quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

ATEÍSMO NÃO É RELIGIÃO.

ATEÍSMO NÃO É RELIGIÃO


Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades.
No grego antigo, o adjetivo ἄθεος (transl.: atheos) é formado pelo prefixo a, significando "ausência" e o radical "teu", derivado do grego theós, significando "deus".
O significado literal do termo é, então, "sem deus".
A palavra passou a indicar de forma mais direta pessoas que não acreditavam em deuses no século V a.C., adquirindo definições como "cortar relações com os deuses" ou "negar os deuses". O termo ἀσεβής (asebēs) passou então a ser aplicado contra aqueles que impiamente negavam ou desrespeitavam os deuses locais, ainda que crendo em outros deuses.
Modernas traduções de textos clássicos, por vezes tornam atheos em "ateu".
Como substantivo abstrato, também existia ἀθεότης (atheotes), "ateísmo".
Cícero traduziu a palavra do grego para o latim como atheos.
O termo era frequentemente usado pelas duas partes, no sentido pejorativo, no debate entre os primeiros cristãos e os helênicos.
O termo "ateísmo" foi utilizado pela primeira vez para descrever uma crença autoconfessa na Europa do final do século XVIII, especificamente denotando descrença no deus monoteísta abraâmico, ou seja, Adonai dos judeus, Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (Jeová)dos cristãos, e Alá dos islamitas/mulçumanos.
No século XX, a globalização contribuiu para a expansão do termo para referir-se à descrença em todos os deuses, embora ainda seja comum na sociedade ocidental descrever o ateísmo como simples "descrença em Deus."
Ludwig Feuerbach e Sigmund Freud argumentaram que Deus e outras crenças religiosas são invenções humanas, criadas para atender a várias necessidades psicológicas e emocionais.
Karl Marx e Friedrich Engels argumentaram que a crença em Deus e na religião são funções sociais, utilizadas por aqueles no poder para oprimir a classe trabalhadora.
De acordo com Mikhail Bakunin, "a ideia de Deus implica a abdicação da razão e da justiça humanas; é a negação mais decisiva da liberdade humana, e, necessariamente, termina na escravização da humanidade, na teoria e na prática."
Bakunin inverteu o famoso aforismo de Voltaire de que se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo, escrevendo que "se Deus realmente existisse, seria necessário aboli-lo."
O Humanismo rejeita a existência de deuses em favor de um "absoluto maior", como a Humanidade. Esta forma de ateísmo favorece a humanidade como fonte absoluta da ética e valores, e permite que os indivíduos resolvam problemas morais, sem recorrerem a Deus.
Marx e Freud utilizaram este argumento para transmitir mensagens de libertação, de desenvolvimento integral e de felicidade sem restrições.
No século XIX, os ateus contribuíram para várias revoluções políticas e sociais, facilitando os levantes de 1848, o Risorgimento na Itália e o crescimento de um movimento socialista internacional.
Na segunda metade do século XIX, o ateísmo ganhou proeminência sob a influência de filósofos racionalistas e livres-pensadores.
Muitos proeminentes filósofos alemães da época negaram a existência de divindades e eram críticos da religião, incluindo Ludwig Feuerbach, Arthur Schopenhauer, Max Stirner, Karl Marx e Friedrich Nietzsche.
No século XX, o pensamento ateu encontrou reconhecimento em uma ampla variedade de outras filosofias mais amplas, como o existencialismo, o objetivismo, o humanismo secular, o niilismo, o positivismo lógico, o anarquismo, o marxismo, o feminismo e o movimento científico e racionalista geral.
Alguns ateus proeminentes, tais como Bertrand Russell, Christopher Hitchens, Sam Harris e Richard Dawkins, têm criticado as religiões, citando aspectos nocivos das práticas e doutrinas religiosas.
PORTANTO não se pode considera, como no artigo do Terra abaixo, o Ateísmo como uma Religião.
http://noticias.terra.com.br/mundo/conheca-as-principais-religioes-do-mundo/

ATEÍSMO

Aparece ao longo da história, principalmente após o Iluminismo (século XIX)
Não há Deus ou ser divino. Crenças sobre a origem do universo são baseadas em descobertas científicas.
Aproximadamente 1,1 bilhão de pessoas se dizem ateus, agnósticas ou não se identificam com nenhuma religião específica.
Para eles, não existe vida após a morte. Acreditam que somente os seres humanos podem ajudar a si mesmos e nenhum poder supremo resolverá os problemas do mundo.
Para os ateus nada acontece após a morte, ou seja, a morte é o fim.




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