quarta-feira, 20 de março de 2013

Pobres de Jesus Missões e Evangelização


Pobres de Jesus
Missões e Evangelização

Evangelho de Mateus:
         26:11 Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem                  sempre me tendes.
Evangelho de Marcos:
14:7 Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes.
Evangelho de João:
         12.8   Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem                           sempre me tendes.

Diante dessas palavras de Jesus fica claro que os pobres, os menos favorecidos, sempre existirão no mundo até o final dos Tempos, apesar de todas as bem intencionadas políticas sociais dos governos seculares das Nações em redor da terra.

Contudo, no Evangelho de Lucas o ensinamento acima citado não é descrito, mas sim outro importante, já que fala de Missões e Evangelização, a saber:
4:18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.
6:20 Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.
7:22 Então, Jesus lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho.

Esse mesmo ensinamento é corroborado no Evangelho de Mateus:
 11:5 “os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho”.

Jesus, ungido pelo Espírito Santo e graças ao bom trabalho feito por José, seu pai adotivo, conhecia bem a Religião de Seus antepassados, portanto sabia do que foi dito em Zacarias sobre os pobres:
11:7 Apascentai, pois, as ovelhas destinadas para a matança, as pobres ovelhas do rebanho. Tomei para mim duas varas: a uma chamei Graça, e à outra, União; e apascentei as ovelhas.

Igualmente conhecia todos os ensinamentos orais dos Judeus sobre o assunto, desde o Pentateuco:
Deuteronômio:
 15:11 Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.
Salmos:
10:12 Levanta-te, SENHOR! Ó Deus, ergue a mão! Não te esqueças dos pobres.
12:5 Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, eu me levantarei agora, diz o SENHOR; e porei a salvo a quem por isso suspira.
49:2 tanto plebeus como os de fina estirpe, todos juntamente, ricos e pobres.
112:9 Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória.
132:15 Abençoarei com abundância o seu mantimento e de pão fartarei os seus pobres.
Provérbios:
10:15 Os bens do rico são a sua cidade forte; a pobreza dos pobres é a sua ruína.
13:7 Uns se dizem ricos sem terem nada; outros se dizem pobres, sendo mui ricos.
13:23 A terra virgem dos pobres dá mantimento em abundância, mas a falta de justiça o dissipa.
14:21 O que despreza ao seu vizinho peca, mas o que se compadece dos pobres é feliz.
28:3 O homem pobre que oprime os pobres é como chuva que a tudo arrasta e não deixa trigo.
29:7 Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber.
29:14 O rei que julga os pobres com equidade firmará o seu trono para sempre.
31:9 Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.
Eclesiastes:
5:8 Se vires em alguma província opressão de pobres e o roubo em lugar do direito e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso; porque o que está alto tem acima de si outro mais alto que o explora, e sobre estes há ainda outros mais elevados que também exploram.

Gostaria de chamar a atenção para o Livro de Isaías:
 29.19 Os mansos terão regozijo sobre regozijo no SENHOR, e os pobres entre os homens se alegrarão no Santo de Israel.
58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?
3:15 Que há convosco que esmagais o meu povo e moeis a face dos pobres? - diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.
10:2 para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!
11:4 mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso.

Daí concluo que nas Sagradas Escrituras, tanto no Velho Testamento quanto no Novo, a Nova Aliança feita no Sangue de Jesus, os pobres, os necessitados, os menos favorecidos, bem como justiça a eles, foi assunto sobejamente tratado.
Portanto, essa ‘opção preferencial pelos pobres’ tão decantada pela Igreja de Roma, não passa de uma operação de marketing religioso-político, já que, repito enfaticamente, por toda a Sagrada Escritura, desde o Pentateuco, aos pobres, aos menos favorecidos, deve ser dada toda a assistência possível, seja ela material, seja espiritual.
Se a Igreja de Roma, por séculos, abandonou a postura de zelar por eles como é ordenança de Deus nosso Senhor e, somente agora, alguns dos seus membros importantes, a exemplo do novo Papa Francisco e dos Cardeais, bem como sacerdotes espalhados pelo mundo voltaram a ela, é outra coisa, o que eu considero como sendo uma terrível dor em sua consciência coletiva.
A “Consciência Coletiva”, de acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim, é “o conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado, com vida própria”.
Segundo Durkheim, "para que exista o fato social é preciso que pelo menos vários indivíduos tenham misturado suas ações e que dessa combinação tenha surgido um produto novo" -- e aí está o que eu defino como simples marketing religioso-político.
Não tenho qualquer esperança na atuação desse novo pontificado do Papa Francisco, pró Igreja como Corpo Místico de Cristo.
Ele pode ser simpático e ter tido uma atuação positiva frente à Igreja Argentina, tão conturbada por sua simbiose com o governo da Nação; porém, no cargo de Líder da Cúria Vaticana, seu trabalho vai ser impedido, seu esforço esvaziado pela Hierarquia estabelecida há séculos, que não o deixará fazer nada, absolutamente nada.
Francisco publicamente permanecerá nesse rame-rame de ‘opção preferencial pelos pobres’, citando as conferências ocorridas na América Latina (Puebla, Medelín e Aparecida); mas de prático mesmo, de útil realmente, de concreto, nada será realizado pelo mundo afora.
A Cúria Vaticana (ou Romana) jamais abandonará seu ramerrão secular, a não ser por uma ação direta do Espírito Santo. Entretanto, devemos ter em mente, a exemplo do ato de renúncia de Bento XVI, que os homens podem não querer seguir os ditames do Senhor, resistir tenazmente aos desejos de Deus e, aí então, será um verdadeiro caos para o Corpo Místico de Cristo, a Igreja como um todo, e não apenas a Igreja de Roma.
Deus não mente; assim, em alguns casos, para não negar Sua Santa e Boa Palavra, Ele se vê impedido de abençoar um povo, um indivíduo, mesmo que abusem incessantemente de Seu Santo Nome.
Essa é a verdade bíblica tão esquecida pela Igreja Católica Apostólica Romana em sua sede de poder temporal, através dos séculos e séculos pós Cristo.
Graças aos Reformadores Protestantes desde o Século XVI e a todos os homens ungidos e mulheres santas, criaturas inspiradas que vieram depois deles, nós podemos ler e estudar a Bíblia, as Sagradas Escrituras, aprender sobre a Sã Doutrina em nossas escolas dominicais, em reuniões nos lares e no Santuário, partindo assim conscientes, seja individualmente, seja coletivamente, para as Missões, para a Evangelização, levando com isso o Evangelho das Boas Novas até os confins da Terra.
ALELUIA!!!
GLÓRIA A DEUS.

Jorge Eduardo. Dr.h.c. por Mérito Eclesiástico
servus Dei

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