segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Fatos Bíblicos 10 Jorge Eduardo Garcia

Naum, o elcosita.
Naum, cujo nome em hebraico significa "o consolador", é o sétimo dos Profetas Menores.
ELCOSITA - Heb. ’Elqoshî.
Na 1:1, significando provavelmente que ele era nativo ou cidadão de Elcós. Contudo, Elcós ainda não pôde ainda ser definitivamente identificada. A tradição identifica-a com Alkush, na Assíria, cerca de 80 km a norte de Mosul e declara que, quando Naum nasceu, os seus pais se encontravam no exílio. Outros consideram que a cidade natal de Naum era Elcesi, na Galileia. A tentativa de ligar Naum à Galileia poderá ter origem no facto de a cidade de Cafarnaum, que significa “aldeia de Naum”, se situar na Galileia. Outra tradição situa a cidade natal de Naum perto de Beit Jibrîn, em Judá.
A quem se atribui a autoria do Livro de Naum, que conta sobre a destruição de Nínive, capital da Assíria, a cidade que Jonas advertiu.
Este livro é uma "pronúncia contra Nínive", capital do Império Assírio. Para os crentes, o cumprimento histórico daquela pronúncia profética atestaria a autenticidade do livro. O livro teria sido escrito algum tempo depois de a cidade egípcia de Nô-Amom (Tebas) sofrer uma derrota no Século VII a.C. e completado antes da predita destruição de Nínive em 632 a.C..
Teólogos divergem sobre a data em que foi escrito o Livro de Naum, alguns entendem que é pouco posterior ao saque de Tebas em 663 AC, outros entendem que a profecia é pouco anterior à conquista de Nínive em 612 AC.
Na história antiga, como na moderna, as grandes potências se sucedem e lutam na ânsia de dominar o mundo e os homens. Este livro contém a visão da queda de um desses impérios: a Assíria, o leão que enchia a toca de caça (2:13), o opressor de Israel (1:12-13). É um canto do oprimido que sentia a que libertação se aproximava, porque o Império que dominava as nações estava prestes a vir abaixo.
Um salmo inicial mostra Javé como juiz que age na história (1:2-8). Ele é apresentado como o Deus ciumento e vingador, cheio de furor (1:2) e ao mesmo tempo como o Deus bom, o abrigo para os que são perseguidos (1:7). Já nesse salmo, Javé aparece como o Senhor de tudo e de todos, oprimidos e opressores, mas de maneira diferente.
Nas sentenças seguintes (1:9-2:1), dirigidas alternadamente ao oprimido (Judá) e ao opressor (Assíria), Javé também se apresenta alternadamente, como vingador e bom.
A ruína de Nínive, capital da Assíria (2:2-3:19), é descrita de maneira grandiosa e sem meios-termos, não deixando dúvidas sobre quem destrói a capital sanguinária e idólatra: é o próprio Deus (2:14; 3:5).
Naum deixa claro que os grandes poderes do mundo não são eternos. Por mais que dominem e amontoem, por mais que oprimam e humilhem os pequenos, um dia eles ruirão como Nínive. Aliás, desaparecerão da história justamente porque agem dessa maneira. Sobre todos os opressores obstinados pesa o julgamento implacável de Deus, que toma o partido dos oprimidos.
É uma obra da época em que a compreensão de Deus estava associada a um nacionalismo violento, compreensão essa que vai ser superada a partir de obras do tempo do Exílio na Babilônia, como os capítulos 40 a 55 do Livro de Isaías, e pela pregação de Jesus relatada nos Evangelhos.
Esse opúsculo alimentou as esperanças humanas de Israel em 612 AC, mas a alegria foi efêmera, pois a ruína de Jerusalém também estava próxima.

608-Durante o qual reinado foi profetizado os acontecimentos desse livro?
R.: Naum profetizou no início do reinado de Acaz, mas outros doutos, no entanto, pensam que suas profecias foram realizadas na segunda metade do reinado de Ezequias (século VIII a.C.).
609- O que significa a longanimidade de Deus nesse livro?
R.: Significado de Longanimidade: Paciência para suportar as ofensas dos outros ou os próprios sofrimentos; generosidade, magnanimidade.
Portanto, a paciência de Deus nunca deve ser compreendida como fraqueza.
Temos que assim pensar ante os pecados de Nínive que esse Livro se refere, pois “a antiga cidade de Nínive era uma metrópole perversa, imperialista e enganadora, dotada de uma ânsia inescrupulosa e arrogante de poder e dominação (2.12; 3.1,4) que se manifestava em impiedosa violência militar, além é claro  de seus poderes militares, Nínive também foi condenada pela sua falta de escrúpulo nas práticas de comércio e o seu materialismo insaciável (2.12; 3.16).
Outro fator é que a História da Humanidade tem o ‘dedo de Deus’, Ele está sempre no controle, assim “a história não acontece simplesmente; ela é determinada pela vontade e pelo poder de Deus” e em última análise, não são os poderes deste mundo que determinam o curso da História, mas Deus e somente Deus.
Ele ordena total submissão em todos os lugares e de todas as pessoas. Rejeitá-lo - seu governo - leva ao caos. A rebelião desse tipo inevitavelmente evoca o desprazer e a ira divina e resulta em justa retribuição.
Temos que ter em mente que:
Nenhum pecado ficará sem punição.
 Por meio de sua palavra dinâmica, ele dita os acontecimentos da História.
Desse modo, Naum proclamou a destruição de Nínive.
Convidou o seu povo para uma alegre celebração desse acontecimento muito antes que ele ocorresse.
Conclusão: Nenhum poder terreno que desafia Deus escapa do seu julgamento. O julgamento, no entanto, não é a palavra final do Senhor. 
610-Porque ninguém naquele tempo não deu crédito nas profecias do livro da destruição da grande cidade?
R.: Simples: a Assíria ainda era extremamente poderosa, provavelmente durante o reinado de Assurbanipal (668-627 a.C.).

Habacuque
Habacuque (em hebraico: חֲבַקּוּק‎; transl. Ḥavaqquq; hebraico tiberiano: Ḥăḇaqqûq) foi um profeta do Antigo Testamento.
A etimologia de seu nome não é clara; o nome possivelmente estaria relacionado com o acadiano khabbaququ, o nome de uma planta perfumada, ou a palavra חבק, raiz hebraica que significa "abraçar".
É o oitavo dos doze profetas menores, provavelmente, autor do Livro de Habacuque, que leva seu nome.
Praticamente nada se sabe sobre a história pessoal de Habacuque, exceto pelo que pode ser aferida a partir do texto de seu livro.
No entanto, aparece também nos textos deuterocanônicos (Adições em Daniel), quando é ordenado por um anjo, enquanto preparava alimento, a levar a comida para Daniel (que se encontrava na cova dos leões), e Habacuque dizendo que não sabia onde ficava a tal cova foi levado pelo anjo para a cova onde Habacuque entregou o alimento para Daniel que ali se alimentou.
 Habacuque também é mencionado em ´´Vidas dos profetas``, que também registra o seu tempo na Babilônia.
O livro de Habacuque​, é composto por cinco profecias sobre a Caldeia e uma canção de louvor a Deus. Desde a ascensão ao poder caldeu é datado de 612 a.C., supõe-se que ele era vivo naquela época, fazendo dele um contemporâneo de Jeremias e Sofonias.
Fontes judaicas, porém, não o agrupam com estes dois profetas, que muitas vezes são colocados juntos, então é possível que ele fosse um pouco mais cedo do que eles.
O último capítulo de seu livro é uma canção, que serviu de música no Templo de Salomão. É assumido na tradição judaica que ele era um membro do Tribo de Levi.
Habacuque é único entre os profetas que abertamente questiona Deus (1:3 a, 1:13 b).
Na primeira parte do primeiro capítulo, o profeta vê a injustiça entre o seu povo e pergunta por que Deus não age: "01:02 Até quando, Javé, clamarei eu, e tu não ouvirás? Grito a ti: Violência, e não salvarás." (Tradução Brasileira da Bíblia).
O mausoléu na cidade de Toyserkan no oeste do Irã acredita-se ser o local de sepultamento de Habacuque.
Ele é protegido pela Iran Cultural Heritage, que afirma que Habacuque é guardião para o Templo de Salomão, e que ele foi capturado pelos babilônios e permaneceu em sua prisão por alguns anos. Depois de ser libertado por Ciro, o Grande, ele foi para Ecbátana, e lá permaneceu até sua morte e foi enterrado em algum lugar próximo à atual Toyserkan.

611-De onde deriva o nome do profeta?
R.: O nome estaria relacionado com o acadiano khabbaququ, o nome de uma planta perfumada, ou a palavra חבק, raiz hebraica que significa "abraçar".
612-Em que se baseia o presente livro?
R.: Em um diálogo entre o profeta e Deus.
Habacuque estava se perguntando por que Deus estava permitindo que seu povo escolhido sofresse nas mãos de seus inimigos. Deus responde e a fé de Habacuque é restaurada.
Concluindo: Entre seu texto há no capítulo dois a expressão: "O justo viverá da fé", que mais tarde inspiraria o apóstolo Paulo a escrever a mais teológica de suas cartas, a Carta aos Romanos, que posteriormente inspirou também Martinho Lutero na elaboração das 95 Teses "gatilho" da Reforma Protestante.
613-Contra quem e quais os 5 ais traçado no livro?
R.:
Notável este escrito de  Hélio Pariz:
 O primeiro “ai” de Habacuque ataca frontalmente o pensamento mágico de muitos falsos profetas de hoje, que pregam uma espécie de evangelho do abracadabra, do enriquecimento ilícito e sem causa: “Ai daquele que acumula o que não é seu! (até quando?) e daquele que se carrega a si mesmo de penhores!” (2:6 – Almeida Revista e Atualizada). A Nova Versão Internacional (NVI) traduz: “Ai daquele que amontoa bens roubados e enriquece mediante extorsão”.
O segundo “ai” complementa o sentido do primeiro: “Ai daquele que adquire para a sua casa lucros criminosos, para por o seu ninho no alto, a fim de se livrar das garras da calamidade!” (2:9 – ARA). A Bíblia do Peregrino (BP) verte como “Ai de quem ajunta em casa ganhos injustos, e aninha muito alto para se livrar da desgraça”.
O terceiro, na tradução da BP, parece cair como uma luva para o Brasil de 2009: “ai de quem constrói a cidade com sangue e alicerça no crime a capital!” (2:12).
O quarto: “Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez!” (2:15).
Pode parecer que aqui se trata de alguma conotação sexual, mas o sentido original se refere àqueles que se valem de todo tipo de artimanhas para levar o próximo à miséria e à nudez, ou seja, para espoliá-lo (do latim spoliare – roubar, defraudar, tirar a roupa).
A Bíblia de Jerusalém chega mais perto do significado ao traduzir por “ai daquele que faz beber seu vizinho! Tu misturas seu veneno até embriagá-lo, para ver a sua nudez!”.
Por fim - o quinto "ai" -, o Senhor finaliza com “Ai daquele que diz ao pau: Acorda; e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, e dentro dele não há espírito algum” (2:19).
Mais do que uma condenação veemente à vã idolatria do dinheiro e metais preciosos, temos aqui um grave alerta para que não se tire de Deus a glória que Lhe é devida, e não se busque em ídolos de qualquer a espécie a dependência e a satisfação cuja única fonte deve ser tributada ao Senhor.
Vemos, portanto, que Deus condena, por intermédio de Seu profeta Habacuque, os lucros auferidos com o crime, o engano, a dissimulação e a extorsão (não só a que apela para a chantagem e as armas, mas também para as emoções).
Não é da vontade do Senhor que Seus filhos enriqueçam ilegitimamente, a qualquer custo, mediante atos, oferendas, campanhas e pensamentos mágicos de qualquer espécie, por mais “positivos” que aleguem ser.
Muito menos ainda que se beneficiem da corrupção e ainda tenham a cara-de-pau de "orarem" agradecendo pelo "lucro" obtido.

Sofonias
Sofonias significa "o Senhor o escondeu" ou "o Senhor escondeu-se".
Sofonias , filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá. Sofonias 1:1
Sofonias foi um profeta de sangue real.
Sofonias era parente do rei Josias. 
Acredita-se que nos dias do pior rei de Judá, Manassés (2 Rs. 21. 1-18; 2 Cr. 33. 1-20), Sofonias fora escondido para se salvar da loucura de Manassés, daí vem o significado do nome de Sofonias: O Senhor escondeu.
O profeta fora o último a profetizar antes do cativeiro babilônico, ou seja, fora o derradeiro alerta do Senhor para com Judá (a canção de cisne (morte) do reino sul).
O seu ministério ocorreu no tempo do rei Josias em 640 a.C. - 609 a.C. tendo profetizado, provavelmente antes da reforma desse rei em 621 a.C.
614-De quem o profeta era descente?
R.: Era tetraneto do Rei Ezequias.
Ezequias do hebraico חִזְקִיָּהוּ, significa, em português "Javé Fortalece" ou "Jeová Fortalece".
O rei Ezequias foi o 13º Rei de Judá, e reinou por 29 anos (726-697 a.C[1]). Era Filho de Acaz e de Abi, filha de Zacarias (II Reis 18:2) ou Abia (2 Cr 29:1). Ezequias Reinou Conjuntamente com seu Pai de 729 a 715 a.C e, com a idade de 25 anos, tornou-se rei absoluto.
Seguiu o exemplo do seu brilhante antepassado, o Rei Davi, teria começado a reinar com 25 anos de idade e governou por 29 anos, a partir de 715 a.C.
No início do seu reinado, reparou e purificou o templo. Reintegrou os sacerdotes e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração da Páscoa (II Crônicas 29:3 e 30:5). Além disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos, determinando também que fosse destruída a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a.
615-Qual o tema central do livro?
R.:
a- Divisão do livro;
1-     O julgamento de Judá (O Dia de Javé) 1:2-2:3
2-     O julgamento de nações 2:4-15
3-     Os motivos do julgamento de Jerusalém 3:1-7
4-     O remanescente e o reino messiânico 3:8-20
b-“O tema de sua mensagem é que o Senhor ainda está firmemente em controle do Seu mundo, apesar das aparências contrárias, e que comprovará isso no futuro próximo ao aplicar um castigo terrível sobre a nação desobediente de Judá, e completa destruição sobre as nações pagãs gentias, somente através de um arrependimento em tempo é que haveria possibilidade de escape dessa ira.”
Assim está escrito em Sofonias 1:2-18:
Hei de consumir por completo tudo de sobre a terra, diz o Senhor.
Consumirei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o Senhor.
E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém, e exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes;
E os que sobre os telhados adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao Senhor, e juram por Milcom;
E os que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do SENHOR está perto; porque o SENHOR preparou o sacrifício, e santificou os seus convidados.
Acontecerá que, no dia do sacrifício do Senhor, castigarei os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros.
Castigarei naquele dia todo aquele que salta sobre o limiar, que enche de violência e engano a casa dos seus senhores.
E naquele dia, diz o Senhor, far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a porta do peixe, e um uivo desde a segunda parte, e grande quebrantamento desde os outeiros.
Uivai vós, moradores de Mactes, porque todo o povo que mercadejava está arruinado, todos os que estavam carregados de dinheiro foram destruídos.
E há de ser que, naquele tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas, e castigarei os homens que se espessam como a borra do vinho, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o bem nem faz o mal.
Por isso serão saqueados os seus bens, e assoladas as suas casas; e edificarão casas, mas não habitarão nelas, e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o seu vinho.
O grande dia do Senhor está perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do Senhor; clamará ali o poderoso.
Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas,
Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.
E angustiarei os homens, que andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será como esterco.
Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor, mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada.
616-Quem eram os sacerdotes de um culto falso?
R.: Sofonias 1:4,5:
... e  exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes;
E os que sobre os telhados adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao Senhor, e juram por Milcom;...

Ageu
Ageu (em hebraico: חַגַּי, Ḥaggay or "Hag-i", Koine Greek: Ἀγγαῖος; em latim: Aggeus) foi um profeta judeu durante a construção do Segundo Templo em Jerusalém e um dos doze profetas menores na Bíblia hebraica e autor do Livro de Ageu. Seu nome significa "meu aniversário". Ele foi o primeiro dos três profetas (com Zacarias, seu contemporâneo, e Malaquias, que viveu em torno de cem anos depois), que pertenceu ao período da história judaica a qual iniciou após o retorno do cativeiro na Babilônia.
Ageu pregou quatro mensagens, todas iniciadas com a frase “assim diz o Senhor”, salientando que o profeta foi penas o instrumento, mas o conteúdo de suas mensagens vinha diretamente de Deus.

617- Porque Ageu era o profeta da reconstrução?
R.: Foi um profeta judeu durante a construção do Segundo Templo em Jerusalém;
618-Porque os judeus atenderam a voz desse profeta?
R.: “Devido à oposição que enfrentaram na pátria, principalmente dos vizinhos samaritanos, não puderam concluir os planos de reedificação do Templo e reconstrução da cidade. Com a subida ao trono persa de Dario Histaspes, o decreto que interrompera os trabalhos foi revisado e revertido. Então, “os profetas Ageu e Zacarias exortaram veementemente seus compatriotas a reiniciarem os trabalhos. [...] O empenho de reconstrução do Templo foi adequadamente retomado”.  Este novo ímpeto ocorreu após um período de uns 17 anos, durante os quais os trabalhos ficaram parados. E neste plano de fundo da situação histórica que devemos ver e entender o ministério de Ageu.
Conclusão:
Primeira mensagem: Repreensão (1:1-15). “No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote” (v.1). Essa primeira mensagem ocorreu no dia 29 de agosto de 520 A.C. Já havia se passado aproximadamente 15 anos e o povo deixou cair no esquecimento a reconstrução do templo; essa mensagem chama a atenção do povo devido a sua indiferença e descaso com a reconstrução do templo do Senhor.  “Este povo diz: ainda não veio o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada” (v.2). Após se estabelecer em Jerusalém, o povo deixou cair no esquecimento o real propósito de estarem ali. Tão logo enfrentaram oposições, largaram de lado a construção do templo e como desculpa diziam que o tempo de construir a casa do Senhor não era ainda chegado. No entanto, o Senhor os repreende dizendo que o fator “tempo” fora aplicado em prol de seus projetos pessoais, pois enquanto o templo estava em completa ruína eles construíram e adornaram suas casas, revelando assim suas prioridades invertidas, pois durante um período de 15 anos (aproximadamente) eles nada fizeram para que a construção fosse retomada.
“Acaso, é tempo de habitardes em vossas casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?”(v.4). Deus não condena o fato de algumas pessoas terem condições que as possibilite construírem casas confortáveis, mas sim o fato de não terem a mesma motivação com relação à obra do Senhor. Não devemos nos esquecer de que a maneira como tratamos o templo do Senhor revela muito sobre nosso relacionamento e compromisso com o Senhor do templo.
 O Senhor convida à reflexão. O povo é convidado a “considerar seu passado”, frase essa que se repete em 1:.5;7 e 2:15;18; é uma fórmula para chamar a atenção do povo para o que está acontecendo com eles. Deveriam analisar como haviam vivido e tirarem suas próprias conclusões, pois as bênçãos lhes foram retidas, “semeavam colhiam pouco, comiam mas não se fartavam, bebiam mas não saciavam a sede, vestiam-se mas não se aqueciam e o que recebia salário o recebia pra colocá-lo em um saco furado”(v.6). A miséria e a escassez não eram por falta de trabalho ou boa administração, mas sim o reflexo de que estavam distantes do Senhor. Até mesmo da terra foi retido seu orvalho, veio a seca sobre toda produção do campo(vv.10-11). Acontecimentos assim em uma nação cuja economia dependia do que a terra produz trouxe grande sofrimento, e o povo foi levado a entender que suas atitudes estavam atraindo sobre eles a maldição e não a benção (Deuteronômio 28).

 O senhor chama seu povo ao trabalho árduo. “Subi ao monte, trazei a madeira e edificai a casa” (v.8). O povo, que até então permanecia indiferente e negligente, é exortado a aplicar esforço e recurso na construção do templo, e uma vez construído, Deus voltaria a alegrar-se, ou seja, ter prazer em seus cultos, seus sacrifícios e suas ofertas, sua adoração.
Segunda Mensagem: encorajamento (2:1-9). “No segundo ano do rei Dario, no sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês, veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta Ageu”(v.1). A segunda mensagem ocorreu no dia 17 de outubro de 520 A.C. O povo reanimou e iniciou a obra, mas pelas dificuldades que enfrentava, corria o risco de mais uma vez parar; então, através de Ageu, o Senhor os anima e os fortalece.
 Deus está com seu povo. Reconstruir o templo era uma tarefa difícil, pois restavam apenas escombros do primeiro, e o fator agravante era o fato de que alguns que estavam ali conheceram o primeiro templo em sua glória e beleza, e isso era fonte de desânimo. Ageu não negou que o novo templo era"como nada" comparado com o templo que Salomão havia construído, mas isso não era importante. O que importava era que se tratava de uma obra de Deus, e o povo podia contar com o Senhor para ajudá-los a concluí-la.(v.3).
Deus conclama seu povo a não desanimar; precisavam levar adiante a obra, pois tinham por garantia a presença do Senhor. Não deviam temer, pois o Deus que liberou seu povo do Egito estava agindo no meio deles, sua presença era baseada na aliança que uma vez fora estabelecida no Êxodo (Êxodo 19:5-6) e era animador o fato de que ali estava não apenas um templo em construção, mas a presença do Deus do templo.
A glória do segundo templo. Além de reanimar o povo em sua presença, o Senhor os reanima com uma promessa, pois ao falar da glória do segundo templo foi dada ao povo a motivação para o trabalho, pois eles estariam investindo seu tempo e esforço em algo que traria resultados até além do que esperavam.
Uma vez que alguns tinham em sua lembrança o templo construído por Salomão com todo seu luxo, receber a promessa que o segundo templo seria ainda mais glorioso é de fato fonte de motivação. O Senhor se responsabilizou pessoalmente pela glória do templo “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar o céu, aterra e o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o Senhor dos exércitos”. (vv.6-7).

A glória a que se refere o texto não deve ser tomada em princípio como uma profecia messiânica, mas sim como uma promessa de que Deus traria riquezas materiais ao templo para torná-lo ainda mais luxuoso. A referência à prata e ao ouro em 2:8 e o contexto da reconstrução, em que o pesar do povo era por não ter tais riquezas no templo reforça a ideia de que aqui, neste caso, a glória é a riqueza, e é provável que o texto aponte profeticamente para o tempo de Herodes, o grande, que reinou de 37-04 A.C, tendo sido responsável pela construção do segundo templo, que era maior que o de Salomão e foi uma das maravilhas do mundo antigo.
 Um lugar de paz.
“E neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos”. Mesmo que a glória do segundo templo deva ser tomada aqui como riquezas materiais, não se pode negar que há um paralelo entre a promessa de paz em 2:9 e a era messiânica, enquanto a aplicação material se relaciona com o templo de Herodes, o grande, a aplicação espiritual aponta para Cristo, que no comprimento de seu ministério pôde adentrar no templo e dizer “aqui está quem é maior do que Salomão” (Lucas 11:31).
 Terceira Mensagem: Exortação à santidade. A terceira mensagem de Ageu foi no dia 18 de dezembro de 520 A.C. O Senhor convida os sacerdotes a uma reflexão sobre a santidade, procura mostrar-lhes  que o simples fato de construírem o templo nos os tornaria por si só santos.
 A transmissão da pureza (v. 2; 12). A “carne consagrada” tornava santo tudo que tocasse, inclusive a borda de uma veste, mas nada que tocasse a borda dessa veste poderia, por sua vez tornar-se consagrada. A situação retratada aqui talvez fosse bastante comum na época. O altar fora reconstruído poucos anos depois do retorno do exílio (535), mas o templo ainda não fora reconstruído. Isso significa que a carne dos sacrifícios não podia ser comida nos recintos normais do templo, como era regra. Ao contrário, a comida teria de ser transportada a um lugar específico.
Os regulamentos que estipulavam a transferência de santidade não se encontram na Escritura, portanto deviam fazer parte de uma tradição oral israelita. A lei em Levíticos 6:27 afirma que qualquer que tocasse a carne de uma oferta pelo pecado seria consagrado, e quando o sangue espirrasse em uma roupa, aquela roupa teria de ser lavada.  O foco do ensino de Ageu aqui é com relação aos sacrifícios e cultos realizados no templo inacabado, que anulava seu efeito purificador; não nos esqueçamos que o templo ainda estava em ruínas por negligência do povo.
 A impureza é contagiosa e contamina. (v. 13). Após perguntar sobre a santidade, o Senhor agora questiona sobre a impureza. A contaminação ritual se dava pelo contato com algo imundo ou com cadáver (Números 19:11-13). O que se tem é o princípio didático da lei, ela nos ensina que o mal e a impureza, de forma semelhante à doença, é contagiosa.Toda oferta realizada estava impura, contaminada, porque assim estavam os que ofertavam, a condição de impureza do povo acabava contaminando também a oferta (v. 14). Afirma Ageu que não adiantava o povo oferecer sacrifícios se não havia real disposição em cortar o pecado de suas vidas, se não havia real arrependimento(Ageu 2:14). Os sacrifícios não teriam significado, não seriam suficientes, se não houvesse uma busca sincera do povoem viver segundo a vontade de Deus.
 A obediência produz resultados (vv. 15-19). O dia 18 de dezembro de 520 A.C foi o divisor de águas para os judeus, pois até aquele dia, apesar de terem sido castigados pelo Senhor, não voltaram a ele seu coração(v. 17). Mas o Senhor lhes exorta a observarem, prestarem atenção, pois desde aquele dia o Senhor já iria abençoá-los(v.19). A grande lição que podemos aprender aqui é que quando se ouve a Deus e se coloca o coração em agradá-lo, priorizando sua vontade em nossa vida, suas bênçãos são derramadas. O mínimo que se faz para o Senhor, com sinceridade de coração, não fica no esquecimento. Jesus nos ensina que mesmo que seja um copo de água, Deus vê e recompensa(Marcos 9:41). A obediência para Deus é a mais perfeita prestação de culto.
 Quarta mensagem. Restauração da dinastia de Davi (2.20-23). A quarta mensagem de Ageu foi no mesmo dia da terceira, 18 de dezembro de 520 A.C. A mensagem é endereçada especificamente ao governador Zorobabel, que era descendente de Davi e ancestral de Cristo segundo a carne.
 As nações serão julgadas (vv. 21-22).“Farei abalar os céus e a terra”(v.21). Mesmo em meio aos conflitos e guerras, a promessa de Deus traria confiança a Zorobabel e ao povo com um todo. Mesmo que Judá não estivesse livre de enfrentar períodos em que o reino da Pérsia (do qual ainda eram súditos) estaria em guerra,Ageu revelou a intenção divina de subverter as nações e restaurar a sorte de Israel. Isso foi fundamental para incentivar e unificar a comunidade em sua iniciativa. A recordação que a justiça divina ainda estava em vigor na história humana reanimou o espírito do povo e despertou a fé adormecida.
 Expectativa messiânica. “Naquele dia diz o Senhor dos Exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, filho de Salatiel, servo meu” (v. 23). O Senhor chamou Zorobabel de "servo meu", um título exclusivo, reservado a pessoas especialmente escolhidas, e sem dúvida Zorobabel havia sido escolhido pelo Senhor.Deus o comparou ao anel de selar do rei. O anel de selar era usado pelos reis para colocar sua "assinatura" oficial em documentos (Ester 3:10; 8:8, 10), a garantia de que o rei cumpriria sua promessa e as estipulações do documento.
“As aspirações messiânicas que dantes estavam ligadas ao reino davídico, Ageu as transfere a Zorobabel, que, em virtude desta posição nomeada, torna-se um tipo de Cristo”.
Restauração da monarquia Davídica. “E te farei como um anel de selar, porque te escolhi, diz o Senhor dos Exércitos” (v.23).
Pelo fato de Zorobabel, filho de Salatiel ser herdeiro do trono davídico, já que era neto de Jeoaquim (1 Crônicas 3:14-19), havia entre os judeus uma certa expectativa de que ele teria um papel messiânico. O mais importante é que, como o cetro e a coroa, o anel de selar simbolizava a autoridade real. A designação de Zorobabel como “anel de selar do Senhor” indicava que Deus cancelara a maldição pronunciada por Jeremias sobre o rei Joaquim e seus descendentes (Jeremias 22:24-30). A restauração da autoridade real à família de Davi atribuída a Zorobabel por Ageu representava a retomada da linhagem messiânica de Judá.  Embora somente em Jesus todas as promessas feitas no Antigo Testamento se realizem, não se pode negar a importância de Zorobabel. Naquele momento históricoele foi o responsável tanto pelo início como pela conclusão da reconstrução do templo, o que era fundamental para a estrutura religiosa e serviço de culto em Israel. Sem o templo, ficavam comprometidos os rituais que prefiguravam Cristo e o serviço de adoração.
619-como a igreja de hoje deve fazer para ser participativa?
R.: As opiniões são divergentes.
Depende do credo político do pastor, ou dos pastores.
Das Denominações e seus Hierarcas.
São tantos os fatores, que prefiro me abster.

Zacarias
Zacarias, cujo nome "זְכַרְיָה" significa "Lembrou/Memoria do/é que Senhor", foi um dos profetas pós – exílicos do Antigo Testamento (Judeus Tanakh). Ele é o autor do Livro de Zacarias.
Este é um nome teofórico, com o sufixo -iah uma forma curta do tetragrama, que era muito comumente utilizado nesta época para nomes de pessoas e lugares.
Ele foi contemporâneo de Ageu (Esdras 5:1).
Com Ageu, ele foi chamado para despertar os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o templo (Esdras 6:14).
Como filho de Baraquias, filhos de Ido, ele era de umas das famílias sacerdotais da tribo de Levi.
Ele é um dos mais messiânicos de todos os profetas do Antigo Testamento, dado referências distintas e comprovadas sobre a vinda do Messias.
Ele foi um profeta das tribos Reino de Judá, e foi o décimo primeiro profeta dos doze profetas menores.
Conforme Ezequiel, ele foi um profeta do exílio. Ele descreveu a si mesmo (Zacarias 1:1) como "o Filho de Baraquias."
Em Esdras, foi chamado "o filho de Ido," que foi na realidade seu avô. Sua carreira profética iniciou-se no segundo ano de Dario I, Rei do Império Aquemênida (520 a.C.), cerca de seis anos antes do primeiro grupo que retornou do exílio babilônico.
Há indícios no Targum das Lamentações de que "Zacarias filho de Ido" teria sido morto no Templo, apesar de os estudiosos acreditarem ser esta uma referência para personalidade bíblica Zacarias filho de Jeoiada.
Em Mateus 23:35, Jesus informa que Zacarias, filho de Baraquias, foi morto entre o santuário e o altar.
O Livro de Zacarias:
A introdução do Livro de Zacarias foi escrita entre outubro e novembro de 520 AC, dois meses após a primeira profecia de Ageu, oito visões do profeta ocorreram em fevereiro de 519 AC[7] (Zacarias 2:4). Os caps 7-8 ocorrem dois anos mais tarde, em 518 AC, o cap. 7 é um retrospecto do passado nacional, e o cap. 8 abre as perspectivas da salvação messiânica, ambos a propósito de um problema sobre o jejum, suscitado em novembro de 518 AC [7]. A referência à Grécia em 9.13 pode indicar que os caps. 9-14 foram escritos depois de 480, quando a Grécia substituiu a Pérsia como o grande poder mundial. As profecias que abrangem o Livro de Zacarias foram reduzidas à escrita entre 520 e 475 a.C.
Não há dúvidas sobre a autenticidade dos oito primeiros capítulos, mas existem evidências de que os versículos 20 a 23 do capítulo 8 são um acréscimo posterior, sendo os versículos 18 e 19 a conclusão primitiva do livro.
As oito visões são o cerne da primeira parte da obra e descrevem antecipadamente a restauração definitiva da comunidade. As três primeiras visões (os cavaleiros, os ferreiros, o agrimensor) apresentam as fases preparatórias da restauração messiânica; as duas visões centrais (a investidura de Josué, os dois Ungidos dizem respeito ao governo da nova comunidade; as três últimas (o livro, a mulher no alqueire, os cavaleiros) evocam as condições da restauração final.
Cabe observar que a quarta visão tem características literárias e teológicas particulares, e diferentemente da quinta visão que mantém os dois Ungidos em pé de igualdade, confere ao sacerdote um lugar preponderante, o que indicaria que essa quarta visão seja um acréscimo posterior, e que o texto original teria somente sete visões. Tal modificação revela a importância conquistada pelo sacerdote a partir do desaparecimento do príncipe davídico Zorobabel. Sendo que, posteriormente, o novo testamento (Hebreus cap. 3) reinterpretará a profecia declarando que Zacarias se referia à Jesus.
620-Qual a frase que será gravada nos apetrechos dos cavalos, no dia do Senhor?
R.: Separados para o Senhor.
Zacarias 14-20:  Naquele dia, até nos sininhos das rédeas dos cavalos será escrito isto: “Separado para o Senhor”, e as panelas do Templo serão tão sagradas como as bacias que estão em frente do altar.
621-Porque o livro fala da conversão nacional de Israel?
R.:
1- Sem a conversão sincera de israel não haverá a vinda do Messias, em hebraico: משיח, transl. Māšîªħ, Mashíach, Mashíyach, "Ungido", a forma asquenazi é Moshiach, e a aramaica é meshicha/meshiacha) refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um descendente do Rei Davi, que reconstruirá a nação de Israel e restaurará o reino de Davi, trazendo paz ao mundo), ou seja, a Volta de Cristo.
2-Porque sem ela não haverá para a Humanidade a Era Messiânica, o futuro período de tempo na Terra, no qual o Messias reinará e trará a paz universal e Amor fraternal, sem crime, guerra e pobreza. 
622- Quando ocorrerá essa conversão nacional?
R.: Quando os judeus se aperceberam que essas referências ao Messias estão acontecendo:
Como o Servo do Senhor, o Renovo (Zacarias 3:8);
Como o homem cujo nome é Renovo (Zacarias 6:12);
Como Rei e como sacerdote (Zacarias 6:13);
Como o verdadeiro Pastor (Zacarias 11:4-11);
Rei Messias humilde e pacífico (9:9-10).

Malaquias
Malaquias foi um profeta levantado por Deus para profetizar em Judá no período pós-exílico.
Na verdade, existe muito debate entre os estudiosos sobre quem foi Malaquias pelo simples fato de não existir qualquer informação pessoal sobre ele.

Além disso, o significado de seu nome é o que gera ainda mais dúvidas. Malaquias significa “meu mensageiro” ou “meu anjo”, do hebraico mal’aki. Com base nesse significado, muitos eruditos entendem que o nome Malaquias não se trata de um nome próprio, mas de um termo apelativo.
Essa discussão é tão antiga que a Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, traduz esse termo hebraico literalmente como “mensageiro”. Assim, em Malaquias 1:1, a Septuaginta traduz a frase “por intermédio de Malaquias” como sendo “por intermédio de seu anjo (mensageiro)”.
Já o Targum aramaico sugere que Malaquias é na verdade um pseudônimo para Esdras, enquanto outras tradições conjecturam que esse nome não precisa ser, necessariamente, um pseudônimo para Esdras, mas pode ter servido para qualquer judeu anônimo que viveu naquele período após o cativeiro babilônico.
No entanto, apesar de não sabermos muita coisa sobre quem foi Malaquias, as teorias que tentam supor que seu nome não é um nome pessoal, são enfraquecidas pelo fato de que em todos os outros livros proféticos um nome próprio sempre é mencionado.
O livro de Malaquias foi escrito entre 440 e 400 a.C.
O livro de Malaquias é um oráculo: “Sentença pronunciada pelo SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias” (1:1). Esta foi a advertência de Deus através de Malaquias para dizer ao povo a voltar-se para Deus. Enquanto o último livro do Antigo Testamento se encerra, o pronunciamento da justiça de Deus e a promessa de Sua restauração através da vinda do Messias estão soando nos ouvidos dos israelitas. Quatrocentos anos de silêncio passam, mas esse período termina quando o próximo profeta de Deus, João Batista, transmite uma mensagem semelhante e proclama: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mateus 3:2).
Malaquias 1:6: "O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? -diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?"
Malaquias 3:6-7: "Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?"
Malaquias escreveu as palavras do Senhor ao povo escolhido de Deus que tinha se desviado, especialmente aos sacerdotes que tinham abandonado ao Senhor. Os sacerdotes não estavam levando a sério os sacrifícios que deviam fazer a Deus. Animais com defeitos estavam sendo sacrificados, embora a lei exigisse animais sem defeito (Deuteronômio 15:21). Os homens de Judá estavam sendo desleais às esposas de sua juventude e se perguntando por que Deus não aceitava os seus sacrifícios. Além disso, as pessoas não estavam oferecendo o dízimo da forma em que deviam (Levítico 27:30, 32). Entretanto, apesar do pecado do povo e de se afastarem de Deus, Malaquias reitera o amor de Deus por Seu povo (Malaquias 1:1-5) e Suas promessas de um mensageiro que estava por vir (Malaquias 2:17 - 3:5).
Malaquias 3:1-6 é uma profecia a respeito de João Batista. Ele era o mensageiro do Senhor, enviado para preparar o caminho (Mateus 11:10) para o Messias, Jesus Cristo. João pregava arrependimento e batizava no nome do Senhor, preparando assim o caminho para o primeiro advento de Jesus. Porém, o mensageiro que vem "de repente para o Templo" é o próprio Cristo na Sua segunda vinda, quando Ele vier em poder e glória (Mateus 24). Naquele tempo, Ele vai "purificar os filhos de Levi" (v. 3), o que significa que aqueles que exemplificaram a lei mosaica também precisariam de purificação do pecado através do sangue do Salvador. Só então eles serão capazes de oferecer "uma oferta em justiça", pois será a justiça de Cristo imputada a eles através da fé (2 Coríntios 5:21).
Outra opinião:
O Livro de Malaquias é um livro profético que faz descrições que mostram a necessidade de reformas antes da vinda do Messias.
Por ser um livro curto e de acordo com a catalogação, Malaquias é o último dos profetas menores, tendo sido escrito por volta do ano 430 a.C., sendo que o seu nome não é citado em mais nenhum livro da Bíblia.
O profeta Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias, no período após o exílio do povo judeu na Babilônia em que os muros de Jerusalém tinham sido já reconstruídos em 445 a.C., sendo necessário conduzir os israelitas da apatia religiosa aos princípios da lei mosaica.
Os temas tratados na obra seriam o amor de Deus, o pecado dos sacerdotes, o pecado do povo e a vinda do Senhor.
Nas últimas linhas deste livro do Antigo Testamento bíblico, vemos uma exortação de Deus às famílias: "converter o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos seus pais".
No término do livro de Malaquias convida-se ao arrependimento da família como alicerce da sociedade.
Outro tema tratado no livro de Malaquias refere-se às ofertas e aos dízimos, nos versos de 7 a 12 do capítulo 3, passagem esta que é muito utilizada com o objetivo de se justificar com amparo bíblico a contribuição da suas primicias (1/10), Provérbios 3 : 9-10, a primeira parte da renda dos fiéis de uma organização religiosa.
Embora o dízimo tenha sido reconhecido desde a época de Moisés, nos dias de Malaquias os sacerdotes do templo recolhiam as ofertas e não repassavam para os levitas, para que eles pudessem utilizá-las para cuidar dos próprios levitas, dos órfãos, das viúvas e viajantes. E isso fez com que o profeta (Malaquias) iniciasse uma advertência a todos sobre o roubo do dízimo: "Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda." (Malaquias 3:9)
Tempo de Malaquias período de grandes provações vividas por uma sociedade ou povo.

623-Porque esse livro é o último dos 12 menores?
R.:
Os três motivos, são:
As Escrituras Hebraicas, a Septuaginta, e a ordem cronológica dos livros colocam Malaquias em último lugar entre os 12 chamados profetas menores.
E assim....Malaquias é o último livro Profeta, se bem que menor, do Velho Testamento.
624-Porque dizimar e ofertar são motivos para destruir o devorador?
625-Como que é que Deus desafia abençoar quem contribui na obra?
R.: Em meus estudos encontrei um artigo de o Marcos Nogueira Santos, de Cuiabá/MT, e o publico como resposta:
TREZE RAZÕES PORQUE DEVO ENTREGAR O DÍZIMO E A OFERTA! Pr Marinho Soares

1.       PORQUE DEUS DESEJA. Lv.27:30 "Todos os dízimos da terra, seja dos cereais, seja das frutas, pertencem ao SENHOR; são consagrados ao SENHOR.” Deus deseja receber o nosso dízimo. O coração Dele clama por isto. Eles são consagrados a Ele, separados para Ele. Ele espera que o agrademos entregando o que Ele deseja!
2.       PORQUE JESUS DIZIMAVA. Mt 23:23 "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.” Jesus em todos os momentos foi um perfeito cumpridor dos mandamentos de Deus. Ele ensinou, sendo sempre o exemplo. Não poderia falar ao povo, vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas (dar o dizimo), sem praticá-la. Seu exemplo nos encoraja a sermos dizimistas!
3.       PORQUE RECONHEÇO QUE TUDO O QUE TENHO VEM DO SENHOR. O dízimo e a oferta lembram-nos que tudo o que temos foi-nos dado por Deus. Dt.8:18 “Mas, lembrem-se do SENHOR, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê.” Quando entregamos aquilo que é do Senhor, reconhecemos e agradecemos, de forma prática, o que Ele já nos deu. Sl 116:12 “Que darei ao SENHOR por toda a sua bondade para comigo?”
4.       PORQUE DEIXAR DE DIZIMAR E OFERTAR DEFRAUDA A DEUS. Ml.3:8-9 "Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: 'Como é que te roubamos?' Nos dízimos e nas ofertas.” Roubar a homens é algo bastante complicado e nos gera grandes penas. Agora roubar a Deus pode ser mais grave ainda. Quando assim fazemos, defraudamos nossa relação com ele. Ainda que Deus seja amor, graça e bondade; Ele também é justiça, santidade e equidade. Como você se sente quando é “lesado” por alguém? Quando as pessoas pegam algo seu e não devolvem? Dá para sentir o coração de Deus?
5.       PORQUE DIZIMAR LIBERA BENÇÃO SEM MEDIDA DA PARTE DE DEUS. Ml.3:10 “Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova", diz o SENHOR dos Exércitos, "e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.” Assim como há tristeza para com aqueles que não entregam, há alegria para aqueles que o fazem. Bênçãos que não terão onde guarda-las!! É muito especial esta promessa. Se formos dizimistas fiéis experimentaremos bênçãos sem medida.
6.       PORQUE O DIZIMO É PROTEÇÃO CONTRA O DIABO. Ml. 3:11 “..repreenderei o devorador... Impedirei que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos não perderão o seu fruto", diz o SENHOR dos Exércitos.” O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar (1 Pd 5:8). Quando ele encontra base de sustentação em nossas vidas, que são “brechas”, rachaduras em nossa armadura espiritual, ele vem e causa destruição. É necessário que fechemos todas as brechas para que o inimigo devorador não alcance vitória em nossa vida financeira.
7.       PORQUE OFERTAR ME FAZ FELIZ/BEM AVENTURADO. Ml 3:12 "Então todas as nações os chamarão felizes, porque a terra de vocês será maravilhosa", diz o SENHOR dos Exércitos. Todas as pessoas, nações e etnias me chamarão feliz. Serei testemunha da alegria, segurança, paz e confiança recebidos de Deus.
8.       PORQUE OFERTAR ME FAZ PARECIDO COM DEUS. Sl. 116:12 e Jo.3:16 "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” Somente quem entregou seu próprio filho como oferta pelas nossas vidas é capaz de compreender nossa oferta para Ele. É um toque todo especial no coração de Deus quando ofertamos nossos recursos para a casa de Deus, a igreja.
9.       PORQUE OFERTAR DIRECIONA MEU CORAÇÃO PARA DEUS. Mt. 6:20-21 “20 Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. 21 Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” Onde estamos depositando nosso tesouro? Ao ofertar, nosso coração se volta totalmente para Deus. Ao voltar meu coração para Deus, Ele volta o Dele para mim. Aleluias!
10.   PORQUE OFERTAR HONRA A DEUS. Pv:3.9-10 “Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho.” Deus merece toda honra, toda glória e louvor. Quando entrego os meus recursos a Ele, estou honrando. Um Deus honrado retribui com celeiros plenamente cheios e barris transbordantes!
11.   PORQUE OFERTAR É INVESTIMENTO/SEMEADURA. Lc.6:38 “Dêem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês". 2 Co 9:6 Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Não ofertamos fazendo trocas com Deus. Mas podemos confiar em Sua Santa Palavra que nos retribuirá conforme doamos. Um coração investidor/poupador sempre prospera.
10.   PORQUE DAR TRAZ PROSPERIDADE. Pv.11:24 “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza.” Prosperidade é estar feliz e contente com aquilo que o Senhor dá. Ver aumentar a nossa riqueza em todas as áreas: espiritual, emocional, física, familiar, saúde, finanças e amizades.
11.   PORQUE DAR É MELHOR DO QUE RECEBER. At.20:35 “... Lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: 'Há maior felicidade em dar do que em receber”. Quando estamos na condição de dar é porque o Senhor já nos abençoou. Felicidade, ao contrário do que pensamos, está em dar. Receber é benção, mas dar é benção maior ainda. FIM
Penso que não preciso dizer mais nada a não ser o que está escrito em Malaquias 4:
1 Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.
2 Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.
3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o Senhor dos Exércitos.
4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;
6 E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.
626- O que é e quanto durou o período Inter bíblico?

O tempo entre a última parte do Antigo Testamento e a aparição de Cristo é conhecido como o período intertestamentário (ou “entre os testamentos”). Porque não houve nenhuma palavra profética de Deus durante esse período, alguns o chamam de “400 anos de silêncio”. A atmosfera política, religiosa e social da Palestina mudou significantemente durante esse período. Muito do que aconteceu foi predito pelo profeta Daniel (veja Daniel capítulos 2,7,8 e 11 e compare os eventos históricos).
Israel estava sob controle do Império Persa entre 532-332 A.C. Os persas deixaram os judeus praticarem sua religião com pouca interferência, até mesmo dando-lhes permissão para reconstruir e adorar no templo (2 Crônicas 36:22-23; Esdras 1:1-4). Esse período inclui os últimos 100 anos do Antigo Testamento e mais ou menos os primeiros 100 anos do período intertestamentário. Esse tempo de paz e contentamento foi um de calma bem antes da tempestade.
Alexandre o Grande derrotou Dário da Pérsia, assim introduzindo o reinado grego ao mundo. Alexandre foi um aluno de Aristóteles e era bem-educado na filosofia e política gregas. Ele exigiu que a cultura grega fosse promovida em todo território conquistado. Como resultado, o Antigo Testamento hebraico foi traduzido ao grego, tornando-se a tradução conhecida como a Septuaginta. Alexandre permitiu liberdade religiosa aos judeus, apesar de fortemente promover os estilos de vida gregos. Isso não foi uma boa direção dos eventos para Israel, já que a cultura grega era uma ameaça a Israel por ser muito humanística, mundana e que não agradava a Deus.
Depois que Alexandre morreu, a Judeia foi reinada por uma série de sucessores, culminando com Antíoco Epifânio. Ele fez muito mais do que apenas recusar liberdade religiosa aos judeus. Em mais ou menos 167 A.C., ele aboliu a linha do sacerdócio e profanou o templo com animais impuros e um altar pagão (veja Marcos 13:14). Isso foi uma espécie de estupro religioso. Eventualmente a resistência judaica a Antíoco restaurou os sacerdotes e resgatou o templo. O período que seguiu, no entanto, foi um de guerra e violência.
Em mais ou menos 63 A.C., Pompeu de Roma conquistou a Palestina, colocando toda Judeia sob o controle de César. Isso eventualmente fez com que o imperador romano e senado fizessem de Herodes o rei da Judeia. Essa seria a nação que muito exigiu dos judeus, controlando-os demasiadamente e eventualmente executando o Messias na cruz romana. As culturas romana, grega e hebraica agora estavam misturadas na Judeia, com todas as três línguas faladas comumente.
Durante o período de ocupação grega e romana, dois grupos politicos e religiosos bastante importantes passaram a existir. Os Fariseus adicionaram à Lei de Moisés através de tradição oral – eventualmente considerando suas próprias leis como sendo mais importantes (veja Marcos 7:1-23). Enquanto os ensinamentos de Cristo frequentemente concordavam com os dos fariseus, Ele era contra o seu legalismo e falta de compaixão. Os Saduceus representaram os aristocratas e ricos. Os Saduceus, os quais tinham bastante poder através do Sinédrio (algo parecido com a Suprema Corte), rejeitaram todos os livros do Antigo Testamento, menos os Mosaicos. Eles se recusaram a acreditar na ressurreição, e eram como uma sombra dos gregos, a quem admiravam grandemente.
Essa coleção de eventos que preparam o palco para a vinda de Cristo teve uma grande influência no povo judeu. Os judeus e pagãos de outras nações estavam descontentes com a religião. Os pagãos estavam começando a questionar a validez do politeísmo. Romanos e gregos se afastaram de suas mitologias em direção às Escrituras, as quais podiam ser lidas em grego e latim. Os judeus, no entanto, estavam desanimados com a situação. Mais uma vez, eles foram conquistados, oprimidos e poluídos. A esperança estava nas últimas, a fé mais ainda. Eles estavam convencidos de que a única coisa que podiam salvar a eles e a sua fé era a aparição do Messias.
O Novo Testamento conta a história de como a esperança surgiu, não só para os judeus, mas para o mundo inteiro. A realização de Cristo das profecias foi antecipada e reconhecida por muitos que O procuraram. As histórias do centurião romano, dos magos e do fariseu Nicodemos mostram como Jesus foi reconhecido como o Messias por aqueles que viveram no Seu tempo. Os “400 anos de silêncio” foram quebrados pela história mais maravilhosa jamais contada – o Evangelho de Jesus Cristo!








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