domingo, 12 de maio de 2013

Síria versus Israel e vice-versa Segunda Parte .


Síria versus Israel
e
vice-versa

Segunda Parte

Cenário: a Síria 
2- "Síria (em árabe: سورية sūriyyaħ ou سوريا sūriyā) é um país árabe que faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, Israel no sudoeste, Jordânia no sul, Iraque a leste e Turquia no norte”.
“A Síria possui uma história muito antiga, desde canaanitas, fenícios, arameus, hebreus, egípcios, sumérios, assírios, babilónios, hititas, persas, gregos e bizantinos, marcada fortemente pela influência e rivalidade de Mesopotâmia e Egito”.
“Desde a Antiguidade, a região compreendida entre a Península da Anatólia, a Turquia e a Península do Sinai já era denominada como Síria, o domínio deste território foi um objetivo constante das antigas civilizações egípcias, que consideravam aquela região como a porta de entrada de seu país, e para persas, que o viam aquela região como uma ponte para a  ampliação de seu Império”.
“Entre os séculos XII e VII  a.C., desenvolveu-se, na parte central de seu litoral, a Civilização Cananéia, conhecida pelos gregos como Civilização Fenícia, naquela sociedade destacavam-se marinheiros e comerciantes que, sem se interessar por qualquer expansão territorial ou mesmo por sua unificação política (as cidades fenícias sempre foram independentes, ainda que, por certos períodos, uma ou outra exercesse hegemonia sobre as demais) criaram a primeira civilização mercantil do planeta” .
“Depois de ser ocupada pelos persas, à Síria foi conquistada por Alexandre, o Grande ou o Magno, da Macedónia”.
“Após a morte de Alexandre, o Grande, em 323  a.C., o vasto Império formado por aquele conquistador foi dividido e Síria se tornou o centro do Império Selêucida, assim denominado por ser inicialmente chefiado por Seleuco, que fora um general de Alexandre, que se estendia até o oeste da Índia” .
“Grandes cidades se desenvolveram nessa região como a mítica Palmira, uma das mais originais e descanso de caravanas”.
‘Posteriormente, a região passou a ser uma província do Império Romano, que já não incluía a parte oriental do antigo Império Selêucida, então dominada pelos partos (persas), nesse período aquela região foi constantemente agitada por guerras’’.
“Em 636 d. C., o domínio da região passou do Império Bizantino para os árabes, liderados pelo Califa Omar, tendo conquistado a Síria em Batalha de Yarmuk ou Batalha de Jarmuque (em árabe: معركةاليرموك), que durou seis dias, de 15 a 20 de agosto de 636 d. C., travados perto do rio Jarmuque, a sudeste do mar da Galileia, no que é atualmente a fronteira entre a Síria e a Jordânia e não muito longe das fronteiras do Líbano e Israel”.
(Omar ibn al-Khattab ou Umar ibn al-Khattab (árabe: عمر ابن الخطاب; Meca, ca. 586 — Medina, 3 de Novembro de 644), conhecido em português simplesmente como Omar ou Umar, foi o segundo dos Califas Muçulmanos (634-644), o mais poderoso dos “Califas bem guiados” e um dos mais poderosos e influentes governantes muçulmanos. Omar pertencia ao clã menor dos Adi, integrado na tribo dos Coraixitas (Quraysh), à qual também pertencia o Profeta Maomé. Deu uma das suas filhas, Hafsa, em casamento a Maomé e quando este  faleceu em 632, Omar apoiou Abu Bakr como novo líder da comunidade dos crentes, tendo se tornado um dos seus conselheiros. Morreu assassinado por um cristão persa em 644. Foi sepultado junto a Muhammad e Abu Bakr no recinto da Mesquita do Profeta em Medina (Masjid al-Nabawi).)

“E assim Damasco passou a ser a capital do mais poderoso império da época, o Califado Omíada”.
“A Igreja de São João Batista virou a Mesquita Omíada de Damasco”.
“Assim com a ascensão do islamismo, a Síria foi um dos focos mais importantes da Civilização Árabe, sobretudo na época do califado Omíada (661-750), centrado em Damasco, e da dinastia Hamdanida (905-1004), centrado em Alepo”.
“Em 732 d. C., o Califa de Damasco, Hisham ibn Abd al-Malik envia um gigantesco exército para garantir a expansão do califado pela Europa. Foram atacados pelo exército franco de Carlos Martel não muito longe de Paris (Batalha de Tours), sendo derrotados”.
“Em 750, o último califa Omíada, Marwan II é assassinado, e os Abássidas assumem o poder do Califado e transferem sua capital para Bagdá, enquanto os Omíadas fogem para Córdova, na península Ibérica”.
“Os Omíadas só lograram restabelecer um califado ibérico em 950, com Abd Al Rahman III”.
“Mas, a esta altura, Damasco já tinha perdido sua importância política, sendo agora um centro regional”.
“A Síria é significativa na história do cristianismo, o apóstolo Paulo foi convertido na estrada de Damasco, e surgiu como uma figura importante na Igreja de Cristo em Antioquia, de onde partiu em muitas de suas viagens missionárias”.
“Os cruzados se estabeleceram na Síria durante algum tempo e construíram importantes fortificações, como o Krak dos Cavaleiros”.
“Em 1175, Salah Al Din (Saladino) unifica o Egito, Síria e Iraque, e estabelece capital novamente em Damasco, o que possibilita o início do processo de expulsão dos cruzados. A região também enfrentou tentativas de invasões mongóis invasores e tártaras”.
“No século XVI (1516), a região passou a ser uma província do Império Otomano”.
“Em 1831, o quediva do Egito, Mehemet Ali, conquistou a região e passou a cobrar pesados ​​impostos e a exigir serviço militar obrigatório, o que provocou uma revolta popular que uniu com cristãos e muçulmanos. O fato de comunidades cristãs que participaram dessa revolta estarem sob ameaça de severa repressão, serviu como um pretexto para a interferência militar europeia, num processo que levou à instalação de tropas francesas na região, visando a proteção dos cristãos sírios”.
“Em 1840, a região voltou ao controle do Império Otomano, que permitiu a instalação de missões e escolas cristãs subsidiadas pelos europeus”.
“Em 1858, os maronitas, organizados em comunidades situadas na região montanhosa entre Damasco e Jerusalém, romperam com a classe dominante cristã e aboliram o sistema feudal da posse da terra”.
“Seus vizinhos muçulmanos, principalmente os drusos, decidiram reprimir o movimento antes que se alastrasse por toda a região”.
“O conflito culminou com os chamados massacres de junho de 1860”.
“Um mês depois, tropas francesas desembarcaram em Beirute para proteger os cristãos”.
“Essa intervenção forçou o Império Otomano a criar uma província separada, o "Pequeno Líbano", que deveria ser governado por um cristão nomeado pelo sultão e aprovado pelas potências europeias”.
“Porém, pela sua situação, foi objeto de ambição estrangeira o que conduziu a divisão do seu território”.
“Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, o Emir Faisal (Faisal bin Hussein bin Ali al-Hashimi, (Arabic: فيصل بن حسين بن علي الهاشمي‎ Fayal ibn usayn) foi proclamado Rei da Grande Síria, como um desdobramento da Revolta Árabe, na época, as intenções da França e do Império Britânico eram desconhecidas, mas, por meio do Acordo Sykes-Picot, Paris e Londres haviam divido o crescente fértil deixando a Síria e o Líbano sob controle/influência francesa, enquanto que o Império Britânico exerceria controle/influência sobre Palestina, Transjordânia (atualmente Israel e Jordânia) e Iraque”.
(Faisal I do Iraque (Taif, 20 de Maio 1883 - Berna, 8 de Setembro de 1933 de ataque cardíaco ) foi um líder nacionalista árabe que em 1 de Outubro de 1918 entrou em Damasco com as tropas anglo-árabes de T. E. Lawrence. Lourenço da Arábia, e que em março de 1920 um congresso nacional sírio o declarou Rei da Grande Síria, um reino que deveria englobar o que hoje corresponde à Síria, Líbano, Palestina e Jordânia.
Era membro da Dinastia Hachemita.
Nasceu em Taif, localidade hoje em dia situada na Arábia Saudita, sendo o terceiro filho do Emir e grande Xerife de Meca,  Hussein bin Ali, que governou o Hejaz entre 1916 e 1924., e irmão de Abdullah, que foi Rei da Transjordânia (mais tarde transformada no Reino da Jordânia), bisavô do atual Rei Abdullah II - Abdullah II ibn Al-Hussein (Arabic: عبد الله الثاني بن الحسين‎, ʿAbdullāh a-ānī ibn al-usayn.
Os Hashemitas são descendentes de  Hashim ibn Abd al-Manaf (morto c. 510 AD), o bisavô do Profeta Maomé, embora a Dinastia atual  refere-se principalmente aos descendentes da filha do Profeta e da sua primeira esposa Cadija, Fátima (em árabe: فاطمة; nasceu em Meca, para uns em 606, para outros em 614 d.C. e  faleceu em  Medina em 632 d.C., casada com Ali ibn Abi Talib (o quarto Califa, para os sunitas ou o primeiro para os  xiitas), mãe de Hussein e Hassan.
Hashemitas  viviam em uma luta contínua contra os Omíadas para saber quem seria o sucessor do Profeta Maomé. Após a derrubada dos Omíadas, os Abássidas que se apresentam como representantes dos Hashemitas. O pai de Maomé morreu antes de ele nascer, e sua mãe morreu quando ele era criança, então Maomé foi criado por seu tio Abu Talib, chefe dos Hashemitas).
A Conferência de San Remo (19 a 26 de abril de 1920, San Remo, Itália), realizada pelo conselho supremo aliado após a Primeira Guerra Mundial, determinou a atribuição de mandatos da Sociedade das Nações às potências vitoriosas, para que estas administrassem territórios anteriormente pertencentes ao Império Otomano no Oriente Médio. As decisões da conferência apenas confirmaram (por exemplo, no que respeita à Palestina) as conclusões da Conferência de Londres, realizada em fevereiro de 1920. O Reino Unido recebeu o mandato da Palestina e do Iraque, enquanto que a França ganhou o controle da Síria e do Líbano.
As fronteiras entre aqueles territórios não foram especificadas.
Em linhas gerais, a conferência confirmou os termos do Acordo Sykes-Picot, estabelecido entre o Reino Unido e a França em 19 de maio de 1916, que partilhou a região, e também da Declaração de Balfour, de 2 de novembro de 1917, pela qual o governo britânico assumira o compromisso de estabelecer o Lar Nacional Judeu na Palestina, sem prejuízo dos direitos civis e religiosos da população não judaica da região. As decisões da conferência foram incorporadas ao natimorto tratado de Sèvres. Como a Turquia rejeitou o tratado, as conclusões da conferência foram formalizadas pelo Conselho da Sociedade das Nações, em 24 de julho de 1922 e pelo tratado de Lausanne.
Com isso o Alto Comissário do Governo francês no Levante de 1919 a 1923, General  Henri Joseph Eugène Gouraud, ocupou militarmente o reino da Síria e expulsou ao Rei Faisal de Damasco em Julho de 1920. Este se refugiou então em Londres a convite do governo britânico; em agosto de 1921, após um plebiscito que deu 96% de votos a favor Faisal, a Grã Bretanha o Corou Rei do Iraque.
Dois meses depois da ocupação militar, a Síria foi dividida em cinco Estados coloniais: Grande Líbano (que agregava outras regiões ao território do Pequeno Líbano), Damasco, Alepo, Djabal Druza e Alawis (Latakia); os quatro últimos foram reunificados em 1924.
Até 1932, o país viveu em relativa tranquilidade; naquele ano foram eleitos o presidente e o parlamento, mas a França deixou clara sua intenção de não permitir uma grande autonomia interna. A negativa francesa engendrou a agitação e os conflitos, que cessaram em 1936 com um acordo onde os franceses reconheceram a justiça das reivindicações dos sírios, sendo que a principal delas era a reunificação com o Líbano. Entretanto, esse acordo nunca foi ratificado, o que causou mais agitação, culminando, em 1939, com a renúncia do presidente sírio e a suspensão da Constituição de 1930.
Em 1941, forças da França Livre, movimento fundado pelo General Charles de Gaulle em 18 de Junho de 1940, em operação conjunta com o Império Britânico ocuparam a região, destituindo do poder os colaboracionistas dos nazistas da França de Vichy (em francês chamada hoje de Régime de Vichy ou Vichy; naquela altura auto titulava-se de État Français).
Em 1943 foram eleitos Chikri Al-Quwatti como presidente na Síria, e Bechara Al-Kuri como presidente do Líbano. Entretanto, quando Bechara defendeu a supressão de cláusulas da Constituição relativas ao domínio francês, tal atitude levou tropas francesas a prendê-lo, junto com todo o seu gabinete, o que deu início a novos conflitos na Síria e no Líbano, que terminaram em março de 1946, quando a ONU ordenou a retirada das forças europeias e determinou o fim do domínio francês na região.
A retirada das tropas francesas somente foi concluída em 1947.
Em 1948 as forças sírias lutaram contra a divisão da Palestina com os judeus, com o Estado de Israel, criado em 29 de Novembro de 1947, sendo  o representante brasileiro Osvaldo Aranha quem presidiu a primeira Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU, depois de atuar fortemente em favor da aprovação do Plano, que afinal foi obtida, por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções. O novo Estado não é reconhecido pela Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano, Jordânia).
A Palestina era dividida pelo plano apresentado pela o UNSCOP (United Nations Special Committee on Palestine), liderado pelos Estados Unidos e União Soviética, às Nações Unidas e consistia basicamente na divisão da Palestina em um estado judeu, cuja área corresponderia a 55% do total (5.500 acres), e um estado palestino, com 45% (4.500 acres).( grifo meu)
 A proposta foi rejeitada pelos árabes.
O Exército de Liberação Árabe, uma força de voluntários palestinos e árabes que alcançou  entre 6.000 e 10.000 voluntários, sob a liderança de Fawzi al-Qawuqji, entrou em combate com as forças judias da Haganah, organização paramilitar, e foi derrotado, começando assim o êxodo do palestinos.
David Ben-Gurion, o Grande Justo, judeu polonês, líder do movimento do Sionismo socialista e um dos fundadores do Partido Trabalhista (Miflêguet Haavodá), em  14 de maio de 1948, à meia-noite, termina oficialmente o mandato britânico da Palestina, declarou a Independência do Estado de Israel, reconhecida imediatamente pela União Soviética e pelos Estados Unidos.
Como consequência foi deflagrada a Guerra árabe-israelense de 1948 - primeira de uma série de guerras que iriam constituir o longo conflito árabe-israelense - geralmente conhecida pelos israelenses como Guerra da Independência (em hebraico: מלחמת העצמאות) ou Guerra da Liberação (מלחמת השחרור) e considerada pelos palestinos como parte de al-Nakba (em árabe: النكبة), isto é, 'A Catástrofe'; começou em 15 de maio de 1948, logo após a declaração de independência de Israel e terminou após vários acordos de cessar-fogo entre israelenses e árabes, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
Os exércitos árabes eram compostos por tropas do Egito, Iraque, Líbano, Síria e Transjordânia - aos quais se incorporaram as forças árabes palestinas remanescentes.
Os confrontos tiveram início em 15 de maio de 1948, 24 horas depois da declaração de independência de Israel..
O cenário principal da guerra foi o antigo território do Mandato, mas também incluiu, durante um curto período, a península do Sinai e o sul do Líbano.
O conflito terminou com os acordos do armistício Israel-árabe de 1949 e vários acordos bilaterais de cessar-fogo, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
Os israelenses ampliaram o seu domínio por uma área de 20 mil km² (75% da superfície da Palestina). O território restante foi ocupado pela Jordânia, que anexou a Cisjordânia, e pelo Egito, que ocupou a Faixa de Gaza.
A maior parte dos eventos a que os palestinos árabes se referem como A Catástrofe (em árabe: النكبة, al-Nakba) teve lugar em meio a essa guerra.
Em 1957, durante a Guerra do Suez, foram aliadas do Egito, atacado por Israel, França e Inglaterra.
Em 1958, a Síria e o Egito iniciaram uma experiência de unificação política por meio da República Árabe Unida, um ambicioso projeto impulsionado por Gamal Abdel Nasser, que teve curta duração e, portanto, em 1961, os dois países voltaram a ser estados distintos.
Em 1963 ocorre uma revolução popular que levou ao poder o Partido Baath Árabe Socialista, que fora fundado em 1947 por Michel Aflaq, um militante nacionalista de origem cristã.
Em novembro de 1970 o general Hafez al-Assad assumiu o poder e introduziu reformas nas estruturas econômicas e sociais.
O país teve participação fundamental nas guerras árabe-israelenses travadas em 1967 (Guerra dos Seis Dias) e em 1973 (Guerra do Yom Kipur), durante as quais as forças israelenses ocuparam as Colinas de Golã.
Posteriormente, se opôs à política dos EUA na região e aos acordos de Camp David, formando a Frente de Firmeza, em conjunto com a Argélia, o Iêmen e a OLP.
Em 1976, tropas sírias formavam a maioria da Força Árabe de Dissuasão, que interveio para evitar a partição do Líbano, durante a Guerra Civil Libanesa.
Em 1980 observava-se uma tensão entre a Síria de um lado, e a Arábia Saudita, o Iraque e a Jordânia do outro, o que  se agravou com o início da Guerra Irã-Iraque, pois o governo sírio culpou o Iraque pelo início do conflito, que trazia prejuízos para que se buscasse uma solução para a questão palestina, sendo este o problema central da região.
Naquele mesmo ano, a Síria acusou a Jordânia de apoiar a Irmandade Muçulmana, situação que colocou os dois países na iminência de um conflito bélico, evitado por meio da mediação do príncipe saudita Abdalla Ibn Abdul-Aziz.
Desde o final de 1979 o Partido Baath acusava a Irmandade Muçulmana na Síria de "agir em favor do sionismo".
Em 1982, após uma série de atos de sabotagem e atentados, atribuídos à Irmandade Muçulmana, as forças armadas sírias lançaram uma ofensiva contra as bases de apoio daquele movimento que resultou em milhares de mortes; na época o governo sírio acusou o Iraque de armar os rebeldes, o que motivou o fechamento da fronteira entre os dois países em abril daquele ano; em represália o Iraque fechou o oleoduto entre Kirkuk e o porto sírio de Banias.
Em abril de 1981, durante a Guerra Civil Libanesa, eclodiu a "crise dos mísseis", que teve início quando a Falange Cristã (milícia maronita liderada por Bachir Gemayel) tentou controlar a cidade libanesa de Zahlé, localizada no centro do Líbano. Tal ação tinha por objetivo frustrar os planos sírios de remover Gemayel e empossar Suleiman Frangieh como presidente e, portanto, sofreu oposição da Força Árabe de Dissuasão, liderada pela Síria.
Durante os combates, Gemayel apelou à assistência israelense; o premiê israelita Menachem Begin respondeu em socorro ao líder maronita enviando caças que abateram dois helicópteros sírios. Isto levou à decisão do presidente sírio Assad de colocar mísseis terra-ar SAM-6, de fabricação soviética, no contorno montanhoso de Zahle.
Em 1982, Israel invadiu o Líbano e destruiu aquelas instalações antiaéreas.
Como resposta à invasão israelense, a Síria manteve cerca de 30.000 soldados no Líbano, e condicionou a sua retirada à prévia retirada de todos os soldados israelenses do Líbano.
Em meados de 1983 houve uma séria crise entre as autoridades sírias e a direção da OLP, o que levou a Síria a apoiar abertamente líderes palestinos que se oponham a Yasser Arafat.
Em 1984, o governo sírio adotou uma férrea política de austeridade econômica e de combate ao contrabando, em decorrência da queda dos preços do petróleo.
Em 1985 al-Assad conseguiu mais sete anos de mandato em votação na qual obteve 99,8% dos votos (percentual semelhante aos antes obtidos em 1971 e em 1978).
Em maio de 1990 a Síria restaurou as relações diplomáticas com o Egito.
Alguns observadores atribuíram esta reaproximação à redução do apoio militar da União Soviética para o regime sírio.
Em 1990, durante o conflito iniciado pela invasão do Kuwait pelo Iraque, a Síria rapidamente se alinhou com a aliança anti-Iraque e enviou tropas para a Arábia Saudita.
As relações diplomáticas com os Estados Unidos melhoraram significativamente.
No contexto da crise, a Síria aumentou a sua influência no Líbano e foi capaz de fortalecer um governo aliado e desarmar a maioria das milícias autônomas que atuavam naquele país.
Em maio de 1991 a Síria e o Líbano assinaram um acordo de cooperação no qual a Síria reconheceu a independência do Líbano.
Em 1992 4 mil judeus foram autorizados a emigrar.
Em 2 de dezembro de 1991 Hafez al-Assad foi reeleito pela quarta vez, com 99,98% dos votos, em um referendo; quinze dias depois o governo sírio libertou 2,8 mil membros da Irmandade Muçulmana que se encontravam presos por motivos políticos.
A Síria não participou dos Acordos de Oslo que permitiram o estabelecimento de uma Autoridade Palestina e a assinatura de acordos de Paz entre Israel e a Jordânia em julho de 1994, pois defendia uma solução global para o conflito árabe-israelense e exigia a retirada completa de Israel dos Territórios Ocupados desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.
Em junho de 1995 tiveram início negociações formais para a devolução das Colinas de Golã à Síria, os quais não tiveram êxito, pois Israel não abriu mão de manter indefinidamente uma presença militar limitada na região. Em outubro, um confronto entre o Hezbollah e tropas israelenses no sul do Líbano complicou a retomada das negociações.
Em novembro de 1997, em um contexto no qual aumentavam as possibilidades de uma nova intervenção militar norte-americana contra o Iraque, ocorreu uma reaproximação com o Iraque. Tal reaproximação fazia parte de uma estratégia contra a aliança turco-israelense, que, na época, estava em rápida consolidação. Em abril de 1998, o Irã juntou-se às negociações sírio-iraquianas sobre questões de segurança.
Em 1999 Hafez al-Assad foi, mais uma vez, reeleito.
Em Março de 2000 todos os 37 membros do gabinete liderado por Mahmoud el-Zouebi apresentaram sua renúncia e Mohammed Mustafa Miro, um líder veterano do Partido Baath, que era o governador da Província de Aleppo, foi nomeado como o novo primeiro-ministro.
Sob a Presidência de Bashar al-Assad:
Em 10 de junho de 2000 ocorreu a morte Hafez al-Assad, que foi sucedido por seu filho, Bashar al-Assad, que assumiu o cargo em julho.
Em junho de 2001 a Síria completou a retirada de suas tropas de Beirute, um ano após a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano. Tal retirada era objeto de uma campanha do patriarca cristão maronita Nasrallah Sfeir.
Em outubro de 2001 a Síria conseguiu um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas, com forte apoio dos países da Ásia e da África, derrotando a oposição por parte dos Estados Unidos e de Israel.
O primeiro-ministro Mohammed Mustafa Miro visitou o Iraque, na primeira viagem de um dirigente sírio de altíssimo nível àquele país desde o apoio Síria ao Irã durante a Guerra Irã-Iraque.
Em novembro de 2001 foram libertadas dezenas de prisioneiros políticos pertencentes à Irmandade Muçulmana, fato que foi elogiado pela Anistia Internacional.
Em abril de 2002 uma estação de radar síria no Líbano foi atacada por aviões israelenses, como represália a um ataque de guerrilheiros do Hezbollah.
Em maio de 2002 o Papa João Paulo II visitou a Síria e Bashar al-Assad aproveitou a cerimônia de boas vindas para fazer um forte ataque contra Israel, comparando o sofrimento dos árabes ao suportado por Jesus Cristo. Em resposta, João Paulo II apelou em favor de uma nova atitude de compreensão e respeito entre cristãos, muçulmanos e judeus.
Em maio de 2002 John Bolton, um graduado oficial dos Estados Unidos, incluiu a Síria no chamado “eixo do mal", acusando o regime sírio de tentar obter armas de destruição em massa.
Em abril de 2003, com a invasão do Iraque já em andamento, os Estados Unidos ameaçaram a Síria com sanções econômicas e diplomáticas, dizendo que o regime sírio protegia fugitivos do regime deposto no Iraque.
O governo sírio rejeitou as acusações.
Em janeiro de 2004 Bashar al-Assad se tornou o primeiro presidente sírio a visitar a Turquia. Esta viagem marcou o início da redução da tensão nas relações entre os dois países vizinhos.
Em 8 de março de 2004 o Comitê de Defesa das Liberdades Democráticas e Direitos Humanos na Síria organizou um protesto sem precedentes, em Damasco, para exigir democracia e liberdade para os presos políticos; dois líderes daquele protesto (Ahmad Jazen e Hassan Wattfa) foram presos por dois meses.
Em abril de 2004 houve uma explosão em um prédio que havia sido sede da Organização das Nações Unidas em Damasco. Após a explosão ocorreu um tiroteio que matou um civil, um policial e dois dos quatro ativistas envolvidos. O governo sírio atribuiu a autoria do atentado a fundamentalistas islâmicos.
Em maio de 2004 os Estados Unidos impuseram sanções econômicas contra a Síria, sob a acusação de apoio ao terrorismo e de não impedir a entrada de guerrilheiros que lutavam contra a ocupação americana no Iraque.
Em fevereiro de 2005 o ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, um líder sunita que se opunha à influência da Síria no Líbano, foi morto em um violento atentado em Beirute e o regime sírio foi acusado de envolvimento. Nesse contexto, as potências ocidentais e a oposição libanesa fizeram uma grande pressão para que as tropas e os agentes de inteligência síria se retirassem imediatamente do Líbano. Bashar al-Assad reuniu-se com o presidente libanês Emile Lahoud e estabeleceu um cronograma de retirada, o qual foi totalmente cumprido antes das eleições gerais libanesas que ocorreram em maio daquele ano.
No início de fevereiro de 2006, manifestantes sírios atearam fogo ao prédio onde as embaixadas da Dinamarca e da Noruega estavam situadas, durante um protesto contra a publicação, em um jornal dinamarquês, de charges satirizando o profeta Maomé.
 As embaixadas do Chile e da Suécia, localizadas no mesmo edifício, sofreram danos menores. Uma semana depois, a Dinamarca fechou sua embaixada no país e acusou as autoridades sírias de não garantirem um mínimo de segurança aos funcionários dinamarqueses.
Em maio de 2007 Bashar al-Assad foi reeleito para o cargo de presidente por mais sete anos, com 97,62% dos votos, em um referendo.
Em agosto de 2007 Bashar al-Assad reafirmou o interesse do país em recuperar totalmente as Colinas de Golã, ao declarar que: "Nosso desejo de paz não significa que desistamos de nossos direitos. Nós não vamos aceitar menos do que a recuperação do Golã, a volta das fronteiras existentes em 04 de junho de 1967". Tal declaração foi feita como um preâmbulo de uma possível reabertura das negociações de paz com Israel, suspensas desde 2000 devido às diferenças sobre o Golã .
Em 26 de janeiro de 2011 ocorre uma série de protestos populares contra o governo de Bashar al-Assad, que prosseguem nos dias e semanas seguintes e progridem para uma revolta armada que teve início em 15 de março.
O conflito transforma-se numa autêntica guerra civil de grande escala. Em fevereiro de 2013 estimava-se já ter provocado 70.000 vítimas mortais e 500.000 refugiados. 
Religião
Quanto à religiosidade do povo sírio, os muçulmanos são cerca de 90% do total, sendo 74% sunitas e 15% outros, incluindo os alauitas, os xiitas e os druzos.
A maioria dos 10% restantes é composta por cristãos.
Existem cidades como Khabab, no governadorato de Dara e Maalula, que são inteiramente católicas. Há ainda uma pequena (cerca de 4.500 pessoas) comunidade de judeus sírios.
Apesar de que, na atualidade, a maioria dos sírios é composta por muçulmanos sunitas e os cristãos estão apenas em torno de 10% da população, na sua maioria constituídos de ortodoxos e católicos de rito oriental.
A Síria goza de um prestígio enorme por ser um dos berços do cristianismo.
Tendo acolhido o cristianismo desde o princípio, continua sendo a sede da segunda Igreja Cristã fundada pelos discípulos de Jesus, que fora presidida pessoalmente pelo próprio Apóstolo Pedro. A primeira Igreja Cristã foi a de Jerusalém.
Os primeiros cristãos estabeleceram-se em território sírio por volta do ano 37 d.C., fugindo da perseguição iniciada pelos judeus na cidade de Jerusalém contra os adeptos da nova doutrina ensinada por Jesus de Nazaré, que ganhou grande repercussão logo após a sua morte, com a notícia de sua ressurreição e ascensão aos céus, como sendo o Filho de Deus.
Por onde iam, os discípulos de Jesus anunciavam a Boa Nova, faziam novos prosélitos e fundavam novas comunidades (Igrejas).
Em pouco tempo já haviam se estabelecido em quase todo o território sírio, na época era muito maior que o atual.
Devido a sua importância histórica, dentro do cristianismo, a Síria é a sede do segundo mais antigo patriarcado cristão, o de Antioquia, que foi transferido durante a Idade Média para Damasco.
Devido às divisões existentes no cristianismo e mais precisamente no século V, com o surgimento da controvérsia monofisita ocorrida durante o Concílio de Calcedônia, em 451, o cristianismo na Síria foi dividido, sendo palco de sangrentos conflitos entre os cristãos que defendiam opiniões diferentes.
De um lado, os defensores da unidade da natureza de Cristo, monofisitas, e de outro, os defensores das duas naturezas de Cristo.
A Síria abriga, em seu território atual, três das cinco Igrejas Orientais que se separaram entre si.
Algumas delas se reagruparam como Igreja particular sui juris, possuindo uma certa autonomia jurídica, teológica e litúrgica, porém dependentes da Sé Romana.
Outras se mantiveram "sui generis", conservando a sua própria natureza e identidade, intactas, como são os casos das Igrejas Ortodoxas.
Cada Igreja possui o seu próprio Patriarca, o que na antiguidade possía apenas um, com as divisões internas do cristianismo; hoje existem cinco Patriarcas, cada qual reivindicando para si o direito ao título da Sé Apostólica de Antioquia, sendo que três destes estão na capital da Síria, Damasco, a saber:
1 - O Patriarcado Siríaco Ortodoxo, de Rito Antioqueno;
2 - O Patriarcado Greco-Ortodoxo, de Rito Bizantino;
3 - O Patriarcado Greco-Católico Melquita, de Rito Bizantino, em comunhão com a Sé Romana.
Os outros dois Patriarcados, provenientes do antigo Patriarcado de Antioquia e que não estão no atual território sírio, são:
4 - O Patriarcado Maronita, de Rito Maronita, abrigado em Bkerke;
5 - O Patriarcado Siríaco Católico, de Rito Antioqueno, abrigado em Charfe, ambos no Líbano e atualmente em comunhão com a Sé Romana.
Dinastia no Poder:
1- Hafez al-Assad (Qardaha, 6 de Outubro de 1930 — Damasco, 10 de Junho de 2000) foi presidente da Síria desde 1971 até sua morte. Seu filho, Bashar al-Assad, é o atual presidente do país.
De família humilde, após os estudos primários formou-se na academia militar e, em seguida, enviado para completar sua educação com militares soviéticos. Ingressou no Partido Baath em 1946 e se opôs ativamente à unificação entre Síria e Egito.
Ao fracassar a unificação em 1961, seu prestígio ascendeu, sendo nomeado chefe das Forças Aéreas em 1964.
Enquanto ocupava este cargo, a Síria sofreu uma humilhante derrota, com a perda de quase toda sua força aérea e parte de seu território, na Guerra dos Seis Dias.
Apesar desta derrota, aumentou a instauração do regime militar em 1963. Em 1970 aproveitou sua posição para dar um golpe de Estado.
Pouco depois de tomar o poder, iniciou tímidas reformas e incrementou a capacidade militar de seu exército.
 Ele aliou-se com o Egito em 1973, provocando a Guerra do Yom Kippur contra Israel, com o objetivo de recuperar as Colinas de Golan.
O fracasso na operação não lhe restou protagonismo e aproximou a política de seu governo à URSS, como firme aliado.
Dentro da estratégia política da região, ocupou militarmente o Líbano em 1976, sob o argumento de estabelecer uma força de interposição e pacificação.
Faleceu de um ataque cardíaco em 2000 e foi sucedido na presidência pelo seu filho, Bashar al-Assad.
Mandato: 22 de fevereiro de 1971 a 10 de junho de 2000
2- Bashar Hafez al-Assad (em árabe: بشار حافظ الأسد‎) (Damasco, 11 de setembro de 1965) é um político sírio e atual presidente de seu país, desde 17 de julho de 2000. Sucedeu a seu pai, Hafez al-Assad, no comando do país.
Estudou oftalmologia em sua cidade natal e depois foi para Londres concluir os estudos. Inicialmente tinha poucas aspirações políticas e seu pai educara seu irmão mais velho, Basil al-Assad, para ser o futuro presidente. Porém, a morte deste em um acidente de automóvel mudou a situação e Bashar converteu-se no herdeiro político de seu pai.
Em 10 de junho de 2000 Bashar al-Assad tornou-se então General do Estado Maior e Chefe Supremo das Forças Armadas Sírias. Nomeado candidato único pelo Partido Árabe Socialista Baath (único partido do regime) para a Presidência da República, foi eleito mediante referendo nessa data, tomando posse em 17 de julho. Em dezembro de 2000 casou-se com Asma al-Assad, (em árabe:أسماء الأسد), que é a primeira-dama da Síria. Nascida em 11 de agosto de 1975, como Asma Fawaz al-Akhras (em árabe: أسماء فواز الأخرس), em Acton, Londres, de uma família que havia imigrado para o Reino Unido a partir de Homs, filha do o cardiologista Fawaz Akhras e da diplomata aposentada Sahar Otri al-Akhras. Asma cresceu em Acton, onde frequentou uma escola da Igreja Anglicana. Terminou seus estudos no Queen's College, em Londres. Seu ensino superior foi concluído no King's College de Londres e graduou-se em 1996 com uma licenciatura em Ciência da Computação e um diploma em literatura francesa. Depois da faculdade, Asma começou a trabalhar para o Deutsche Bank na divisão de gestão de fundos, com clientes na Europa e no Extremo Oriente. Em 1998, juntou-se à divisão do banco de investimentos da J. P. Morgan, especializada em fusões e aquisições de empresas farmacêuticas e de biotecnologia. Têm três filhos: Hafez, Karim e Zein e seu atual paradeiro é desconhecido; suas aparições públicas são raras.
O começo de seu mandato foi marcado por uma esperança de mudanças democráticas, que foi frustrada com a continuidade da política de seu antecessor.
Ante a ameaça da ideia de guerra preventiva levada a cabo pela administração norte-americana, a instabilidade do Líbano, no qual a Síria mantinha uma forte presença militar e as constantes tensões com seu vizinho Israel, Bashar al-Assad procurou manter um discurso reformista que poderia satisfazer os anseios da União Europeia e dos Estados Unidos, mas que na prática não produziu qualquer concessão ao movimento de oposição do país.
A forte pressão internacional sobre Bashar al-Assad, após a morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, cuja autoria foi atribuída aos serviços de inteligência sírios, fez com que as tropas mantidas no Líbano fossem retiradas.
Bashar al-Assad foi reeleito em um referendum convocado no dia 27 de maio de 2007, onde concorreu sozinho e conseguiu 97% de aprovação.
No dia 25 de junho de 2010 iniciou uma série de viagens pela América Latina, visitando Cuba, Venezuela, Brasil e Argentina.
Em 2011, frente a vários protestos no mundo árabe por reformas democráticas, o governo de al-Assad prometeu abrir mais a política do país para o povo.
Porém, frente a lentidão dessas mudanças, ou o não cumprimento da promessa, opositores ao seu regime começaram uma série de protestos pedindo a derrubada do Presidente, que respondeu aos manifestantes com o envio de tropas do Exército às áreas de protesto.
A violência da repressão do governo fez com que vários países pelo mundo, como os Estados Unidos, Canadá e União Europeia, adotassem sanções contra a Síria.
Com as manifestações se transformando em revolta armada contra o seu governo, seus exércitos foram acusados, repetidas vezes, de crimes contra a humanidade, e a comunidade internacional e a oposição interna do seu país começaram a pedir a sua renúncia imediata da presidência. Ele todavia se recusou e afirmou que continuaria na luta para se manter no poder. Por diversas vezes o ditador afirmou que seu país é vitima de uma "conspiração estrangeira" envolvendo terrorismo, com o objetivo de desestabilizar a Síria.
Segundo o governo de seu país, Assad pretende se candidatar nas eleições marcadas para 2014.
Bashar al-Assad mantém relações com a França desde sua primeira visita oficial ao exterior, quando encontrou-se com o primeiro-ministro francês, à época Jacques Chirac.
A despeito das tensas relações com Israel, Assad buscou a retomada de negociações de paz para a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967.
Em 2003 Assad se opôs à invasão do Iraque pelo exército dos Estados Unidos.
Essa é a Historia da Síria que consta da http://pt.wikipedia.org/wiki/Siria e que eu usei para que o meu leitor tivesse facilmente acesso e, assim, poder comprovar os dados que eu expus sobre ela. Contudo vou destacar, na próxima parte -- a terceira: “Após a morte de Alexandre, o Grande, em 323  a.C., o vasto Império formado por aquele conquistador foi dividido e Síria se tornou o centro do Império Selêucida, assim denominado por ser inicialmente chefiado por Seleuco, um general de Alexandre, estendendo-se até o oeste da Índia”.
Fim da Segunda Parte

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