sábado, 1 de agosto de 2015

servus Dei: Abrasados: Não espalhe a infelicidade ao seu redor...

servus Dei: Abrasados: Não espalhe a infelicidade ao seu redor...:

Abrasados: Não espalhe a infelicidade ao seu redor.



Não haveria tantos divórcios se a humanidade vivesse de acordo com os princípios da Moral e dos Bons Costumes cristão.
Segundo esses princípios o casamento é um Voto a Deus, uma “ promessa livre e deliberada feita a Deus de alguma coisa que lhe é agradável, no caso a santa instituição do casamento, à qual nos obrigamos por amor a Ele”, mas a turma não está nem aí para isso, nem aí para cor da chita, vai como pode.
Não ligam se o casamento foi ordenado por Deus ou não, vão como pode.
E nesse “vão como pode”, antes de assumir “diante de Deus e de testemunhas”, a promessa de “amá-la/ou lo, honrá-la/ ou lo, consolá-la / ou lo e protegê-la / ou lo na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela/ou ele enquanto os dois viverem?", pensam assim:
Se não der certo me divórcio;
Se me aporrinhar volto pra casa de meus pais;
Se me colocar chifre, eu coloco também, eu em!!!;
Filhos? Peço uma pensão que ele vai ver só, eu tiro “as cuecas dele pela cabeça”;
Ela é que vai me dar pensão.
E por aí vão, mil argumentos para o caso de não dar certo.
Não tão nem aí para o Voto a Deus e diante de Deus.
E mais, eles não sabem que são abrasados sexualmente, pois não estão nem ai em relação a troca de parceiros, e “ porteira que passa um boi, passa boiada”.  
São Paulo disse em 1 Coríntios 7.6:
“E isto vos digo como concessão e não por mandamento”.
E dentro das concessões ele falou primeiro no versículo 4:
“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”.
Ferrou, casou?
Agora aguenta e nada de troca de parceiros, não tem essa de “Se me aporrinhar volto pra casa de meus pais”.
Na mesma carta no versículo 9:
“Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”.
Ele estava falando com o homem, naquela altura a mulher não tinha o status que a evolução social e política lhe concedeu, se ele vivesse em nossos dias certamente daria esse conselho tanto ao homem, quanto a mulher.
Hoje, as abraçadas saem por aí para tomar um chopinho e se pintar um lance de sexo, elas topam numa boa.
Essa é que é a verdade.
Eu digo:
Se são abraçados não casem.
Vão fazer pessoas infelizes ao seu redor.
Nós que vivemos em uma Civilização na qual é consagrado por Lei Civil o casamento monogâmico, e a monogamia é o casamento de apenas duas pessoas, fere a Lei a pessoa que “pula a cerca”.
Não cabe em nossa sociedade o “movimento poliamor”, ou seja, “prática, a aceitação, de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos”, para ao mais afoitos sem o consentimento mesmo “de todos os envolvidos”, mas esses estão fora desse movimento, estão dando vazão mesmo ao seu abraçamento.
Essa estória de “ da porta da rua para fora não me importa o que ele faça”, já acabou de muito, até porque como já falei ambos têm os mesmos direitos, e aí...a vaca vai pro brejo.
O casamento vira ‘uma mixórdia’ estilo casamento de novela da TV Globo.
No ponto de vista religioso o adultério é um erro, um pecado, gravíssimo.
É uma falta terrível aos Olhos de Deus,
Em ambos os casos – religiosos ou civil-  é imoral praticá-lo.
Vemos que a turma do “pula cerca” está errada tanto civilmente, quanto religiosamente, e aí quando algo acontece entre o casal, veem aqueles que defendem o ‘diálogo’ para solucionar essas faltas.
Se um homem ou uma mulher tivessem a consciência plena da profundidade do Voto a Deus e diante de Deus, se vivessem segundo os princípios morais e éticos civis da civilização cristã, esse tal ‘dialogo”, tão decantado em prosa e verso, não teria espaço na vida deles.
Mais, se o casal entrou no casamento pensando o que acima citei, ou outras coisitas mais, esse tal ‘dialogo”, tão decantado em prosa e verso, não tem utilidade nenhuma, não existe conversa, cada um fala como se estivesse falando para o mar, para o vento, para o trovão.
Com isso o insucesso é geral, e quanto mais falam, mas o abismo se aprofunda entre os dois.
Um casal que tem a certeza da grandeza do amor entre eles, que vive de maneira tão ajustada, basta uma troca de olhares para eles se entenderem.
Os que assim não vivem logo pensam:
“Tá querendo mandar em mim”;
“ Que ciúme doentio, bem que Maricota me avisou que ele era ciumento”;
“ Não aguento mais, quero o divórcio”...E por aí vai.
Atenção, um conselho:
Casamento é assunto sério e não pode ser tratado de maneira irresponsável.
Não espalhe a infelicidade ao seu redor.
Agora um outro conselho:
Homem se você é abrasado NÃO CASE.
Mulher se você é abrasada NÃO CASE.
Não espalhe a infelicidade ao seu redor.

Jorge Eduardo


São Paulo 01/08/15