Continuando no livro “OS MACABEUS”
de Jorge Eduardo, Dr. h.c. por Mérito Eclesiástico:
EXPLICAÇÃO
QUE SE FAZ NECESSÁRIA:
PÁGINA INTERMEDIARIA
Como podemos constatar por esses Livros dos Macabeus,
o Povo de Israel sempre teve uma vida difícil, Jerusalém, bem como o ouro e a
prata dos adornos do Templo do Deus Eterno, sempre foram alvos da cobiça dos
estrangeiros, os judeus nunca tiveram uma paz completa na Terra Santa.
O seu Único Deus despertava nos outros povos, todos
pagãos, um misto de admiração e ódio, que os levava a cometer as maiores
atrocidades contra o Povo de Israel.
Mas ficou claro que na própria Nação Judaica haviam
elementos que pelos motivos mais variados, da corrupção a comodidade, em maior
ou menor numero, da classe dirigente ou simples limpador de fossa, dependendo
da época, dispostas a virar de um minuto para o outro as costas para o Deus de
Abraão, Isaac e Jacob e adorara outro deus ou outras divindades – até
poste-ídolos- , sacrificar e cometer as maiores abominações aos Olhos do Eterno
com a maior tranqüilidade, criar seus filhos e falecer sem mais aquelas, sem o
menor arrependimento nem no leito de morte.
Portanto a Terra Santa estar em polvorosa sob o jugo
de ferro dos romanos, com problemas de ordem moral – corrupção era uma delas –
financeira , religiosa, etc. no tempo do Ministério terreno de Jesus de Nazaré
não causa espanto, mas devemos, temos a obrigação, de analisar os desejos do
Povo de Israel naquela oportunidade, para podermos ter um quadro o mais
aproximado possível da realidade.
Acredito piamente, que como na época dos primeiros
Macabeus, não as classes dirigentes, mas o “povão queria um líder como Matatias e uma liderança como a de Judas
Macabeu e seus irmãos, bem como penso que deveria ser o sentimento de muitos
judeus de e com corações oprimidos que viam, ouviam e seguiam o Nosso Salvador pelos Caminhos de
Jerusalém.
Em sendo assim não há porque duvidar que Judas
Iscariotes pensava igualzinho, indo além, não mais queria um sumo-sacerdote e
líder político, mas sim um Cristo Rei.
Judas, que seguiu o Divino Mestre de perto, afinal era
o encarregado da “bolsa dos apóstolos”, que lidava com a parte secular e
pratica do Ministério, deveria ser um homem muito realista, porém creio, muito
ambicioso, muito revoltado com a ocupação da Terra Santa, que queria ver o
Reino de Israel vitorioso com o Messias reinando naquele momento, no JÁ, não
queria e nem devia entender o Reino do Céu. Alias ambição quanto ao Reino com
Jesus, não era privilégio de Judas Iscariotes, não devemos nos esquecer da mãe dos apóstolos João e Tiago, (
....)
Logo quero que compreendam que e é esse enfoque que eu
vou procurar defender nessa minha tese, um Judas Iscariotes político que tinha
esperança e até mesmo fé, que o Senhor Jesus estabelecesse o Reino naqueles
dias e por isso fez o que fez, mas havia outras coisas mais que ele não sabia e
sobre elas eu falarei mais adiante.
Que
o Senhor Nosso Deus seja Misericordioso para comigo nessa minha empreitada, que
espero seja para sua honra e glória.
AMÉM.
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