segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Fatos Bíblicos 12 Jorge Eduardo Garcia

São João, o apóstolo muito amado por Jesus e por mim.
638- Onde se lê que Jesus escreveu?
R.: No Templo.
João 8:2-6
E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
639- Em quais idiomas foi escrito o título "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus", colocado em cima da cruz de Cristo?
R.: Hebraico, grego e latim.
João 19:19,20
E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.

Atos
640- Qual acontecimento extraordinário que foi visto por todos os habitantes de Lida e Sarona?
R.: Enéias, homem que era paralítico havia oito anos, foi curado por Pedro.
Atos 9:
33 E achou ali certo homem, chamado Enéias, jazendo numa cama havia oito anos, o qual era paralítico.
34 E disse-lhe Pedro: Enéias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou.
35 E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor.
641-Onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez?
R.: Em Antioquia.
Atos dos Apóstolos 11:  26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
642-Qual o profeta que previu uma grande fome nos dias do Imperador Romano Cláudio?
R.: Ágabo, o Profeta (em grego: Ἄγαβος) foi um dos primeiros fiéis seguidores de Jesus, mencionado nos Atos dos Apóstolos como sendo um profeta. Ele é tradicionalmente listado também entre os Setenta Discípulos descritos no evangelho de Lucas (Lucas 10:1-24).
Atos dos Apóstolos 11: 27,28
E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia.
E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Tibério Cláudio César Augusto Germânico, em latim Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus, nasceu em  Lugduno, atual cidade de Lyon, França, em 1 de agosto de 10 a.C. , morreu  em Roma, 13 de outubro de 54 d.C.), com 63 anos. Quarto imperador romano da dinastia júlio-claudiana, e governou de 24 de janeiro de 41 d.C. até 13 de outubro de 54.
A dinastia júlio-claudiana foi a primeira dinastia de imperadores do Império Romano. O nome deriva do apelido de Augusto, pertencente à família Júlia, e de Tibério, um Cláudio de nascimento subsequentemente adoptado. Os sucessores de Augusto são conhecidos como a dinastia júlio-claudiana (que inclui ele próprio), devido aos casamentos idealizados por ele entre a sua família, os Júlios, e os patrícios Cláudios.
643-Quais os personagens bíblicos que foram chamados por nome de planetas? Quais os nomes dos planetas?
R.: Barnabé e Paulo.
Júpiter e Mercúrio.
 Atos dos Apóstolos 14:12 - E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava.
NOTA: Na realidade não estavam eles se referindo aos planetas de nosso Sistema, mas sim aos deuses do Olimpo, pois Júpiter,em latim, Iuppiter, Dis Pater e deus pater, em grego Zeu pater, sânscrito Dyàuṣpítaḥ, era o deus romano do dia, comumente identificado com o deus grego Zeus. Também era chamado de Jove (Jovis). Na mitologia romana Júpiter é o pai do deus Marte. Assim, Júpiter é o avô de Rómulo e Remo, os lendários fundadores de Roma. Júpiter é filho de Saturno e Cibele, e Mercúrio é o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter, sendo filho de Júpiter e de Bona Dea ("a Boa Deusa", que na mitologia romana, era uma deusa da fertilidade e virgindade).
644- Quem foi a 1ª mulher convertida na Europa pelo apóstolo Paulo?
R.: Lídia.
Atos dos Apóstolos 16: 14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
História: Lídia é descrita como "adoradora de Deus", o que indica que poderia ser uma gentia convertida ao judaísmo.
Tudo indica que esta mulher não era materialista, embora tivesse uma boa fonte de rendimento, visto que reservava tempo para as atividades religiosas no sábado, tendo ainda de enfrentar crescentes sentimentos de antissemitismo.
A vida em Filipos não devia ser fácil para os judeus e para os prosélitos do judaísmo, visto que, pouco antes da visita de Paulo, o Imperador Cláudio havia banido os judeus de Roma. Talvez houvesse poucos judeus e nenhuma sinagoga em Filipos, de modo que, no sábado, ela e outras mulheres devotas se reuniam junto a um rio fora da cidade. Há quem afirme, porém, que a lei romana proibia aos judeus a prática de sua religião nos "limites sagrados" de Filipos. Portanto, depois de passar "alguns dias" lá, os missionários encontraram, no sábado, o tal lugar junto a um rio, fora da cidade, onde "pensaram haver um lugar de oração". (Atos 16:12-13) Pelo visto era o rio Gangites. Lá os missionários encontraram só mulheres, uma das quais era Lídia. Quando o apóstolo Paulo pregou a estas mulheres, Lídia escutou com atenção acerca de Jesus.
Depois de ser batizada, junto com os da sua casa, ela mostrou a sua hospitalidade ao suplicar a Paulo e aos seus companheiros que ficassem no seu lar. O escritor dos Atos dos Apóstolos, companheiro de viagem de Paulo, acrescenta: "Ela simplesmente nos fez ir." (Atos 16:11-15).
A Bíblia não especifica quem eram os membros da família de Lídia, que podia ser solteira ou viúva, já que não se fala do marido. A sua família talvez fosse composta de parentes, mas esse termo podia referir-se também a escravos ou servos. De qualquer forma, Lídia foi pronta a transmitir às pessoas que moravam com ela a sua nova fé e as coisas que havia aprendido.
Mais tarde, depois de Paulo e Silas terem sido soltos da prisão, eles foram novamente ao lar de Lídia. Encorajaram ali os irmãos e então partiram de Filipos (Atos 16:36-40). Pode ser que os crentes na recém-formada congregação ou igreja filipense usassem a casa de Lídia como local para reuniões. É lógico imaginar que sua casa tenha continuado a ser um centro de atividades cristãs na cidade.
645- Qual o profeta que, através de um cinto, previu a prisão do dono do cinto? 
R.: Ágabo.
Atos dos Apóstolos 21:
10 E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo;
11 E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.
646-Quem foi professor do apóstolo Paulo?
R.: Gamaliel.
Atos 22:3 –  Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zelador de Deus, como todos vós hoje sois.
História: Gamaliel, o Ancião (גמליאל), ou rabino Gamaliel I (segunda metade do século I a.C. — cerca de 50 d.C.) foi o neto do grande educador judeu Hilel, o Ancião. Líder dentre as autoridades do Sinédrio de meados do século I, reconhecido mestre e Doutor da Lei (Torá). Morreu vinte anos antes da destruição do Segundo Templo em Jerusalém.
No Talmude, Gamaliel tem o título de rabã (rabban), um título dado ao rabino superior (presidente) do Sinédrio, da qual ele é o primeiro dos sete nomeados líderes da escola de Hilel, que tiveram este título. Na Mixná, é considerado o autor de alguns decretos legais que afetam o bem-estar da comunidade, e que regulam certas questões relativas a direitos conjugais.
Gamaliel era fariseu e doutor da Lei naquela época, tendo muitos discípulos, inclusive Saulo (conhecido também como Paulo). Segundo os Atos dos Apóstolos. Ele defendeu os apóstolos contra a fúria dos saduceus no Sinédrio em Atos 5, alertando os sacerdotes que se aquela obra (dos apóstolos) viesse de homens, cairia por si mesma, mas se viesse de Deus, seria indestrutível, sendo necessário que se tomassem as devidas cautelas para não se achar combatendo contra Deus.
Rabino significado:
Líder religioso de comunidade judaica.
Mestre, profundo conhecedor da doutrina rabínica.
647- Onde se lê que mais de 40 homens juraram não comer nem beber, até matar uma pessoa e quem era esta pessoa?
R.: Em Atos dos Apóstolos 23, a saber:
11 E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
12 Na manhã seguinte, os judeus planejaram uma cilada e juraram solenemente que não comeriam nem beberiam enquanto não tirassem a vida de Paulo.
13 Mais de quarenta homens faziam parte desta conspiração. …
648- Qual dos apóstolos foi mordido por uma cobra, porém não sofreu mal nenhum?
R.: Paulo, o Apostolo dos Gentios.
Atos dos Apóstolos 28: 3,4,5:
E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.
E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a justiça não o deixa viver.
Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.
História:
Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso e São Paulo, foi um dos mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo Testamento.
O nome original de Paulo era "Saulo" (em hebraico: שָׁאוּל- Sha'ul; tiberiano: Šāʼûl - "o que se pediu, o que se orou por" e traduzido em grego antigo: Σαούλ - Saul - ou Σαῦλος - Saulos), nome que divide com o bíblico Rei Saul, um outro benjaminita e primeiro rei de Israel, que foi sucedido pelo Rei Davi, da tribo de Judá.
Segundo suas próprias palavras, era um fariseu.
O uso de "Paulo" (em grego: Παῦλος - Paulos; em latim: Paulus ou Paullus - "baixo"; "curto”, aparece nos "Atos" pela primeira vez quando ele começou sua primeira jornada missionária em território desconhecido
Sua influência foi fundamental para o Cristianismo durante a propagação inicial do Evangelho pelo Império Romano.
Como Saulo, se dedicava à perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém.
De acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco, numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a Jerusalém", Saulo teve uma visão de Jesus envolto numa grande luz, ficou cego, mas teve a visão recuperada após três dias por Ananias que também o batizou.
Começou então a pregar o Cristianismo.
Era também cidadão romano, o que lhe conferia uma situação legal privilegiada.
Treze epístolas no Novo Testamento são atribuídas a Paulo, mas a sua autoria em sete delas é contestada por estudiosos modernos.
 Agostinho desenvolveu a ideia de Paulo que a salvação é baseada na fé e não nas "obras da Lei".
A interpretação de Martinho Lutero das obras de Paulo influenciou fortemente sua doutrina de sola fide.
A conversão de Paulo mudou radicalmente o curso de sua vida. Com suas atividades missionárias e obras, Paulo acabou transformando as crenças religiosas e a filosofia de toda a região da bacia do Mediterrâneo. Sua liderança, influência e legado levaram à formação de comunidades dominadas por grupos gentios que adoravam o Deus de Israel, aderiam ao código moral judaico, mas que abandonaram o ritual e as obrigações alimentares da Lei Mosaica por causa dos ensinamentos de Paulo sobre a vida e obra de Jesus e seu "Novo Testamento", fundamentados na morte de Jesus e na sua ressurreição

Romanos – Epistola ou Carta aos Romanos.
Nota: A Epístola aos Romanos, Epístola de Paulo aos Romanos, geralmente referida apenas como Romanos, é o sexto livro do Novo Testamento. Os estudiosos da Bíblia concordam que ela foi escrita pelo apóstolo Paulo aos romanos para explicar como a salvação é oferecida por meio do Evangelho de Jesus Cristo. É a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante legado teológico"

649- Qual o nome das 3 mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, que muito o ajudaram na causa do Senhor?
R.: Trifena e a Trifosa e Pérside.
Romanos 16: 12 Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais trabalham no Senhor. Saudai à amada Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor.
650- Quem escreveu a carta de Paulo aos Romanos? R: Tércio?
R.:  Sim foi Tercio conforme Atos 16: 22 - Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor.
POREM, como já está acima “Os estudiosos da Bíblia concordam que ela foi escrita pelo apóstolo Paulo aos romanos para explicar como a salvação é oferecida por meio do Evangelho de Jesus Cristo. É a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante legado teológico”.”
Contudo, uma nota explicativa muito oportuna em http://www.abiblia.org/ :
O escritor da Carta aos Romanos foi Tércio, segundo seu testemunho que se encontra em Rm 16,22. Nessa época um redator não significava ser o único autor de um texto.
Um pouco sobre as Cartas Paulinas:
Elas são uma segunda etapa da evangelização de Paulo e sua equipe missionária para as comunidades cristãs fundadas ou pastoreadas por eles. O processo de redação era comunitário quando discutiam a respeito das questões que precisavam ser abordadas. Veja que em muitas cartas na sua saudação inicial, a equipe que escreve se identifica: Na 1 Cor 1,1 temos Paulo e Sóstenes; na 2 Cor 1,1; Fl 1,1; Cl 1,1 e em Filemom, encontramos Paulo e Timóteo; na 1 e 2 Ts 1,1 aparecem Paulo, Silvano e Timóteo.
Na época era comum uma pessoa ou mesmo um grupo ditar o que deveria ser escrito para que outra pessoa o fizesse. A redação de uma carta ou de um comunicado era fruto de um demorado processo e, muitas vezes, após uma discussão sobre o que deveria ser colocado por escrito, muito diferente do nosso tempo atual. Porque uma vez escrito se houvesse um erro era muito mais difícil de ser corrigido. Isso pelo material utilizado: pergaminho (couro de pequenos animais) ou papiro e pela tinta.
651- O que significam justificação e santificação?
R.: Não se pode dar uma resposta simples para a Justificação e para a Santificação, por isso vou lançar mão do artigo publicado pelo site http://www.verdadesbiblicasparahoje.com.br/2016/06/justificacao-santificacao-e-glorificacao.html para explica-las.
JUSTIFICAÇÃO
O "justo viverá por fé." Rom. 1:17. Este é o texto que trouxe o gozo do livramento à alma de Lutero em sua busca de salvação. Tornou-se o grito de batalha da grande Reforma do século dezesseis. Essa passagem continua sendo a estrela guiadora para todo o verdadeiro Protestantismo porque é o próprio centro do "evangelho eterno". Apoc. 14:6.
O Apóstolo Paulo explica mais detalhadamente seu significado: "Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que nele crêem." Rom. 3:21, 22.
Aqui podemos aprender como a lei e o evangelho podem ser distinguidos em suas funções complementares de exigência e dom, ou condenação e justificação. A lei e o evangelho estão unidos no plano de Deus para o mesmo e único propósito: para que o filho de Deus possa perceber que seu pecado é condenável diante de Deus; e que ele portanto deve buscar sua justiça em Cristo, somente pela fé. Consequentemente, a lei de Deus e o evangelho de Cristo são ambos necessários. Depois da queda, nenhuma das duas coisas pode subsistir sem a outra. A lei de Deus não destrói o evangelho de Cristo, antes, pelo contrário, revela que o evangelho da graça é necessário e indispensável. Por outro lado, nossa justificação pela fé não anula a lei de Deus, mas antes nos põe em harmonia com Deus e Sua santa lei.
Paulo pergunta: "Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei." Rom. 3:31.
O problema não está na divina lei, nem em Deus, mas no homem e seu pecado, que é "transgressão da lei de Deus" I S. João 3:4. Precisamos conscientizar-nos de que tanto a lei quanto o evangelho procedem do mesmo Deus, o qual não está dividido ou em contradição consigo mesmo. Porém o homem, como pecador, está em conflito com a vontade divina. O evangelho da reconciliação é o plano de Deus para remover o conflito e restaurar o homem à sua harmonia original com Deus.
A Raiz de Nossa Justificação
Lutero concentrou-se fortemente na conclusão central da mensagem paulina expressa em Romanos 3:28:''Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, indecentemente das obras da lei."
"Fé" aqui significa fé em Cristo como o prometido Cordeiro de Deus, fé na justiça de Cristo como se fosse nossa, confiança em Seus méritos como plenamente suficientes para nós em Deus.
Todos nós precisamos ser justificados diariamente pela fé em Cristo, quer tenhamos transgredido conscientemente, quer tenhamos errado inconscientemente. Assim é que Davi orava: ''Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas." Sal. 19:12. Ele confessou a insondável profundidade de seu coração pecaminoso à luz da santa lei de Deus e reconheceu diante de Deus que nem mesmo a si próprio conhecia completamente. Então suplicou o perdão para cobrir suas ''faltas ocultas. " Pediu a graça perdoadora do seu Deus, não somente para atos pecaminosos isolados, mas para seu coração pecador.
O  Que  é  Justificação  Pela  Fé?
Justificação pela fé em Cristo é, segundo a definição bíblica, a divina imputação da justiça de Cristo ao nome individual do crente. É o "acerto" legal com Deus através de Cristo, nosso Substituto e Fiador. Este é o ensino do Antigo Testamento, do profeta Isaías (capítulo 53) tal como explica o Apóstolo Paulo: "Àquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus." II Cor. 5:21.
A contemplação da pureza impecável de Cristo e Sua compaixão pelos pecadores conduz a um sincero arrependimento e confissão do pecado.
Nossa sincera autocondenação e aceitação de Cristo como o perfeito representante do Pai é nosso ato de fé que glorifica a Deus porque justifica a Deus.
Davi confessou: "Pequei contra Ti, contra Ti somente, e fiz o que é mau perante os Teus olhos, de maneira que serás tido por justo no Teu falar e puro no Teu julgar." Sal. 51:4.
A Justificação Sara a Alma
A justificação pela fé em Cristo é o bálsamo que cura nossa alma. mas deve ser exercida uma fé pessoal em um Salvador pessoal.
Aquele que apresenta a Deus, o Salvador, crucificado e ressurreto como seu único mérito jamais será recusado. Jesus promete: "O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora." S. João 6:37 Jesus conhece quem vai a Ele com o toque da fé pessoal. Quando a multidão se comprimia em torno do Mestre, uma pobre mulher que tinha sofrido de uma hemorragia durante doze anos e que fora declarada incurável pelos médicos acercou-se dEle, dizendo consigo: "Se eu apenas Lhe tocar as vestes, ficarei curada." S. Mar. 5:28.
No momento em que ela O tocou, sentiu em seu corpo que tinha sido curada de sua enfermidade. Naquele toque estava concentrada sua fé em Jesus. Cristo distinguiu seu toque de fé do toque acidental da multidão descurada. Porque ela O tocou com fé confiante, Ele a curou, dizendo: "Filha, a tua fé te salvou." S. Mar. 5:34. (Ênfase suprida.)
Esse incidente nos mostra como a fé opera. Cristo percebeu "que dEle saíra poder'' (S. Mar. 5:30) ao toque de uma fé pessoal. Assim, na esfera espiritual há uma diferença entre o contato casual de uma opinião acerca de Jesus e aquela fé que o recebe como um Salvador pessoal.
Ellen White enfatiza essa natureza dinâmica, de entrega própria da fé: "A fé salvadora é um ajuste pelo qual os que recebem a Cristo se unem em um concerto com Deus." – A Ciência do Bom Viver, pág. 62.
Isto é fé viva, fé que justifica, fé que cura, fé que opera, fé que vence o mundo.
A justificação que Deus oferece ao pecador é mais do que uma mera transação legal. É ilustrada particularmente por Cristo na parábola do filho pródigo.
Quando o filho perdido finalmente volveu envergonhado e arrependido, panejou pedir a seu pai o lugar mais humilde entre seus servos a fim de ter alimento. Porém seu pai, compassivamente, correu ao seu encontro, beijou-o e não permitiu sequer que seu filho recitasse a lista completa de seus pecados. Em vez disso ordenou aos servos: "Trazei depressa a melhor roupa. ... Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava pedido e foi achado. E começaram a regozijar-se." S. Luc. 15:22-24.
Aqui vemos o que significa o perdão para Deus: significa reconciliação, restauração da filiação plena e da comunhão com o Pai. Há alegria no Céu toda vez que fazemos confissão sincera dos nossos pecados e reclamamos a justiça de Cristo como sendo nossa somente pel fé. O gozo do Céu faz ressoar a música na alma.
SANTIFICAÇÃO
"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo." I Cor. 6:19, 20.
A Dupla Reivindicação de Deus
A santificação implica em dar a Deus honra e glória "no vosso corpo", isto é, com nossas palavras e ações em todo o nosso comportamento social. Entretanto, a vida santificada não é uma simples melhoria do nosso comportamento moral ou boas ações sociais. A santificação bíblica é motivada e fortalecida pela operação constante do Espírito Santo e tem por objetivo a honra e glória de Deus.
Como entra este poder santificador em nossa vida? Unicamente pelo evangelho de Jesus Cristo.
O Espírito Santo é enviado ao homem pelo Pai e o Filho a fim de que o Pai seja glorificado no Filho, vindicado e glorificado no mundo e no Universo pelo que ambos fizeram em favor da raça caída.
Cristo não somente nos redime do pecado, Ele nos redime para Deus! Dependemos totalmente de Cristo por causa de Seu sangue redentor derramado por nós. O resgate de Seu sangue nos libertou da morte, da condenação e da escravidão do pecado. Nossos corpos converteram-se legalmente em "membros de Cristo''. I Cor. 6:15. Portanto, não pertencemos mais a Satanás ou a nós mesmos. Pertencemos novamente a Deus por causa de Cristo. Através de Cristo, Deus reclama o pecador perdoado como ele é em todo o seu pensamento, vontade e ação para louvor do Seu nome.
O Compromisso Mútuo do Batismo
Todos os que aceitam a Jesus como seu Redentor pessoal são chamados a receber o batismo da água e do Espírito Santo antes de poderem entrar no reino, ou governo de Deus.
Disse Jesus a Nicodemos, príncipe dos judeus: "Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." S. João 3:5.
Logo após a crucifixão e ascensão de Cristo, o Apóstolo Pedro pregou aos judeus e gentios: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." Atos 2:38.
O batismo é um compromisso mútuo entre Deus e o crente perante o Universo. Deus Se compromete a incorporar o crente na morte vicária de Cristo na cruz, de sorte que o crente em seu batismo é declarado legalmente morto para o pecado e, portanto, livre de suas cadeias, como disse Paulo: ''Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Sabendo isto, que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu, justificado está do pecado. " Rom. 6:3 e 4; 6 e 7.
Santificação e Santidade no Antigo Testamento
Ao libertar do Egito as doze tribos e publicamente constituí-las como Seu povo do concerto, como Seu "primogênito" (Êxo. 4:22), o Senhor colocou a Israel em uma posição singular e privilegiada diante de Si mesmo. Por Sua escolha soberana Deus fez da comunidade de Israel Sua "propriedade peculiar", um "reino de sacerdotes e nação santa". Êxo. 19:5 e 6. Essa nova situação ou posição de santidade era tanto um dom objetivo como uma responsabilidade moral.
O Antigo Testamento emprega o verbo "santificar" (em hebraico qadash) primariamente para descrever uma cerimônia ordenada por Deus de pôr à parte ou consagrar ao Seu serviço. Deus santificou o sétimo dia da semana da criação. Gên. 2:3. Ordenou que todos os primogênitos, de homens e animais, fossem santificados a Ele. Êxo. 13:2. O fato de que também um dia e um animal podiam ser "santificados" a Deus mostra que o conceito de santificação nas Escrituras nem sempre tem conotação ética de santidade. A santificação denota em primeiro lugar consagração ao Deus santo a fim de servir aos Seus santos propósitos. Assim Deus ordenou a Moisés que santificasse o povo de Israel no Monte Sinai, que significava pô-lo de parte para que pudesse entrar em uma relação especial de aliança com Ele (Yahweh). Êxo. 19:10.
Foi ordenado aos israelitas que lavassem suas vestes como expressão simbólica de sua santificação. De sorte que Moisés "consagrou o povo; e lavaram as suas vestes". Êxo. 19:14. Na Versão Almeida Revista e Corrigida: "santificou".
A Santificação ou Perfeição Cristã
Em o Novo Testamento, o anjo Gabriel reconheceu a Jesus como "santo... Filho de Deus" desde Sua concepção, porque Ele seria cheio do Espírito Santo. S. Luc. 1:35. Até mesmo os demônios se dirigiram a Ele como"o Santo de Deus" S. Mar, 1:24; S. Luc. 4;34. Assim como Deus é chamado Santo, o mesmo acontece com Cristo. Apoc. 3:7; I S. João 2:20.
Paulo chama aos membros da Igreja, a quem ele dirige suas cartas, "os santos'', não porque eles fossem moralmente impecáveis, mas porque foram "chamados" por Deus (Rom. 1:7) e estavam "em Cristo" (Fil. 1:1). Pedro descreve a igreja em termos do pacto sinaítico "sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus''. I S. Ped. 2:9; comparar com Êxo. 19:5 e 6.
O cristão necessita do amor lá do Alto e da sabedoria espiritual para saber o que é agradável a Deus: ''Por esta razão não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor." Efés. 5:17.
Por isso necessitamos orar sem cessar, como fazia Paulo: "Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o Seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra, e crescendo no pleno conhecimento de Deus."Col. 1:9 e 10.
O conceito apostólico da santificação cristã é dinâmico e progressivo, crescendo constantemente no conhecimento de Deus, e "na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo". II S. Ped. 3:18. Mas o crescimento não é automático, quer físico, quer espiritual. O crescimento espiritual, tal como o crescimento físico, requer alimento, bebida e exercício.
Os cristãos evidentemente necessitam mais do que uma justificação ou santificação puramente legal. Precisam de santidade de caráter, embora a salvação seja sempre pela fé. O título para o Céu está somente na justiça de Cristo. Em acréscimo à justificação, o plano de Deus para a salvação provê através desse título uma aptidão para o Céu produzida pela habitação de Cristo em nós. Essa aptidão deve ser revelada no caráter moral do homem como evidência de que a salvação "já ocorreu".
Aqueles que recebem de Deus essa aptidão, ou qualificação moral, não se sentem santos, perfeitos ou justos mas, pelo contrário, dão graças ao Pai que os "qualificou'' ou os habilitou para participar da herança futura. Continuam a operar sua salvação com temor e tremor, sabendo que é Deus quem opera neles tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade. Comparar com Filip. 2:12 e 13. Não somente conhecem a vontade de Deus, mas também a fazem pelo poder de Deus. Comparar com S. Mat. 7:21; S. João 7:17; 14:15; 1 S. João 2:4-6.
Concluindo, Paulo resumiu o conjunto das verdades do evangelho acerca da santidade de vida que se espera dos cristãos com estas preciosas palavras: "Para mim o viver é Cristo." Filip. 1:21.
E. G. White dá também toda a glória a Jesus Cristo ao concluir: "Aceitar a Cristo como Salvador pessoal e seguir Seu exemplo de auto renúncia – este é o segredo da santidade. " – S. D. A. Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.117.

I Coríntios
A primeira Carta ou Epístola de S. Paulo à igreja em Corinto, na atual Grécia.. É nesta carta que é encontrada a famosa passagem sobre a importância do amor genuíno, no capítulo 13; e também sobre dons espirituais, no capítulo 12. Por isso, I Coríntios é considerada uma das epístolas mais poéticas do Apostolo.
A data provável que a epístola foi escrita teria sido por volta do ano 55 da era comum, quando Paulo encontrava-se na cidade de Éfeso em sua terceira viagem missionária (Atos 19:1; Atos 20:1).

652- Quais os dois principais pecados que a carta visava corrigir na igreja?
R.: O Partidarismo 1:10: Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.
A Carnalidade 3:1-4:
E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis,
Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?
653-Quais os 3 principais tipos de ordens nos cultos doutrinado no livro?
R.:
1- Ao falar em Línguas que tivesse um interprete - 1 Coríntios 14: 27 E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
2- Dois ou três profetas de cada vez- 1 Coríntios 14: 29 E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
3- Que as mulheres ficassem “caladas durante o culto e que guardem as perguntas para seus maridos em casa - 1 Coríntios 14: 34,35- As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja.
No artigo do Prof. Anísio Renato de Andrade encontramos:
Paulo escreveu então, procurando estabelecer princípios que pudessem regulamentar as reuniões da igreja. Por isso ele diz para que se evite o falar em línguas sem interpretação. E quando houver, que não se manifestem mais do que três profetas. Aconselha que as mulheres fiquem caladas durante o culto e que guardem as perguntas para seus maridos em casa. Entendemos que Paulo não pretendia criar uma "camisa de força" para nós, como se estivesse ditando um conjunto de "leis eclesiásticas". Tais orientações foram assim radicais pois a situação dos coríntios era grave. De tudo isso, precisamos guardar os princípios de ordem, decência, reverência e que só se faça no culto aquilo que puder promover a edificação da igreja.
654- A santa ceia pode ser impedida a pessoas de outras denominações que estejam em comunhão com Deus?
R.: Não, não pode.
A Ceia do Senhor é celebração que honra o Sacrifício Vicário de Cristo, pois Ele afirmou e assim está escrito no Evangelho de Mateus, capitulo 26, versículos de 26 a 29:
E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.
Como uma criatura pode impedir a outra de Honrar a Jesus nosso Senhor e Salvador, o Verbo Encarnado?
Não pode.
Entretanto, se aquele que participar estiver impuro, tiver de deboche, na safadeza e na corrução, sobre esse cairá o Juízo.

II Coríntios
O autor da epístola foi Paulo, o que pode ser verificado durante a sua leitura, quando o apóstolo menciona o seu relacionamento com essa igreja. Além do mais, seu texto contém muitas informações autobiográficas, devendo ser consideradas as referências às pessoas que eram do convívio do apóstolo.
A data provável que a epístola foi escrita teria sido por volta dos anos 55 a 57 da era cristã, poucos meses depois da primeira carta, quando Paulo encontrava-se em algum lugar da província romana da Macedônia, em sua terceira viagem missionária. Na ocasião, o apóstolo estava visitando as igrejas que havia fundado em sua segunda viagem.
De acordo com alguns estudos, está epístola pode ter sido escrita durante o final do verão ou no outono do ano 56 já que havia prometido passar o inverno em Corinto.

655- Que ano foi fundada essa igreja e quando ela recebeu essa carta?
R.: A fundação da igreja em Corinto ocorreu na segunda viagem missionária do apóstolo Paulo iniciada após sua separação de Barnabé, para uns entre 50 e 52 d.C.., para outros entre 51 e 53 a.C., depende da opinião dos estudiosos.
A Carta foi escrita por volta do ano 55 d.C., quando Paulo encontrava-se na cidade de Éfeso em sua terceira viagem missionária.
656- A carta foi escrita em Filipo ou Macedônia?
R.: Em Éfeso onde Paulo se refere a mandar Timóteo para eles.
Nota:
Éfeso (em grego clássico: Ἔφεσος; em latim: Ephesus; em turco: Efes) foi uma cidade grega antiga na costa de Jônia, três quilômetros a sudoeste de Selçuk, atual em província de Esmirna, Turquia. Foi construída no século X a.C. no local da capital anterior de Arzawa por colonos gregos jônicos. Durante a era grega clássica foi uma das doze cidades da Liga Jônica. A cidade floresceu depois que veio sob o controle da República de Roma em 129 a.C. Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, apenas atrás de Roma, a capital do império.
Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época.
A cidade era famosa pelo Templo de Ártemis (terminado ao redor 550 a.C.), uma das sete maravilhas do mundo antigo. Entre muitos outros edifícios monumentais estão a Biblioteca de Celso e um teatro capaz de abrigar cerca de 25.000 espectadores.
Éfeso era uma das Sete Congregações da Ásia Menor que são citadas no Livro de Apocalipse.
O Evangelho de João pode ter sido escrito aqui.
A cidade foi o local de vários conselhos cristãos do século V (ver Primeiro e Segundo Concílio de Éfeso).
A cidade foi destruída em 263 pelos godos, uma tribo germânica e, apesar de ter sido reconstruída, a importância da cidade como um centro comercial declinou conforme o porto foi lentamente assentado acima pelo rio Caístro.
A cidade foi parcialmente destruída por um terremoto no ano de 614.
As ruínas de Éfeso são uma atração turística internacional e local, em parte devido ao seu fácil acesso a partir do Aeroporto Adnan Menderes ou do porto de cruzeiros de Kuşadası, cerca de 30 km ao sul.
 Em 2015, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) integrou Éfeso na lista do Património da Humanidade.

657- O obreiro pode receber salário pelo trabalho de pastorear?
R.: Uma resposta honesta e curta?
Claro que sim.

Gálatas
Gálatas eram um povo celta da Antiguidade, habitantes da antiga região da Galácia, no centro da atual Turquia asiática (Anatólia).
A província romana da Galácia teve diversas configurações durante sua história e só deixou de existir quando os turcos seljúcidas começaram a sua conquista da Anatólia a partir do século XI.
A Epístola aos Gálatas (conhecida também apenas como Gálatas) é a epístola que o apóstolo S. Paulo redigiu aos gálatas.
Foi escrita, provavelmente, por volta dos anos 55-60 depois de Cristo. E era endereçada inicialmente às igrejas da Galácia, uma região que na época era habitada por um grupo étnico de origem celta, localizada na atual Anatólia.
Seu propósito era combater os "judaizantes" (judeus que afirmam que os gentios para serem salvos, tinham que ser circuncidados e guardar todas as leis de Moisés). A epístola é uma defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a reversão ao judaísmo, e a reinvindicação do apostolado de Paulo.
Esta carta tem sido chamada de A carta magna da igreja por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade cristã em oposição ao ensino dos judaizantes. Os mestres judaizantes insistiam que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação.
1. Na parte pessoal é semelhante a II Coríntios – Conta sua conversão, defende o seu apostolado, denuncia os falsos mestres etc.
2. Na parte doutrinária e prática é semelhante à Epístola aos Romanos – defende a justificação pela fé, explica a função da lei e ensino sobre a santificação.
3.Paulo descreveu a Igreja na Galácia como: "Gálatas sem juízo".
4.Paulo Defende a Fé e Explica Que Nós Somos Salvos Pelo exercício da Nossa Fé em CRISTO JESUS.

658-Porque os gálatas estavam preferindo a lei à fé?
659- Porque andar no amor é melhor do que cumprir a lei?
R.:
Do pastor Dermival dos Reis é essa explicação que faço minha:
A Lei de Deus aos Gálatas
 livro de Gálatas foi escrito por Paulo e, em geral, aceita-se a data de sua escrita entre 48 e 52 AD. Gálatas pode ser dividido em três partes principais: a) O aspecto histórico do problema (Gálatas 1:1-2:14); b) a solução: salvação pela fé em Cristo (2:15-4:31); c) os resultados na vida do cristão (capítulos 5 e 6). Se examinarmos com mais abrangência o aspecto histórico veremos que tudo começa em Atos 15, no concílio de Jerusalém.
O problema imediato ou superficial no concílio de Jerusalém dizia respeito a se era necessário que os gentios observassem os ritos cerimoniais prescritos pela lei de Moisés (Atos 15:1-5). Isso envolvia a circuncisão e outras leis dessa natureza. A decisão dos apóstolos (Atos 15:20,24,28 e 29) não significa que os cristãos gentios podiam viver em pecado transgredindo qualquer mandamento, exceto os preceitos contra a idolatria e imoralidade. Não, não!
Paulo viu que o debate acerca da circuncisão suscitava a questão mais fundamental: como os pecadores são salvos? Pelas obras da lei (como criam os judeus) ou pela graça de Cristo?
Assim, a salvação pela graça não nos livra da obediência à lei de Deus, mas essa obediência não se constitui em meio de salvação, e sim o resultado da obra de Cristo em nós.
Em síntese o problema em Gálatas surge porque os judeus querriam impor a circuncisão como instrumento para a salvação (Gálatas 5:1-3). Até Pedro vacilou na ocasião mencionada por Paulo. Mas o que Paulo deixa claro é que nenhuma lei, quer seja ela cerimonial, civil, moral ou outra qualquer, ela não pode salvar o homem. Esse é o assunto em Gálatas.
O raciocínio é simples. Para o judeu era assim: – Você deseja ser salvo? Então siga o primeiro passo, creia em Jesus – e agora o que devo fazer? Bem, dizia Paulo, “ande pelo Espírito” (Gálatas 5:26).
Agora leia Gálatas 5:1-4 e você verá claramente:
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gálatas 5:1-4).
Ao estudarmos este livro devemos cuidar para não sermos afetados por três grandes erros que nos ameaçam:
(1) O primeiro deles é de que podemos adquirir os favores e o perdão do céu mediante dádivas, boas ações, penitências e demais equivalentes modernos do antigo rito da circuncisão.
(2) Em segundo lugar está a tendência, muito difundida entre os cristãos de que a graça de Cristo, por ser um dom gratuito, pode ser recebida sem que esse fato implique na menor responsabilidade por parte do crente de submeter sua vontade à direção amorosa do Espírito Santo, para que o caráter de Cristo se manifeste em sua experiência como fruto da salvação. Interpretam mal a declaração: “Se sois guiados pelo Espírito, não estais sob o domínio da lei”, e a empregam como licença para pecar, pisoteando desse modo a graça do Senhor. Eles se sentem firmes na teoria “firmes na liberdade com que Cristo nos libertou”, sem entender a experiência de: ” Andai no Espírito e não satisfaçam os desejos da carne” (Gálatas 5:16).
(3) Um terceiro erro está representado pela posição intransigente de um grande número de adoradores aparentemente sinceros que, apesar de considerarem-se justificados pela fé na graça de Cristo, sustêm com veemência que as obras do cristão também desempenham um papel importante no plano da salvação.
A posição bíblica é clara: a salvação é unicamente um presente gratuito de Deus. Nossas obras são apenas uma confirmação e uma consequência da salvação oferecida por Cristo (Efésios 2:8).
Damos graças a Deus porque a salvação não depende de nada do que temos, somos, fazemos ou pensamos! Tanto no passado como no presente e futuro, na história desse planeta, a salvação dever-se-á unicamente a Jesus (Romanos 8:31 – 39)!

660-gálatas eram o povo de toda a província ou só os de Celta?
R.: No século III a.C., houve uma grande migração de gauleses para oriente, percorrendo toda a Grécia e chegando até a Ásia Menor onde, após grandes confrontos com os reis de Pérgamo Eumenes I e Átalo I, foram repelidos e dirigiram-se para a zona central da Capadócia, na qual se assentaram formando uma região que passou a chamar-se Galácia e portanto os seus habitantes, originalmente celtas oriundos da Gália (gauleses), passaram a chamar-se "gálatas", nome que também foi dado à língua que falavam.
Os gauleses tomaram a cidade frígia de Ancira (atual Ancara), que havia sido fundada por Midas, filho de Górdio, que passou a ser a capital desta região.

Efésios
A Epístola aos Efésios, também conhecida como Carta aos Efésios, Livro dos Efésios e Carta de Paulo aos Efésios. Teria sido escrito pelo apóstolo Paulo em Roma como uma carta aos cristãos da cidade frígia de Éfeso. Não foi elaborada no árduo "trabalho de bigorna" da controvérsia doutrinária ou dos problemas pastorais (como muitas revelações divinas, brotando da vida de oração de Paulo. Ele escreveu a carta quando estava prisioneiro por amor ao Cristo (Epístola aos Efésios, capítulo 3, versículo 1; capítulo 4, versículo 1; capítulo 6, versículo 20), provavelmente em Roma.
Por isso, é conhecida como uma das quatro cartas chamadas de "Epístolas da Prisão". As outras três são Colossenses, Filipenses e Filemom. A Epístola aos Efésios tem muita afinidade com a Epístola aos Colossenses, e talvez tenha sido escrita logo após esta. As duas cartas podem ter sido levadas simultaneamente ao seu destino por um cooperador de Paulo, chamado Tíquico (Epístola aos Efésios, capítulo 6, versículo 21; Epístola aos Colossenses, capítulo 4, versículo 7).
É crença geral que Paulo escreveu a Carta aos Efésios também para outras igrejas da região, e não apenas a Éfeso. Possivelmente, ele a escreveu como carta circular às igrejas de toda a província da Ásia. Muitos creem que a carta aos Efésios é a mesma carta aos Laodicenses, mencionada por Paulo na Epístola aos Colossenses, no capítulo 4, no versículo 16.
A Cidade de Éfeso (em grego clássico: Ἔφεσος; em latim: Ephesus; em turco: Efes) foi uma cidade grega antiga na costa de Jônia, três quilômetros a sudoeste de Selçuk, atual em província de Esmirna, Turquia. Foi construída no século X a.C. no local da capital anterior de Arzawa por colonos gregos jônicos. Durante a era grega clássica foi uma das doze cidades da Liga Jônica. A cidade floresceu depois que veio sob o controle da República de Roma em 129 a.C. Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, apenas atrás de Roma, a capital do império.
Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época.
A cidade era famosa pelo Templo de Ártemis (terminado ao redor 550 a.C.), uma das sete maravilhas do mundo antigo. Entre muitos outros edifícios monumentais estão a Biblioteca de Celso e um teatro capaz de abrigar cerca de 25.000 espectadores.
Éfeso era uma das Sete Congregações da Ásia Menor que são citadas no Livro de Apocalipse.
A cidade foi o local de vários conselhos cristãos do século V (ver Primeiro e Segundo Concílio de Éfeso).
A cidade foi destruída em 263 pelos godos, uma tribo germânica e, apesar de ter sido reconstruída, a importância da cidade como um centro comercial declinou conforme o porto foi lentamente assentado acima pelo rio Caístro. A cidade foi parcialmente destruída por um terremoto no ano de 614.
As ruínas de Éfeso são uma atração turística internacional e local, em parte devido ao seu fácil acesso a partir do Aeroporto Adnan Menderes ou do porto de cruzeiros de Kuşadası, cerca de 30 km ao sul. Em 2015, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) integrou Éfeso na lista do Património da Humanidade.

661-Porque esta é considerada uma epístola do 3º Céu?
R.:
1- O terceiro céu é o paraíso, o Céu espiritual. A expressão “terceiro céu” só aparece em 2 Coríntios 12:2, quando Paulo fala sobre uma visão que teve. O Céu espiritual é o lugar onde Deus mora, com os anjos. Os salvos, quando morrem, vão morar nesse Céu, junto de Deus por toda a eternidade. É um lugar espiritual, perfeito, que não pode ser destruído.
2- A carta diz respeito à nossa posição em Cristo e o restante ao que afeta a nossa condição de membros do Corpo de Cristo, ou seja, a Igreja.
3- Porque Paulo fala do mistério da igreja como a "noiva de Cristo", um conceito nunca antes escutado no Antigo Testamento - 27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
4- Na segunda vinda de Cristo, a igreja se reunirá ao Esposo e essa oficial "cerimônia de casamento" será realizada; com ela, a união eterna de Cristo e Sua noiva será concretizada (Apocalipse 19:7-9; 21:1-2).
662- Qual era a principal questão entre judeus e gentios nessa igreja?
R.: A posição de igualdade aos Olhos de Deus entre os judeus e os gentios.
Os judeus ou israelitas que eram verdadeiros seguidores de Deus sempre acreditavam que somente eles eram o povo escolhido de Deus (Deuteronômio 7:6). Aceitar os gentios em uma posição de igualdade nesse novo paradigma foi extremamente difícil e provocou muitas disputas entre os crentes judeus e gentios convertidos.
663- A prisão domiciliar de 3.1 e 6.20 é a mesma de Cl.4.3,10 e 18?
R.: Prisioneiro dos romanos, em Roma.

Filipenses
Carta que o apóstolo Paulo redigiu aos habitantes de Filipos, uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e a Europa.
Cidade da Macedônia fundada por Felipe II, pai de Alexandre, o Grande, no ano 358 a.C. Foi a primeira cidade da Europa que ouviu a pregação de um missionário cristão (Atos 16:6-40).

664-Porque esta carta é considerada a mais doce dos escritos de Paulo?
R.: Porque era afetuosa e elogiava os filipenses por sua fé em Jesus e por seu apoio. Paulo os ajuda a centralizar a vida em Cristo e a estar contentes em todas as situações, ser fortes em oração e imitar com alegria o exemplo de seu Salvador, Jesus Cristo.
E tem mais, o propósito do Apóstolo Paulo ao escrever essa carta, era incentivar a igreja à se alegrar, e ele mostra para eles que mesmo preso ele se alegrava, e que devemos nos alegrar independente de qual seja as circunstancias.
665-Como descreve a prisão e o trabalho de Paulo em Roma?
R.:  Não tenho a menor ideia de como era a chamada “prisão domiciliar” onde Paulo permaneceu por 2 anos. Contudo Paulo como Cidadão Romano deveria ter certas regalias a ponto de poder escrever as Cartas que escreveu as Igrejas e por morar numa casa alugada.
666-Esse livro foi escrito em Roma, Éfeso ou Cesaréia?
R.: A epístola foi escrita, provavelmente, entre 53 e 58 D.C. E, segundo a tradição, a carta teria sido escrita numa prisão em Roma.
Entretanto há pesquisadores que argumentam em favor da carta ter sido escrita numa prisão em Cesareia ou ainda em Éfeso.

Colossenses
Foi escrita, de acordo com o texto, pelo Paulo Apóstolo aproximadamente no ano 60 d.C., durante a sua prisão em Roma, para a Igreja em Colossas, atual Honaz, era uma cidade antiga da Frígia, no rio Lico, um afluente do rio Meandro (atual Büyük Menderes). Estava situada cerca de 20 km ao norte de Laodiceia no Lico, próximo à grande estrada que ligava Éfeso ao Eufrates. O lugar, localizado na atual Anatólia na Turquia, na província de Denizli, nunca foi escavado.

667-Em que ano e quem escreveu esta carta?
R.: Aproximadamente no ano 60 d.C., durante a sua prisão em Roma
668- O que significa gnosticismo?
R.: Gnóstico é um termo que deriva do grego "gnostikós" cujo significado remete para algo ou alguém que é capaz de conhecer. Na Língua Portuguesa o termo é utilizado para referir aquele que é sectário do gnosticismo.
O gnosticismo designa um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal que transcende o próprio homem. Os gnósticos consideram a existência humana neste mundo como não natural, por estar submetida a diversos sofrimentos.
De acordo com o gnosticismo, o caminho para a libertação desses sofrimentos é através do conhecimento. Não um conhecimento adquirido de forma racional e com base científica, mas um conhecimento intuitivo e transcendental que dá sentido à própria vida humana.
O gnosticismo tem origem em várias seitas religiosas anteriores ao cristianismo, mas nos primeiros séculos da era cristã chega a misturar-se com o próprio cristianismo. Posteriormente veio a ser declarado como pensamento herético. Há quem defenda a existência de um gnosticismo pagão e um gnosticismo cristão.
669-Porque os rudimentos da sabedoria humana não produzem vida eterna?
R.: Colossenses 2
:As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens. As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.
1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
2 Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo,
3 Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
4 E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.
5 Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
6 Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele,
7 Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças.
8 Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;
10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade;
11 No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, pela circuncisão de Cristo;
12 Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.
13 E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
14 Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
17 Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.
18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,
19 E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus.
20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como:
21 Não toques, não proves, não manuseies?
22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;
23 As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.

I Tessalonicenses.
I Tessalonicenses - é como é conhecida a primeira epístola que o apóstolo Paulo redigiu aos habitantes da cidade grega de Tessalônica.
Paulo, Silas e Timóteo chegam pela primeira vez a Tessalônica, após passar por Filipos e esvaziar as sinagogas com suas pregações, ele então é acusado de traição a César e obrigado a fugir estando em Corinto, Paulo recebe ótimas notícias sobre a fé esperança, amor e perseverança dos irmãos de Tessalônica, mesmo em meio às perseguições sofridas.
Paulo expressa nesta Epístola como um sentimento para com seus filhos na fé, sua emoção é notada em cada linha desta carta. Ele os encoraja a permanecer em sua fé e no crescente amor mútuo e a se alegrar dando sempre graças a Deus. Essa igreja, no entanto, ainda era muito jovem e tinha uma quantidade de problemas. Paulo não conseguiu terminar os ensinamentos do evangelho devido ao curto tempo que lá esteve, e diversos problemas surgiram após sua partida, Alguns acusavam Paulo de se auto promover e de pensar em dinheiro.
Salonica ou Tessalônica, em grego: Θεσσαλονίκη; transl.: Thessaloníki; "vitória sobre os tessálios", é a segunda maior cidade da Grécia e a principal cidade da região grega da Macedônia. Em 2011, a população, a área metropolitana tinha era 1 104 460, dos quais 788 952 na cidade propriamente dita e 325 182 no município;
A cidade foi construída por determinação de Cassandro, em 315 a.C., que lhe deu o nome da sua esposa, Tessalônica, meia-irmã de Alexandre Magno. Está fora assim chamada por seu pai, Filipe II da Macedónia, por ter nascido no mesmo dia da vitória (νίκη, níkē, em grego antigo) dos macedônios sobre os tessálios.
O nome alternativo Salonica, antigamente mais comum e usado em vários idiomas europeus, deriva da variante Σαλονίκη (Saloníki) em grego popular. Outras denominações historicamente importantes incluem سلانيك, em turco otomano, e Selânik, em turco moderno; Солун (Solun), nas línguas eslavas da região; Sãrunã em aromeno; Selanik em ladino.
Foi a capital de um dos quatro distritos romanos da Macedónia, governada pelo pretor Fabiano, a partir de 146 a.C.
Na sua segunda viagem missionária, São Paulo pregou na sua sinagoga, lançando as bases de uma das mais marcantes igrejas da época, e destinou-lhe duas das suas epístolas.
A animosidade contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levou-o a fugir para Bereia. Posteriormente, escreveu a Primeira Epístola aos Tessalonicenses e a Segunda Epístola aos Tessalonicenses.
Em 388, a cidade foi palco do Massacre de Tessalónica, quando, por ordem do imperador Teodósio I (r. 378–395), 7000 pessoas foram assassinadas por se revoltarem contra o general Buterico e outras autoridades romanas.

670- Onde se lê que não se deve apagar a luz do Espírito Santo?
R.: Em 1 Tessalonicenses 5: 19 Não extingais o Espírito.
671-Como o livro explica a segunda vinda do Senhor Jesus?
R.: Em 1 Tessalonicenses 5, Paulo fala a respeito da volta do Senhor Jesus Cristo, o dia do Senhor. Ele virá de repente. Não há como saber quando será. Por isso alerta Paulo, devemos estar atentos.
Não podemos viver como insensatos, ou como se o Senhor Jesus tivesse esquecido de voltar. Como filhos da luz devemos viver de acordo com a expectativa desse retorno.
Por fim, ele recomenda que a igreja deve amar sinceramente aqueles que a dirigem. Homens e mulheres que dão a sua vida pela saúde e bem-estar da igreja devem ser continuamente amados e respeitados.
1 Tessalonicenses 5:
1 Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;
2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.
4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão;
5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.
6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios;
7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite.
8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;
9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
10 Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.
11 Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.
672-Porque se pode afirmar que esse foi o primeiro do novo testamento a ser escrito?
R.: Paulo evangelizou a Tessalônica no período da segunda viagem missionária (At 17,1-10), no verão do ano 50 d.C., nessa viagem Paulo foi forçado a trocar seu percurso por ataque dos Judeus e dirigiu-se então para Bereia, depois Atenas e Corinto. Em sua permanência na cidade de Corinto no período invernal encontrou tempo para escreve a Primeira Carta aos Tessalonicenses, junto com seus companheiros, Silvano e Timóteo (cf 1Ts 1,1) são os autores deste texto.

II Tessalonicenses
Vide acima em Tessalonicense I

673- O que significa igreja apostata?
R.:
1- Significado de Apóstata
substantivo masculino e feminino
Pessoa que renuncia ou renega uma crença ou religião da qual fazia parte, geralmente, refere-se à fé cristã: o apóstata foi expulso do templo.
Quem desrespeita os votos, deixando a vida religiosa, sem a aprovação de seus superiores.
[Figurado] Desertor; quem abandona os princípios dos quais era defensor.
adjetivo
Que praticou ou cometeu apostasia; que renunciou ou abandonou uma crença ou religião: sacerdote apóstata.
Etimologia (origem da palavra apóstata): do latim apostasía.as ; pelo grego apostasia; pelo latim apostasia.
2- Significado de Apostasia
substantivo feminino
Abandono público de uma religião ou renúncia da fé; abjuração.
Ação de renegar uma religião ou a própria fé.
[Religião] Renúncia aos vínculos religiosos ou sacerdotais.
[Por Extensão] quaisquer atos relacionados com a renúncia de partido, ideologia, doutrina etc; deserção.
Etimologia (origem da palavra apostasia): do latim apostasia; pelo grego tardio apostasía.
Pergunta: "O que é a apostasia e como posso reconhecê-la?"
Resposta: A apostasia, da palavra grega apostasia, significa "um desafio de um sistema estabelecido ou autoridade; uma rebelião; um abandono ou falta de fé." No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje.
A Bíblia adverte sobre pessoas como Ário (c. 250-336 AD), um sacerdote cristão de Alexandria, Egito, que foi treinado em Antioquia no início do quarto século. Em aproximadamente 318 DC, Ário acusou o bispo Alexandre de Alexandria de adotar o Sabelianismo, um falso ensino que afirmava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas diferentes papéis ou modos assumidos por Deus em vários momentos. Ário estava determinado a enfatizar a unidade de Deus. No entanto, ele foi longe demais em seu ensinamento da natureza de Deus. Ário negou a Trindade e introduziu o que aparentava ser, sobre a superfície, uma diferença insignificante entre o Pai e o Filho.
Ário afirmou que Jesus não era homoousios (da mesma essência) como o Pai, mas sim homoiousios (de essência semelhante). Apenas uma letra grega - o iota (i) - separava os dois. Ário descreveu a sua posição desta forma: "O Pai existia antes do Filho. Houve um tempo em que o Filho não existia. Portanto, o Filho foi criado pelo pai. Portanto, embora o Filho tenha sido a maior de todas as criaturas, ele não era da essência de Deus."
Ário era muito inteligente e fez o seu melhor para atrair as pessoas ao seu lado. Chegou ao ponto de compor pequenas canções que ensinavam a sua teologia, as quais ele tentou ensinar a todos que quisessem ouvir. Sua natureza cativante e posição reverenciada como um pregador, assim como viver em negação de si mesmo, também contribuíram para a sua causa.
Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes: como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e por que o ensino apóstata é tão mortal.
As Formas de Apostasia
A fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais:  um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo.
Ário representa a primeira forma de apostasia - uma negação das principais verdades cristãs (como a divindade de Cristo). Isso, por sua vez, acaba causando um abandono completo da fé – que é a segunda forma de apostasia. É importante compreender que a segunda forma quase sempre começa com a primeira. Uma crença herética torna-se um ensino herético que se propaga e cresce até poluir todos os aspectos da fé de uma pessoa e, em seguida, o objetivo final de Satanás é realizado, ou seja, um completo afastamento do Cristianismo.
Um exemplo recente deste processo é um estudo feito em 2010 pelos proeminentes ateus Daniel Dennett e Linda LaScola, chamado de "Pregadores Que São Descrentes". O trabalho de Dennett e LaScola narra cinco pregadores diferentes que ao longo do tempo aprenderam e aceitaram os ensinamentos heréticos sobre o Cristianismo e agora completamente se afastaram da fé e são ou panteístas ou ateus clandestinos. Uma das verdades mais perturbadoras destacadas no estudo é que esses pregadores mantêm a sua posição como pastores de igrejas cristãs com as suas congregações não estando cientes do verdadeiro estado espiritual do seu líder.
O livro de Judas, o qual serve como um manual para entender as características dos apóstatas como os narrados no estudo de Dennett e LaScola, nos advertiu contra os perigos da apostasia. As palavras de Judas são tão relevantes para nós hoje quanto eram quando foram escritas no primeiro século, por isso é importante ler e compreendê-las cuidadosamente.
As Características da Apostasia e dos Apóstatas
Judas era o meio-irmão de Jesus e líder da igreja primitiva. Em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3). A palavra grega traduzida como "pelejar" é um verbo composto do qual temos a palavra "agonizar." Está no tempo presente do infinitivo, o que significa uma luta contínua. Em outras palavras, Judas está nos dizendo que haverá uma luta constante contra o ensino falso e que os cristãos devem levar isso tão a sério ao ponto de "agonizarem" pela luta da qual fazem parte. Além disso, Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.
Após exortar os seus leitores a batalhar pela fé, Judas destaca a razão: "Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (v. 4). Neste versículo, Judas oferece aos cristãos três características da apostasia e mestres apóstatas.
Primeiro, Judas diz que a apostasia pode ser sutil. Judas usa a palavra "introduzir" para descrever a entrada do apóstata na igreja. No grego extra-bíblico, o termo descreve a astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, se infiltra na mente dos funcionários do tribunal e corrompe o seu pensamento. A palavra significa literalmente "cair no lado; entrar furtivamente; esgueirar-se; difícil de detectar." Em outras palavras, Judas diz que raramente a apostasia começa de uma forma aberta e facilmente detectável. Em vez disso, ela se parece muito com a pregação de Ário, na qual, de forma muito sutil, apenas uma única letra diferencia sua doutrina do verdadeiro ensinamento da fé cristã.
Descrevendo este aspecto da apostasia e seu perigo subjacente, AW Tozer escreveu: "Tão qualificado é o erro de imitar a verdade, que os dois são constantemente confundidos um com o outro. É preciso um olho afiado nos dias de hoje para saber qual irmão é Caim e qual é Abel." O apóstolo Paulo fala também do comportamento aparentemente agradável dos apóstatas e seu ensino quando diz: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11:13-14). Em outras palavras, não espere que os apóstatas tenham uma aparência perversa do lado de fora ou falem palavras dramáticas de heresia no início do seu ensino. Ao invés de diretamente negar a verdade, os apóstatas a torcem para acomodarem a sua própria agenda, mas como pastor RC Lensky observou: "As piores formas de maldade consistem nas perversões da verdade."
Segundo, Judas descreve os apóstatas como "ímpios" e como aqueles que usam a graça de Deus como uma licença para cometer atos injustos. Começando com "ímpios", Judas descreve dezoito características desfavoráveis dos apóstatas para que seus leitores possam mais facilmente identificá-los. Judas diz que os apóstatas são ímpios (v. 4), moralmente pervertidos (v. 4), negam a Cristo (v. 4), contaminam a carne (v. 8), rebeldes (v. 8), insultam os anjos (v. 8), são ignorantes sobre Deus (v. 8), proclamam visões falsas (v. 10), difamadores (v. 10), murmuradores (v. 16), descontentes (v. 16 ), propalam arrogâncias (v. 16), aduladores por motivos interesseiros (v. 16), escarnecedores de Deus (v. 18), causam divisões (v. 19), seguem o mundo (v. 19) e, finalmente (mas não surpreendentemente), são destituídos do Espírito/perdidos (v. 19).
Terceiro, Judas diz que os apóstatas "negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." Como os apóstatas fazem isso? Paulo nos diz em sua carta a Tito: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra" (Tito 1:15-16, ênfase adicionada). Através do seu comportamento injusto, os apóstatas mostram o seu verdadeiro eu. Ao contrário de um apóstata, um crente verdadeiro é alguém que foi liberto do pecado para a justiça em Cristo. Com Paulo, eles perguntam aos apóstatas que promovem o comportamento licencioso: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)
No entanto, o ensino falso dos apóstatas também mostra a sua verdadeira natureza. Pedro diz: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2: 1). Um outro aspecto dos verdadeiros crentes é que foram salvos da escuridão à luz espiritual (Efésios 5:8) e, portanto, não negarão as verdades fundamentais da Escritura como Ário fez com a divindade de Jesus.
Em última análise, o sinal de um apóstata é que ele finalmente cai e se afasta da verdade da Palavra de Deus e Sua justiça. O apóstolo João afirma que esta é a marca de um crente falso: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1 João 2:19).
Ideias Têm Consequências
Que Deus leva a sério a apostasia e o ensino falso é evidenciado pelo fato de que cada livro do Novo Testamento, exceto Filemon, contém advertências sobre o falso ensino. Por que isso? Simplesmente porque ideias têm consequências. Pensar corretamente e o seu fruto produzem bondade, enquanto que o pensamento errado e suas correspondentes ações resultam em penalidades indesejadas. Como exemplo, os campos de morte de Camboja na década de 1970 foram o produto de uma cosmovisão niilista de Jean Paul Sartre e seu ensino. O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, viveu a filosofia de Sartre em relação às pessoas de uma forma clara, assustadora e articulada desta maneira: "Preservá-lo é nenhum benefício. Destruí-lo não é perda."
Vale à pena lembrar-se de que Satanás não se aproximou do primeiro casal no jardim com um armamento externo ou arma sobrenatural. Em vez disso, ele usou uma ideia. E foi essa ideia que condenou a eles e o resto da humanidade, com o único remédio sendo a morte sacrificial do Filho de Deus.
A grande tragédia é que, consciente ou inconscientemente, o mestre apóstata condena os seus seguidores desavisados. Um dos versículos mais assustadores de toda a Escritura vem dos lábios de Jesus. Falando aos seus discípulos sobre os líderes religiosos de Seus dias, Ele disse: "Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco" (Mateus 15:14, ênfase adicionada). Este versículo é alarmante porque Jesus afirma que não só os falsos mestres irão para a destruição, mas os discípulos que os seguem também. O filósofo cristão Soren Kierkegaard coloca desta forma: "Ainda não falhou o conceito de que um tolo, quando se perde, leva vários outros com ele."
Conclusão
Em 325 DC, o Concílio de Niceia se reuniu com o principal objetivo de tratar de Ário e seus ensinamentos. Para desgosto de Ário, o resultado final foi sua excomunhão e uma declaração no Credo Niceno que afirmava a divindade de Cristo: "Nós acreditamos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, o unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus, gerado, não criado, consubstancial com o Pai".
Ário pode ter morrido séculos atrás, mas seus filhos espirituais ainda estão conosco até hoje na forma de seitas como as Testemunhas de Jeová e outros que negam a verdadeira essência e pessoa de Cristo. Infelizmente, até Cristo retornar e cada inimigo espiritual ser removido, joios como estes estarão presentes no meio do trigo (Mateus 13:24-30). Na verdade, a Escritura diz que a apostasia só vai piorar com a aproximação do retorno de Cristo. "Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão" (Mateus 24:10). Paulo ecoa Jesus em seus escritos inspirados também. O apóstolo disse aos tessalonicenses que uma grande apostasia precederia a segunda vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:3) e que o fim dos tempos seria caracterizado por tribulação e charlatões religiosos vazios: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens... tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses" (2 Timóteo 3:1-2,5).
É fundamental, agora mais do que nunca, que cada crente ore por discernimento, combata a apostasia e batalhe pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.
Explicação dada por Renato Vargens:
 1- Uma igreja apóstata é uma igreja que relativizou as Escrituras. 
Para igrejas deste nipe a Bíblia não é a única e exclusiva fonte de fé. Segundo os membros dessa igreja, a Biblia não pode ser considerada absoluta em seus ensinamentos e doutrinas.
2- Uma igreja apóstata é uma igreja que abandonou as Escrituras.
Neste tipo de igreja a Bíblia não é ensinada ou até mesma pregada, antes pelo contrário, ela é usada somente para referenciar doutrinas e filosofias extremamente humanistas.
3- Uma igreja apóstata é uma igreja que negou as Escrituras.
Igrejas deste tipo afirmam que as Escrituras precisam ser questionadas e caso não se encaixem naquilo que acreditam devem ser rechaçadas.
4- Uma igreja apóstata é uma igreja que não obedece às Escrituras.
Para igrejas deste quilate a Bíblia é uns livros de contos, histórias e mitos e muitos de suas doutrinas não devem ser levados em conta visto a época que foram escritas.
5- Uma igreja apóstata é uma igreja que abandonou a oração.
Igrejas deste nipe não oram mais, não possuem reunião de intercessão, nem tampouco dedicam tempo em seus cultos para buscar ao Senhor rogando a Ele que faça a sua vontade em suas vidas e comunidade.
6- Uma Igreja apóstata não confessa pecados nem tampouco se arrepende deles.
Para uma igreja que apostatou da fé pecado não é uma palavra politicamente correto, portanto falar sobre ele é algo absolutamente desnecessário.
7- Uma Igreja apóstata não prega sobre a cruz e o sacrifício de Cristo no Calvário.
Uma igreja apóstata não está centrada no evangelho da Cruz. Na verdade, ela prega sobre prosperidade, enriquecimento, auto ajuda, mas não necessariamente sobre a necessidade de arrependimento, confissão de pecados e salvação por intermédio de Cristo Jesus.
8- Uma igreja apóstata não está centrada no Evangelho.
Uma igreja que apostatou não anuncia as verdades inexoráveis do evangelho. Para ela, o evangelho é nada mais, nada menos do que um manual repleto de bons conselhos cujo objetivo final é levar o homem a plenitude emocional e afetiva.
9- Uma Igreja apóstata não evangeliza mais.
Uma igreja que se afastou do seu Senhor é uma igreja que não testemunha de Cristo, do seu amor e do juízo vindouro. Uma igreja apóstata não se preocupa com o destino das almas, nem tampouco está interessada em proclamar a única verdade que liberta.
10- Uma igreja apóstata não vive para a gloria de Deus.
Uma igreja que apostatou não se preocupa em glorificar seu Senhor, antes pelo contrário, sua preocupação primordial é fazer de Deus seu instrumento de satisfação pessoal.

674-O que significa anticristo?
R.:  1 João 2: 18 - Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.
“Anticristo (do grego αντιχριστός, i.e. “opositor, a Cristo") é uma denominação comum no Novo Testamento para designar aqueles que se oponham a Jesus Cristo, e também designa um personagem escatológico, que segundo a tradição cristã dominará o mundo. No Judaísmo e no Islamismo esse conceito não é considerado.”
A Bíblia diz que a humanidade está vivendo no tempo final, na última era, na última dispensação, no último período da história da Terra. O que é o anticristo? A Bíblia afirma que surgiria o anticristo, opondo-se à verdade e ao próprio Cristo. O apóstolo  João declara: “Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora” (1 João 2:18). A palavra original em grego para “anticristo” pode ter dois significados. Pode significar “contra Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder estar em oposição ao trabalho de Cristo. Ou a palavra pode significar “em vez de Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder “tomar o lugar de Cristo”, ou é uma “imitação de Cristo”. Deus diz que além da vinda de um anticristo especial, haviam muitos outros anticristos em existência durante a era da Igreja primitiva. A Bíblia diz em 1 João 2:19 e 26: “Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco. […] Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar”.
De acordo com a Palavra de Deus, anticristos eram falsos cristãos que se haviam separado do grupo dos verdadeiros crentes. Eram mentirosos que afirmavam que Jesus não era o Messias. A Bíblia diz em 1 João 2:22: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho” (2 João 1:7). “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador é o anticristo”.
Os anticristos são indivíduos que estão pregando um evangelho, mas que não é o verdadeiro. É um “evangelho diferente”. A Bíblia diz em 2 Coríntios 11:4, 13-15: “Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais! Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”.
É importante lembrarmos que o “anticristo” original é Satanás, que se opõe a Cristo com a ajuda de diversos instrumentos humanos. Antes de o homem ter sido criado, Satanás tentou destituir a Cristo e, desde então, tem inspirado sem cessar toda oposição contra Deus e Seu Filho Jesus Cristo. Jesus preveniu a Igreja sobre o trabalho enganador destes falsos profetas, inspirados por Satanás. A Bíblia diz em Mateus 7:15, 21-23: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”.
Mais adiante Jesus advertiu que durante o período anterior à Sua Segunda Vinda, a última era da Igreja, os anticristos tentariam de fato fazer o papel de Cristo, pretendendo ser o Messias regressado. A Bíblia diz em Mateus 24:4-5, 24-26: “Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que de antemão vo-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis”.
Antes do dia da Segunda Vinda de Jesus, haverá uma manifestação do grandioso e final anticristo, o anticristo que ainda “está para vir”. A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2:3-4: “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus”.
Que acontecerá a este anticristo, e como o reconheceremos? A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2:8-10: “E então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos.” (Adaptado de BibleInfo.com).
Equipe Biblia.com.br
Pergunta: "Quem é o anticristo?"
Resposta: Há muita especulação sobre a identidade do anticristo. Alguns dos alvos mais populares são Vladimir Putin, Mahmoud Ahmadinejad e o Papa Francisco I. Nos Estados Unidos, os antigos presidentes, Bill Clinton e George Bush, e o presidente atual, Barack Obama, são os candidatos mais frequentes. Então, quem é o anticristo e como iremos reconhecê-lo?
A Bíblia não diz nada específico sobre de onde o anticristo vai surgir. Muitos estudiosos bíblicos especulam que ele virá de uma confederação de dez nações e/ou de um império Romano renascido (Daniel 7:24-25; Apocalipse 17:7). Outros o veem como um judeu, já que ele teria que ser um para poder clamar ser o Messias. Tudo é apenas especulação já que a Bíblia não diz especificamente de onde o anticristo vai surgir e qual a sua raça será. Um dia o anticristo será revelado. 2 Tessalonicenses 2:3-4 nos diz como iremos reconhecer o anticristo: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus".
É provável que a maioria das pessoas que estão vivas quando o anticristo for revelado vai estar muito surpresa com a sua identidade. O anticristo pode já estar vivo hoje ou não. Martinho Lutero estava certo de que o Papa de sua época era o anticristo. Durante a década de 40, muitos achavam que Adolf Hitler era o anticristo. Outros que viveram nas últimas centenas de anos têm tido a mesma “certeza” quanto à identidade do anticristo. Até agora, todos estavam incorretos. Devemos deixar para trás todas as especulações e focalizar no que a Bíblia realmente diz sobre o anticristo. Apocalipse 13:5-8 declara: "E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo."
675-Porque se diz que o Senhor Jesus virá em duas etapas?
R.:
A. A primeira fase.
Esta fase será:
(a). No ar. 1 Tes. 4:15-17. Não há sinal aqui de que Ele venha sobre a terra nesse tempo.
(b). Para Seu povo. João 14:3.
(c). Como um noivo. Mat. 25:1-10. O casamento e ceia dele (Apoc. 19:9) são típicos das bênçãos consumadas da salvação. Gente salva constitui a noiva (Apoc. 21:2-27).
B. A segunda fase.
Esta fase será:
(a). A terra. Zac. 14:4; Mat. 25:31.
(b). Com Seu povo. Zac. 14:5; Judas 14; Apoc. 19:14.
(c). Como um destruidor. 2 Tess. 1:7-9; 2:8.
(d). Como um juiz. Mat. 21:31-46.
(e). Como um rei para conquistar e reinar. Zac. 14:9; Apoc. 19:11-16; 20:1-5.
Artigo de  Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luís Antonio dos Santos, 12/05
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
“A segunda vinda de Cristo tem sido a expectação coroante, a estrela Dalva, do povo de Deus desde que a promessa de Sua vinda lhes foi comunicada. Ela os tem animado, fortalecido e encorajado nas horas mais escuras. Cristo e os apóstolos implantaram nos corações dos primeiros crentes o fato da vinda de Cristo e sua iminência como um motivo de vida piedosa e serviço fiel.
Não permitiremos que nem as perversões de fanáticos, nem as negações de críticos, nem a controvérsia sobre minúcias da segunda vinda de Cristo nos afastem de um estudo cuidadoso da revelação de Deus a respeito dela, nem de uma adequada apreciação dela.
I. O FATO DA VINDA DE CRISTO
A segunda vinda de Cristo está:
1. PREDITA PELOS PROFETAS
Isa. 11:1-11; Zac. 14:3-5; Judas 14. Muitas profecias do Velho Testamento, como a primeira aqui citada, referem-se tanto a primeira como à segunda vinda a terra.
2. ALUDIDA POR JOÃO BATISTA
Lucas 3:3-6. A linguagem desta passagem não é inteiramente aplicável ao primeiro advento de Cristo. Como muita profecia, tem uma dupla aplicação. Vide Mal. 3:1 para uma profecia igual.
3. PROMETIDA POR CRISTO MESMO
João 14:2,3.
4. DECLARADA PELOS ANJOS
Atos 1:11.
5. ENSINADA PELOS APÓSTOLOS
(1). Mateus 24:37, 42, 44.
(2). Marcos 13:26.
(3). Lucas 21:27.
(4). João. I João 3:1-3.
(5). Tiago 5:7.
(6). Pedro. I Pedro 1:7, 13.
(7). Paulo. 1 Tess. 4:15-17.
(8). O Escritor aos Hebreus 9:28.
(9). Judas 14.
II. A NATUREZA DA VINDA DE CRISTO
Havendo determinado o fato da vinda de Cristo, importante é conhecer sua natureza; porque, sem um conhecimento da natureza de Sua vinda, um conhecimento do fato é praticamente inútil. Necessário é, ao estudar da vinda de Cristo, considera-la primeiro negativo e então positivamente.
1. CONSIDERADA NEGATIVAMENTE
A vinda de Cristo não é para ser:
(1). Sucessiva, como na Morte.
A ideia que a morte de alguém é para o tal a segunda vinda de Cristo, é a mais lavada necessidade à luz da Palavra de Deus. Não há aquela morte acompanhante que responde àquilo que a Bíblia revela como acompanhando a segunda vinda de Cristo.
(2). Contínua, como na disseminação do cristianismo.
O modernismo tê-la-ia que Cristo jamais voltará corporalmente a terra, mas, que Ele está “vindo tão depressa quanto Ele pode a este mundo” na disseminação do cristianismo. Os modernistas sustentam que Jesus pintou Sua volta em termos das concepções do povo, mas Ele não intencionou que Suas palavras fossem entendidas literalmente. Sem dúvida, uma semelhante noção esta pode ser sustentada somente por aqueles que negam a inspiração da Bíblia. Por essa razão, nós, que cremos na inspiração da Bíblia, não precisamos de notá-la seriamente.
(3). Espiritual, como na:
A. A vinda do Espírito Santo no Pentecostes.
A vinda do Espírito Santo no Pentecostes não foi em sentido algum à vinda de Cristo. Cristo disse que Ele mandaria o Espírito.
B. A destruição de Jerusalém.
Na destruição de Jerusalém, A. D. 70, tivemos um cumprimento típico do que está dito na Bíblia sobre a segunda vinda de Cristo, mormente que Sua vinda acompanhar-se-á por um outro cerco de Jerusalém. Vide Apoc. 16:12-21; 19:17-21; Zac. 13:8 a 14:3. A destruição de Jerusalém foi um tipo deste último cerco. Então, na destruição de Jerusalém, tivemos um cumprimento espiritual da promessa da vinda de Cristo, em que está destruição deferiu o golpe mortal no judaísmo e marcou a vinda do reino de Deus com poder. Até à destruição de Jerusalém o cristianismo pareceu a muitos como um mero adjunto do judaísmo. Com a destruição de Jerusalém o cristianismo veio ao que era seu.
Cremos que à luz destes fatos é que devemos entender Jesus quando Ele disse: “Alguns há, dos que aqui estão, que não gostarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no Seu reino.” (Mat. 16:28). Vide também Marcos 9:1 e Lucas 9:27. O mesmo é verdade, cremos das seguintes palavras também: “Não passará esta geração até que todas estas coisas sejam cumpridas.” (Mat. 24:34). Vide também Marcos 13:30 e Lucas 21:32.
Mas, na destruição de Jerusalém, não houve uma vinda atual de Cristo. E o fato que, após a destruição de Jerusalém, temos referências adicionais à Sua vinda como no futuro, faz isto indisputável.
2. CONSIDERADA POSITIVAMENTE.
A vinda de Cristo é para ser:
(1). Corporal
Atos 1:11. Sua ascensão foi corporal e o anjo prometeu que Sua volta seria da mesma maneira. Passagens outras que mostram que a vinda de Cristo é para ser corporal: Zac. 14:4,5; Mat. 25:31; João 14:3; Fil. 3:20; 2 Tess. 1:7-10; 2 Tim. 4:1; Tito 2:13; Heb. 9:28; Apoc. 19:11-21.
(2). Visível
Mat. 24:27. Todas as passagens supra implicam a visibilidade de Sua vinda; mas a passagem inda agora dada sob esta última epígrafe mostra que Sua vinda (em uma de suas fases) será incisivamente visível ao mundo inteiro.
(3). Como um ladrão
1 Tess. 5:1-4. Esta passagem descreve Sua vinda como ela será para os ímpios, porém especifica que não é para ser assim aos justos.
(4). Em glória e esplendor indescritíveis
Mat. 16:27; 24:29,30; Mar. 8:38; Tito 2:13; Apoc. 19:11-16.
(5). Duplicada
A vinda de Cristo consistirá de duas fases. Notemo-las:
A. A primeira fase.
Esta fase será:
(a). No ar. 1 Tes. 4:15-17. Não há sinal aqui de que Ele venha sobre a terra nesse tempo.
(b). Para Seu povo. João 14:3.
(c). Como um noivo. Mat. 25:1-10. O casamento e ceia dele (Apoc. 19:9) são típicos das bênçãos consumadas da salvação. Gente salva constitui a noiva (Apoc. 21:2-27).
B. A segunda fase.
Esta fase será:
(a). A terra. Zac. 14:4; Mat. 25:31.
(b). Com Seu povo. Zac. 14:5; Judas 14; Apoc. 19:14.
(c). Como um destruidor. 2 Tess. 1:7-9; 2:8.
(d). Como um juiz. Mat. 21:31-46.
(e). Como um rei para conquistar e reinar. Zac. 14:9; Apoc. 19:11-16; 20:1-5.
III. O TEMPO DA VINDA DE CRISTO
Não nos referimos aqui à data de Sua vinda. O negócio de datar é a obra de charlatões religiosos. Temos referência somente à relação de Sua vinda com o tempo.
O tempo da vinda de Cristo está representada na Escritura como:
1. DESCONHECIDO DE TODOS, EXCETO O PAI
Mar. 13:32; Mat. 25:13. Agora o Filho, igual uma vez mais com o Pai, pode saber a hora; mas, na Sua carne, quando Ele considerou a igualdade com Deus, absoluta, não como coisa a ser usurpada (Fil. 2:6 ? V. R.), Ele não soube. Condição (João 14:28) não é natureza (João 10:30).
2. INCERTO AOS HOMENS
Mat. 25:31. Sinais alguns foram dados bastante explícitos para que qualquer homem se assegure de que Jesus virá em qualquer tempo particular.
3. IMINENTE
Ser iminente a vinda de Cristo queremos dizer que ela está “ameaçando de ocorrer a qualquer momento”. O povo salvo deve sempre estar em vigilância e procurando-a. (Mat. 25:13; Tito 2:13). Ela está representada na Escritura como sendo o próximo evento dispensacional. Discutiremos isto mais depois.
4. QUANDO NÃO ESPERADO.
Mat. 25:44,50; Luc. 12:40,46.
5. UM TEMPO DE FRIEZA ESPIRITUAL, SENSUALIDADE E IMPIEDADE.
Luc. 18:8; 17:26-30; Mat. 24:12; 2 Tim. 3:1-5. Quando Cristo vier, Ele não achará um mundo convertido onde a justiça governa.
IV. O PROPÓSITO DA VINDA DE CRISTO
O propósito da vinda de Cristo será duplo porque terá que fazer com duas classes. Notemos este propósito como ele afeta:
1. OS JUSTOS
Como a vinda de Cristo afeta os justos, é para o propósito de:
(1). Levantar os mortos
1 Tess. 4:16. Não há indício que seja esta ressurreição não incluirá todos os mortos em Cristo. Não temos paciência com a noção que somente os mais fiéis aquinhoar-se-ão nesta ressurreição. Toda passagem que fala dela implica uma ressurreição total dos justos falecidos. Vide 1 Cor. 15:23; Apoc. 20:5,6. As palavras de Paulo em Fil. 3:11 são iguais a outros enunciados seus, e expressam sua preocupação em provar que ele estava verdadeiramente em Cristo. Vide 2 Ped. 1:10.
(2). A transladação dos vivos
1 Cor. 15:51,52; 1 Tess. 4:17. Cremos também que isto incluirá todos os crentes na terra ao aparecimento de Cristo no ar. Não temos paciência com a teoria do “rapto parcial”. Os que creem em tal são aptos a responder que quem não crê num rapto parcial e ressurreição parcial dos salvos destroem o fundamento da responsabilidade cristã. Não destruímos o fundamento escriturístico disto; porém, seja como for estaremos mais preocupados em saber o que Deus revelou do que estamos em fazer nossas próprias teorias e explorá-las. E os que ensinam um rapto parcial e uma ressurreição parcial de crentes rebaixam o padrão da vida cristã muito além do nível escriturístico. A Palavra de Deus ensina que todo povo regenerado vence (1 João 4:5) e as bênçãos mais gradas se prometem a todos os vencedores.
Cremos que os corpos glorificados dos santos serão como o corpo assunto de nosso Senhor (Fil. 3:21; 1 João 3:2). Evidentemente Jesus ascendeu num corpo visível e os anjos disseram que Ele voltará assim como Ele foi. E, quando Ele voltar, nós vamos ser como Ele é. O corpo glorificado, então, será um corpo visível aos olhos físicos, tanto como Cristo foi visível após Sua ressurreição. Mas esse corpo será sem pecado e corrupção.
(3). O arrebatamento de todos os crentes
1 Tess. 4:17. Os vivos transladados e os mortos ressuscitados serão todos arrebatados a encontrarem o Senhor no ar.
(4). O julgamento das obras dos crentes
1 Cor. 3:12-15; 2 Cor. 5:10; 2 Tim. 4:8. Os pecados dos crentes já foram julgados em Cristo. João 5:24; Rom. 8:1,33; 1 Cor. 11:32. Logo, nenhuma menção dos seus pecados deverá ser feita no julgamento. Não são mais imputados a ele (Rom. 4:8) e não são mais lembrados (Heb. 8:12). A idéia de alguns que os crentes serão argüidos no julgamento, a contar porque fizeram ou não fizeram isto e aquilo, desonra a morte de Cristo e nega a Palavra de Deus. Daremos conta a Deus, mas isto será feito em nossos próprios corações, sem uma acusação ou palavra de censura da parte de Cristo. Não há nada de penal sobre o julgamento para o cristão. 2 Cor. 5:10 não significa mais do que recebemos recompensa pela nossa fidelidade e sofrer detrimento pela nossa deslealdade. Graça e penalidade são mutuamente exclusivas.
(5). O casamento de Cristo com a Igreja
Mat. 25:1-10; Apoc. 19:7-9. No presente a igreja está somente esposada com Cristo como uma virgem casta (2 Cor. 11:2). O esponsal não terá lugar senão quando Cristo voltar.
2. OS ÍMPIOS
Como a vinda de Cristo afeta os ímpios é para o propósito de:
 Matar os vivos e lançá-los no inferno.
Apoc. 19:19-21; Zac. 14:3-12; Jer. 25:15-33; Isa. 24:17-21; 26:20,21; 34:1,2.
Julgando-os por causa da maneira porque trataram Israel
Mat. 25:41-46; Joel 3:2. Sua atitude para com Israel manifestará sua atitude para com Cristo por meio da incredulidade.
A salvação daqueles vivos na terra à revelação de Cristo para reinar sobre a terra (o segundo período de Sua vinda) terá sido manifestada pelo seu tratamento dos arautos judaicos da cruz durante o período da grande tribulação. Destas coisas veremos mais agora. Estes não serão salvos por tratarem bondosamente a estes irmãos de Cristo, mas prognosticará assim sua atitude para com Cristo e daí sua salvação.
 Levantando, finalmente, os mortos e lançando-os no lago de fogo
Apoc. 20:12-15. Isto é para ter lugar, não imediatamente depois da vinda de Cristo, mas no fim da pequena sazão durante a qual Satanás será solto depois do milênio.
Os ímpios terão um corpo de ressurreição (Mat. 10:28), mas de sua natureza temos pouco sobre que basear nossa opinião. Será capaz de sofrer, mas será indestrutível e não será justo como será o corpo dos salvos.
 Continuação:
Consideramos o fato das duas fases da vida de Cristo como a chave que é necessária para destrancar o sentido de muitas passagens da Escritura. Sem um reconhecimento deste fato as passagens que tratam deste grande evento são confusas.
I. AS DUAS FASES CONTRASTADAS
1. A primeira fase será no ar (1 Tess. 4:15-17); a segunda será para ser na terra (Zac. 14:4).
2. A primeira fase de Sua vinda será para o Seu povo (Mat. 25:6-10; João 14:2); a segunda fase será com o Seu povo (Judas 14; Apoc. 17:14).
3. A primeira fase será Sua vinda como um noivo (Mat. 25:6-10); a segunda fase será Sua vinda como um rei para julgar e reinar (Sal. 96:13; Zac. 14:9; Mat. 25:31; Apoc. 19:15; 20:4).
4. Na primeira fase os justos serão tirados dentre os ímpios (Mat. 25:6-10; 1 Tess. 4:15,17); na segunda fase os ímpios serão tirados dentre os justos (Mat. 13:40-42).
5. Na primeira fase os justos na terra encontrarão o Senhor no ar para irem para o céu com Ele (1 Tess. 4:17; João 14:2); na segunda fase eles simplesmente entram no reino aqui na terra (Mat. 13:43; 25:34).
6. Na primeira fase os incrédulos são meramente deixados na terra (Mat. 25:10-12); na segunda fase eles são destruídos e lançados no fogo eterno (Mat. 25:41,46).
7. Em conexão com a primeira fase haverá uma ressurreição dos justos (1 Tess. 4:15-17); em conexão com a segunda fase não haverá ressurreição específica (Mat. 25:31-46).
8. A primeira fase está sempre iminente (Marcos 13:35,36; Tiago 5:8; Apoc. 22:12); a segunda fase é para ser precedida de certas coisas definidas (Mat. 24:14-29; 2 Tess. 2:1-8).
II. AS DUAS FASES SEPARADAS QUANTO AO TEMPO
Mesmo uma consideração casual dos contrastes antecedentes mostra que as duas fases da vinda de Cristo não podem ocorrer simultaneamente ou em conexão aproximada. Mas notai estas evidências específicas que um período de tempo intervirá entre elas:
1. Desde que na primeira fase os justos serão tirados dentre os ímpios e na segunda os ímpios serão tirados dentre os justos (vide § 4 acima), é impossível que as duas fases ocorram em conexão aproximada. Todos os justos serão retirados na primeira fase; logo, deve haver tempo suficiente entre a primeira e a segunda fase para alguém ser salvo.
2. Desde que na primeira fase de Cristo é para receber os Seus discípulos nas “muitas mansões” preparadas para eles no céu (João 14:2) e na segunda fase os justos na terra são para entrarem no reino sobre a terra (vide § 5 acima), é outra vez impossível que ambas as fases ocorram em conexão aproximada. Os que entram no reino na segunda fase devem ser salvos na primeira fase.
3. Desde que a primeira fase ocorra em qualquer tempo (tanto quanto o homem sabe) e a segunda fase deve ser precedida de eventos específicos (vide § 8 acima), elas não podem ocorrer em conexão aproximada. Uma é iminente, a outra não. Logo, uma deve estar bem longe da outra.
4. Deve haver tempo suficiente entre as duas fases para que o “Homem do Pecado” (2 Tess. 2:3) seja revelado e corra o seu curso. Ele não pode ser revelado até que o empecilho será removido do caminho (2 Tess. 2:6,7). O empecilho é o Espírito Santo residindo em toda a pessoa salva (1 Cor. 6:19). Que o Espírito Santo é o empecilho está provado pelo pronome pessoal que a Ele se aplica e também de duas maneiras pelo processo de eliminação. A única outra teoria digna de se considerar, e que tem sido adiantada, é que o governo romano era o empecilho; mas o governo romano foi tirado do caminho há uns quinze séculos e o “Homem do Pecado” ainda não foi revelado. Mas ainda, o governo romano não podia impedir a revelação de semelhante ser, como ele é representado, mas antes contribuiria para sua revelação. A remoção do caminho do Espírito Santo realizar-se-á quando Cristo tirar o Seu povo da terra, que será na primeira fase de Sua vinda. Tempo suficiente deve transcorrer, portanto, entre a primeira e a segunda fase para este monstro correr seu curso, porquanto ele é para ser destruído na segunda fase (2 Tess. 2:8).
5. Também deve haver tempo suficiente entre as duas fases para todos os eventos recordados em Apoc. 7 a 19. Esta seção da Escritura deverá incluir o capítulo seis também, mas podemos estar certos de que ela deve começar com o capítulo sete, pois que no capítulo sete temos a selagem dos servos de Deus na terra e só os judeus são selados. Isto mostra que a primeira fase da vinda de Cristo já teve lugar; porque, doutra maneira, certamente estariam alguns gentios servos de Deus na terra. Os cento e quatro mil judeus mencionados como sendo selados neste capítulo são evidentemente aqueles que serão salvos imediatamente depois do aparecimento de Cristo no ar. E então, para confirmar esta idéia seguindo-se imediatamente o relato da selagem desses judeus, temos a multidão inumerável no céu (Apoc. 7:9). Estes, manifestamente, são aqueles que foram levantados da terra no aparecimento de Cristo no ar.
Então a segunda fase da vinda de Cristo não aparece até atingirmos o capítulo 19 e há toda evidência de uma ordem cronológica geral. Assim os eventos dos capítulos do meio são para terem lugar durante o ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo.
Nossos oponentes escarnecem da ideia de um período de tempo entre as duas fases da vinda de Cristo. Dizem que ensinamos que haverá duas vindas em vez de uma. Podem chamá-la o que quiserem. O Novo Testamento fala só de uma vinda, mas claramente revela que está uma vinda consistirá de duas fases, separadas por um período de tempo. Preferimos crer o que ele ensina, desatendendo as perversões deles.
III. A PRIMEIRA FASE DA VINDA DE CRISTO É IMINENTE
Mostramos agora que a vinda de Cristo é para consistir de duas fases e que estas fases são para se separarem por um período de tempo. Aqui nos encarregamos de provar que a primeira fase de Sua vinda é iminente. Notai que não estamos tentando provar que a vinda de Cristo para o julgamento e o reino é iminente. Tanto quanto sabemos, todas as profecias não cumpridas referentes a esta época (e há muitas), sem violência a elas ou a quaisquer outras Escrituras, podem ser cumpridas no ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo; mas não sabemos de nenhuma profecia que se deva cumprir antes de Cristo vir para Sua noiva.
Webster define a palavra iminente como significando “ameaçando de ocorrer imediatamente; à mão; impendente”. Sustentamos que este é exatamente o modo que Deus ensinou na Sua Palavra, que os crentes deveriam considerar a vinda do seu Senhor para recebê-los para Si mesmo. A Escritura ensina que este evento está sempre “à mão” e que os crentes, portanto, deveriam estar sempre na atitude de vigilante expectativa. Notai as seguintes passagens:
1. Marcos 13:35,36 - “Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem, se à tarde, se à meia noite, se ao cantar do galo, se pela, manhã, para que não venha de improviso e vos ache dormindo.”
Thayer diz que o sentido de vigiar, nesta e parecidas passagens, é tomar cuidado, “sob a pena de por negligencia e indolência alguma calamidade destrutiva assaltar alguém.”, pode haver qualquer razão consciente para vigiar para um evento, a menos que, tanto quanto sabemos, aconteça agora?.
2. Tiago 5:8 - “Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor apropinqua-se”.
A palavra grega para “está próxima” está no tempo mais que perfeito e quer dizer, segundo Thayer, “chegou perto, está à mão”. Uma forma parecida da mesma palavra está dito por Thayer era usada “concernente coisas iminentes e prestes a acontecer”. O verbo na passagem acima está traduzido “está a mão” nove vezes na versão do Rei Tiago. Mat. 26:46 fornece um bom exemplo do seu uso.
3. Apocalipse 22:12 - “Eis que venho presto e o meu galardão está comigo para dar a todo homem segundo for sua obra”.
A palavra na passagem para rapidamente não significa repentinamente, como alguns a teriam, mas quer dizer “destro, expeditamente, sem demora” (Thayer). Boas mostras do seu uso podem ser achadas em Mat. 5:25; 28:7,8; Marc. 16:8; João 11:29. Na passagem supra à vinda de Cristo está falada como Deus a vê: mil anos são como um dia com Deus (1 Ped. 3:8). E está assim representada que o tempo dela pode ser incerto a crentes. Tanto quanto eles sabem, ela pode ocorrer a qualquer momento; logo, para eles é sempre iminente.
Muitas passagens mostram o valor prático de uma crença na vinda iminente de Cristo. Proeminente entre elas está Tiago 5:8, como dada acima. Esta passagem mostra que uma crença na vinda de Cristo é um incentivo à paciência e fortaleza no meio de sofrimento e aflições.
Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luis Antonio dos Santos, 12/05
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

I Timóteo
“Timóteo (em grego: Τιμόθεος - Timótheos, que significa "honrando a Deus", ou "honrado por Deus", um cristão do século I d.C. que morreu por volta do ano 80 d.C. O Novo Testamento indica que Timóteo esteve com Paulo de Tarso, que era seu mentor, durante as suas viagens missionárias. Ele é considerado como sendo o destinatário das Epístolas a Timóteo. Ele está listado como um dos Setenta Discípulos.”
“Timóteo é mencionado na Bíblia durante a segunda visita de Paulo à Listra, na Anatólia, como sendo um "discípulo filho de uma judia crente, mas de pai grego".”
“Sua mãe, Eunice, e sua avó, Loide (Lois), são também citadas como eminentes por sua piedade e fé, o que indica que elas se tornaram cristãs, antes mesmo de Timóteo (como mencionado em 2 Ti 1:5 - "...a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em sua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti."). Timóteo foi elogiado por Paulo por seu conhecimento das Escrituras, a quem ele parece ter sido apresentado ainda na infância, como bom filho de mãe judia.”
“Timóteo tentou impedir uma procissão pagã e, em resposta, os furiosos pagãos o atacaram, arrastaram-no pelas ruas e o apedrejaram. No século IV d.C.”.
I Timóteo:
“1 Timóteo  é uma das três letras do Novo Testamento da Bíblia, muitas vezes agrupadas como Epístolas Pastorais , juntamente com o Segundo Timóteo e Tito.”
1 Timóteo consiste principalmente em conselhos para Timóteo sobre as formas de culto e organização da igreja, e as responsabilidades em seus diversos membros, incluindo episkopoi (traduzidos como " bispos ") e diakonoi (" diáconos "); e, em segundo lugar, da exortação à fidelidade na manutenção da verdade em meio aos erros circundantes.”
Ou seja:
O autor desta epístola escreve a Timóteo sobre a organização da igreja e a liderança de Timóteo dentro do corpo. Os principais temas incluem o uso da Lei (1Timóteo 1: 7-11), advertências contra a falsa doutrina , como o Encratism , instruções para a oração ( 1 Timóteo 2: 1-8 ), papéis das mulheres na igreja, qualificações para os líderes da igreja (1 Timóteo 3: 1-13 ), e o tratamento das viúvas, anciãos, mestres, jovens e membros da igreja em geral ( 1 Timóteo 5: 1-5: 20 ).
A estrutura para o papel das mulheres na Igreja em Éfeso é apresentada, bem como uma lista detalhada de qualificações para quem pode e não pode servir como anciãos e diáconos na igreja. Alguns [quem? ] sinta que ele ensina claramente que as mulheres não devem ter autoridade sobre os homens na estrutura da igreja ( 1 Timóteo 2:12 , veja uma declaração anterior semelhante em 1 Coríntios 14:35 ) e que é por isso que ele exclui claramente os papéis de Élder / Bispo e Diáconono capítulo três. As pessoas que defendem essa posição salientam que o uso de Paul da frase "Marido de uma esposa" é específico de gênero e exclui as mulheres desse papel. Eles indicam que, no texto grego, lê literalmente "Homem de uma mulher". "[μιας γυναικος ανδρα" (1 Timóteo 3: 2). No entanto, outros estudiosos argumentam que este é um produto do tempo em que Paulo viveu e é uma referência cultural não significada para ser eternamente vinculante para a igreja.”
Esboço
I. Saudação (1: 1-2)
II. Instruções negativas: pare os falsos professores (1: 3-20)
A. Aviso contra falsos professores (1: 3-11)
1. A Carga a Timóteo Declarado (1: 3)
2. O uso errado da lei (1: 4-7)
3. O Uso Correto da Lei (1: 8-11)
B. Experiência de Paulo da Graça (1: 12-17)
C. A Carga para Timóteo Repetido (1: 18-20)
III. Instruções positivas: repare a Igreja (2: 1-6: 10)
A. Restaurando o Conduta da Igreja (2: 1-3: 16)
1. Instruções sobre o culto público (2: 1-15)
Sobre Oração (2: 1-7)
b. Sobre o papel dos homens e das mulheres (2: 8-15)
1) Homens: reze de uma maneira sagrada (2: 8)
2) Mulheres: Conduta silenciosa (2: 9-15)
2. Instruções sobre a liderança da Igreja (3: 1-13)
Qualificações de Supervisores ( anciãos ) (3: 1-7)
b. Qualificações dos diáconos (3: 8-13)
3. Resumo (3: 14-16)
Conduta da Igreja (3: 14-15)
b. Hino a Cristo (3:16)
B. Guardando a Verdade na Igreja (4: 1-16)
1. No rosto da apostasia (4: 1-5)
2. Responsabilidades pessoais de Timóteo (4: 6-16)
3. Exercícios espirituais (4: 7-9)
C. Lidar com Grupos na Igreja (5: 1-6: 10)
1. Homens e mulheres, jovens e velhos (5: 1-2)
2. Viúvas (5: 3-16)
Viúvas mais velhas (5: 3-10)
b. Viúvas mais jovens (5: 11-16)
3. Anciãos (5: 17-25)
A recompensa dos anciãos (5: 17-18)
b. A Reputação de Anciãos (5: 19-20)
1) A Reputação de Anciãos Protegidos (5:19)
2) Os pecados dos anciãos publicamente repreendidos (5:20)
c. O reconhecimento de potenciais futuros (5: 21-25)
4. Escravos (6: 1-2)
5. Falsos Mestres (6: 3-10)
IV. Instruções pessoais: perseguir a divindade (6: 11-21)
A. Lute contra a boa luta (6: 11-16)
B. Uma Palavra Final para o Riqueza (6: 17-19)
C. Guarda o que foi confiado (6: 20-21)

676- Quantas vezes são encontradas a palavra imortal?
R.: 1: 17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.
Portanto uma só vez.
677-Quais os nomes dos 2 homens que o apóstolo Paulo entregou a Satanás, para serem castigados?
R.: Himeneu e Alexandre
1 Timóteo 1: 20 E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.
Himeneu de Éfeso (50–65 d.C), foi um cristão primitivo de Éfeso, um oponente ao apóstolo Paulo, que associou ele com Alexandre de Éfeso e Fileto de Éfeso, como blasfemadores.
Alexandre de Éfeso (50–65 d.C) foi um cristão primitivo, onde foi um de dois professores heréticos de Éfeso, o outro foi Himeneu de Éfeso, estes eram contra Paulo e Timóteo, em questões cristãs, e se tornaram blasfemadores. Himeneu e Alexandre foram os proponentes do antinomismo, a crença de que a moral cristã não era necessária, apenas a fé. Eles "colocaram a prova a fé e a boa consciência cristã, a qual, rejeitando, eles naufragaram na fé", conforme Paulo disse em 1 Timóteo 1:19.
678-Porque esta é uma epístola pastoral?
R.: Vide acima.


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