sábado, 30 de agosto de 2014

SOBRE CASAMENTO - CONCLUSÃO- Do livro “Bento que Bento é o Frade” de autoria de Jorge Eduardo Fontes Garcia.

CONCLUSÃO
Penso que esgotei o assunto e se dona Cassandra não ficou satisfeita, paciência, que a Palavra é clara: “De modo que. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.”
Como era de ser esperar, os Fariseus não entenderam, como muitos hoje não entendem, mas o Divino Mestre continua com sua aula:
Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado
Nem todos são aptos para receber este conceito”, eu não estou advogando em causa própria, e não suporto o pecado satânico do orgulho, por isso com a consciência limpa diante de meu Deus continuo exemplificando:
Fiquei viúvo após 5 anos de ter me casado.
Tenho hoje plena convicção que o meu primeiro casamento “não foi feito no céu”, foi motivado por uma serie de fatores que não veem agora ao caso.
Em 1980, contra todas as previsões devido a minha natureza boemia e trovadora, me casei com Thereza Christina.
Ninguém acreditava que íamos ficar casados mais que um ano, não por causa dela, mas por minha causa.
Já dura 27 anos.
Em meio há esse tempo veio a nossa conversão a São Doutrina, ao protestantismo, assunto que falarei mais adiante.
Eu considero que o meu segundo casamento é daqueles casamentos realizados nos céu e por quê?
Não pela duração, mas também, pelo que nós nos completamos.
Somos realmente o que minha saudosa mãe, em seu jeito pernambucano de ser, costumava disser: “- É o doente, para bota furada”.
Sem duvida nenhuma.
Eu fui chamado pelo Senhor primeiro.
Estava infeliz.
Cheguei a Ele pela dor.
Como era um desgarrado e desregrado, em oração falei a Ele que me sentia .
Eu estava na Igreja Presbiteriana do Alto Jequitibá, Minas Gerais participando da Vigília do Ano Novo.
Um Católico-Romano em meio a Protestantes.
Voltei para São Paulo.
Minha vida começou a mudar.
Eu frequentava a casa dos tios de minha primeira mulher (a senhora era irmã de minha ex-sogra) e nunca havia visto uma outra sobrinha deles, essa  por parte do dono da casa.
 Era Thereza Christina que conheci muito bela e fagueira.
Casamos.
Éramos Católicos- Romanos, membros de famílias tradicionalmente Católico-Romanos, a ponto de termos tios avós elevados à categoria de Condes da Santa Sé, pelo Romano Pontífice, mas tivemos o nosso ‘ Encontro com Cristo’ e  passamos a professar a São Doutrina, nos convertemos ao Protestantismo, com já disse acima.
muitos anos eu escrevo e ela com sua capacitação profissional como redatora corrigi e da estilo final a todos os tipos de escritos que faço, ou seja, em conjunto, um completando o outro, trabalhando na ‘Seara do Senhor’.
Daí que eu pela considero que o nosso casamento é um daqueles que foi concebido nos céus pelo Senhor Nosso Deus.
E é por isso, por ter compreendido através de minhas experiências matrimoniais, por ter visto, tomado conhecimento, de outros casamentos que deram certo e de tantos outros que deram errado, das segundas chances que o Senhor dá, ou que o Senhor não dá, é que eu me considero um dos “aptos para receber este conceito,” um daqueles “a quem é dadoconhecer pela Graça Infinita de Nosso Deus, por Cristo Jesus, na unidade do Espirito Santo.
Aleluia..
Agora para completar, como biblista, afirmo e reafirmo, que em momento algum Jesus em seu Ministério Terreno revogou a “Ordenança do Senhor Nosso Deusque consta do o Livro do Deuteronômio, Capitulo 24, versículos de 1 ate 4, descrita acima relativa aos votos matrimoniais, ou ao voto matrimonial.
Que isso fique bem claro.
Os “discípulos os repreendiam”, aos Fariseus, mas esses insistiam e disseram:
“Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.”
Ao que Cristo respondeu “Porqueeunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir,  admita.”

Jorge Eduardo

Durante o ano de 2007.
São Paulo, Brasil.
Na Rua Coronel Oscar Porto.

Do livro “Bento que Bento é o Frade” de autoria de Jorge Eduardo Fontes Garcia

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