JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO ( ESTADÃO) -
Chuva, política e Daniela Mercury marcam Parada
Gay mais vazia
Cantora baiana arrastou o público para a Consolação, em edição cheia de protestos contra Feliciano e declarações anti-intolerância
02 de junho de 2013 | 21h 1
Cantora baiana arrastou o público para a Consolação, em edição cheia de protestos contra Feliciano e declarações anti-intolerância
02 de junho de 2013 | 21h 1
Artur Rodrigues, Bárbara Ferreira Santos, Bruno Paes
Manso - Estadão
A 17.ª edição da Parada Gay foi marcada por uma chuva
insistente que afastou parte do público, muitos protestos contra o deputado e
pastor Marco Feliciano e Daniela Mercury como grande personagem. A cantora
baiana arrastou o público da Avenida Paulista, transformou a Rua da Consolação
em um grande bloco, cantou o Hino Nacional e dedicou o show à companheira, Malu
Verçosa.
Márcio Fernandes/Estadão
A organização do evento estimou o público em 3 milhões de
pessoas - 1,5 milhão a menos do que em 2012. A medição da Polícia Militar foi
bem inferior: 1,5 milhão de participantes - o mesmo número de 2004.
Decapa, guarda-chuva - muitos com as cores do arco-íris -
ou sem nenhuma proteção, quem participou do evento deste ano ouviu um discurso
contundente de Daniela Mercury. "Se a gente não vai para a rua dizer que
não quer certas pessoas na Comissão de Direitos Humanos, não vai tirar ele
(Feliciano) de lá. A gente já tirou um presidente da República. Não é possível
que o governo brasileiro continue mantendo pessoas que não nos
representam", discursou no microfone.
O show da cantora começou com duas horas de atraso e só
na Rua da Consolação porque o trio dela, que foi trazido de Salvador e
patrocinado pelo governo baiano, não foi autorizado pela Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET) a cruzar a Paulista. O veículo tem 4,8 metros de
altura, mas o máximo permitido na via é 4,5 metros. Ela, então, cantou em um outro
trio.
O pastor também foi alvo de piadas por parte do público.
Como protesto às declarações do deputado, o enfermeiro Rogério Rocha, de 43
anos, carregava consigo a cartilha dos "defeitos humanos". "O
Feliciano fala muito dos direitos humanos e diz que nós, gays, somos os
defeitos. Pois fiz uma sátira a ele."
O tom político começou antes mesmo do evento. O
governador Geraldo Alckmin (PSDB) aproveitou a coletiva de imprensa para
desmentir a informação de que é do prelado católico Opus Dei, Marta Suplicy
(PT) classificou a gestão de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos como
"tragédia grega" e o deputado Jean Wyllys (PSOL) discursou contra o
"fundamentalismo religioso". Já o prefeito Fernando Haddad (PT)
decidiu subir em um trio elétrico - no ano passado, o então prefeito Gilberto
Kassab (PSD) preferiu ficar no camarote. "Existe amor em São Paulo. Vamos
lutar contra a intolerância e resgatar os direitos civis", disse Haddad.
Religião
Homossexuais da Igreja Cristã Evangélica Para Todos
fizeram a campanha Para Deus, Somos Todos Iguais. Jair Simão de Souza, de 27
anos, que há cinco milita na causa, defendeu que as igrejas sejam mais
inclusivas. "Deus nos fez livres, então o outro tem de ser livre como Deus
manda. É possível, sim, ser cristão de tendência evangélica e
homossexual".
Não só os evangélicos foram alvo de protestos. A Igreja
Católica também. O estilista José Roberto Fernandes, de 62 anos, fantasiou-se
de papa. Não foi o único. Já seu companheiro, Marcos Oliveira, de 40, vestiu-se
de São Francisco. Na Avenida Paulista, também era possível encontrar várias
pessoas fantasiadas de freiras e padres.
Esticada
Ao todo, foram 16 carros alegóricos. Por volta das 18
horas, por causa de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que estabelece
horário para o fim do evento, a Avenida Paulista já estava praticamente vazia.
A festa, porém, acabou mais tarde. Boa parte do público
desceu a Consolação rumo à Praça da República, onde foi montado o palco para o
show de encerramento da parada.
O principal nome da apresentação foi a cantora Ellen
Oléria, vencedora do programa The Voice Brasil, da TV Globo, que sempre deixou
clara sua orientação sexual no programa. A expectativa era de que o evento
durasse três horas mais do que no ano passado.
O efeito Daniela Mercury levou muito mais casais de
mulheres a esta edição da Parada, tradicionalmente dominada pelo público
masculino.
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MEU COMENTÁRIO
Eu destaco:
“Homossexuais da Igreja Cristã Evangélica Para Todos
fizeram a campanha Para Deus, Somos Todos Iguais. Jair Simão de Souza, de 27
anos, que há cinco milita na causa, defendeu que as igrejas sejam mais
inclusivas. "Deus nos fez livres, então o outro tem de ser livre como Deus
manda. É possível, sim, ser cristão de tendência
evangélica e homossexual".”.
BEM, O GRIFO É MEU.
Esse jovem demostra não ter nenhum conhecimento do que
seja ser cristão, pois ser cristão não é “TENDÊNCIA” e uma questão de ser ou não ser realmente.
Uma questão de Fé.
Hoje em dia fala-se de tendência em relação à moda e ser
cristão não é modismo.
Repito: A pessoa é ou não é cristã, não existe meio
termo.
O significado de tendência no dicionário online de
português - http://www.dicio.com.br _ é:
s.f. Ação, força pela qual um corpo é levado a mover-se
em direção a alguma coisa: tendência dos corpos para a terra.
Fig. Pendor, inclinação: tendência à mentira.
Psicologia Diz-se para designar certos instintos, certos
impulsos do homem, especialmente na medida em que esses instintos ou impulsos
são conscientemente experimentados no comportamento que determinam.
Verbete “cristão” no mesmo dicionário:
adj. e s.m. Que ou aquele que é batizado.
Que ou aquele que professa a religião de Cristo.
Adj. Que pertence a essa religião, que é próprio dela: as
virtudes cristãs.
Que é como deve ser; razoável, próprio.
S.m. Bras. Criatura humana, alma, pessoa.
NÃO PRECISO ESCREVER MAIS NADA, pois é só comparar os
dois verbetes para ver o erro que o moço comete ao afirmar que ser cristão, principalmente
evangélico - já que os evangélicos de
verdade tem a Bíblia Sagrada como Código de Conduta, e nela o homossexualismo é
condenado- é uma questão de tendência.
Durma-se com um barulho deste.
Já dizia minha avó: “Boca fechada não entra mosca”.
Faça-me um favor.
servus Dei
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