quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Fatos Bíblicos 3 Jorge Eduardo Garcia

400- De que hora até que hora Jesus ficou na cruz derramando sangue?
R.: Jesus derramou seu sangue desde quando começou a ser flagelado pelos romanos.
Na Cruz propriamente dita o Salvador ficou por seis ( 6 ) horas, ou seja, da hora terceira quando o crucificaram até a hora nona( 9) quando bradou:
Eloí, Eloí, lamá, sabactani?
T.L.:  Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Além de “ E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo” - Marcos 15:37,38
401-qual a última agressão que fizeram com Jesus na cruz?
R.: Vou generalizar para melhor contextuar: A CRUCIFICAÇÃO (Lucas 23.33-49, João 19.18-37)
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva; ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro.
A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical.
Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam as pontadas agudas de dor.
Pregam-lhe os pés.
AS HORAS NA CRUZ
Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semiaberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estendo sobre a ponta de uma vara uma esponja embebida em bebida ácida em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuado: os deltoides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis; em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço e os respiratórios.
A respiração se faz, pouco a pouco, mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco  se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
Mas o que acontece? Lentamente, com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na cruz: cada vez que quer falar, devera elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Que tortura!

Atraídas pelo sangue que escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las. Pouco depois, o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Deus meu, Deus meu, porque me abandonastes?". Jesus dá seu último suspiro: "Está tudo consumado!", e em seguida, "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu.
Glória a meu Senhor e Salvador.
Toda a Honra a Ele deve ser dada pelos séculos dos séculos
Amem.
402- Os nomes das pessoas estavam em cruzes, no monte, com Jesus?
R. Muitas mulheres seguidoras de Jesus, as  “filhas de Jerusalém” , Maria, mãe de Jesus, Maria Madalena, sua tia Maria, mãe de Tiago, o Menor,  de José , e mulher de Cleofas,  Salomé,  a mulher de Zebedeu, e João, o apóstolo, o evangelista, o discípulo muito amado, que não se acovardou ante ao Martírio de nosso Senhor e Salvador.
403- Quais palavras e o que aconteceram com os ladrões das cruzes?
R.: Assim está escrito em Lucas 23:39-43:
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
404- O que aconteceu com o sol, após a morte de Jesus?
R.: O Sol escureceu- Lucas 23: 44 : “E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol;”.
405- Para que serve o Sangue de Jesus?
R.:
a- O sangue de Cristo é a base da Nova Aliança. Na noite antes de ir para a cruz, Jesus ofereceu o cálice de vinho aos discípulos e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês" (Lucas 22:20)
b-Ele literalmente sangrou na cruz, mas mais significativamente que sangrou e morreu pelos pecadores. O sangue de Cristo tem o poder de expiar por um número infinito de pecados cometidos por um número infinito de pessoas ao longo dos tempos, e todos cuja fé repousa nesse sangue serão salvos.
c- O precioso sangue de Cristo, um cordeiro sem mancha ou defeito" (1 Pedro 1: 19) pagou por completo a dívida que devíamos a Deus pelos nossos pecados, e não precisamos de nenhum outro sacrifício pelo pecado. Jesus disse: "Tudo está consumado" quando estava morrendo e foi exatamente isso o que quis dizer -- que todo o trabalho de resgate foi concluído para sempre, "ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção" por nós (Hebreus 9:12).
d- O sangue de Cristo não somente redime os crentes do pecado e do castigo eterno, mas "purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo!" (Hebreus 9:14)
e- Porque o sangue de Cristo nos redimiu, somos agora novas criaturas em Cristo (2 Coríntios 5:17) e pelo Seu sangue somos libertos do pecado para servir ao Deus vivo, para glorificá-lo e desfrutá-lo para sempre.
406- Qual o cargo e o nome do político que sepultou o corpo de Jesus?
R.: José de Arimateia, assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia, foi quem pediu a Pôncio Pilatos que lhe entregasse o corpo de Jesus.
José de Arimateia foi um homem rico, um prospero comerciante, dono de uma frota de navios que faziam exportação, principalmente de minérios, para toda região da Palestina até a Britânia.
Foi membro do Sinédrio. A Bíblia relata que ele era discípulo de Cristo, mesmo que secretamente (João 19:38).
José de Arimateia era um Junto com Nicodemos foi um fariseu, membro do Sinédrio, mestre da Lei, que, segundo o Evangelho de João, mostrou-se favorável a Jesus.
407-Qual o tipo de caixão que sepultaram Jesus?
R.: Jesus não teve caixão. Foi embrulhado, e mau embrulhado, em lençóis de linho fino, o sudário. No Corpo foi passada uma mistura de mirra e aloés como requeria o costume judaico (João 19:39-40). O Corpo do Divino Mestre foi depositado em um tumulo novo segundo as tradições judaicas, e seguindo os preceitos da Lei, que determinava que os corpos não deveriam passar a noite expostos.  
408- Quem e quantos ressuscitaram no dia da morte de Jesus?
R.: Na Bíblia não existem muitos detalhes a respeito daqueles que ressuscitaram quando Jesus morreu. Vejamos o texto:
“Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos” (Mateus 27:50-53).
Não sabemos o nome de nenhuma dessas pessoas. Mas o relato é claro. Após a ressurreição de Jesus estas pessoas, trazidas de volta à vida, entraram em Jerusalém e espalharam a notícia de que Jesus havia realmente ressuscitado. A respeito deste evento, Ellen White, a escritora cristã mais traduzida de todos os tempos, escreveu:
“Quando Jesus, suspenso na cruz, clamou: ‘Está consumado’ (João 19:30), as pedras se partiram, a terra tremeu e algumas das sepulturas se abriram. Quando Ele surgiu, vitorioso sobre a morte e o túmulo, enquanto a terra vacilava e a glória do Céu resplandecia em redor do local sagrado, muitos dos justos mortos, obedientes à Sua chamada, saíram como testemunhas de que Ele ressurgira. Aqueles favorecidos santos ressurgidos saíram glorificados. Eram escolhidos e santos de todos os tempos, desde a criação até os dias de Cristo. Assim, enquanto os líderes judeus procuravam esconder o fato da ressurreição de Cristo, Deus preferiu suscitar do túmulo, um grupo a fim de testificar que Jesus ressuscitara e declarar Sua glória. […]
409- Quantos dias Jesus ficou no túmulo?
R.: Assim falou Jesus em Mateus 12: 40:
“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.”
Nota: “ Jesus falou que ressuscitaria “no terceiro dia” (Mateus 16:21; 17:23; 20:19), ou “depois de três dias” (Marcos 8:31; 10:34). Até os inimigos de Jesus entenderam o significado das profecias sobre a ressurreição. Para eles, “depois de três dias” significava “ao terceiro dia” (Mateus 27:63-64).
Quando juntamos todas as evidências, podemos entender que Jesus ressuscitou no terceiro dia, cumprindo perfeitamente as profecias sobre sua morte, sepultamento e ressurreição”. Por Dennis Allan
410- Quantas horas o corpo de Jesus ficou no túmulo?
R.: Em nossos dias três dias e três noites seriam 72 horas.
411-Quantas horas o Espírito de Jesus ficou no paraíso terrestre?
R.: faço minha a resposta de um verdadeiro crente:
“ Desde quando existe paraíso na terra ???”
Eu creio que durante o tempo de sua morte até a primeira aparição a Madalena, Jesus desceu aos Infernos e pregou a Salvação aos Justos que ali estavam à espera do Messias Salvador.
Eu creio pela minha Fé que Jesus “ padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos”.
A Descida de Cristo ao inferno (em latim: Descensus Christi ad Inferos) é uma doutrina na teologia cristã referenciada no Credo dos Apóstolos e no Credo de Atanásio (Quicumque vult) e que afirma que Jesus "desceu ao inferno".

A falta de referências explícitas nas escrituras a respeito desta "descida" deu origem a uma controvérsia e muitas interpretações diferentes.[1] Como uma imagem na arte cristã, a descida ao inferno é também conhecida como Anastasis (grego para "ressurreição"), amplamente considerada como sendo uma criação da cultura bizantina e que só apareceu no ocidente no início do século VIII
412- Em qual dia e hora Jesus ressuscitou?
R.: “ Os cristãos celebram a ressurreição no Domingo de Páscoa, o terceiro dia depois da Sexta-Feira Santa, o dia da Crucificação.”
413-quantos dias Jesus ficou na terra, após a ressurreição?
R.: 40 dias, conforme está em Atos 1: 3 : Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
414- Para quantos e quais lugares Jesus apareceu, após ter ressuscitado?
R.:  Em Mateus 28: Quando Maria Madalena e "a outra Maria" estavam correndo do túmulo vazio para informar os demais discípulos que Jesus estava vivo, ele pede que elas os instruam a irem para a Galileia para encontrarem com ele (Mateus 28:10).
A aparição aos onze apóstolos numa montanha na Galileia (vide Grande Comissão- A mais famosa versão da "Grande Comissão" está em Mateus 28:16-20, no qual Jesus, a partir de uma montanha na Galileia, clama a seus seguidores que batizem todas as nações em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
“          Jesus, aproximando-se, disse-lhes: Foi-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado. Eis que eu estou convosco todos os dias até o fim do mundo.           ”
— Mateus 28:18-20).
Em Lucas 24
No Encontro na estrada para Emaús, com Cleofas e seu companheiro. A princípio os "olhos deles não o puderam reconhecer", mas depois, no jantar em Emaús, "seus olhos se abriram" e eles o reconheceram. Neste trecho, Jesus é reconhecido ao "partir o pão". B. P. Robinson argumenta que isto significa que o reconhecimento ocorreu durante a refeição[5], mas Raymond Blacketer acrescenta que "Muitos, talvez mesmo a maioria, dos comentarias, antigos, contemporâneos e os intermediários, enxergam nesta revelação da identidade de Jesus na partilha do pão uma espécie de referência ou implicação eucarística"[6].
Para Simão Pedro. Esta aparição não é descrita diretamente por Lucas, mas é relatada por outros apóstolos. Não está claro se ela ocorreu antes ou depois das aparições em Emaús.
Aos onze, juntos com alguns outros (inclusive Cleofas e seu companheiro), em Jerusalém.
Em  João 20 e João 21
Para Maria Madalena. A princípio, ela não o reconhece e o confunde com o jardineiro. Quando ele a chama, ela o reconhece.
Aos discípulos (menos Tomé) naquele mesmo dia. Eles estavam dentro de casa com medo da perseguição dos judeus. Jesus entrou e foi até o meio deles, mesmo estando a porta trancada.
Aos discípulos, inclusive Tomé, chamado "Dídimo". Esta aparição ocorreu uma semana depois, novamente em ambiente fechado, e o evento ficou conhecido como a Dúvida de Tomé.
A "Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná na Galileia, os filhos de Zebedeu e dois outros discípulos", às margens do Lago Tiberíades, imediatamente antes do milagre da pesca dos 153 peixes. O discípulo amado estava presente neste grupo (supostamente João Evangelista, que era um dos filhos de Zebedeu).
Em : Marcos 16
No chamado "final mais longo de Marcos", há três aparições:
Para Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Maria Salomé (as chamadas Três Marias).
Para dois dos discípulos, quando eles estavam caminhando no campo (Jesus "manifestou-se sob outra forma").
Aos onze, durante uma ceia.
Em Atos do Apóstolos 1:
E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes.
Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.
Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.
Atos 1:4-14
415- Quando Jesus chegou ao céu, quantos dias duraram a reunião junto com o Pai e o Espírito Santo, prestando contas e fazendo o relatório da Cruz para depois o Pai enviar o Espírito Santo em Pentecostes?
R.: As únicas informações, na Bíblia, sobre esses dois eventos se encontram no livro dos Atos dos Apóstolos. A ascensão de Jesus é contada a partir de Atos 1,6. Não há nenhuma menção cronológica, na narração desse evento. Diz simplesmente que foi sobre o Monte das Oliveiras.
O Pentecostes, a descido do Espírito Santo, é contado logo em seguida, em Atos 2. Nesse caso há uma indicação temporal, que ajuda a entender quando aconteceu o fato. O versículo 1 do capítulo começa assim: "Tendo-se completado o dia de Pentecostes..." Pentecostes é uma festa judaica, celebrada já no tempo de Cristo, em recordação do dom da Lei a Moisés, no Monte Sinai, celebração da Aliança entre Deus e o povo escolhido. Era celebrada 50 dias após a Páscoa. Portanto, de acordo com essa informação, podemos dizer que o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos 50 dias após a morte de Cristo.
Certamente essa colocação temporal do Pentecostes tem também um valor teológico. O povo cristão agora tem uma nova lei, uma nova aliança, que é dada em Cristo, através do Espírito Santo.
416-quantos dias após a morte de Jesus demorou para o Pai enviar o Espírito Santo?
417- Qual a finalidade da descida do Espírito Santo à Terra?
R.:
Testificar as Palavras e Promessas do Divino Mestre. Consolar, Confortar, Ajudar, Distribuir Virtudes,  e como disse um crente em Cristo Jesus:
“ A descida do Espírito Santo, veio para convencer o mundo ( o homem) do pecado, da justiça, e do juízo, convencer significa a apresentar a verdade do evangelho, de maneira tão clara que os homens possam aceitá-la ou rejeitá-la inteligentemente, convencerá os homens da veracidade do evangelho. O Espírito ajudará a quebrar a indiferença que o pagão típico tem para com a presença do pecado em sua vida, seu descanso para com a justiça e sua desatenção para com as advertências sobre o juízo vindouro. É nosso advogado nosso conselheiro, e nos ensinará o que devemos testemunhar perante os incrédulos”.
E por outro:
“Deus é fiel e cumpre tudo o que nos promete, apesar de muitos o considerarem tardio. Ele vaticinou o derramamento do seu Espírito sobre toda a carne, como declarou o pro­feta Joel, e, no tempo certo, no dia de Pentecoste, este evento tornou-se uma realidade em Jerusalém.
O batismo com o Espírito San­to é uma bênção celestial necessária aos cristãos que desejam ter uma vida vitoriosa. Por isso, quem ainda não o recebeu deve orar insistente­mente, pois Deus não faz acepção de pessoas e esta promessa é para to­dos os homens.
O crescimento da Igreja, na atualidade, é ocasionado pela atua­ção do Espírito Santo em nossos dias. Se desejamos mais conversões e a manifestação do poder de Deus, devemos buscar, insistentemente, os dons espirituais, tão necessários nes­te momento de incredulidade total.”
418- Quantos anos faz que Jesus nasceu e que morreu?
R.: Não sei.
419- Quantos anos faz que ocorreu o Pentecostes?
R.: Não sei calcular.
420- Qual a última ordem que Jesus deu para aos apóstolos, antes de subir para o Céu?
R.: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
Pois, assim está escrito:
E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes.
Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
Atos 1:4-9
421- Para você, o que é ser batizado com o Espírito Santo?
R.: Faço minhas as palavras do site https://www.gotquestions.org/Portugues/batismo-Espirito-Santo.html, que estão transcritas abaixo:
 Podemos definir o Batismo do Espírito Santo como a obra através da qual o Espírito de Deus coloca o crente em união com Cristo e em união com outros crentes no Corpo de Cristo, no momento da salvação. I Coríntios 12:12-13 e Romanos 6:1-4 são as passagens centrais na Bíblia onde encontramos está doutrina. I Coríntios 12:13 declara: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.” Romanos 6:1-4 declara: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Apesar de Romanos 6 não mencionar especificamente o Espírito de Deus, descreve a posição dos crentes perante Deus e I Coríntios 12 nos diz como isto acontece.
É necessário que observemos três fatos que ajudam a solidificar nossa compreensão do Batismo do Espírito. Primeiramente, I Coríntios 12:13 afirma claramente que todos fomos batizados no momento em que bebemos (recebemos o Espírito para habitar em nós). Em segundo lugar, em nenhum lugar das Escrituras ela exorta que os crentes sejam batizados com/ no/ pelo Espírito. Isto indica que todos os crentes já experimentaram este ministério. Por último, Efésios 4:5 parece se referir ao batismo do Espírito. Se este é mesmo o caso, o batismo do Espírito já é a realidade de cada crente, assim como o são “uma fé” e “um Pai”.
Concluindo, o batismo do Espírito Santo faz duas coisas: (1) nos une ao Corpo de Cristo, e (2) valida nossa co-crucificação com Cristo. Sermos parte de Seu corpo significa que somos levantados com Ele para novidade de vida (Romanos 6:4). Devemos então exercitar nossos dons espirituais a fim de mantermos este corpo funcionando adequadamente como afirma o contexto de I Coríntios 12:13. Experimentar o batismo do Espírito funciona como base para mantermos a unidade da igreja, como no contexto de Efésios 4:5. Sermos associados com Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição através do batismo do Espírito estabelece a base para a conquista da nossa separação do poder do pecado que está dentro de nós e nossa caminhada em novidade de vida (Romanos 6:1-10, Colossenses 2:12).

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