“Assim como perdoamos os nossos devedores” (Mt 6:12 NKJV).
Perdoar os outros não é uma opção, é uma obrigação. Ser perdoado depende de
perdoarmos os outros. A família do jovem Robert Louis Stevenson costumava fazer
a oração do Pai Nosso antes do jantar. Certa noite, ele saiu da mesa antes que
a família chegasse à parte que diz “Assim como perdoamos os nossos devedores”.
Quando lhe perguntaram por que, ele respondeu: “Não estou preparado para fazer
essa oração hoje.” Reconhecendo a sua relutância em perdoar, ele sabia que não
podia receber o perdão de Deus. “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o
Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai
celestial não lhes perdoará as ofensas” (vs. 14-15 NVI). Por pior que tenham
agido com você, Deus exige que você perdoe. “... E não nos deixes cair em
tentação” (v. 13 NVI). Isso parece estranho à luz da Palavra de Deus: “Quando
alguém for tentado, jamais deverá dizer: ‘Estou sendo tentado por Deus’. Pois
Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tg 1:13 NVI). William
Barclay diz que a palavra grega usada aqui para tentação significa “teste”,
como nos testes e provações da vida. Ela se refere a experiências estressantes.
Um atleta poderia usar estas palavras com seu treinador: “Por favor, não me
force a ir além do meu limite!” É preciso reconhecer três realidades: 1) Os
seus limites e vulnerabilidades humanos. 2) Que Deus está no comando do seu
teste. 3) Que Ele quer que você peça ajuda e não tente lidar com isso sozinho.
“... Deus é fiel. Ele não permitirá que a tentação seja maior do que você pode
suportar... Ele lhe mostrará uma saída para que você possa resistir” (1 Co
10:13 NLT). Ele não apenas intervirá em seu favor, como também usará a
experiência para fortalecê-lo espiritualmente. Dona Ester Valente
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