Criação da Civilização
Judaico-cristã.
Uma Revelação Divina.
Creio que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o
Deus dos Exércitos de Israel, é o Criador do céu, da terra e em tudo que neles
há.
É um mistério da Fé.
O Deus que fez o mundo
e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em
santuários feitos por mãos humanas.
Atos dos Apóstolos,
capitulo 17, versículo 24.
O profeta Isaías, teria vivido entre 765 e 681
a.C. , durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, nos revelou que um
Messias iria nascer é que Ele seria “ descendente do Rei David, que reconstruiria
a Nação de Israel e restauraria o reino de David, trazendo desta forma a paz ao
mundo”, mas, também, que seria um “ Servo Sofredor” que se sacrificaria
aceitando a punição que seria de outros, mas, no final, terminaria
recompensado”.
Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome
será: Maravilhoso Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo,
e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o
estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre.
O zelo do SENHOR dos
Exércitos fará isto.
Isaías, capitulo 9,
versículos 6 e 7.
Continua o profeta em outro capitulo:
Quem creu em nossa
pregação?
E a quem foi revelado o
braço do SENHOR?
Porque foi subindo como
renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura;
olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.
Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de
dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o
rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.
Certamente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas ele
foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados.
Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez
cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Ele foi oprimido e
humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como
ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Por juízo opressor foi
arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da
terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido.
Designaram-lhe a
sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca
fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.
Todavia, ao SENHOR
agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo
pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR
prosperará nas suas mãos.
Ele verá o fruto do
penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o
seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará
sobre si.
Por isso, eu lhe darei
muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto
derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou
sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
Isaías, capitulo 53,
versículos de 1 até 12.
Vemos no versículo de numero 7 ( por mim
grifado), do capitulo 9, que a profecia nos fala que “para que se aumente o seu
governo”, ora se fosse só para “venha paz sem fim sobre o trono de Davi”, não
havia necessidade do complemento “para o estabelecer e o firmar mediante o
juízo e a justiça, desde agora e para sempre”, portanto nessa Revelação o Deu Criador,
o Deus Vivo, nos revela a extensão da Obra Messiânica, ou seja, que ela seria
levada para toda a Humanidade.
E Jesus de Nazaré, filho de José da Casa do Rei
Davi, e de Maria, nasceu Belém da Judéia, em dias do Rei Herodes, foi Batizado
por João, pregou as multidões, foi preso, flagelado, pregado na Cruz no
Calvário (Gólgota), morto e sepultado, portanto sua vida transcorreu exatamente
como descreve Isaias no capítulo 53 – “o mais rejeitado entre os homens; homem
de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o
rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si
as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos
por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Pelo descrito no paragrafo anterior é que pela
Fé eu acredito que Jesus de Nazaré é o Messias, o Cristo do Deus Vivo e assim
meu Senhor e Salvador.
Jesus de Nazaré escolheu 12 varões judeus justos,
porem sem grandes estudos da Lei, para serem seus discípulos, como veremos
abaixo:
Simão, chamado Pedro –
Pescador;
André, irmão de Pedro –
Pescador;
João, evangelista - Pescador;
Tiago Maior – Pescador;
Mateus, evangelista –
Cobrador de impostos;
Felipe - Nenhuma
informação sobre a profissão;
Bartolomeu - Nenhuma
informação sobre a profissão;
Tomé- Nenhuma
informação sobre a profissão;
Tiago Menor - Nenhuma
informação sobre a profissão;
Judas Tadeu - Nenhuma
informação sobre a profissão;
Simão, o Zelote, ou o
Cananeu - Nenhuma informação sobre a profissão;
Judas Iscariotes, -
Nenhuma informação sobre a profissão.
Em meio de seu Ministério Terreno ordenou que levassem a mensagem do Evangelho
das Boas Novas ate os confins da Terra, entretanto faltava algo, faltava
alguém, para essa Missão, mas Deus em Sua Eternidade já tinha criado uma vida
para essa função.
A criança nasceu em uma rica família judia “da
linhagem de Israel, da tribo de Benjamim”, mas em Diáspora, na cidade de Tarso,
importante centro comercial na costa do Mediterrâneo desde a época de
Alexandre, Magno.
Como eram fabricantes de barracas, a criança
aprendeu a tecer o mohair, o que lhe foi de grande utilidade em sua vida adulta
durante suas viagens missionarias pelo Império Romano.
Como seu pai era "fariseu, filho de
fariseu” estudou com afinco os princípios do judaísmo ortodoxo ( o que lhe deu
um vastíssimo conhecimento da Lei e dos profetas), o estoicismo que era a
filosofia dominante ( que muito lhe ajudou na conversão dos gentios- dos não
judeus), o grego koiné, que lhe dava condição de interagir com as pessoas
comuns do Império.
Enfim “seu amplo espectro de experiências e de
educação deu ao futuro "Apóstolo dos Gentios" as ferramentas que mais
tarde ele usaria para espalhar eficazmente o Evangelho e estabelecer a Igreja
solidamente em muitas partes do Império Romano”.
Chamo atenção para um importante detalhe:
A criança nasceu “cidadão romano”, pois seu pai
( de quem não se sabe o nome, mas que se sabe tinha alta importância na
comunidade judaica da cidade) também o era.
“Não se sabe se o pai da criança nasceu “cidadão
romano” ou se adquiriu esse direito por um ato de valor ou se o comprou como
fez Claudio Lísias ( Atos 22:28)”.
Esse fato de ser cidadão romano daria no futuro
uma condição privilegiada em suas viagens missionarias, e os Atos dos Apóstolos
está ai para testificar o que digo.
A família não era helenizada, mantinha as
Tradições Judaicas, e era ligada a Jerusalém tanto que o agora jovem foi
estudar na escola de Gamaliel, um dos Rabinos mais notáveis da História
e uma das maiores autoridades no Sinédrio , no início do primeiro século d.C. (
da Era Comum)
Gamaliel, o Velho ( gəmā'lēəl), ou Raban Gamaliel I
(רבן גמליאל הזקן; grego: Γαμαλιήλ ο
Πρεσβύτερος), era filho de Simeon ben
Hillel , e neto do grande mestre judeu Hillel, o Velho , que fundou a Casa de
Hillel ( hebraico : בית הלל , Beit Hillel ),
também conhecida como a Academia de
Hillel, uma escola de Lei (Torah), e pensamento judaicos em Jerusalém .
Gamaliel tem uma reputação no Mishnah por ser
um dos maiores mestres em todos os anais do judaísmo:
"Desde que Raban Gamaliel, o Velho morreu,
não houve mais reverência para com a lei, e pureza e piedade morreu ao mesmo
tempo"
Raban Gamaliel morreu 20 anos antes da
destruição do Segundo Templo em Jerusalém (70 d.C. ou E.C.).
O Hillel era uma escola conhecida por dar a
seus alunos uma educação equilibrada, ampla exposição da literatura clássica, da
filosofia e ética.
O nome desse jovem judeu era Saulo, conhecido
como Saulo de Tarso.
Nada mais se sabe sobre o seu passado, até que
ele tem um papel ativo no martírio de Estêvão, um dos sete primeiros diáconos
da Igreja nascente e o primeiro mártir do Cristianismo, condenado por blasfêmia
pelos membros do Sinédrio, ao apedrejamento.
Foi aos pés de Saulo que os apedrejadores deixaram suas
roupas impuras, como se vê:
Ouvindo eles isto,
enfureciam-se no seu coração e rilhavam os dentes contra ele.
Mas Estêvão, cheio do
Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que
estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem,
em pé à destra de Deus.
Eles, porém, clamando
em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele.
E,
lançando-o fora da cidade, o apedrejaram.
As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de
um jovem chamado Saulo.
E apedrejavam Estêvão,
que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!
Então, ajoelhando-se,
clamou em alta voz: Senhor, não lhes
imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.
Atos dos Apóstolos,
capitulo 7, versículos de 54 até 60.
Em Atos do Apóstolo, capitulo 8, versículos de
1 ate 3, lemos:
E Saulo consentia na
sua morte. Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em
Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da
Judéia e Samaria.
Alguns homens piedosos
sepultaram Estêvão e fizeram grande pranto sobre ele.
Saulo,
porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e
mulheres, encerrava-os no cárcere.
No capitulo 9 do mesmo livro, lemos nos
versículos de 1e 2:
Saulo, respirando ainda
ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e
lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse
alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para
Jerusalém.
Vemos que Saulo, um judeu de Tarso e cidadão romano,
era inimigo figadal dos seguidores de Jesus, do Caminho, da Igreja nascente, tanto
que depois chegou a confessar que a perseguiu "além da medida".
Acontece que o homem põe e Deus dispõe e
Saulo...
Seguindo estrada fora,
ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e
caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
Saulo, Saulo, por que
me persegues?
Ele perguntou: Quem és
tu, Senhor?
E a resposta foi:
Eu sou Jesus, a quem tu
persegues;
mas levanta-te e entra
na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.
Os seus companheiros de
viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém.
Então, se levantou
Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver.
E, guiando-o pela mão,
levaram-no para Damasco”.
Atos dos Apóstolos,
capítulo 9, de 3 ate 8.
Como o Senhor depois do “encontro com Cristo”,
até hoje, lapida os seus escolhidos, Saulo foi para a casa de Ananias e por ele
foi batizado, recuperou a visão, pois as escamas que lhe cegavam caíram por
terra, pregou que Jesus era o Messias prometido aos judeus, preso, solto,
voltou para Jerusalém não mais agora um
protegido do Raban Gamaliel, o Velho, um inimigo da Igreja nascente, mas um
discípulo de Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo.
Contudo Saulo não foi bem aceito pelos membros
da Igreja de Jerusalém, pois o temiam e não acreditavam que ele era discípulo, “Mas
Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira
o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara
ousadamente em nome de Jesus”. ( Atos 9:27)
Saulo começou a pregar com veemência que Jesus
Cristo era o Senhor aos judeus helenistas, ou helenizados, e isso os irritou
tanto que eles procuravam tirar-lhe a vida, mas com Cristo no barco quem pode contra?
Sabendo que queriam mata-lo “os irmãos,
levaram-no até Cesaréia e dali o enviaram para Tarso”. ( Atos 9: 29 e 30)
Em Atos dos Apóstolos, capitulo 13, versículo 9,
é revelado que Saulo também era conhecido como Paulo:
“Todavia, Saulo, também chamado Paulo, cheio
do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse:..”.
Sobre o nome Saulo:
Em hebraico: שָׁאוּל- Sha'ul - "o que
se pediu, o que se orou por" e traduzido em grego antigo: Σαούλ
- Saul - ou Σαῦλος – Saulos;
Sobre o nome Paulo:
Em grego: Παῦλος - Paulos;
Em latim: Paulus ou
Paullus - "baixo"; "curto".
Muitas teorias falam do porque Saulo passou a
usar o nome Paulo, uma delas diz:
“Sendo da Tribo de Benjamim a mesma do Rei Saul
(em hebraico שאול המלך, "Pedido a
Deus") queria ter o seu nome desvinculado desse antigo Rei de Israel que
abominou e perseguiu o Rei Davi, em cuja Casa (família) o Senhor Jesus nasceu”;
Entretanto a outra que eu sinceramente prefiro,
pois ela tem relação com um grande marco de nossa Civilização, que é esta:
“Saulo se tornou Paulo numa possível a
homenagem a Sérgio Paulo”.
Mais quem era esse Sergio Paulo?
Sérgio Paulo, ( latim Lucius Sergius Paulus ), que
era o pro-cônsul romano de Chipre , em um período não especificado do primeiro
século d.C. ( I E. C.).
Assim está escrito:
Enviados [Barnabé e Saulo], pois, pelo
Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
Chegados a Salamina, anunciavam
a palavra de Deus nas sinagogas judaicas; tinham também João como auxiliar.
Havendo atravessado
toda a ilha até Pafos, encontraram certo judeu, mágico, falso profeta, de nome
Barjesus, o qual estava com o pro-cônsul Sérgio Paulo, que era homem inteligente.
Este, tendo chamado
Barnabé e Saulo, diligenciava para ouvir a palavra de Deus.
Mas opunha-se-lhes
Elimas, o mágico (porque assim se interpreta o seu nome), procurando afastar da
fé o pro-cônsul.
Todavia, Saulo, também
chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse:
Ó filho do diabo, cheio
de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás
de perverter os retos caminhos do Senhor?
Pois, agora, eis aí
está sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo.
No mesmo instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda,
procurava quem o guiasse pela mão.
Então, o pro-cônsul,
vendo o que sucedera, creu, maravilhado com a doutrina do Senhor.
EIS AQUI A CIVILIZAÇÃO
JUDAICO-CRISTÃ POR REVELAÇÃO DIVINA
É nesse exato momento da conversão do
pro-cônsul Sergio Paulo que Deus revela a criação do que chamamos hoje de
Civilização Judaico-cristã.
Nesse exato momento que a Sociedade Ocidental começa,
vem a luz, ganha vida.
Que maravilha.
Sergio Paulo representava o “grande Império
Romano que se estendia do Oceano Atlântico a oeste até as margens do Mar
Cáspio, o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico, a leste, e a partir do deserto do
Saara, no sul da terra florestada, nas margens dos rios Reno e Danúbio e a
fronteira com a Caledônia para o norte”.
“A área máxima estimada do Império seria de cerca de 6,5 milhões de km ² “ .
Não podemos nos esquecer que o Mar Mediterrâneo
era chamado de "Mare Nostrum" ou “Mare Internum” pelos antigos
romanos, daí se vê a magnitude do Império Romano, da Roma Imperial ( Imperium
Romanum, Romam imperiales).
E esse cidadão romano, Lucius Sergius Paullus,
pro- cônsul em Chipre sob o Imperador romano Cláudio, primeiro de seis
senadores romanos com esse nome em Antioquia da Pisídia, que voltou para Roma,
onde foi nomeado Curador (Latin curador , plural curatores, encarregado de
tarefas administrativas em uma área específica, como o fornecimento e gestão da
propriedade pública, em Roma ou na Itália), portanto um alto cargo na
administração imperial, representava o não a maior potencia do mundo com sede
no ocidente a época, com domínios no Oriente, ou não?
Claro que sim.
Por isso que eu reafirmo que sua conversão é o
momento que Deus revela a Humanidade sua decisão de criar a Civilização
Judaico-cristã, na qual nos vivemos, no Ocidente, no Brasil, até os dias de
hoje.
Pena que nesses dois mil anos de existência nem
Judeus nem Cristão se aperceberam, deram a devida importância, a relevância, dessa
Criação Divina dentro de Seu Plano de Salvação da Humanidade.
Deveríamos estar andando a séculos de mãos
dadas para juntos enfrentarmos o porvir.
Eu de minha parte faço o que posso para
demostrar a valia que esse fato tem para mim, por isso não aceito que sionismo
seja racismo, dou total apoio a aqueles que querem viver numa Sociedade Judaico-cristã
em harmonia com os princípios tanto Judeus quanto Cristãos, e principalmente a
conquista do Israel Bíblico pelo novo Estado de Israel.
Para nos Cristãos só nos resta esperamos pela Parousia,
a segunda vinda de Cristo, o Segundo Advento, “a volta gloriosa de Jesus, no
fim dos tempos, para presidir o Juízo Final".
Para nossos irmãos Judeus resta esperar pela
Batalha no Vale do Armagedom, um Israel vencedor e justo
vivendo sob a Nova Aliança (Jeremias 31; Ezequiel 36), o estabelecimento do
Reino Messiânico, um tempo de alegria e celebração festiva (Isaías 25).
E juntos esperamos pela nova terra e novos céus
que Deus criará, bem como a edificação de uma Nova Jerusalém, onde todos os
santos, tanto Judeus como Cristão, viverão juntos, em igualdade, por toda a Eternidade
(Isaías. 65-66; Apocalipse 21-22).
Que Deus seja Misericordioso para comigo.
Jorge Eduardo.