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INTERMEDIARIA.
Como podemos constatar por esses Livros dos Macabeus, o
Povo de Israel sempre teve uma vida difícil, Jerusalém, bem como o ouro e a
prata dos adornos do Templo do Deus Eterno, sempre foram alvos da cobiça dos
estrangeiros, os judeus nunca tiveram uma paz completa na Terra Santa.
O seu Único Deus despertava nos outros povos, todos pagãos,
um misto de admiração e ódio, que os levava a cometer as maiores atrocidades
contra o Povo de Israel.
Mas ficou claro que na própria Nação Judaica havia
elementos que pelos motivos mais variados, da corrupção a comodidade, em maior
ou menor numero, da classe dirigente ou simples limpador de fossa, dependendo
da época, dispostas a virar de um minuto para o outro as costas para o Deus de
Abraão, Isaac e Jacob e adorar outro deus, outras divindades – até
poste-ídolos, que na realidade eram símbolos fálicos - , sacrificar e cometer as maiores abominações aos Olhos do Eterno
com a maior tranqüilidade, criar seus filhos nelas e falecer sem o
menor arrependimento nem no leito de morte.
Portanto a Terra Santa estar em polvorosa sob o jugo de
ferro dos romanos, com problemas de ordem moral – corrupção era uma delas –
financeira , religiosa, etc. no tempo do Ministério terreno de Jesus de Nazaré
não causa espanto, mas devemos, temos a obrigação, de analisar os desejos do
Povo de Israel naquela oportunidade, para podermos ter um quadro o mais
aproximado possível da realidade.
Acredito piamente, que como na época dos primeiros
Macabeus, não as classes dirigentes, mas o “povão queria um líder como Matatias e uma liderança como a de Judas
Macabeu e seus irmãos, considero que devia ser o sentimento de muitos
judeus de e com corações oprimidos que viam, ouviam e seguiam o Nosso Salvador pelos Caminhos da Terra Santa e de Jerusalém.
Em sendo assim não há porque duvidar que Judas Iscariotes
pensava igualzinho, indo além, não mais queria um sumo-sacerdote e líder
político, mas sim um Cristo Rei no sentido mais amplo possível do termo.
Judas, que seguiu o Divino Mestre de perto, afinal era o
encarregado da “bolsa dos apóstolos”, que lidava com a parte secular e pratica
do Ministério, deveria ser um homem muito realista, porém creio, muito
ambicioso, muito revoltado com a ocupação da Terra Santa, que queria ver o
Reino de Israel vitorioso com o Messias reinando naquele momento, no JÁ, não
queria e nem devia entender o Reino do Céu. Alias ambição quanto ao Reino com
Jesus, não era privilégio de Judas Iscariotes, não devemos nos esquecer de Maria Salomé, mãe dos apóstolos João e Tiago, esposa de Zebedeu.
Logo quero que compreendam que e é esse enfoque que eu vou
procurar defender nessa minha tese, um Judas Iscariotes político que tinha
esperança e até mesmo fé, que o Senhor Jesus estabelecesse o Reino naqueles
dias e por isso fez o que fez, mas havia outras coisas mais que ele não sabia e
sobre elas eu falarei mais adiante.
Que o
Senhor Nosso Deus seja Misericordioso para comigo nessa minha empreitada, que
espero seja para sua honra e glória.
AMÉM.
Jorge Eduardo. Dr.h.c. por Mérito Eclesiástico
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