segunda-feira, 27 de maio de 2013

A Ética vem pela Fé.

A Ética vem pela Fé.

Sábado, 26 de março de 1994.

Não busquei fazer as “coisas de Deus “ porque fracassei nas coisas do mundo, NÃO. Absolutamente não. Apesar de minha vida Ter sido de certa forma um sucesso mundano, não foi um sucesso empresarial, portanto não é um sucesso financeiro.
Busco as “ coisas de Deus “ porque desde meus 7 anos de idade – se não me falha à memória – sinto prazer nelas.
É difícil, para mim muito dificilíssimo, porque o chamado “ pecado da juventude , os apelos da carne , os sonhos, os desejos, as necessidades humanas, estão sempre PRESENTE.
Mas confio e  em sendo assim peço a Deus , em nome de Jesus , pelo nome poderoso do Cristo coroado, que me envie o Espirito Santo com seu Poder para que eu leve uma vida de comunhão com  Ele.
Servindo a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Adorando, agradecendo, intercedendo, ajudando, ensinando, realizando enfim o que o Senhor quer que eu faça.
Me de força. Me mostre o Caminho.
Diga que estou certo.
Diga que o que faço – minha entrega -  é de seu Divino Agrado.
É nesta Esperança, e nesta Fé que vivo.
LOGO :
O Reino de Deus para mim não é um negócio, onde se barganha
“as coisas”. Não é um toma lá da cá.
Não é sempre vencer em qualquer ramo da atividade humana, no sentido  lato da palavra.
Viver no Reino de Deus é uma opção para viver uma vida dura,
difícil, as vezes até cruel.
Uma criatura ora pedindo uma terminada “coisa”. Ora , ora, ora e Deus não lhe responde. Não atende o seu pedido ou se atende o resultado não é o esperado, claro que como criatura  se rebela,  reclama,  murmura e até se volta contra Deus.

Só que tem um problema a criatura esqueceu que sua vida foi criada para atender um Plano de Salvação que o Senhor tem para Humanidade, que começou na Cruz do Calvário.
Se o pedido estava de acordo com esse plano e o Senhor ainda não tinha concedido, algum motivo divino existia.
Lázaro morreu para que Jesus o ressuscitasse e dessa maneira desse a  conhecer o seu lado Divino.
Se não estava o Senhor estava querendo ou quebrantar o coração do pedinte, ou outra coisa qualquer, quem sabe os planos do Senhor? 
É nessa hora que a criatura vai saber pela Fé se vive ou não vive no Reino de Deus
É duro. Muito duro mesmo. Eu já passei por essa experiência quando estava relutando a entregar minha vida a Cristo.
Portanto apesar de saber tudo isso EU quero viver em pleno no Reino de Deus.
Viver segundo a sua Palavra que está consignada na Bíblia.
Viver segundo a Palavra de Deus traz obviamente conhecimento de seus
 Mandamentos e de suas Ordenanças.
A Fé vem pelo ouvir e também pelo estudo da Palavra, a Bíblia.
Ora se uma criatura tem Fé ela passa inconscientemente
 ter uma ÉTICA oriunda dela.
Em sendo assim a criatura passa a Ter a chamada Ética Cristã.
Se quero as bençãos do Senhor Nosso Deus para servir a Igreja de Cristo Jesus a primeira “ coisa” que tenho que vivenciar
é sem duvida nenhuma a Ética Crista, portanto quando acima  que faço minha entrega de vida e peço que me diga se é do seu Divino Agrado, tenho a consciência que essa confirmação virá quando os do mundo passarem a constatar que eu vivo pela FÉ em Deus, em meu Salvador Jesus Cristo, no Santo Espirito, segundo a ÉTICA CRISTA.
Que o Senhor tenha misericórdia de mim,

AMÉM.

sábado, 25 de maio de 2013

Estudo Sobre Casamento Civil e Religioso.


Estudo Sobre Casamento Civil e Religioso
“Outro dia estávamos na casa de um amigo da igreja e a conversa era sobre casamento. A certa altura falávamos sobre um novo casal da igreja que se casou somente no civil e estava se considerando casado perante a igreja. Na época houve um pequeno rebuliço entre os membros que achavam que, se eles não tivessem casado na igreja ou em qualquer cerimônia onde tivesse a bênção pastoral, não poderiam ser considerados casados, e assim não poderiam participar de um curso voltado para pessoas casadas.
Diante da nossa discussão, o anfitrião falou que conforme escrito em Romanos 13: 1 a 7, eles estavam corretos em se casar somente no civil, porque a lei dos homens seria considerada a lei de Deus.
Eu fui contra. Entendo o texto citado por ele de outra forma. Temos que cumprir leis, respeitar autoridades, pagar impostos, mas daí constituir casamento sem a bênção de um ministro do evangelho, seria, para mim pessoalmente, algo errado.
Complementando, a frase dele foi: não há autoridade que não venha de Deus. E que as autoridades são ministros de Deus.
E você? Como conhecedor e estudioso o que acha?”

-- ESTUDO --

O casamento cristão é, antes de tudo, um Voto ao Senhor Nosso Deus.
Você, meu leitor, sabe o que é um Voto ao Senhor?
Um voto é um compromisso solene e voluntário que uma pessoa assume com Deus, em relação a um determinado assunto; consequentemente é, acima de tudo, um ato de Fé. 
Sobre voto:
Eclesiastes 5:4-5 - “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. O que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não pagares”.
Provérbios 20:25 - “Laço é para o homem dizer precipitadamente: É santo; e, feitos os votos, então refletir”.
 O Senhor pede que levemos a sério as nossas promessas.
 Levítico 5:4 - “Se alguém, sem se aperceber, jurar temerariamente com os seus lábios fazer mal ou fazer bem, em tudo o que o homem pronunciar temerariamente com juramento, quando o souber, culpado será numa destas coisas”.
Em suma: Deus leva a sério as nossas palavras e quer que as cumpramos. 

 
Mateus 5:37 - “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno”. 
Confissão de Fé de Westminster
                Capítulo XXII
Dos Juramentos Legais e dos votos.
V. O voto é da mesma natureza que o juramento promissório; deve ser feito com o mesmo cuidado religioso e cumprindo com igual fidelidade.
Ref. Isa. 19:21; Ec. 5:4-6; Sal. 66:13-14.
VI. O voto não deve ser feito a criatura alguma, mas somente a Deus; para que seja aceitável, deve ser feito voluntariamente, com fé e consciência de dever, em reconhecimento de misericórdias recebidas ou para obter o que desejamos. Pelo voto obrigamo-nos mais restritamente aos deveres necessários ou a outras coisas, até onde ou quando elas conduzirem a esses deveres.
Ref. Sal. 76:1 1; Deut. 23:21, 23; Sal. 50:14.
Vamos deixar bem claro que as pessoas fazem votos para outros deuses, outras divindades, outros santos, até mesmo para fenômenos da natureza.
Na Igreja de Roma existe o “voto de castidade” para seus sacerdotes e as professas das Ordens Religiosas (freiras), voto esse que tanta celeuma traz, pois vira e mexe sabemos de padres com filhos, padres com amantes, padres pedófilos, e por aí vai.
Na Igreja de Cristo vemos irmãos que fazem voto de pobreza, voto de obediência, como também o voto matrimonial, ou voto de casamento.
Os cristãos costumam, perante um sacerdote, a sua Igreja, perante outra Assembléia, ou em cerimônia privada com testemunhas, empenhar sua honra em um voto matrimonial solene a Deus, com palavras pelas quais os noivos juram se amar, respeitar, defender, assistir mutuamente na saúde e na doença, até que a morte os separe -- e ouvem ao final, de quem dirige o Ato Solene, as palavras: “Em nome de Deus, eu vos declaro marido e mulher”.
Cumpre-se dessa forma, o ensinamento a nós transmitido através do Livro de Mateus, capítulo 19, versículos 5-6: 
“E que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne. Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem”.
Os cristãos estarão, então, casados perante a Igreja de Cristo, mas não estarão casados perante a lei de seu País, perante as leis de outros Países, perante o Mundo.
As Nações tem seus próprios Códigos Civis, suas próprias leis e normas regulamentando o casamento. Portanto, um papel emitido por um eclesiástico, ou por outro tipo de figura religiosa, não confere qualquer efeito, ou benefício, que o casamento legal dá a quem é legitimamente unido pelo matrimônio civil, conforme a lei de cada pais.
Vou exemplificar:
“Candomblé, culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como UruguaiArgentinaVenezuelaColômbiaPanamá eMéxico. Na EuropaAlemanhaItáliaPortugal e Espanha” (pt.Wikipédia.org).
Sabemos que no Brasil o Candomblé é uma religião respeitada pelas autoridades, e através dele, o Candomblé, chegamos a outro fato: o casamento gay.
Manoel e Jacinto resolvem se casar, o que é proibido no Brasil e na Igreja de Cristo; vão então a um Terreiro de Candomblé e pedem a uma Mãe de Santo que realize uma cerimônia de casamento entre os dois. A senhora em questão faz o casamento e lhes fornece um certificado de que esse foi realizado, assinado por ela ou pelo povo do Terreiro, com testemunhas; eles então – Manoel e Jacinto -- o levam para o Cartório de Registro de Títulos e Documentos de sua cidade.
Esse cartório vai registrar tal certificado, o que faz dele  um documento. PORÉM, na sua essência, não o torna uma certidão de casamento válida.
Ou seja, o documento emitido pelos responsáveis do Terreiro de Candombé NÃO passou a ter valor de uma certidão de casamento, pois nada mais é que um simples assentamento, uma anotação, nos Livros do Cartório Registro de Títulos e Documentos de uma cidade.
A Certidão de Casamento é um documento cujo conteúdo é extraído do assento de casamento lavrado em um livro depositado aos cuidado de um Cartório de Registro Civil, por exemplo, o Cartório da 5ª Circunscrição do Registro Civil das Pessoas Naturais do Rio de Janeiro, situado na Av. Nossa Senhora de Copacabana, 1181- Copacabana - Rio de Janeiro – RJ.
Se o expediente de conseguir um documento expedido por qualquer religioso servisse de base para a Sociedade reconhecer um casamento civil, seria muito fácil e não haveria, mundo afora, tanta lenga-lenga sobre o casamento entre gays e lésbicas, como há.
Sabemos, evidentemente, que nas Igrejas realiza-se o casamento religioso com efeito civil, que é aquele onde o próprio celebrante religioso, por concessão do Estado, mediante autoridade a ele delegada pela autoridade civil competente, realiza os casamentos civil e religioso ao mesmo tempo, cerimônia que tem sua própria burocracia.
Isso posto, vamos ao caso.
Um casal se apresenta na Igreja com uma certidão de casamento, ou afirmando ser casado. Para nós, batistas, a princípio está tudo em ordem, no entanto existe um problema: terá esse casal se dado em matrimônio segundo os nossos ensinamentos? Segundo os nossos princípios? As nossas normas? Conforme determinam as Sagradas Escrituras?
Não sabemos.
O que sabemos é que temos de recebê-los com muito amor; que devemos nos esforçar para integrá-los à Congregação e isso inclui o Ministério para Casais, os cursos e outras atividades; que devemos ajudá-los no estudo do conhecimento da Palavra, das Sagradas Escrituras; que devemos orar com eles e por eles.
Não podemos jamais nos esquecer das Palavras do Senhor Jesus em Lucas 19:10 -  
“ Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.
Ora, em decorrência, duas opções se apresentarão:
a) - não ficarão na Igreja, vão cantar em outra freguesia;
b) - se não forem casados no religioso, acabarão se casando, pois não vão querer viver em desacordo com a Palavra.
Essa é a verdade dAquele que é A Verdade e A Vida.
Mais que isso, é elucubração digna dos membros do ministério da fofoca.
O outro assunto: “toda autoridade que existe sobre a Terra vem de Deus”.
As autoridades, de fato, existem pela Vontade do Senhor Nosso Deus, dentro de Seu Plano de Salvação da Humanidade.
Vamos todavia, conhecer a
“Vontade permissiva de Deus”:
1 - Precisamos entender claramente que Deus permite que certas coisas aconteçam, mesmo quando Ele não as aprova, com o fim de realizar algum propósito maior. Temos exemplos abundantes disto, tanto dentro quanto fora das escrituras.
a) - A viagem de Paulo para Jerusalém, registrada em Atos 21:4-14. Deus o avisou três vezes para que não fosse, mas permitiu a sua ida para ensinar-lhe obediência.
b) - l Pedro 3:15-18 - Deus permite o sofrimento na vida de seus filhos para aperfeiçoá-los, embora prefira que eles não tenham que sofrer.
 2 -  O homem é dotado de livre arbítrio. Deus não força a ter este ou aquele tipo de atitude. Deus oferece a salvação e revela os princípios para uma vida de amor e respeito a Ele; se o homem exerce o livre arbítrio que Deus lhe deu, rejeitando-O, Deus permite que esse livre arbítrio seja exercitado, mas o homem sofrerá as conseqüências.
Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu
Vamos agora, também, conhecer a
“Vontade diretiva de Deus”:
1         - Há certas coisas que Deus quer especificamente:
a) - l Pedro 2:13-15 - Nós devemos nos submeter a todas as leis do homem. Contudo, isto deve ser examinado de acordo com o seguinte ponto: toda autoridade é estabelecida por Deus para punição daqueles que fazem o mal e louvor daqueles que fazem o bem, ou seja, com um propósito moral, e assim deve ser exercida esta autoridade.
b) - Submissão às leis do homem significa manter um testemunho adequado para ganhá-los, enquanto, ao mesmo tempo, sua vida é transformada para viver segundo um alto padrão que agrade a Deus.
c) - l Tessalonicenses 4:3-7 - Deus deseja a nossa santificação. Isto é, nossa vida de modo a evidenciar a diferença provocada pela presença de Deus.
d) - Efésios 6:5-8 - Nosso serviço com motivos puros, como se estivéssemos servindo a Jesus Cristo.
Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu
PORTANTO, penso que a afirmação “não há autoridade que não venha de Deus” esteja respondida, mas tem mais.
Nós, batistas, temos os Princípios Batistas; e neles está dito que:
“5- Sua relação para com o estado:
Tanto a igreja como o estado são ordenados por Deus e responsáveis perante ele.
Cada um é distinto; cada um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os direitos do outro.
Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação entre si e para com Deus.
Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a manutenção da ordem e a promoção do bem-estar público.
A igreja é uma comunhão voluntária de cristãos, unidos sob o domínio de Cristo para o culto e serviço em seu nome.
O estado não pode ignorar a soberania de Deus nem rejeitar suas leis como a base da ordem moral e da justiça social.
Os cristãos devem aceitar suas responsabilidades de sustentar o estado e obedecer ao poder civil, de acordo com os princípios cristãos.
O estado deve à igreja a proteção da lei e a liberdade plena, no exercício do seu ministério espiritual.
A igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei e a ordem, bem como a proclamação clara das verdades que fundamentam a justiça e a paz.
A igreja tem a responsabilidade tanto de orar pelo estado quanto de declarar o juízo divino em relação ao governo, às responsabilidades de uma soberania autêntica e consciente, e aos direitos de todas as pessoas.
A igreja deve praticar coerentemente os princípios que sustenta e que devem governar a relação entre ela e o estado.
A igreja e o estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis.
Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos, no propósito de cumprir-se a função divina”.
Os grifos são meus, para deixar bem claro alguns tópicos da relação entre nós, os batistas, e o Estado Social no qual estamos inseridos.
No caso em pauta, vou destacar: “Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação entre si e para com Deus”; e por que assim faço?
Acima disse que um sacerdote pode realizar um casamento civil, mas agora afirmo que um serventuário da justiça lotado em um Cartório de Registro Civil, não pode realizar um casamento religioso, por não ter sido ordenado padre, nem tampouco ungido pastor.
A afirmação “E que as autoridades são ministros de Deus” é passível de tantas interpretações, que devemos raciocinar sobre o tema.
Um pastor pode exercer funções no Estado, sem dúvidas, mas quanto a afirmar que os laicos sejam ‘ministros de Deus’, dando um cunho religioso ao fato... disso eu discordo, pois em termos eclesiásticos um ministro é aquele que, “na religião, exerce um ministério, um ofício, uma função, como pregar, administrar os sacramentos ou, mais simplesmente, ser um pastor protestante”.
No Estado secular, ministros podem ser:
1) - funcionários públicos de nível mais elevado, ou pessoas que exercem temporariamente cargos importantes;
2) - auxiliares diretos do mandatário supremo de uma nação, que chefia um ministério e compõe o gabinete;
3) - na hierarquia diplomática, categoria abaixo da de embaixador;
4) - designação comum aos juízes de qualquer corte suprema do país.
Não se fala em sacerdócio.
Agora, que “A igreja e o estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis”, como nós batistas reconhecemos em nossos Princípios... ah! isso são.
Quando Paulo, em Romanos 13, versículo 4, escreve “visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal”, ele está pressupondo “que isso pode ter lugar em termos práticos, mesmo quando as autoridades do governo sejam reconhecidamente anti-cristãs” (Bíblia de Estudo de Genebra).
A Confissão de Fé de Westminster, que é uma confissão de fé reformada, última das confissões formuladas durante o período da Reforma, nos ensina que:
CAPÍTULO XXIII
DO MAGISTRADO CIVIL
I. Deus, o Senhor Supremo e Rei de todo o mundo, para a sua glória e para o bem público, constituiu sobre o povo magistrados civis que lhe são sujeitos, e a este fim, os armou com o poder da espada para defesa e incentivo dos bons e castigo dos malfeitores.
Ref. Rom. 13:1-4; I Ped. 2:13-14.
II. Aos cristãos é licito aceitar e exercer o ofício de magistrado, sendo para ele chamado; e em sua administração, como devem especialmente manter a piedade, a justiça, e a paz segundo as leis salutares de cada Estado, eles, sob a dispensação do Novo Testamento e para conseguir esse fim, podem licitamente fazer guerra, havendo ocasiões justas e necessárias.
Ref. Prov. 8:15-16; Sal. 82:3-4; II Sam. 23:3; Luc. 3:14; Mat. 8:9-10; Rom. 13:4.
III. Os magistrados civis não podem tomar sobre si a administração da palavra e dos sacramentos ou o poder das chaves do Reino do Céu, nem de modo algum intervir em matéria de fé (grifo meu); contudo, como pais solícitos, devem proteger a Igreja do nosso comum Senhor, sem dar preferência a qualquer denominação cristã sobre as outras, para que todos os eclesiásticos sem distinção gozem plena, livre e indisputada liberdade de cumprir todas as partes das suas sagradas funções, sem violência ou perigo. Como Jesus Cristo constituiu em sua Igreja um governo regular e uma disciplina, nenhuma lei de qualquer Estado deve proibir, impedir ou embaraçar o seu devido exercício entre os membros voluntários de qualquer denominação cristã, segundo a profissão e crença de cada uma. E é dever dos magistrados civis proteger a pessoa e o bom nome de cada um dos seus jurisdicionados, de modo que a ninguém seja permitido, sob pretexto de religião ou de incredulidade, ofender, perseguir, maltratar ou injuriar qualquer outra pessoa; e bem assim providenciar para que todas as assembléias religiosas e eclesiásticas possam reunir-se sem ser perturbadas ou molestadas.
Ref. Heb. 5:4; II Cron. 26:18; Mat. 16:19; I Cor. 4:1-2; João 15:36; At. 5:29; Ef. 4:11-12; Isa.
49:23; Sal. 105:15; 11 Sam. 23:3.
IV. É dever do povo orar pelos magistrados, honrar as suas pessoas, pagar-lhes tributos e outros impostos, obedecer às suas ordens legais e sujeitar-se à sua autoridade, e tudo isto por amor da consciência. (grifo meu) Incredulidade ou indiferença de religião não anula a justa e legal autoridade do magistrado, nem absolve o povo da obediência que lhe deve, obediência de que não estão isentos os eclesiásticos. O papa não tem nenhum poder ou jurisdição sobre os magistrados dentro dos domínios deles ou sobre qualquer um do seu povo; e muito menos tem o poder de privá-los dos seus domínios ou vidas, por julgá-los hereges ou sob qualquer outro pretexto.
Ref. I Tim. 2:1-3; II Ped. 2:17; Mat. 22:21; Rom. 13:2-7, e 13:5; Tito 3:1; I Ped. 2:13-14, 16;
Rom. 13:1; At. 25:10-11; II Tim. 2:24; I Ped. 5:3.
Penso que qualquer coisa a mais que eu escreva sobre esse assunto (autoridades, ministros de Deus), seja pura pretensão de minha parte.
Não vou fazê-lo.
Que você, leitor, pense bem no caso.
Diante de qualquer dúvida que tenha, estarei à disposição .
Desejando as mais ricas bênçãos de Deus para você, leitor, me despeço.
Jorge Eduardo, Dr.h.c.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Síria versus Israel e vice-versa. Terceira Parte


Síria versus Israel 3
e
vice-versa.

Terceira Parte
O Estado de Israel - Medinat Israel

Eu acredito no Eretz Israel, do hebraico ארץ ישראל Eretz Yisrael, Terra de Israel, que, segundo o Tanakh, a Bíblia judaica, foi prometida por Deus aos descendentes de Abraão através do seu filho Isaac e aos hebreus, descendentes de Jacó, neto de Abraão. Constitui, pois, a Terra Prometida, parte do pacto feito com Abraão, Jacó e Israel, e, segundo a tradição hebraica, a promessa é válida para todos os judeus, inclusive os descendentes dos convertidos, consequentemente, querendo uns ou não, há nos Cristãos, seguidores de Jesus Cristo, o Filho do Deus Eterno, do Deus Vivo.

3- “Israel (em hebraico: יִשְׂרָאֵל, Yisra'el; em árabe: إِسْرَائِيلُ, Isrā'īl), oficialmente Estado de Israel (em hebraico ? מדינת ישראל, transl. Medīnát Isra'él; em árabe: دولة إسرائيل, Dawlát Isrā'īl), é uma república parlamentar localizada no Oriente Médio, ao longo da costa oriental do Mar Mediterrâneo. O país faz fronteira com o Líbano ao norte, com a Síria a nordeste, com a Jordânia e a Cisjordânia a leste, com o Egito e a Faixa de Gaza ao sudoeste, e com o Golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, ao sul.Geograficamente, contém diversas características dentro de seu território relativamente pequeno. Israel é definido como um "Estado Judeu e Democrático" em suas Leis Básicas e é o único Estado de maioria judia do mundo.”
“Após a adoção de uma resolução pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do Plano de Partilha da Palestina para substituir o Mandato Britânico, em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, o chefe-executivo da Organização Sionista Mundial e presidente da Agência Judaica para a Palestina, declarou o estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz Israel, a ser conhecido como o Estado de Israel”.
“As nações árabes vizinhas invadiram o recém-criado país no dia seguinte, em apoio aos árabes palestinos. Israel, desde então, travou várias guerras com os Estados árabes circundantes, no decurso das quais ocupou os territórios da Cisjordânia, Península do Sinai, Faixa de Gaza e Colinas de Golã. Partes dessas áreas ocupadas, incluindo Jerusalém Oriental, foram anexadas por Israel, mas a fronteira com a vizinha Cisjordânia ainda não foi definida de forma permanente”.
“Israel assinou tratados de paz com Egito e Jordânia, porém os esforços para solucionar o conflito Israel-palestino até agora não resultaram em paz”.
“A população de Israel, foi estimada em 2012 em 7 879 500 pessoas, das quais 5 930 000 eram judias. Os árabes formam a segunda maior etnia do país, com 1 622 500 de pessoas. A grande maioria dos árabes israelenses são muçulmanos, além de uma população menor, mas significativa de beduínos do Negev e os cristãos árabes. Outras minorias incluem várias denominações étnicas e etno-religiosas, como os drusos, circassianos, samaritanos, maronitas, além de outros”.
“Israel é uma democracia representativa com um sistema parlamentar, representação proporcional e sufrágio universal”.
“As Leis Básicas de Israel funcionam como uma constituição não escrita em 2003, o Knesset ( Parlamento)  começou a redigir uma constituição oficial baseada nestas leis”.
“O Presidente de Israel é o Chefe de Estado, mas suas funções são em grande parte simbólicas”.
“Um membro do Parlamento - o Knesset como o corpo legislativo unicameral do país- apoiado pela maioria dos parlamentares torna-se o Primeiro-Ministro, normalmente o presidente do maior partido”.
“O Primeiro-ministro é o chefe de governo e chefe do Gabinete”.
“Israel tem três níveis no sistema judicial. O nível mais baixo são magistrados judiciais, situados na maioria das cidades do país. Acima deles são tribunais de comarca, servindo simultaneamente como tribunais de apelação e tribunais de primeira instância, estão situados em cinco dos seis distritos de Israel. O terceiro nível e o mais elevado é a Suprema Corte de Israel, situada em Jerusalém. Serve um papel duplo como o mais alto tribunal de apelação e de Supremo Tribunal de Justiça. Nesta última função, o Supremo Tribunal dita as regras como um tribunal de primeira instância, permitindo que os indivíduos, os cidadãos e não cidadãos, façam uma petição contra as decisões das autoridades estatais”.
“Israel combina os sistemas jurídicos de common law inglês, o direito civil, e as leis judaicas. Esse sistema é baseado no princípio do stare decisis e é um sistema acusatório, onde as partes envolvidas no fato trazem provas perante o tribunal. Os processos do Tribunal são julgados por juízes profissionais, em vez de jurados. Casamento e divórcio estão sob a jurisdição dos tribunais religiosos: judeus, muçulmanos, druzos e cristãos.
A Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade visa defender os direitos humanos e das liberdades em Israel.
A Freedom House classificou o país como "parcialmente livre" em termos de liberdade de imprensa.174 Grupos como a Anistia Internacionale Human Rights Watch, reprovam Israel em relação aos direitos humanos para o conflito árabe-israelense.
“Israel mantém relações diplomáticas com 161 estados e tem 94 missões diplomáticas em todo o mundo, inclusive com o Brasil”.
Em 2009, Mauritânia, Qatar, Bolívia e Venezuela suspenderam relações políticas e econômicas com Israel.
Sob a lei israelense, Líbano, Síria, Arábia Saudita, Iraque e Iêmen são considerados países inimigos183 e os cidadãos israelenses não podem visitá-los sem a permissão do Ministério do Interior.
Desde 1995, Israel tem sido membro do Diálogo Mediterrâneo, que promove a cooperação entre sete países da Bacia do Mediterrâneo e os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
“Os Estados Unidos, Turquia, Alemanha, Reino Unido e Índia estão entre os mais próximos aliados de Israel. Um estudo revelou que a Índia era a nação mais pró-Israel do mundo seguida pelos Estados Unidos”.
“A Alemanha possui fortes laços com Israel sobre a cooperação científica e educacional além de os dois estados permanecerem fortes parceiros econômicos e militares”.
“O Irã tinha relações diplomáticas com Israel durante a Dinastia Imperial Pahlavi, mas retirou o reconhecimento de Israel durante a revolução iraniana, tornando-se o pior inimigo do Estado de Israel, pois patrocina todas as Nações anti- judaicas do Mundo Árabe.
“As Forças de Defesa de Israel são formadas pelo exército, marinha e aeronáutica israelenses. Foi fundada durante a Guerra árabe-israelense de 1948 por organizações paramilitares - principalmente a Haganah - que precedeu a criação do Estado de Israel”.
“A FDI também usa os recursos da Direção de Inteligência Militar (Aman), que trabalha com a Mossad e Shabak”. ( serviços secretos)
“O envolvimento das Forças de Defesa de Israel em grandes guerras e conflitos fronteiriços tornou-a uma das forças armadas mais capacitadas do planeta”.
“A maioria dos israelenses são convocados para o serviço militar obrigatório aos 18 anos de idade. Homens devem servir por três anos e as mulheres devem servir por dois anos,  em sequência do serviço obrigatório, homens israelenses juntam-se a força militar de reserva por várias semanas a cada ano até completar 40 anos de idade.”
“Israel não assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear e mantém uma política de ambiguidade deliberada em direção à sua capacidade nuclear, apesar de ser amplamente considerado como possuidor de armas nucleares.”.
Os territórios ocupados por Israel são áreas que foram capturadas por Israel à Jordânia e à Síria durante a Guerra dos Seis Dias. Incluem:
Territórios palestinos: Cisjordânia e Jerusalém Oriental
Território sírio: Colinas de Golã
Território libanês: Fazendas de Shebaa
A Península do Sinai esteve entre os territórios ocupados até 1982, quando foi devolvida ao Egito, em cumprimento ao Tratado de paz israelo-egípcio de 1979.
Também a Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito e, em 1967, por Israel, tendo sido desocupada pelos israelenses, em 2005 - embor desde então permaneça bloqueada por israel, tanto por mar como por terra e ar.
Em 2005, como parte do seu plano de retirada unilateral, Israel removeu todas as colônias judias existentes na Faixa de Gaza e quatro das estabelecidas na Cisjordânia. Todavia o governo israelense ainda controla o espaço aéreo e marítimo da Faixa de Gaza, além de regulamentar as viagens e o comércio do território palestino com o resto do mundo.[1] A Faixa de Gaza, densamente povoada, está sob controle do Hamas, partido majoritário no Conselho Legislativo da Palestina, cujo braço armado executou, desde os anos 1990, vários ataques contra alvos civis e militares israelenses
“Israel incorporou Golã e Jerusalém Oriental ao seu território, ali aplicando suas leis e oferecendo aos habitantes locais a cidadania israelense”.
“As Colinas de Golã foram formalmente anexadas por Israel através da Lei das Colinas de Golã, em 1981”.
“O ato foi condenado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, através da sua Resolução 497”.
Em contraste, a Cisjordânia tem permanecido sob ocupação militar embora seja considerada pela comunidade internacional como parte do futuro Estado palestino.
Sua população é constituída principalmente por árabes palestinos, incluindo os residentes históricos da região e os refugiados da Guerra árabe-israelense de 1948.
Desde a ocupação em 1967 até 1993, os palestinos da Cisjordânia estiveram sob a administração militar israelense.
Desde que foram assinadas as cartas de reconhecimento entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina, a maioria da população palestina e suas cidades estão sob administração da Autoridade Palestina e sob controle militar israelense.
Em diversas ocasiões, porém, Israel instaurou a plena administração militar.
“Após a Segunda Intifada, o governo israelense iniciou a construção do chamado "Muro da Cisjordânia", que, segundo o relatório da organização de direitos humanos israelense B'Tselem avança sobre o território da Cisjordânia”.
Em 18 de fevereiro de 2011, os Estados Unidos vetaram um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU, apresentado pelos países árabes, que condena o Estado de Israel, por promover a construção de assentamentos em territórios palestinos.
O texto proposto reafirma que todas as atividades israelenses relacionadas aos assentamentos nos Territórios Palestinos Ocupados, inclusive em Jerusalém Oriental, são ilegais e constituem grande obstáculo para alcançar-se a paz com base na solução dos dois Estados - Israel e Palestina.
Em consequência, projeto de resolução preconiza a interrupção imediata da expansão das colônias israelenses, retomada em setembro de 2010.
Todos os 14 membros do Conselho de Segurança, inclusive o Brasil, votaram a favor da resolução. Somente os EUA posicionaram-se ao lado dos israelenses, seus aliados históricos, e vetaram a resolução. Desde 2001, este foi o décimo veto americano sobre o assunto (o primeiro da administração de Barack Obama).
Os EUA dizem condenar a expansão dos assentamentos, mas consideram que levar o caso à ONU dificulta ainda mais a retomada do processo de paz. No entanto, os palestinos afirmam que somente voltarão às negociações de paz - cuja pauta inclui, entre outros assuntos, a questão dos refugiados palestinos e o status de Jerusalém - se os israelenses interromperem completamente as construções.
No mesmo dia em que o ocorreu o veto americano, o governo de Israel convocou os palestinos a retomarem, imediatamente e sem condições, as negociações diretas de paz entre as duas partes
O Brasil apoia a condenação à política de Israel de continuar avançando sobre os territórios palestinos, considerando que esses avanços causam o congelamento das conversações de paz com a Autoridade Palestina.
Contudo esquece, não só o Brasil, como varias outras Nações, principalmente as do Mundo Árabe, que a recém-criada Organização das Nações Unidas recomendou a aplicação do Plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu e que segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém teria um estatuto de cidade internacional - um corpus separatum - administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto.
Israel possui uma cultura pluralizada devido à diversidade de sua população: os judeus de todo o mundo trouxeram suas tradições culturais e religiosas com eles, criando um caldeirão de crenças e costumes judaicos.
Foram quatro mil anos de tradição, um século de sionismo e quase cinquenta anos como estado moderno, que também contribuíram para sua notável mescla cultural das mais de setenta comunidades que a compõem.
Sua população nacional, respeitosa à cultura, tem a sua disposição a revista Ariel, que, publicada desde 1962, cobre toda a produção artística, desde a poesia à arquitetura, passando pela pintura, escultura e até a arqueologia.
Israel é o único país no mundo onde a vida gira em torno do calendário hebraico. Férias de trabalho e escolares são determinadas pelas festas judaicas, e o dia oficial de descanso é o sábado, o shabat.
A substancial minoria árabe, também deixou a sua impressão sobre a cultura israelense em áreas como arquitetura, música e culinária, que tem entre seus principais pratos tradicionais, o Pessach, o Chanuká, o Charosset, o Farfel e o Kamish Broit.
A literatura israelense é feita, principalmente, em poesia e prosa e é escrita em hebraico, como parte do renascimento do hebraico como uma língua falada desde meados do século XIX, embora um pequeno corpo de literatura é publicada em outras línguas, como o árabe e inglês. Por lei, duas cópias de todos os impressos publicados em Israel deve ser depositada na Biblioteca Nacional na Universidade Hebraica de Jerusalém.
A Semana do Livro Hebraico (He: שבוע הספר) é realizada uma vez por ano, em junho, com feiras, leituras públicas e visitas de autores israelenses.
Durante essa semana, o maior prêmio literário de Israel, o Prêmio Sapir, é apresentado.
Em 1966, Shmuel Yosef Agnon partilhou o Prêmio Nobel de Literatura com a autora alemã judia Nelly Sachs.
O Museu de Israel, em Jerusalém, é uma das mais importantes instituições culturais da nação e abriga os pergaminhos do Mar Morto, juntamente com uma extensa coleção de arte europeia e judaica.
O museu nacional do holocausto de Israel, o Yad Vashem, abriga o maior arquivo do mundo de informações relacionadas a este episódio.
Beth Hatefutsoth (Museu da Diáspora), no campus da Universidade de Tel Aviv, é um museu interativo dedicado à história das comunidades judaicas de todo o mundo.
Além dos principais museus de grandes cidades, há uma grande quantidade de espaços de artes de qualidade em cidades de pequeno porte e em kibbutzim.
O museu Mishkan Le'Omanut no Kibutz Ein Harod Meuhad é o maior museu de arte no norte do país.

Feriados e eventos
Data
Nome em português
Nome local
Datas possíveis (Calendário gregoriano)
1 de Tishrei
Ano Novo
ראש השנה
Rosh Hashaná
entre 6 Set e 5 Out
10 de Tishrei
Dia do Perdão
יום כיפור
Yom Kipur
entre 15 Set & 14 Out
15 de Tishrei
Festa das Cabanas/Festa dos Tabernáculos
סוכות
Sucot
entre 20 Set & 19 Out
22 de Tishrei
Reunião do Oitavo Dia
שמיני עצרת
Shemini Atzeret
entre 27 Set & 26 Out
25 de Kislev
Festival das Luzes (Primeiro dia)
חנכה
Chanucá
entre 27 Nov & 26 Dez
14 de Adar
(15 em alguns lugares)
Lembrança da vitória de Ester
פּוּרִים
Purim
entre 25 Fev & 26 Mar
15 de Nissan
Páscoa (Primeiro dia)
פסח
Pessach
entre 27 Mar & 25 Abr
21 de Nissan
Páscoa (Sétimo e último dia)
פסח
Pessach
entre 2 Abr & 1 Mai
27 de Nissan
Dia da lembrança do Holocausto
יום השואה
Yom HaShoá
entre 8 Abr & 7 Mai
4 de Iar
Dia de lembrança dos soldados caídos
יום הזכרון
Yom HaZikaron
entre 15 Abr & 14 Mai
5 de Iar
Dia da Independência
יום העצמאות
Yom Ha'atzma'ut
entre 16 Abr & 15 Mai
6 de Sivan
Pentecoste
שבועות
Shavuot
entre 16 Mai & 14 Jun

 O esporte e a aptidão física nem sempre tiveram um papel importante na cultura judaica. A aptidão física, que foi valorizada pelos antigos gregos, era vista como uma indesejável intromissão de valores helenísticos na cultura judaica. Maimónides, que era simultaneamente rabino e médico, enfatizou a importância da atividade física e de se manter o corpo em forma. Esta abordagem recebeu um grande impulso no século XIX a partir da campanha de promoção da cultura física de Max Nordau, e no início do século XX, quando o Rabino-Chefe da Palestina, Abraão Isaac Kook, declarou que "o corpo serve a alma, e apenas um corpo saudável pode garantir uma boa alma".
A Macabíada Mundial, um evento no estilo olímpico para atletas judeus, teve a sua primeira edição na década de 1930, e desde 1957 é realizada a cada quatro anos.
Os esportes mais populares em Israel são o futebol e o basquetebol.
Em 1964, Israel sediou e venceu a Copa da Ásia de Futebol.
a década de 1970, Israel foi excluído dos Jogos Asiáticos de 1978 como resultado da pressão exercida pelos países participantes do Oriente Médio.
A exclusão levou Israel a mudar da Ásia para a Europa deixando de participar das competições asiáticas.
Em 1994, a UEFA concordou em reconhecer Israel e todas as organizações de futebol do país como competidores na Europa. A Ligat ha'Al é a liga de futebol do país e a Ligat HaAl é a liga de basquete.
O time Maccabi Tel Aviv BC ganhou o campeonato europeu de basquetebol cinco vezes.
Até agora, Israel conquistou sete medalhas olímpicas, tendo a primeira sido nos Jogos de 1992, incluindo uma medalha de ouro no windsurf nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004. Em Jogos Paraolímpicos é classificado na 15ª posição no quadro geral de medalhas, pelas mais de cem medalhas de ouro já conquistadas.
Os Jogos Paraolímpicos de Verão de 1968 foram sediados pela nação.
 “Israel tem uma das mais altas expectativas de vida do mundo e é considerado um país desenvolvido, sendo membro da OCDE e da ONU”.
“Seu produto interno bruto (PIB) nominal foi o 40º maior do mundo em 2011,3 enquanto o país tem o mais alto padrão de vida do Oriente Médio”, o que desperta inveja e ira das Nações circunvizinhas.
“O governo dos Estados Unidos (EUA) e alguns países da Europa, como o Reino Unido e a Alemanha, geralmente apoiam Israel bélica e financeiramente”.
“Conflito Israel-palestino é a designação dada à luta armada entre israelenses e palestinos, sendo parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região e se juntar a outros judeus remanescentes das invasões históricas. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina que já era habitada há milênios por judeus, nos últimos séculos foi habitada por uma maioria árabe muitos oriundos da Síria e outros locais vizinhos dentro também do império Turco-otomano em busca de pastoreio e outros trabalhos”.
“Intifada (em árabe: انتفاضة) é um termo que pode ser traduzido como "revolta" . É frequentemente empregado para designar uma insurreição contra um regime opressor ou um inimigo estrangeiro, mas tem sido especialmente utilizado para designar dois fortes movimentos da população civil da palestina contra a presença israelense nos territórios ocupados e em certas áreas teoricamente devolvidas à Autoridade Palestina (Faixa de Gaza e Cisjordânia”.

Históricos das Guerras e da Paz:
Guerra de independência de Israel ou Guerra árabe-israelense - 1948
Guerra de Suez - 1956
Guerra dos Seis Dias - 1967
Guerra do Yom Kippur - 1973
Guerra do Sinai - 1973
Guerra do Líbano - 1982
Intifada - 1987 e 2000
Acordo de Paz de Oslo - 1993
Muro da Cisjordânia – 2004
Ao longo dos anos os países árabes recusaram-se a manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por Nasser lutaram pela destruição do Estado judeu.
 Em 1967, o Egito, a Síria e a Jordânia mandaram suas tropas até as fronteiras israelenses, expulsando as forças de paz da ONU e bloqueando o acesso de Israel ao Mar Vermelho. Israel viu essas ações como um casus belli para um conflito, iniciando a Guerra dos Seis Dias.
Israel conseguiu uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, Faixa de Gaza, Península do Sinai e as Colinas de Golã.
Desde 1949 a chamada Linha Verde passou a ser a fronteira administrativa entre Israel e os territórios ocupados.
As fronteiras de Jerusalém foram ampliadas por Israel que incorporou Jerusalém Oriental. A Lei de Jerusalém, promulgada em 1980, reafirmou esta medida e reacendeu polêmica internacional sobre o estatuto de Jerusalém.
O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não-estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema "a luta armada como única forma de libertar a pátria."
No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos lançaram uma onda de ataques contra alvos israelenses ao redor do mundo, incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique na Alemanha.
Israel reagiu com a Operação Cólera de Deus, no decurso da qual os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados.
Em 6 de outubro de 1973, no Yom Kippur, dia mais santo do calendário judaico, os exércitos do Egito e da Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel.
A guerra terminou em 26 de outubro com o êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes perdas.
Um inquérito interno exonerou o governo israelense da responsabilidade pelo conflito, porém a insatisfação popular forçou a então Primeira-Ministra Golda Meir [ a notável mulher judia }a renunciar.
Begin, Carter e Sadat em Camp David, no momento da assinatura do tratado de paz Israel-egípcio.
As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada importante na história política israelense, quando Menachem Begin do Partido Likud assumiu o controle do Partido Trabalhista.
Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio Anwar El Sadat fez uma visita a Israel e falou perante o Knesset, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe reconheceu o Estado de Israel.
Nos dois anos que se seguiram, Sadat e Menachem Begin assinaram o Acordo de Camp David e o Tratado de Paz Israel-Egito.
Israel retirou-se da Península do Sinai e concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado.
O governo israelense começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os palestinos que viviam nessas áreas.
Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o reator nuclear Osirak no Iraque durante a chama Operação Ópera, com fim de desabilitá-lo.
A inteligência israelense tinha uma suspeita de que o Iraque pretendia utilizar este reator para o desenvolvimento de armas nucleares.
 Em 1982, Israel interveio na Guerra Civil Libanesa, destruindo as bases da Organização de Libertação da Palestina, que, em resposta, lançou ataques e mísseis ao norte de Israel.
Esse movimento se desenvolveu para a Guerra do Líbano de 1982.
Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas manteve uma "zona de segurança" até 2000.
A Primeira Intifada, um levante palestino contra Israel, eclodiu em 1987, com ondas de violência nos territórios ocupados.
Ao longo dos seis anos seguintes, mais de mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de violência dos palestinos.
Durante a Guerra do Golfo em 1991, a OLP e os palestinos apoiaram os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam Hussein, na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra.
Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993.
Em 1992, Yitzhak Rabin tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel.
No ano seguinte, Shimon Peres e Mahmoud Abbas, em nome de Israel e da OLP, assinaram os Acordos de paz de Oslo, que deram à Autoridade Nacional Palestina o direito de autogovernar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.113 A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo.
Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o Tratado de paz Israel-Jordânia, sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel.
O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre do Túmulo dos Patriarcas, pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições econômicas.
O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos.
Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.
No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, desistiu de Hebron, assinando o Memorando de Wye River, dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina.
Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses do sul do Líbano, realizando negociações com a Autoridade Palestina Yasser Arafat e o então Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, durante a Cúpula de Camp David de 2000. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do Vale do Jordão, a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região.
Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras de Junho de 1967.
 Após o colapso das negociações, começou a Segunda Intifada.
 Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001 durante uma eleição especial.
Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia.
Em janeiro de 2006, depois de sofrer um grave acidente vascular cerebral que o deixou em coma, Ariel Sharon deixou o cargo e suas competências foram transferidas para o gabinete de Ehud Olmert.
Muro da Cisjordânia em 2004.
Em julho de 2006, um ataque da artilharia do Hezbollah a comunidades da fronteira norte de Israel e um rapto de dois soldados israelenses desencadeou a Segunda Guerra do Líbano.
Os confrontos duram por um mês até um cessar-fogo (Resolução 1701 da Organização das Nações Unidas) mediado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert e o Presidente palestino Mahmoud Abbas concordaram em negociar sobre todas as questões e lutar por um acordo até ao final de 2008.
Em abril de 2008, o presidente sírio Bashar al-Assad disse a um jornal do Qatar que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano, com a Turquia como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em Maio de 2008.
No final de dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.I
Israel respondeu com uma série de intensos ataques aéreos.
Em resposta, protestos eclodiram em todo o mundo.
Em 3 de janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre.


Primeiros-ministros:
1- David Ben-Gurion - דוד בן-גוריון - (1886–1973)- partido Mapai- exerceu o cargo de 14 de maio de 1948 até 26 de janeiro de 1954;
2- Moshe Sharett -  משה שרת - (1894–1965)- partido Mapai – exerceu o cargo de 26 de janeiro de 1954 até 3 de novembro de 1955;
3- David Ben-Gurion - דוד בן-גוריון - (1886–1973)- partido Mapai – exerceu o cargo de 3 de novembro de 1955 até 26 de junho de 1963;
4- Levi Eshkol - לוי אשכול - (1895–1969)- partido Mapai – exerceu o cargo de 26 de junho de 1963 até 26 de fevereiro de 1969;
5- Yigal Allon -יגאל אלון - (1918–1980)- coligação do partido Alinhamento ( hebraico : המערך , HaMa'arakh em inglês Alignment) e o Partido Trabalhista (vulgarmente conhecida como HaAvoda (hebraico: העבודה, e em inglês  Israeli Labor Party) – exerceu o cargo interinamente de 26 de fevereiro de 1969 até 17 de março de 1969;
6- Golda Meir , a notável - גולדה מאיר - (1898–1978)- coligação do partido Alinhamento
 ( hebraico : המערך , HaMa'arakh em inglês Alignment) e o Partido Trabalhista (vulgarmente conhecida como HaAvoda (hebraico: העבודה, e em inglês  Israeli Labor Party) – exerceu o cargo de 17 de março de 1969 ate 3 de junho de 1974;
7- Yitzhak Rabin - יצחק רבין - (1922–1995) - coligação do partido Alinhamento
 ( hebraico : המערך , HaMa'arakh em inglês Alignment) e o Partido Trabalhista (vulgarmente conhecida como HaAvoda (hebraico: העבודה, e em inglês  Israeli Labor Party) – exerceu o cargo de 3 de junho de 1974 até 20 de junho de 1977;
8-  Menachem Begin - מנחם בגין - (1913–1992)- partido Likud – exerceu o cargo de 20 de junho de 1977 ate 10 de outubro de 1983;
9- Yitzhak Shamir - יצחק שמיר - (1915–2012) - partido Likud – exerceu o cargo de  10 de outubro de  1983 até 13 de setembro de 1984;
10- Shimon Peres - שמעון פרס -(1923– ocupa atualmente a Presidência do Estado de Israel)- coligação do partido Alinhamento  ( hebraico : המערך , HaMa'arakh em inglês Alignment) e o Partido Trabalhista (vulgarmente conhecida como HaAvoda (hebraico: העבודה, e em inglês  Israeli Labor Party) – exerceu o cargo de 13 de setembro de 1984 até  20 de outubro de   1986;
11- Yitzhak Shamir - יצחק שמיר - (1915–2012) - partido Likud – exerceu o cargo de 20 de outubro de 1986 até 13 de julho de 1992;
12- Yitzhak Rabin - יצחק רבין - (1922–1995)- partido Trabalhista – exerceu o cargo de 13 de julho de 1992 até 4 de novembro de 1995;
13- Shimon Peres - שמעון פרס -(1923– ocupa atualmente a Presidência do Estado de Israel)- partido Trabalhista – exerceu o cargo de 22 de novembro de 1995 ate 18 de junho de 1996;
14- Benjamin Netanyahu ( Bibi) - בנימין נתניהו -(1949 - é atualmente Primeiro - ministro)- partido Likud- exerceu o cargo de 18 de junho de 1996 até 6 de julho de 1999;
15- Ehud Barak - אֵהוּד בָּרָק - (1942 é atualmente Ministro da Defesa) – One Israel (Um Israel (em hebraico: ישראל אחת, Yisrael Ahat) foi uma aliança entre o Partido Trabalhista, e os partidos Meimad e Gesher criado para correr para as eleições para o Knesset 1999- exerceu o cargo de 6 de julho de 1999 até 7 de março de 2001;
16- Ariel Sharon - אריאל שרון -(1928– Estado vegetativo desde 4 de Janeiro de 2006. Em 2013, os testes mostraram "uma atividade robusta" em seu cérebro em resposta a imagens de sua família e as gravações da voz de seu filho)- coligação do partido Likud com o Kadima - exerceu o cargo de 7 de Março de 2001 até 14 de Abril de 2006;
17- Ehud Olmert - אהוד אולמרט - (1945– com câncer na próstata)- partido Kadima- exerceu o cargo de 14 de  Abril de 2006 ate 31 de março de 2009;
18- Benjamin Netanyahu ( Bibi) - בנימין נתניהו -(1949 - é atualmente Primeiro - ministro)- partido Likud- tomou posse no cargo em 31 de março de 2009.
Resumo do tempo de exercício no cargo de Primeiro-ministro:
a- David Ben-Gurion: 13 anos e 112 dias (primeiro mandato: 5 anos e 258 dias, o segundo : 7 anos e 229 dias);
b- Benjamin Netanyahu: Titular - 7 anos, 52 dias a partir de 04 de maio de 2013 (primeiro mandato: 3 anos e 18 dias, segundo e atual mandato: 4 anos, 34 dias);
c- Yitzhak Shamir: 6 anos e 242 dias (primeiro mandato: 339 dias, segundo: 5 anos e 268 dias);
d- Yitzhak Rabin: 6 anos e 132 dias (primeiro mandato: 3 anos e 18 dias, o segundo: 3 anos e 114 dias);
e- Menachem Begin: 6 anos e 113 dias (dois mandatos consecutivos)
f- Levi Eshkol: 5 anos e 247 dias;
g- Ariel Sharon: 5 anos e 39 dias (incluindo um período de 100 dias de "incapacidade temporária", onde as autoridades do primeiro-ministro foram delegadas ao designado Primeiro Ministro);
h- Golda Meir: 5 anos e 19 dias;
i- Ehud Olmert: 2 anos e 351 dias (Além disso, serviu como Primeiro Ministro, onde autoridades do primeiro-ministro foram delegadas a ele);
j- Shimon Peres: 2 anos e 264 dias (primeiro mandato: 2 anos e 37 dias, o segundo : 227 dias);
k- Moshe Sharett: 1 ano e 281 dias;
l- Ehud Barak: 1 ano e 245 dias;
m- Yigal Allon: 19 dias;
O Parlamento- Knesset:
O Knesset (em hebraico: כנסת, lit. assembleia; em árabe: الكنيست) é o parlamento de Israel. Sua sede está em Jerusalém e foi construído em terra pertencente à Igreja Ortodoxa Grega que foi arrendada para este fim. O atual edifício do Knesset foi erguido em 1957 pelo Barão James de Rothschild. Entretanto, desde 1949 já havia um parlamento israelense, cujo membros se reuniam em vários lugares, em Jerusalém e Tel Aviv.
O Knesset tem 120 membros. Representa o Poder Legislativo de Israel, que também elege o governo e o presidente, sendo unicameral. O atual presidente do Knesset é Reuven Rivlin, do partido Likud.
A composição do atual Knesset foi determinada pelas Eleições de Israel em 2009, sendo a divisão dos partidos determinada de acordo com a tabela abaixo. A atual coalização tem os votos de 94 dos 120 deputados.
Reuven Rubi "Rivlin" (Jerusalém, 09 de setembro de 1939) é um advogado, político israelense, atualmente presidente da Knesset. Ele pertence ao partido conservador Likud.
Partidos, líderes e numero de cadeiras:
Kadima, líder Shaul Mofaz, número de cadeiras 28;
Likud, líder Benjamin Netanyahu, número de cadeiras 27;
Yisrael , líder Beitenu Avigdor Lieberman, número de cadeiras 15;
Shas, líder Eli Yishai, número de cadeiras 11;
Partido Trabalhista – Avoda , lider Shely Yechimovitz número de cadeiras 8:
Atzmaut, líder Ehud Barak , número de cadeiras 5;
Judaísmo Unido da Torá , líder Yaakov Litzman, número de cadeiras 5;
Lista Árabe Unida - Ta'al – líder Ibrahim Sarsur, número de cadeiras          4;
União Nacional = Moledet + Eretz Yisrael Shelanu + Hatikva – líder Ya'akov Katz        , número de cadeiras 4;
Hadash + Maki, lider Mohammad Barakeh, número de cadeiras 4;
Meretz , lider Haim Oron, número de cadeiras 3;
Lar Judeu + Mafdal, lider Daniel Hershkowitz, número de cadeiras 3;
Balad, lider Jamal Zahalka, número de cadeiras 3;
Total com Reuven Rivlin: 120 parlamentares.
Líder da Oposição: Shely Yechimovitz, (Avoda) desde 8 de maio de 2012.
A Religião em Israel é uma das principais características nacionais, representando uma base fundamental da formação cultural e social de seus habitantes.
A religião têm desempenhado um papel central na história do país.
O Estado de Israel é o único país do mundo onde a maioria da população é seguidora do judaísmo. O cristianismo e o islamismo também têm presença significativa de fiéis entre os cidadãos israelenses. Além disso, há também outras minorias religiosas como os drusos e Baha'is. Israel concentra inúmeros locais sagrados das três grandes religiões monoteístas e reconhece a liberdade religiosa de todas, permitindo aos peregrinos de todo o mundo livre acesso aos lugares santos.
De acordo com a pesquisa realizada em 2011 pelo Instituto Central de Estatísticas de Israel, 75,3% da população total de Israel é constituída de judeus (5.837.000 indivíduos). 20,5% são seguidores do Islã (1.587.000 pessoas). As demais religiões somam 4,2% da população (322.000 pessoas) .
Diferentemente do que ocorre em outros países, os israelenses tendem a não se alinhar com um movimento de judaísmo (como o Judaísmo Reformista ou Judaísmo conservador), mas sim a definir sua filiação religiosa por diferentes graus de prática religiosa.
42% dos judeus israelenses se definem como "seculares"; 25% como "não-religiosos"; 13% como "religiosos-tradicionalistas" (cumprindo apenas alguns mandamentos religiosos); 12% como "religiosos" (seguindo a maioria das leis e celebrando as datas religiosas) e 8% dos judeus israelenses se definiram como "haredim" (ortodoxos). 65% dos judeus de Israel declaram acreditar em Deus, mas 85% disseram participar das celebrações anuais do Pessach. No entanto, outras fontes indicam que entre 15% e 37% dos israelenses identificam-se como agnósticos ou ateus..
Religião e nacionalidade - O Estado de Israel foi estabelecido para servir de pátria para todos os judeus do mundo, a salvo de perseguições antissemitas. Embora a lei israelense seja baseada na prestação dos direitos civis para todos os seus cidadãos, independentemente de religião, raça ou sexo, na prática, Israel dá um tratamento preferencial às pessoas que atendem aos critérios definidos pela Lei do Retorno. A Lei do Retorno não segue estritamente a lei religiosa tradicional (Halachá) em relação à definição de quem é judeu. Alguns indivíduos que não seriam considerados judeus pela Halachá possuem direitos sob a Lei do Retorno - por exemplo, filhos de mãe não judia ou cocoverdos ao judaísmo por correntes não ortodoxas.
O recebimento de judeus de outros países que desejam emigrar é parte essencial da política de aumento da população israelense. As regras de recebimento e absorção de imigrantes têm evoluído ao longo dos anos, com regulamentos cancelados ou alterados de acordo com as necessidades. Por exemplo, recentemente foi aprovada uma ordem temporária que impede os cidadãos israelenses de se casarem com não judeus residentes em Estados inimigos. Na prática, a lei se aplica apenas aos cidadãos árabes, e o objetivo declarado é a proteção contra a entrada ilegal de terroristas palestinos em Israel.
A maioria dos judeus israelenses se auto-classifica como “seculares” ou “tradicionalistas”. O termo "secular" é mais popular entre as famílias israelenses de origem europeia. Já o termo "tradicional" entre as famílias israelenses de origem oriental (do Oriente Médio, Ásia Central e Norte da África). Estas terminologias muitas vezes se sobrepõem e cobrem uma vasta gama de ideologias e uma variedade de abordagens para cumprir os mandamentos e cerimônias religiosas.
Israel não possui uma constituição consolidada, mas a Liberdade Religiosa está garantida pelas leis existentes desde a fundação do Estado. As Leis Básicas de Israel definem o país como um "Estado Judeu". Estas leis, juntamente com a Knesset (Parlamento), a Suprema Corte de Israel também protegem a livre prática de quaisquer religiões .
Os direitos das comunidades não judaicas segue o padrão e prática das administrações otomana e britânica, com algumas modificações. A lei israelense reconhece oficialmente cinco religiões, todas pertencentes à família das religiões abraâmicas: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, druzuismo e os Bahá'í. Além disso, a lei reconhece formalmente outras dez subdivisões e seitas cristãs: a Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja Católica Armênia, a Igreja Maronita, a Igreja Católica Siríaca, a Igreja Católica Caldéia, a Igreja Ortodoxa Oriental, a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Ortodoxa Siríaca, a Igreja Apostólica Armênia e o anglicanismo .
A maioria dos muçulmanos em Israel são árabes sunitas. Entre 1516 e 1917, o Império Turco-Otomano, (sunita) dominou toda a religião que agora inclui o Estado de Israel. Mas a partir do século XIX, com os movimentos religiosos judaicos de retorno à Terra Santa e, especialmente, após o surgimento do sionismo, a imigração de judeus para a então Palestina passou a aumentar gradativamente. Com a dissolução do Império Otomano, após a Primeira Guerra Mundial, estas ondas migratórias aumentaram, gerando as primeiras grandes colônias e propiciando uma maioria judaica em diversos locais. No entanto, com o início do domínio britânico, a guarda dos locais santos em Jerusalém e seus arredores foi concedida aos muçulmanos.
Em 1922, os britânicos estabeleceram um Conselho Supremo Muçulmano e nomearam Amin al-Husayni (1895-1974) como "Grão-Mufti de Jerusalém".
O Conselho foi abolido em 1948, por conta da colaboração de al-Husseini aos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e dos ataques terroristas antijudaicos que comandou, mas Amin al-Husayni continuou detendo o título de "Grão-Mufti" até sua morte.
O Rabinato Central de Israel foi estabelecido ainda durante o Mandato Britânico. Ele é composto por representantes das comunidades asquenazitas e sefaraditas ortodoxas. Em 1921, o rabino Abraham Isaac Kook (1864-1935) foi eleito o primeiro rabino-chefe Ashkenazi, enquanto o rabino Yaakov Meir foi eleito o primeiro rabino-chefe sefaradita. O Rabino Kook foi a inspiração para o movimento sionista religioso e reconhecido como o maior líder religioso de sua geração. Ele acreditava que o trabalho de judeus seculares para a criação de um estado judeu em Israel era parte do plano divino para a vinda do Messias à Terra.
O papel do Rabinato Central de Israel, hoje, é controverso, pois não reconhece outras correntes da religião judaica, como os movimentos Reformistas. Além disso, o Rabinato Central é bastante criticado pelos cidadãos seculares de Israel, por conta de seu arbítrio em diversas questões. Através de uma rede nacional de tribunais religiosos, bem como uma rede de conselhos religiosos, que são parte integrante de cada autoridade local em Israel, o Rabinato Central detém o controle dos assuntos relacionados a conversão, e também nas questões de kashrut, reconhecimento das conversões e ritos funerários, de casamento e de divórcio.
As minorias religiosas e seus direitos
Jardins do Santuário do Báb, Centro Mundial da fé Bahá'í
Cidadãos israelenses pertencentes a outras religiões gozam dos mesmos direitos e deveres dos cidadãos judeus, salvo em assuntos que possam comprometer o estilo de vida particular de cada minoria. Por exemplo, o Serviço Militar é facultativo para os não judeus.
Os israelenses não judeus também possuem direitos políticos, tais como o direito ao voto e à participação política. No parlamento existe uma forte bancada árabe-muçulmana. Salim Joubran, árabe-cristão, é juiz da Suprema Corte de Justiça.
Muçulmanos
Dos árabes israelenses, 82,7% são muçulmanos, 8,4% drusos e 8,3% cristãos.
Os árabes muçulmanos com cidadania israelense somam cerca de 1,2 milhões de pessoas, a maioria sunitas, e residem principalmente em pequenas cidades e aldeias, mais da metade deles no norte do país.
Os beduínos, também muçulmanos (estimados em cerca de 250 mil indivíduos), pertencem a cerca de 30 tribos, a maioria espalhadas em uma ampla área no sul do país.
Os beduínos estão em fase de transição de um quadro social tribal e nômade para uma sociedade permanente.
Cristãos
O Altar da Crucificação, onde Jesus teria sido crucificado.
Pouco mais de 80% dos cristãos israelenses são etnicamente árabes (cerca de 123.000 indivíduos), e a maioria dos cristãos israelenses restantes são provenientes da antiga União Soviética. Trata-se de cristãos que imigraram juntamente com algum parente judeu. Vivem principalmente em grandes áreas urbanas, incluindo Nazaré, Shfar'am e Haifa.
Drusos
Comandante druso do Exército de Israel ("Batalhão Herev").
Cerca de 122.000 árabes-israelenses são drusos, que vivem em 22 aldeias no norte de Israel e constituem uma comunidade cultural, social e religiosamente separada dos demais árabes. A religião drusa não é acessível para pessoas de fora, mas um aspecto conhecido de sua filosofia é o conceito de “taqiyya”, que exige completa lealdade de seus adeptos ao governo do país em que residem.
Os cidadãos drusos servem as Forças de Defesa de Israel.
Circassianos
Os circassianos, compreendendo cerca de quatro mil pessoas concentradas em duas aldeias ao norte, são muçulmanos sunitas, embora não sejam de origem. Mantendo uma identidade étnica distinta, eles participam de assuntos económicos e nacionais de Israel sem se assimilarem tanto na sociedade judaica ou à comunidade muçulmana.
Budistas
Israel tem uma das maiores populações budistas do Oriente Médio (32 mil pessoas, em sua maioria seguidores do lamaísmo).
Jerusalém e a religião
A cidade de Jerusalém se manteve ao longo dos séculos na consciência religiosa do povo judeu através das orações e das canções populares, por ter sido a capital dos antigos reinos judeus da Antiguidade e por ter sido o local onde existiram os dois grandes templos sagrados da religião hebraica. Em virtude desta importância espiritual, Jerusalém continuou sendo habitada por comunidades judaicas cujo tamanho variou ao longo das eras, e recebeu peregrinos judeus de forma contínua. Os judeus constituem a maioria da população de Jerusalém, pelo menos, desde 1864, segundo o censo britânico e os relatos de diversos viajantes.
Paralelamente, Jerusalém é considerada como o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, depois das cidades de Meca e Medina, na Arábia Saudita. Segundo a crença islâmica, Maomé ascendeu aos céus a partir de Al-Aqsa, no mesmo local onde existiram os dois templos sagrados judeus. Em 1967, com a reunificação de Jerusalém, o governo de Israel estabeleceu um conselho de autoridades islamitas para monitorar os locais santos muçulmanos. Desde então, mesmo com o domínio político judaico sobre a cidade, a soberania de Al-Aqsa pertence integralmente aos muçulmanos, sendo vedada até mesmo a presença de judeus no local.
Historia Antiga de Israel.
Vamos adentrar na Historia do Povo de Israel para quem o Eterno falou em Deuteronômio, capitulo 5, através de Moises e que estão descritas nos versículos de 1 ate 22 :
Chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhe: Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.
O SENHOR, nosso Deus, fez aliança conosco em Horebe.
Não foi com nossos pais que fez o SENHOR esta aliança, e sim conosco, todos os que, hoje, aqui estamos vivos.
Face a face falou o SENHOR conosco, no monte, do meio do fogo  (Nesse tempo, eu estava em pé entre o SENHOR e vós, para vos notificar a palavra do SENHOR, porque temestes o fogo e não subistes ao monte.), dizendo:
Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão.
Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus.
Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado.
Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a mulher do teu próximo. Não desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Estas palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou. Tendo-as escrito em duas tábuas de pedra, deu-mas a mim.


Já em Êxodo, capitulo 32, versículos 9, revelou o Eterno o Povo de Israel é de dura cerviz e no decorrer de sua Historia esqueceram da Santa Aliança que fizeram com o Senhor e praticaram o que era mau perante aos Seus Olhos e por isso pagaram o justo preço, um preço tão caro que estão pagando ate os dias de hoje como veremos.
Disse mais o SENHOR a Moisés: Tenho visto este povo, e eis que é povo de dura cerviz.
Êxodo 32.9
Fim da Terceira Parte.