Naum, o elcosita.
Naum, cujo nome em hebraico
significa "o consolador", é o sétimo dos Profetas Menores.
ELCOSITA - Heb. ’Elqoshî.
Na 1:1, significando
provavelmente que ele era nativo ou cidadão de Elcós. Contudo, Elcós ainda não
pôde ainda ser definitivamente identificada. A tradição identifica-a com
Alkush, na Assíria, cerca de 80 km a norte de Mosul e declara que, quando Naum
nasceu, os seus pais se encontravam no exílio. Outros consideram que a cidade
natal de Naum era Elcesi, na Galileia. A tentativa de ligar Naum à Galileia
poderá ter origem no facto de a cidade de Cafarnaum, que significa “aldeia de
Naum”, se situar na Galileia. Outra tradição situa a cidade natal de Naum perto
de Beit Jibrîn, em Judá.
A quem se atribui a autoria do
Livro de Naum, que conta sobre a destruição de Nínive, capital da Assíria, a
cidade que Jonas advertiu.
Este livro é uma
"pronúncia contra Nínive", capital do Império Assírio. Para os
crentes, o cumprimento histórico daquela pronúncia profética atestaria a
autenticidade do livro. O livro teria sido escrito algum tempo depois de a
cidade egípcia de Nô-Amom (Tebas) sofrer uma derrota no Século VII a.C. e
completado antes da predita destruição de Nínive em 632 a.C..
Teólogos divergem sobre a data
em que foi escrito o Livro de Naum, alguns entendem que é pouco posterior ao
saque de Tebas em 663 AC, outros entendem que a profecia é pouco anterior à
conquista de Nínive em 612 AC.
Na história antiga, como na
moderna, as grandes potências se sucedem e lutam na ânsia de dominar o mundo e
os homens. Este livro contém a visão da queda de um desses impérios: a Assíria,
o leão que enchia a toca de caça (2:13), o opressor de Israel (1:12-13). É um
canto do oprimido que sentia a que libertação se aproximava, porque o Império
que dominava as nações estava prestes a vir abaixo.
Um salmo inicial mostra Javé
como juiz que age na história (1:2-8). Ele é apresentado como o Deus ciumento e
vingador, cheio de furor (1:2) e ao mesmo tempo como o Deus bom, o abrigo para
os que são perseguidos (1:7). Já nesse salmo, Javé aparece como o Senhor de
tudo e de todos, oprimidos e opressores, mas de maneira diferente.
Nas sentenças seguintes
(1:9-2:1), dirigidas alternadamente ao oprimido (Judá) e ao opressor (Assíria),
Javé também se apresenta alternadamente, como vingador e bom.
A ruína de Nínive, capital da
Assíria (2:2-3:19), é descrita de maneira grandiosa e sem meios-termos, não
deixando dúvidas sobre quem destrói a capital sanguinária e idólatra: é o
próprio Deus (2:14; 3:5).
Naum deixa claro que os
grandes poderes do mundo não são eternos. Por mais que dominem e amontoem, por
mais que oprimam e humilhem os pequenos, um dia eles ruirão como Nínive. Aliás,
desaparecerão da história justamente porque agem dessa maneira. Sobre todos os
opressores obstinados pesa o julgamento implacável de Deus, que toma o partido
dos oprimidos.
É uma obra da época em que a
compreensão de Deus estava associada a um nacionalismo violento, compreensão
essa que vai ser superada a partir de obras do tempo do Exílio na Babilônia,
como os capítulos 40 a 55 do Livro de Isaías, e pela pregação de Jesus relatada
nos Evangelhos.
Esse opúsculo alimentou as
esperanças humanas de Israel em 612 AC, mas a alegria foi efêmera, pois a ruína
de Jerusalém também estava próxima.
608-Durante o qual
reinado foi profetizado os acontecimentos desse livro?
R.: Naum profetizou no início do reinado de Acaz, mas outros
doutos, no entanto, pensam que suas profecias foram realizadas na segunda
metade do reinado de Ezequias (século VIII a.C.).
609- O que
significa a longanimidade de Deus nesse livro?
R.: Significado de Longanimidade: Paciência para suportar
as ofensas dos outros ou os próprios sofrimentos; generosidade, magnanimidade.
Portanto, a paciência de Deus nunca deve ser compreendida
como fraqueza.
Temos que assim pensar ante os pecados de Nínive que esse
Livro se refere, pois “a antiga cidade de Nínive era uma metrópole perversa,
imperialista e enganadora, dotada de uma ânsia inescrupulosa e arrogante de
poder e dominação (2.12; 3.1,4) que se manifestava em impiedosa violência
militar, além é claro de seus poderes
militares, Nínive também foi condenada pela sua falta de escrúpulo nas práticas
de comércio e o seu materialismo insaciável (2.12; 3.16).
Outro fator é que a História da Humanidade tem o ‘dedo de
Deus’, Ele está sempre no controle, assim “a história não acontece
simplesmente; ela é determinada pela vontade e pelo poder de Deus” e em última
análise, não são os poderes deste mundo que determinam o curso da História, mas
Deus e somente Deus.
Ele ordena total submissão em todos os lugares e de todas
as pessoas. Rejeitá-lo - seu governo - leva ao caos. A rebelião desse tipo
inevitavelmente evoca o desprazer e a ira divina e resulta em justa
retribuição.
Temos que ter em mente que:
Nenhum pecado ficará sem punição.
Por meio de sua
palavra dinâmica, ele dita os acontecimentos da História.
Desse modo, Naum proclamou a destruição de Nínive.
Convidou o seu povo para uma alegre celebração desse
acontecimento muito antes que ele ocorresse.
Conclusão: Nenhum poder terreno que desafia Deus escapa
do seu julgamento. O julgamento, no entanto, não é a palavra final do Senhor.
610-Porque ninguém
naquele tempo não deu crédito nas profecias do livro da destruição da grande
cidade?
R.: Simples: a Assíria ainda era extremamente poderosa,
provavelmente durante o reinado de Assurbanipal (668-627 a.C.).
Habacuque
Habacuque (em hebraico: חֲבַקּוּק;
transl. Ḥavaqquq; hebraico tiberiano: Ḥăḇaqqûq) foi um profeta do Antigo
Testamento.
A etimologia de seu nome não é
clara; o nome possivelmente estaria relacionado com o acadiano khabbaququ, o
nome de uma planta perfumada, ou a palavra חבק, raiz hebraica que significa
"abraçar".
É o oitavo dos doze profetas
menores, provavelmente, autor do Livro de Habacuque, que leva seu nome.
Praticamente nada se sabe
sobre a história pessoal de Habacuque, exceto pelo que pode ser aferida a
partir do texto de seu livro.
No entanto, aparece também nos
textos deuterocanônicos (Adições em Daniel), quando é ordenado por um anjo,
enquanto preparava alimento, a levar a comida para Daniel (que se encontrava na
cova dos leões), e Habacuque dizendo que não sabia onde ficava a tal cova foi
levado pelo anjo para a cova onde Habacuque entregou o alimento para Daniel que
ali se alimentou.
Habacuque também é mencionado em ´´Vidas dos
profetas``, que também registra o seu tempo na Babilônia.
O livro de Habacuque, é
composto por cinco profecias sobre a Caldeia e uma canção de louvor a Deus.
Desde a ascensão ao poder caldeu é datado de 612 a.C., supõe-se que ele era
vivo naquela época, fazendo dele um contemporâneo de Jeremias e Sofonias.
Fontes judaicas, porém, não o
agrupam com estes dois profetas, que muitas vezes são colocados juntos, então é
possível que ele fosse um pouco mais cedo do que eles.
O último capítulo de seu livro
é uma canção, que serviu de música no Templo de Salomão. É assumido na tradição
judaica que ele era um membro do Tribo de Levi.
Habacuque é único entre os
profetas que abertamente questiona Deus (1:3 a, 1:13 b).
Na primeira parte do primeiro
capítulo, o profeta vê a injustiça entre o seu povo e pergunta por que Deus não
age: "01:02 Até quando, Javé, clamarei eu, e tu não ouvirás? Grito a ti:
Violência, e não salvarás." (Tradução Brasileira da Bíblia).
O mausoléu na cidade de
Toyserkan no oeste do Irã acredita-se ser o local de sepultamento de Habacuque.
Ele é protegido pela Iran
Cultural Heritage, que afirma que Habacuque é guardião para o Templo de
Salomão, e que ele foi capturado pelos babilônios e permaneceu em sua prisão
por alguns anos. Depois de ser libertado por Ciro, o Grande, ele foi para
Ecbátana, e lá permaneceu até sua morte e foi enterrado em algum lugar próximo
à atual Toyserkan.
611-De onde deriva
o nome do profeta?
R.: O nome estaria relacionado com o acadiano khabbaququ,
o nome de uma planta perfumada, ou a palavra חבק, raiz hebraica que significa
"abraçar".
612-Em que se
baseia o presente livro?
R.: Em um diálogo entre o profeta e Deus.
Habacuque estava se perguntando por que Deus estava
permitindo que seu povo escolhido sofresse nas mãos de seus inimigos. Deus
responde e a fé de Habacuque é restaurada.
Concluindo: Entre seu texto há
no capítulo dois a expressão: "O justo viverá da fé", que mais tarde
inspiraria o apóstolo Paulo a escrever a mais teológica de suas cartas, a Carta
aos Romanos, que posteriormente inspirou também Martinho Lutero na elaboração
das 95 Teses "gatilho" da Reforma Protestante.
613-Contra quem e quais os 5 ais traçado no livro?
R.:
Notável este escrito de Hélio Pariz:
O primeiro “ai” de Habacuque ataca
frontalmente o pensamento mágico de muitos falsos profetas de hoje, que pregam
uma espécie de evangelho do abracadabra, do enriquecimento ilícito e sem causa:
“Ai daquele que acumula o que não é seu! (até quando?) e daquele que se carrega
a si mesmo de penhores!” (2:6 – Almeida Revista e Atualizada). A Nova Versão
Internacional (NVI) traduz: “Ai daquele que amontoa bens roubados e enriquece
mediante extorsão”.
O segundo “ai” complementa o
sentido do primeiro: “Ai daquele que adquire para a sua casa lucros criminosos,
para por o seu ninho no alto, a fim de se livrar das garras da calamidade!”
(2:9 – ARA). A Bíblia do Peregrino (BP) verte como “Ai de quem ajunta em casa
ganhos injustos, e aninha muito alto para se livrar da desgraça”.
O terceiro, na tradução da BP,
parece cair como uma luva para o Brasil de 2009: “ai de quem constrói a cidade
com sangue e alicerça no crime a capital!” (2:12).
O quarto: “Ai daquele que dá
de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda
para ver a sua nudez!” (2:15).
Pode parecer que aqui se trata
de alguma conotação sexual, mas o sentido original se refere àqueles que se
valem de todo tipo de artimanhas para levar o próximo à miséria e à nudez, ou
seja, para espoliá-lo (do latim spoliare – roubar, defraudar, tirar a roupa).
A Bíblia de Jerusalém chega
mais perto do significado ao traduzir por “ai daquele que faz beber seu
vizinho! Tu misturas seu veneno até embriagá-lo, para ver a sua nudez!”.
Por fim - o quinto
"ai" -, o Senhor finaliza com “Ai daquele que diz ao pau: Acorda; e à
pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberto de ouro e de
prata, e dentro dele não há espírito algum” (2:19).
Mais do que uma condenação veemente
à vã idolatria do dinheiro e metais preciosos, temos aqui um grave alerta para
que não se tire de Deus a glória que Lhe é devida, e não se busque em ídolos de
qualquer a espécie a dependência e a satisfação cuja única fonte deve ser
tributada ao Senhor.
Vemos, portanto, que Deus
condena, por intermédio de Seu profeta Habacuque, os lucros auferidos com o
crime, o engano, a dissimulação e a extorsão (não só a que apela para a
chantagem e as armas, mas também para as emoções).
Não é da vontade do Senhor que
Seus filhos enriqueçam ilegitimamente, a qualquer custo, mediante atos,
oferendas, campanhas e pensamentos mágicos de qualquer espécie, por mais
“positivos” que aleguem ser.
Muito menos ainda que se
beneficiem da corrupção e ainda tenham a cara-de-pau de "orarem"
agradecendo pelo "lucro" obtido.
Sofonias
Sofonias significa "o Senhor o escondeu" ou
"o Senhor escondeu-se".
Sofonias , filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de
Amarias, filho de Ezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.
Sofonias 1:1
Sofonias foi um profeta de sangue real.
Sofonias era parente do rei Josias.
Acredita-se que nos dias do pior rei de Judá, Manassés (2
Rs. 21. 1-18; 2 Cr. 33. 1-20), Sofonias fora escondido para se salvar da
loucura de Manassés, daí vem o significado do nome de Sofonias: O Senhor
escondeu.
O profeta fora o último a profetizar antes do cativeiro
babilônico, ou seja, fora o derradeiro alerta do Senhor para com Judá (a canção
de cisne (morte) do reino sul).
O seu ministério ocorreu no tempo do rei Josias em 640
a.C. - 609 a.C. tendo profetizado, provavelmente antes da reforma desse rei em
621 a.C.
614-De quem o
profeta era descente?
R.: Era tetraneto do Rei
Ezequias.
Ezequias do hebraico חִזְקִיָּהוּ,
significa, em português "Javé Fortalece" ou "Jeová
Fortalece".
O rei Ezequias foi o 13º Rei
de Judá, e reinou por 29 anos (726-697 a.C[1]). Era Filho de Acaz e de Abi,
filha de Zacarias (II Reis 18:2) ou Abia (2 Cr 29:1). Ezequias Reinou
Conjuntamente com seu Pai de 729 a 715 a.C e, com a idade de 25 anos, tornou-se
rei absoluto.
Seguiu o exemplo do seu
brilhante antepassado, o Rei Davi, teria começado a reinar com 25 anos de idade
e governou por 29 anos, a partir de 715 a.C.
No início do seu reinado,
reparou e purificou o templo. Reintegrou os sacerdotes e levitas ao seu
ministério, e restaurou a celebração da Páscoa (II Crônicas 29:3 e 30:5). Além
disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos,
determinando também que fosse destruída a serpente de bronze construída na época
de Moisés, pois o povo estava adorando-a.
615-Qual o tema
central do livro?
R.:
a- Divisão do livro;
1- O
julgamento de Judá (O Dia de Javé) 1:2-2:3
2- O
julgamento de nações 2:4-15
3- Os
motivos do julgamento de Jerusalém 3:1-7
4- O
remanescente e o reino messiânico 3:8-20
b-“O tema de sua mensagem é
que o Senhor ainda está firmemente em controle do Seu mundo, apesar das
aparências contrárias, e que comprovará isso no futuro próximo ao aplicar um
castigo terrível sobre a nação desobediente de Judá, e completa destruição
sobre as nações pagãs gentias, somente através de um arrependimento em tempo é
que haveria possibilidade de escape dessa ira.”
Assim está escrito em Sofonias
1:2-18:
Hei de consumir por completo
tudo de sobre a terra, diz o Senhor.
Consumirei os homens e os
animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços
juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o
Senhor.
E estenderei a minha mão
contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém, e exterminarei deste
lugar o restante de Baal, e o nome dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os
sacerdotes;
E os que sobre os telhados
adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao Senhor, e juram por
Milcom;
E os que deixam de andar em
seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
Cala-te diante do Senhor DEUS,
porque o dia do SENHOR está perto; porque o SENHOR preparou o sacrifício, e
santificou os seus convidados.
Acontecerá que, no dia do
sacrifício do Senhor, castigarei os príncipes, e os filhos do rei, e todos os
que se vestem de trajes estrangeiros.
Castigarei naquele dia todo
aquele que salta sobre o limiar, que enche de violência e engano a casa dos
seus senhores.
E naquele dia, diz o Senhor,
far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a porta do peixe, e um uivo desde a
segunda parte, e grande quebrantamento desde os outeiros.
Uivai vós, moradores de
Mactes, porque todo o povo que mercadejava está arruinado, todos os que estavam
carregados de dinheiro foram destruídos.
E há de ser que, naquele
tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas, e castigarei os homens que se
espessam como a borra do vinho, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o
bem nem faz o mal.
Por isso serão saqueados os
seus bens, e assoladas as suas casas; e edificarão casas, mas não habitarão
nelas, e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o seu vinho.
O grande dia do Senhor está
perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do Senhor;
clamará ali o poderoso.
Aquele dia será um dia de
indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação,
dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas,
Dia de trombeta e de alarido
contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.
E angustiarei os homens, que
andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramará
como pó, e a sua carne será como esterco.
Nem a sua prata nem o seu ouro
os poderá livrar no dia da indignação do Senhor, mas pelo fogo do seu zelo toda
esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da
terra uma destruição total e apressada.
616-Quem eram os
sacerdotes de um culto falso?
R.: Sofonias 1:4,5:
... e exterminarei deste lugar o restante de Baal,
e o nome dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes;
E os que sobre os telhados
adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao Senhor, e juram por
Milcom;...
Ageu
Ageu (em hebraico: חַגַּי, Ḥaggay
or "Hag-i", Koine Greek: Ἀγγαῖος; em latim: Aggeus) foi um profeta judeu
durante a construção do Segundo Templo em Jerusalém e um dos doze profetas
menores na Bíblia hebraica e autor do Livro de Ageu. Seu nome significa
"meu aniversário". Ele foi o primeiro dos três profetas (com
Zacarias, seu contemporâneo, e Malaquias, que viveu em torno de cem anos
depois), que pertenceu ao período da história judaica a qual iniciou após o
retorno do cativeiro na Babilônia.
Ageu pregou quatro mensagens,
todas iniciadas com a frase “assim diz o Senhor”, salientando que o profeta foi
penas o instrumento, mas o conteúdo de suas mensagens vinha diretamente de
Deus.
617- Porque Ageu
era o profeta da reconstrução?
R.: Foi um profeta judeu durante a construção do Segundo
Templo em Jerusalém;
618-Porque os
judeus atenderam a voz desse profeta?
R.: “Devido à oposição que
enfrentaram na pátria, principalmente dos vizinhos samaritanos, não puderam
concluir os planos de reedificação do Templo e reconstrução da cidade. Com a
subida ao trono persa de Dario Histaspes, o decreto que interrompera os trabalhos
foi revisado e revertido. Então, “os profetas Ageu e Zacarias exortaram
veementemente seus compatriotas a reiniciarem os trabalhos. [...] O empenho de
reconstrução do Templo foi adequadamente retomado”. Este novo ímpeto ocorreu após um período de
uns 17 anos, durante os quais os trabalhos ficaram parados. E neste plano de
fundo da situação histórica que devemos ver e entender o ministério de Ageu.
Conclusão:
Primeira mensagem: Repreensão
(1:1-15). “No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês,
veio a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de
Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote”
(v.1). Essa primeira mensagem ocorreu no dia 29 de agosto de 520 A.C. Já havia
se passado aproximadamente 15 anos e o povo deixou cair no esquecimento a
reconstrução do templo; essa mensagem chama a atenção do povo devido a sua
indiferença e descaso com a reconstrução do templo do Senhor. “Este povo diz: ainda não veio o tempo em que
a casa do Senhor deve ser edificada” (v.2). Após se estabelecer em Jerusalém, o
povo deixou cair no esquecimento o real propósito de estarem ali. Tão logo
enfrentaram oposições, largaram de lado a construção do templo e como desculpa
diziam que o tempo de construir a casa do Senhor não era ainda chegado. No
entanto, o Senhor os repreende dizendo que o fator “tempo” fora aplicado em
prol de seus projetos pessoais, pois enquanto o templo estava em completa ruína
eles construíram e adornaram suas casas, revelando assim suas prioridades
invertidas, pois durante um período de 15 anos (aproximadamente) eles nada
fizeram para que a construção fosse retomada.
“Acaso, é tempo de habitardes
em vossas casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?”(v.4). Deus
não condena o fato de algumas pessoas terem condições que as possibilite
construírem casas confortáveis, mas sim o fato de não terem a mesma motivação
com relação à obra do Senhor. Não devemos nos esquecer de que a maneira como
tratamos o templo do Senhor revela muito sobre nosso relacionamento e
compromisso com o Senhor do templo.
O Senhor convida à reflexão. O povo é
convidado a “considerar seu passado”, frase essa que se repete em 1:.5;7 e
2:15;18; é uma fórmula para chamar a atenção do povo para o que está
acontecendo com eles. Deveriam analisar como haviam vivido e tirarem suas
próprias conclusões, pois as bênçãos lhes foram retidas, “semeavam colhiam
pouco, comiam mas não se fartavam, bebiam mas não saciavam a sede, vestiam-se
mas não se aqueciam e o que recebia salário o recebia pra colocá-lo em um saco
furado”(v.6). A miséria e a escassez não eram por falta de trabalho ou boa
administração, mas sim o reflexo de que estavam distantes do Senhor. Até mesmo
da terra foi retido seu orvalho, veio a seca sobre toda produção do
campo(vv.10-11). Acontecimentos assim em uma nação cuja economia dependia do
que a terra produz trouxe grande sofrimento, e o povo foi levado a entender que
suas atitudes estavam atraindo sobre eles a maldição e não a benção (Deuteronômio
28).
O senhor chama seu povo ao trabalho árduo.
“Subi ao monte, trazei a madeira e edificai a casa” (v.8). O povo, que até
então permanecia indiferente e negligente, é exortado a aplicar esforço e
recurso na construção do templo, e uma vez construído, Deus voltaria a
alegrar-se, ou seja, ter prazer em seus cultos, seus sacrifícios e suas
ofertas, sua adoração.
Segunda Mensagem:
encorajamento (2:1-9). “No segundo ano do rei Dario, no sétimo mês, ao vigésimo
primeiro do mês, veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta Ageu”(v.1).
A segunda mensagem ocorreu no dia 17 de outubro de 520 A.C. O povo reanimou e
iniciou a obra, mas pelas dificuldades que enfrentava, corria o risco de mais
uma vez parar; então, através de Ageu, o Senhor os anima e os fortalece.
Deus está com seu povo. Reconstruir o templo
era uma tarefa difícil, pois restavam apenas escombros do primeiro, e o fator
agravante era o fato de que alguns que estavam ali conheceram o primeiro templo
em sua glória e beleza, e isso era fonte de desânimo. Ageu não negou que o novo
templo era"como nada" comparado com o templo que Salomão havia
construído, mas isso não era importante. O que importava era que se tratava de
uma obra de Deus, e o povo podia contar com o Senhor para ajudá-los a concluí-la.(v.3).
Deus conclama seu povo a não
desanimar; precisavam levar adiante a obra, pois tinham por garantia a presença
do Senhor. Não deviam temer, pois o Deus que liberou seu povo do Egito estava
agindo no meio deles, sua presença era baseada na aliança que uma vez fora
estabelecida no Êxodo (Êxodo 19:5-6) e era animador o fato de que ali estava
não apenas um templo em construção, mas a presença do Deus do templo.
A glória do segundo templo.
Além de reanimar o povo em sua presença, o Senhor os reanima com uma promessa,
pois ao falar da glória do segundo templo foi dada ao povo a motivação para o
trabalho, pois eles estariam investindo seu tempo e esforço em algo que traria
resultados até além do que esperavam.
Uma vez que alguns tinham em
sua lembrança o templo construído por Salomão com todo seu luxo, receber a
promessa que o segundo templo seria ainda mais glorioso é de fato fonte de
motivação. O Senhor se responsabilizou pessoalmente pela glória do templo “Pois
assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar
o céu, aterra e o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações, e as coisas
preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o
Senhor dos exércitos”. (vv.6-7).
A glória a que se refere o
texto não deve ser tomada em princípio como uma profecia messiânica, mas sim
como uma promessa de que Deus traria riquezas materiais ao templo para torná-lo
ainda mais luxuoso. A referência à prata e ao ouro em 2:8 e o contexto da
reconstrução, em que o pesar do povo era por não ter tais riquezas no templo
reforça a ideia de que aqui, neste caso, a glória é a riqueza, e é provável que
o texto aponte profeticamente para o tempo de Herodes, o grande, que reinou de
37-04 A.C, tendo sido responsável pela construção do segundo templo, que era
maior que o de Salomão e foi uma das maravilhas do mundo antigo.
Um lugar de paz.
“E neste lugar darei a paz,
diz o Senhor dos Exércitos”. Mesmo que a glória do segundo templo deva ser
tomada aqui como riquezas materiais, não se pode negar que há um paralelo entre
a promessa de paz em 2:9 e a era messiânica, enquanto a aplicação material se
relaciona com o templo de Herodes, o grande, a aplicação espiritual aponta para
Cristo, que no comprimento de seu ministério pôde adentrar no templo e dizer
“aqui está quem é maior do que Salomão” (Lucas 11:31).
Terceira Mensagem: Exortação à santidade. A
terceira mensagem de Ageu foi no dia 18 de dezembro de 520 A.C. O Senhor
convida os sacerdotes a uma reflexão sobre a santidade, procura
mostrar-lhes que o simples fato de
construírem o templo nos os tornaria por si só santos.
A transmissão da pureza (v. 2; 12). A “carne
consagrada” tornava santo tudo que tocasse, inclusive a borda de uma veste, mas
nada que tocasse a borda dessa veste poderia, por sua vez tornar-se consagrada.
A situação retratada aqui talvez fosse bastante comum na época. O altar fora
reconstruído poucos anos depois do retorno do exílio (535), mas o templo ainda
não fora reconstruído. Isso significa que a carne dos sacrifícios não podia ser
comida nos recintos normais do templo, como era regra. Ao contrário, a comida
teria de ser transportada a um lugar específico.
Os regulamentos que
estipulavam a transferência de santidade não se encontram na Escritura,
portanto deviam fazer parte de uma tradição oral israelita. A lei em Levíticos
6:27 afirma que qualquer que tocasse a carne de uma oferta pelo pecado seria
consagrado, e quando o sangue espirrasse em uma roupa, aquela roupa teria de
ser lavada. O foco do ensino de Ageu
aqui é com relação aos sacrifícios e cultos realizados no templo inacabado, que
anulava seu efeito purificador; não nos esqueçamos que o templo ainda estava em
ruínas por negligência do povo.
A impureza é contagiosa e contamina. (v. 13).
Após perguntar sobre a santidade, o Senhor agora questiona sobre a impureza. A
contaminação ritual se dava pelo contato com algo imundo ou com cadáver
(Números 19:11-13). O que se tem é o princípio didático da lei, ela nos ensina
que o mal e a impureza, de forma semelhante à doença, é contagiosa.Toda oferta
realizada estava impura, contaminada, porque assim estavam os que ofertavam, a
condição de impureza do povo acabava contaminando também a oferta (v. 14).
Afirma Ageu que não adiantava o povo oferecer sacrifícios se não havia real
disposição em cortar o pecado de suas vidas, se não havia real
arrependimento(Ageu 2:14). Os sacrifícios não teriam significado, não seriam
suficientes, se não houvesse uma busca sincera do povoem viver segundo a
vontade de Deus.
A obediência produz resultados (vv. 15-19). O
dia 18 de dezembro de 520 A.C foi o divisor de águas para os judeus, pois até
aquele dia, apesar de terem sido castigados pelo Senhor, não voltaram a ele seu
coração(v. 17). Mas o Senhor lhes exorta a observarem, prestarem atenção, pois
desde aquele dia o Senhor já iria abençoá-los(v.19). A grande lição que podemos
aprender aqui é que quando se ouve a Deus e se coloca o coração em agradá-lo,
priorizando sua vontade em nossa vida, suas bênçãos são derramadas. O mínimo
que se faz para o Senhor, com sinceridade de coração, não fica no esquecimento.
Jesus nos ensina que mesmo que seja um copo de água, Deus vê e
recompensa(Marcos 9:41). A obediência para Deus é a mais perfeita prestação de
culto.
Quarta mensagem. Restauração da dinastia de
Davi (2.20-23). A quarta mensagem de Ageu foi no mesmo dia da terceira, 18 de
dezembro de 520 A.C. A mensagem é endereçada especificamente ao governador
Zorobabel, que era descendente de Davi e ancestral de Cristo segundo a carne.
As nações serão julgadas (vv. 21-22).“Farei
abalar os céus e a terra”(v.21). Mesmo em meio aos conflitos e guerras, a
promessa de Deus traria confiança a Zorobabel e ao povo com um todo. Mesmo que
Judá não estivesse livre de enfrentar períodos em que o reino da Pérsia (do
qual ainda eram súditos) estaria em guerra,Ageu revelou a intenção divina de
subverter as nações e restaurar a sorte de Israel. Isso foi fundamental para incentivar
e unificar a comunidade em sua iniciativa. A recordação que a justiça divina
ainda estava em vigor na história humana reanimou o espírito do povo e
despertou a fé adormecida.
Expectativa messiânica. “Naquele dia diz o
Senhor dos Exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, filho de Salatiel, servo meu” (v.
23). O Senhor chamou Zorobabel de "servo meu", um título exclusivo,
reservado a pessoas especialmente escolhidas, e sem dúvida Zorobabel havia sido
escolhido pelo Senhor.Deus o comparou ao anel de selar do rei. O anel de selar
era usado pelos reis para colocar sua "assinatura" oficial em
documentos (Ester 3:10; 8:8, 10), a garantia de que o rei cumpriria sua
promessa e as estipulações do documento.
“As aspirações messiânicas que
dantes estavam ligadas ao reino davídico, Ageu as transfere a Zorobabel, que,
em virtude desta posição nomeada, torna-se um tipo de Cristo”.
Restauração da monarquia Davídica.
“E te farei como um anel de selar, porque te escolhi, diz o Senhor dos Exércitos”
(v.23).
Pelo fato de Zorobabel, filho
de Salatiel ser herdeiro do trono davídico, já que era neto de Jeoaquim (1
Crônicas 3:14-19), havia entre os judeus uma certa expectativa de que ele teria
um papel messiânico. O mais importante é que, como o cetro e a coroa, o anel de
selar simbolizava a autoridade real. A designação de Zorobabel como “anel de
selar do Senhor” indicava que Deus cancelara a maldição pronunciada por
Jeremias sobre o rei Joaquim e seus descendentes (Jeremias 22:24-30). A
restauração da autoridade real à família de Davi atribuída a Zorobabel por Ageu
representava a retomada da linhagem messiânica de Judá. Embora somente em Jesus todas as promessas
feitas no Antigo Testamento se realizem, não se pode negar a importância de
Zorobabel. Naquele momento históricoele foi o responsável tanto pelo início
como pela conclusão da reconstrução do templo, o que era fundamental para a
estrutura religiosa e serviço de culto em Israel. Sem o templo, ficavam
comprometidos os rituais que prefiguravam Cristo e o serviço de adoração.
619-como a igreja
de hoje deve fazer para ser participativa?
R.: As opiniões são divergentes.
Depende do credo político do pastor, ou dos pastores.
Das Denominações e seus Hierarcas.
São tantos os fatores, que prefiro me abster.
Zacarias
Zacarias, cujo nome "זְכַרְיָה"
significa "Lembrou/Memoria do/é que Senhor", foi um dos profetas pós
– exílicos do Antigo Testamento (Judeus Tanakh). Ele é o autor do Livro de
Zacarias.
Este é um nome teofórico, com
o sufixo -iah uma forma curta do tetragrama, que era muito comumente utilizado
nesta época para nomes de pessoas e lugares.
Ele foi contemporâneo de Ageu
(Esdras 5:1).
Com Ageu, ele foi chamado para
despertar os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o
templo (Esdras 6:14).
Como filho de Baraquias,
filhos de Ido, ele era de umas das famílias sacerdotais da tribo de Levi.
Ele é um dos mais messiânicos
de todos os profetas do Antigo Testamento, dado referências distintas e
comprovadas sobre a vinda do Messias.
Ele foi um profeta das tribos
Reino de Judá, e foi o décimo primeiro profeta dos doze profetas menores.
Conforme Ezequiel, ele foi um
profeta do exílio. Ele descreveu a si mesmo (Zacarias 1:1) como "o Filho
de Baraquias."
Em Esdras, foi chamado "o
filho de Ido," que foi na realidade seu avô. Sua carreira profética
iniciou-se no segundo ano de Dario I, Rei do Império Aquemênida (520 a.C.),
cerca de seis anos antes do primeiro grupo que retornou do exílio babilônico.
Há indícios no Targum das
Lamentações de que "Zacarias filho de Ido" teria sido morto no
Templo, apesar de os estudiosos acreditarem ser esta uma referência para
personalidade bíblica Zacarias filho de Jeoiada.
Em Mateus 23:35, Jesus informa
que Zacarias, filho de Baraquias, foi morto entre o santuário e o altar.
O Livro de Zacarias:
A introdução do Livro de
Zacarias foi escrita entre outubro e novembro de 520 AC, dois meses após a
primeira profecia de Ageu, oito visões do profeta ocorreram em fevereiro de 519
AC[7] (Zacarias 2:4). Os caps 7-8 ocorrem dois anos mais tarde, em 518 AC, o
cap. 7 é um retrospecto do passado nacional, e o cap. 8 abre as perspectivas da
salvação messiânica, ambos a propósito de um problema sobre o jejum, suscitado
em novembro de 518 AC [7]. A referência à Grécia em 9.13 pode indicar que os
caps. 9-14 foram escritos depois de 480, quando a Grécia substituiu a Pérsia
como o grande poder mundial. As profecias que abrangem o Livro de Zacarias
foram reduzidas à escrita entre 520 e 475 a.C.
Não há dúvidas sobre a
autenticidade dos oito primeiros capítulos, mas existem evidências de que os
versículos 20 a 23 do capítulo 8 são um acréscimo posterior, sendo os
versículos 18 e 19 a conclusão primitiva do livro.
As oito visões são o cerne da
primeira parte da obra e descrevem antecipadamente a restauração definitiva da
comunidade. As três primeiras visões (os cavaleiros, os ferreiros, o
agrimensor) apresentam as fases preparatórias da restauração messiânica; as
duas visões centrais (a investidura de Josué, os dois Ungidos dizem respeito ao
governo da nova comunidade; as três últimas (o livro, a mulher no alqueire, os
cavaleiros) evocam as condições da restauração final.
Cabe observar que a quarta
visão tem características literárias e teológicas particulares, e
diferentemente da quinta visão que mantém os dois Ungidos em pé de igualdade,
confere ao sacerdote um lugar preponderante, o que indicaria que essa quarta
visão seja um acréscimo posterior, e que o texto original teria somente sete
visões. Tal modificação revela a importância conquistada pelo sacerdote a
partir do desaparecimento do príncipe davídico Zorobabel. Sendo que,
posteriormente, o novo testamento (Hebreus cap. 3) reinterpretará a profecia
declarando que Zacarias se referia à Jesus.
620-Qual a frase
que será gravada nos apetrechos dos cavalos, no dia do Senhor?
R.: Separados para o Senhor.
Zacarias 14-20: Naquele dia, até nos sininhos das rédeas dos
cavalos será escrito isto: “Separado para o Senhor”, e as panelas do Templo
serão tão sagradas como as bacias que estão em frente do altar.
621-Porque o livro
fala da conversão nacional de Israel?
R.:
1- Sem a conversão sincera de israel não haverá a vinda
do Messias, em hebraico: משיח, transl. Māšîªħ, Mashíach, Mashíyach,
"Ungido", a forma asquenazi é Moshiach, e a aramaica é meshicha/meshiacha)
refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um descendente do Rei Davi,
que reconstruirá a nação de Israel e restaurará o reino de Davi, trazendo paz
ao mundo), ou seja, a Volta de Cristo.
2-Porque sem ela não haverá para a Humanidade a Era Messiânica,
o futuro período de tempo na Terra, no qual o Messias reinará e trará a paz
universal e Amor fraternal, sem crime, guerra e pobreza.
622- Quando
ocorrerá essa conversão nacional?
R.: Quando os judeus se aperceberam que essas referências
ao Messias estão acontecendo:
Como o Servo do Senhor, o Renovo (Zacarias 3:8);
Como o homem cujo nome é Renovo (Zacarias 6:12);
Como Rei e como sacerdote (Zacarias 6:13);
Como o verdadeiro Pastor (Zacarias 11:4-11);
Rei Messias humilde e pacífico (9:9-10).
Malaquias
Malaquias foi um profeta
levantado por Deus para profetizar em Judá no período pós-exílico.
Na verdade, existe muito
debate entre os estudiosos sobre quem foi Malaquias pelo simples fato de não
existir qualquer informação pessoal sobre ele.
Além disso, o significado de
seu nome é o que gera ainda mais dúvidas. Malaquias significa “meu mensageiro”
ou “meu anjo”, do hebraico mal’aki. Com base nesse significado, muitos eruditos
entendem que o nome Malaquias não se trata de um nome próprio, mas de um termo
apelativo.
Essa discussão é tão antiga
que a Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, traduz esse termo
hebraico literalmente como “mensageiro”. Assim, em Malaquias 1:1, a Septuaginta
traduz a frase “por intermédio de Malaquias” como sendo “por intermédio de seu
anjo (mensageiro)”.
Já o Targum aramaico sugere
que Malaquias é na verdade um pseudônimo para Esdras, enquanto outras tradições
conjecturam que esse nome não precisa ser, necessariamente, um pseudônimo para
Esdras, mas pode ter servido para qualquer judeu anônimo que viveu naquele
período após o cativeiro babilônico.
No entanto, apesar de não
sabermos muita coisa sobre quem foi Malaquias, as teorias que tentam supor que
seu nome não é um nome pessoal, são enfraquecidas pelo fato de que em todos os
outros livros proféticos um nome próprio sempre é mencionado.
O livro de Malaquias foi
escrito entre 440 e 400 a.C.
O livro de Malaquias é um
oráculo: “Sentença pronunciada pelo SENHOR contra Israel, por intermédio de
Malaquias” (1:1). Esta foi a advertência de Deus através de Malaquias para
dizer ao povo a voltar-se para Deus. Enquanto o último livro do Antigo
Testamento se encerra, o pronunciamento da justiça de Deus e a promessa de Sua
restauração através da vinda do Messias estão soando nos ouvidos dos
israelitas. Quatrocentos anos de silêncio passam, mas esse período termina
quando o próximo profeta de Deus, João Batista, transmite uma mensagem
semelhante e proclama: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos
céus" (Mateus 3:2).
Malaquias 1:6: "O filho
honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra?
E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? -diz o SENHOR dos
Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em
que desprezamos nós o teu nome?"
Malaquias 3:6-7: "Porque
eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.
Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os
guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR
dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?"
Malaquias escreveu as palavras
do Senhor ao povo escolhido de Deus que tinha se desviado, especialmente aos
sacerdotes que tinham abandonado ao Senhor. Os sacerdotes não estavam levando a
sério os sacrifícios que deviam fazer a Deus. Animais com defeitos estavam
sendo sacrificados, embora a lei exigisse animais sem defeito (Deuteronômio
15:21). Os homens de Judá estavam sendo desleais às esposas de sua juventude e
se perguntando por que Deus não aceitava os seus sacrifícios. Além disso, as
pessoas não estavam oferecendo o dízimo da forma em que deviam (Levítico 27:30,
32). Entretanto, apesar do pecado do povo e de se afastarem de Deus, Malaquias
reitera o amor de Deus por Seu povo (Malaquias 1:1-5) e Suas promessas de um
mensageiro que estava por vir (Malaquias 2:17 - 3:5).
Malaquias 3:1-6 é uma profecia
a respeito de João Batista. Ele era o mensageiro do Senhor, enviado para
preparar o caminho (Mateus 11:10) para o Messias, Jesus Cristo. João pregava
arrependimento e batizava no nome do Senhor, preparando assim o caminho para o
primeiro advento de Jesus. Porém, o mensageiro que vem "de repente para o
Templo" é o próprio Cristo na Sua segunda vinda, quando Ele vier em poder
e glória (Mateus 24). Naquele tempo, Ele vai "purificar os filhos de
Levi" (v. 3), o que significa que aqueles que exemplificaram a lei mosaica
também precisariam de purificação do pecado através do sangue do Salvador. Só
então eles serão capazes de oferecer "uma oferta em justiça", pois
será a justiça de Cristo imputada a eles através da fé (2 Coríntios 5:21).
Outra opinião:
O Livro de Malaquias é um livro profético que faz
descrições que mostram a necessidade de reformas antes da vinda do Messias.
Por ser um livro curto e de acordo com a catalogação,
Malaquias é o último dos profetas menores, tendo sido escrito por volta do ano
430 a.C., sendo que o seu nome não é citado em mais nenhum livro da Bíblia.
O profeta Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias,
no período após o exílio do povo judeu na Babilônia em que os muros de
Jerusalém tinham sido já reconstruídos em 445 a.C., sendo necessário conduzir
os israelitas da apatia religiosa aos princípios da lei mosaica.
Os temas tratados na obra seriam o amor de Deus, o pecado
dos sacerdotes, o pecado do povo e a vinda do Senhor.
Nas últimas linhas deste livro do Antigo Testamento
bíblico, vemos uma exortação de Deus às famílias: "converter o coração dos
pais aos filhos e dos filhos aos seus pais".
No término do livro de Malaquias convida-se ao
arrependimento da família como alicerce da sociedade.
Outro tema tratado no livro de Malaquias refere-se às
ofertas e aos dízimos, nos versos de 7 a 12 do capítulo 3, passagem esta que é
muito utilizada com o objetivo de se justificar com amparo bíblico a
contribuição da suas primicias (1/10), Provérbios 3 : 9-10, a primeira parte da
renda dos fiéis de uma organização religiosa.
Embora o dízimo tenha sido reconhecido desde a época de
Moisés, nos dias de Malaquias os sacerdotes do templo recolhiam as ofertas e
não repassavam para os levitas, para que eles pudessem utilizá-las para cuidar
dos próprios levitas, dos órfãos, das viúvas e viajantes. E isso fez com que o
profeta (Malaquias) iniciasse uma advertência a todos sobre o roubo do dízimo:
"Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação
toda." (Malaquias 3:9)
Tempo de Malaquias período de grandes provações vividas
por uma sociedade ou povo.
623-Porque esse
livro é o último dos 12 menores?
R.:
Os três motivos, são:
As Escrituras Hebraicas, a
Septuaginta, e a ordem cronológica dos livros colocam Malaquias em último lugar
entre os 12 chamados profetas menores.
E assim....Malaquias é o
último livro Profeta, se bem que menor, do Velho Testamento.
624-Porque dizimar
e ofertar são motivos para destruir o devorador?
625-Como que é que
Deus desafia abençoar quem contribui na obra?
R.: Em meus estudos encontrei um artigo de o Marcos
Nogueira Santos, de Cuiabá/MT, e o publico como resposta:
TREZE RAZÕES PORQUE DEVO ENTREGAR O DÍZIMO E A OFERTA! Pr
Marinho Soares
1. PORQUE
DEUS DESEJA. Lv.27:30 "Todos os dízimos da terra, seja dos cereais, seja
das frutas, pertencem ao SENHOR; são consagrados ao SENHOR.” Deus deseja
receber o nosso dízimo. O coração Dele clama por isto. Eles são consagrados a
Ele, separados para Ele. Ele espera que o agrademos entregando o que Ele
deseja!
2. PORQUE
JESUS DIZIMAVA. Mt 23:23 "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus,
hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm
negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e
a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.” Jesus em
todos os momentos foi um perfeito cumpridor dos mandamentos de Deus. Ele
ensinou, sendo sempre o exemplo. Não poderia falar ao povo, vocês devem
praticar estas coisas, sem omitir aquelas (dar o dizimo), sem praticá-la. Seu
exemplo nos encoraja a sermos dizimistas!
3. PORQUE
RECONHEÇO QUE TUDO O QUE TENHO VEM DO SENHOR. O dízimo e a oferta lembram-nos
que tudo o que temos foi-nos dado por Deus. Dt.8:18 “Mas, lembrem-se do SENHOR,
o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza,
confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê.”
Quando entregamos aquilo que é do Senhor, reconhecemos e agradecemos, de forma
prática, o que Ele já nos deu. Sl 116:12 “Que darei ao SENHOR por toda a sua
bondade para comigo?”
4. PORQUE
DEIXAR DE DIZIMAR E OFERTAR DEFRAUDA A DEUS. Ml.3:8-9 "Pode um homem
roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: 'Como é que
te roubamos?' Nos dízimos e nas ofertas.” Roubar a homens é algo bastante
complicado e nos gera grandes penas. Agora roubar a Deus pode ser mais grave
ainda. Quando assim fazemos, defraudamos nossa relação com ele. Ainda que Deus
seja amor, graça e bondade; Ele também é justiça, santidade e equidade. Como
você se sente quando é “lesado” por alguém? Quando as pessoas pegam algo seu e
não devolvem? Dá para sentir o coração de Deus?
5. PORQUE
DIZIMAR LIBERA BENÇÃO SEM MEDIDA DA PARTE DE DEUS. Ml.3:10 “Tragam o dízimo
todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à
prova", diz o SENHOR dos Exércitos, "e vejam se não vou abrir as
comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde
guardá-las.” Assim como há tristeza para com aqueles que não entregam, há
alegria para aqueles que o fazem. Bênçãos que não terão onde guarda-las!! É
muito especial esta promessa. Se formos dizimistas fiéis experimentaremos
bênçãos sem medida.
6. PORQUE O
DIZIMO É PROTEÇÃO CONTRA O DIABO. Ml. 3:11 “..repreenderei o devorador...
Impedirei que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos não
perderão o seu fruto", diz o SENHOR dos Exércitos.” O Diabo, o inimigo de
vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar (1 Pd
5:8). Quando ele encontra base de sustentação em nossas vidas, que são
“brechas”, rachaduras em nossa armadura espiritual, ele vem e causa destruição.
É necessário que fechemos todas as brechas para que o inimigo devorador não
alcance vitória em nossa vida financeira.
7. PORQUE
OFERTAR ME FAZ FELIZ/BEM AVENTURADO. Ml 3:12 "Então todas as nações os
chamarão felizes, porque a terra de vocês será maravilhosa", diz o SENHOR
dos Exércitos. Todas as pessoas, nações e etnias me chamarão feliz. Serei
testemunha da alegria, segurança, paz e confiança recebidos de Deus.
8. PORQUE
OFERTAR ME FAZ PARECIDO COM DEUS. Sl. 116:12 e Jo.3:16 "Porque Deus tanto
amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna.” Somente quem entregou seu próprio filho como
oferta pelas nossas vidas é capaz de compreender nossa oferta para Ele. É um
toque todo especial no coração de Deus quando ofertamos nossos recursos para a
casa de Deus, a igreja.
9. PORQUE
OFERTAR DIRECIONA MEU CORAÇÃO PARA DEUS. Mt. 6:20-21 “20 Mas acumulem para
vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os
ladrões não arrombam nem furtam. 21 Pois onde estiver o seu tesouro, aí também
estará o seu coração.” Onde estamos depositando nosso tesouro? Ao ofertar,
nosso coração se volta totalmente para Deus. Ao voltar meu coração para Deus,
Ele volta o Dele para mim. Aleluias!
10. PORQUE
OFERTAR HONRA A DEUS. Pv:3.9-10 “Honre o SENHOR com todos os seus recursos e
com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão
plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho.” Deus merece toda
honra, toda glória e louvor. Quando entrego os meus recursos a Ele, estou
honrando. Um Deus honrado retribui com celeiros plenamente cheios e barris
transbordantes!
11. PORQUE
OFERTAR É INVESTIMENTO/SEMEADURA. Lc.6:38 “Dêem, e lhes será dado: uma boa
medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que
usarem também será usada para medir vocês". 2 Co 9:6 Lembrem-se: aquele
que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também
colherá fartamente. Não ofertamos fazendo trocas com Deus. Mas podemos confiar
em Sua Santa Palavra que nos retribuirá conforme doamos. Um coração
investidor/poupador sempre prospera.
10. PORQUE DAR
TRAZ PROSPERIDADE. Pv.11:24 “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas;
outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza.” Prosperidade é estar feliz
e contente com aquilo que o Senhor dá. Ver aumentar a nossa riqueza em todas as
áreas: espiritual, emocional, física, familiar, saúde, finanças e amizades.
11. PORQUE DAR É
MELHOR DO QUE RECEBER. At.20:35 “... Lembrando as palavras do próprio Senhor
Jesus, que disse: 'Há maior felicidade em dar do que em receber”. Quando
estamos na condição de dar é porque o Senhor já nos abençoou. Felicidade, ao
contrário do que pensamos, está em dar. Receber é benção, mas dar é benção
maior ainda. FIM
Penso que não preciso dizer mais nada a não ser o que
está escrito em Malaquias 4:
1 Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha;
todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o
dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que
lhes não deixará nem raiz nem ramo.
2 Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol
da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da
estrebaria.
3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das
plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o Senhor dos
Exércitos.
4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei
em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que
venha o grande e terrível dia do Senhor;
6 E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o
coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com
maldição.
626- O que é e
quanto durou o período Inter bíblico?
R.:A melhor estudada em https://www.gotquestions.org/Portugues/periodo-intertestamentario.html
O tempo entre a última parte
do Antigo Testamento e a aparição de Cristo é conhecido como o período
intertestamentário (ou “entre os testamentos”). Porque não houve nenhuma
palavra profética de Deus durante esse período, alguns o chamam de “400 anos de
silêncio”. A atmosfera política, religiosa e social da Palestina mudou
significantemente durante esse período. Muito do que aconteceu foi predito pelo
profeta Daniel (veja Daniel capítulos 2,7,8 e 11 e compare os eventos
históricos).
Israel estava sob controle do
Império Persa entre 532-332 A.C. Os persas deixaram os judeus praticarem sua
religião com pouca interferência, até mesmo dando-lhes permissão para
reconstruir e adorar no templo (2 Crônicas 36:22-23; Esdras 1:1-4). Esse
período inclui os últimos 100 anos do Antigo Testamento e mais ou menos os
primeiros 100 anos do período intertestamentário. Esse tempo de paz e
contentamento foi um de calma bem antes da tempestade.
Alexandre o Grande derrotou
Dário da Pérsia, assim introduzindo o reinado grego ao mundo. Alexandre foi um
aluno de Aristóteles e era bem-educado na filosofia e política gregas. Ele
exigiu que a cultura grega fosse promovida em todo território conquistado. Como
resultado, o Antigo Testamento hebraico foi traduzido ao grego, tornando-se a
tradução conhecida como a Septuaginta. Alexandre permitiu liberdade religiosa
aos judeus, apesar de fortemente promover os estilos de vida gregos. Isso não
foi uma boa direção dos eventos para Israel, já que a cultura grega era uma
ameaça a Israel por ser muito humanística, mundana e que não agradava a Deus.
Depois que Alexandre morreu, a
Judeia foi reinada por uma série de sucessores, culminando com Antíoco
Epifânio. Ele fez muito mais do que apenas recusar liberdade religiosa aos
judeus. Em mais ou menos 167 A.C., ele aboliu a linha do sacerdócio e profanou
o templo com animais impuros e um altar pagão (veja Marcos 13:14). Isso foi uma
espécie de estupro religioso. Eventualmente a resistência judaica a Antíoco
restaurou os sacerdotes e resgatou o templo. O período que seguiu, no entanto,
foi um de guerra e violência.
Em mais ou menos 63 A.C.,
Pompeu de Roma conquistou a Palestina, colocando toda Judeia sob o controle de
César. Isso eventualmente fez com que o imperador romano e senado fizessem de
Herodes o rei da Judeia. Essa seria a nação que muito exigiu dos judeus,
controlando-os demasiadamente e eventualmente executando o Messias na cruz
romana. As culturas romana, grega e hebraica agora estavam misturadas na
Judeia, com todas as três línguas faladas comumente.
Durante o período de ocupação
grega e romana, dois grupos politicos e religiosos bastante importantes
passaram a existir. Os Fariseus adicionaram à Lei de Moisés através de tradição
oral – eventualmente considerando suas próprias leis como sendo mais importantes
(veja Marcos 7:1-23). Enquanto os ensinamentos de Cristo frequentemente
concordavam com os dos fariseus, Ele era contra o seu legalismo e falta de
compaixão. Os Saduceus representaram os aristocratas e ricos. Os Saduceus, os
quais tinham bastante poder através do Sinédrio (algo parecido com a Suprema
Corte), rejeitaram todos os livros do Antigo Testamento, menos os Mosaicos.
Eles se recusaram a acreditar na ressurreição, e eram como uma sombra dos
gregos, a quem admiravam grandemente.
Essa coleção de eventos que
preparam o palco para a vinda de Cristo teve uma grande influência no povo
judeu. Os judeus e pagãos de outras nações estavam descontentes com a religião.
Os pagãos estavam começando a questionar a validez do politeísmo. Romanos e
gregos se afastaram de suas mitologias em direção às Escrituras, as quais
podiam ser lidas em grego e latim. Os judeus, no entanto, estavam desanimados
com a situação. Mais uma vez, eles foram conquistados, oprimidos e poluídos. A
esperança estava nas últimas, a fé mais ainda. Eles estavam convencidos de que
a única coisa que podiam salvar a eles e a sua fé era a aparição do Messias.
O Novo Testamento conta a
história de como a esperança surgiu, não só para os judeus, mas para o mundo
inteiro. A realização de Cristo das profecias foi antecipada e reconhecida por
muitos que O procuraram. As histórias do centurião romano, dos magos e do
fariseu Nicodemos mostram como Jesus foi reconhecido como o Messias por aqueles
que viveram no Seu tempo. Os “400 anos de silêncio” foram quebrados pela
história mais maravilhosa jamais contada – o Evangelho de Jesus Cristo!
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