quarta-feira, 12 de junho de 2013

PAGINA INTERMEDIARIA. do livro " Os Macabeus" de Jorge Eduardo. Dr.h.c. por Mérito Eclesiástico

PAGINA INTERMEDIARIA.


Como podemos constatar por esses Livros dos Macabeus, o Povo de Israel sempre teve uma vida difícil, Jerusalém, bem como o ouro e a prata dos adornos do Templo do Deus Eterno, sempre foram alvos da cobiça dos estrangeiros, os judeus nunca tiveram uma paz completa na Terra Santa.
O seu Único Deus despertava nos outros povos, todos pagãos, um misto de admiração e ódio, que os levava a cometer as maiores atrocidades contra o Povo de Israel.
Mas ficou claro que na própria Nação Judaica havia elementos que pelos motivos mais variados, da corrupção a comodidade, em maior ou menor numero, da classe dirigente ou simples limpador de fossa, dependendo da época, dispostas a virar de um minuto para o outro as costas para o Deus de Abraão, Isaac e Jacob e adorar outro deus, outras divindades – até poste-ídolos, que na realidade eram símbolos fálicos - , sacrificar e cometer as maiores abominações aos Olhos do Eterno com a maior tranqüilidade, criar seus filhos nelas e falecer  sem o menor arrependimento nem no leito de morte.
Portanto a Terra Santa estar em polvorosa sob o jugo de ferro dos romanos, com problemas de ordem moral – corrupção era uma delas – financeira , religiosa, etc. no tempo do Ministério terreno de Jesus de Nazaré não causa espanto, mas devemos, temos a obrigação, de analisar os desejos do Povo de Israel naquela oportunidade, para podermos ter um quadro o mais aproximado possível da realidade.
Acredito piamente, que como na época dos primeiros Macabeus, não as classes dirigentes, mas o “povão queria um líder como  Matatias e uma liderança como a de Judas Macabeu e seus irmãos,  considero que devia ser o sentimento de muitos judeus de e com corações oprimidos que viam, ouviam e seguiam   o Nosso Salvador pelos Caminhos da Terra Santa e de Jerusalém.
Em sendo assim não há porque duvidar que Judas Iscariotes pensava igualzinho, indo além, não mais queria um sumo-sacerdote e líder político, mas sim um Cristo Rei no sentido mais amplo possível do termo.
Judas, que seguiu o Divino Mestre de perto, afinal era o encarregado da “bolsa dos apóstolos”, que lidava com a parte secular e pratica do Ministério, deveria ser um homem muito realista, porém creio, muito ambicioso, muito revoltado com a ocupação da Terra Santa, que queria ver o Reino de Israel vitorioso com o Messias reinando naquele momento, no JÁ, não queria e nem devia entender o Reino do Céu. Alias ambição quanto ao Reino com Jesus, não era privilégio de Judas Iscariotes, não devemos nos  esquecer de Maria Salomé, mãe dos apóstolos João e Tiago, esposa de Zebedeu.
Logo quero que compreendam que e é esse enfoque que eu vou procurar defender nessa minha tese, um Judas Iscariotes político que tinha esperança e até mesmo fé, que o Senhor Jesus estabelecesse o Reino naqueles dias e por isso fez o que fez, mas havia outras coisas mais que ele não sabia e sobre elas eu falarei mais adiante.

Que o Senhor Nosso Deus seja Misericordioso para comigo nessa minha empreitada, que espero seja para sua honra  e glória.
AMÉM.

 Jorge Eduardo. Dr.h.c. por Mérito Eclesiástico 

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