a surdez. A perda auditiva aumenta com o tempo e pode alternar entre as orelhas e se não tratada pode tornar-se permanente. Foi descoberta pelo médico francês Prosper Ménière, que, em um artigo publicado em 1861, relatou pela primeira vez que a vertigem foi causada por distúrbios do ouvido interno), a vertigem, o desmaio, o zumbido e uma catarata num só olho.
“Sua saúde se deteriorou ainda mais por conta de sua gula e de suas bebedeiras.”
“Se tornou rabugento e grosseiro”.
“Seu último sermão foi entregue em Eisleben, seu local de nascimento, em 15 de fevereiro de 1546, três dias antes de sua morte e era "inteiramente dedicado aos judeus obstinados, a quem era uma grande urgência expulsar de todo o território alemão"”.”
“Morreu pouco depois às 2:45 da manhã de 18 de fevereiro de 1546, com 62 anos, em Eisleben, a cidade de seu nascimento. Ele foi enterrado na Igreja do Castelo em Wittenberg, embaixo do púlpito”.
“Carlos V, pela graça de Deus , santo imperador romano, para sempre Augustus Rei da Alemanha, Rei da Itália, da Hungria, da Bohemia e da Croácia, Rei de todas as Espanhas, Castela, Aragão, Leão, Hungria, Dalmácia, Croácia, Navarra, Granada, Toledo, Valência, Galiza, Maiorca, Sevilha, Córdoba, Múrcia, Jaén, Algarves, Algeciras, Gibraltar, Ilhas Canárias, Rei das Duas Sicílias, da Sardenha, Córsega, Rei de Jerusalém, Rei das Índias Ocidentais e Orientais, das Ilhas e do Continente do Oceano Mar, do Arquiduque da Áustria, Duque da Borgonha, Brabante, Lorena, Estíria, Caríntia, Carniola, Limburgo, Luxemburgo, Gelderland, Neopatria, Württemberg, Landgrave of Alsácia, Príncipe da Suábia, Astúrias e Catalunha, Conde de Flandres, Habsburgo, Tirol, Gorizia, Barcelona, ​​Artois, Borgonha Palatina, Hainaut Holanda, Seeland, Ferrette, Kyburg, Namur, Roussillon, Cerdagne, Drenthe, Zutphen, Margrave do Sacro Império Romano, Burgau,Oristano e Gociano , Senhor da Frisia, Wendish March , Pordenone, Biscaia, Molin, Salins, Tripoli e Mechelen, a frente de seus soldados católicos, e um ferrenho adversário  de Lutero , e da Reforma em Geral, entrou na cidade, mas o Grande Carlos, ordenou que não violassem o tumulo do Reformador.
Uma pena que Lutero se perdeu...