sábado, 19 de abril de 2014

DEVOCIONAL DE 18 DE ABRIL.

Hoje é um dia de muita tristeza para o Povo de Deus, pois relembramos a morte de Jesus de Nazaré.
Eu não tenho palavras para descrever este momento sublime, Divino, sem precedentes na Historia da Humanidade, que é a morte do Filho Único do Deus Vivo, do Unigênito do Criador, da Segunda Pessoa da Trindade, principalmente por saber que Ele deu a Sua Vida por mim, por você, pela Humanidade, para remissão de nossos pecados.
Por isso uso do Evangelho de João, das palavras dos outros, para exprimir meu sentimento de gratidão dizendo as palavras de Tomé, o apostolo, em João 20:28:

Obrigado Jesus,
Senhor meu, e Deus meu!

A morte de Jesus
João 19.28-37

Agora Jesus sabia que tudo estava completado. Então, para que se cumprisse o que dizem as Escrituras Sagradas, disse:
— Estou com sede!
Havia ali uma vasilha cheia de vinho comum.
Molharam no vinho uma esponja, puseram a esponja num bastão de hissopo e a encostaram na boca de Jesus.
Quando ele tomou o vinho, disse:
— Tudo está completado!
Então baixou a cabeça e morreu.
Então os líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes.
Pediram isso porque era sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas cruzes.
E aquele sábado era especialmente santo.
 Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro.
Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas. Porém um dos soldados furou o lado de Jesus com uma lança.
No mesmo instante saiu sangue e água.
Quem viu isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam.
O que ele disse é verdade, e ele sabe que fala a verdade.
Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”.
 E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança.”

 Evangelho segundo São Lucas 23, 44-47

Por volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até à hora nona, por o Sol se haver eclipsado. O véu do Templo rasgou-se no meio, e Jesus exclamou, dando um grande grito: «Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito». Dito isto, expirou.

MEDITAÇÃO

No início do nosso itinerário era o véu da noite que envolvia o Getsémani; agora é a escuridão de um eclipse que se estende como um sudário sobre o Gólgota.
O «império das trevas»  parece, portanto, dominar a terra onde Deus morre.
Sim, o Filho de Deus, por ser verdadeiramente homem e nosso irmão, deve beber também o cálice da morte, da morte que é o real bilhete de identidade de todos os filhos de Adão.
 É assim que Cristo « teve de assemelhar-Se em tudo aos Seus irmãos»,  torna-se plenamente um de nós também na extrema agonia entre a vida e a morte.
Uma agonia que se repete talvez nestes minutos para um homem ou uma mulher aqui em Roma e em tantas outras cidades e lugares do mundo.
Não é mais o Deus greco-romano impassível e remoto como um imperador relegado aos céus dourados do seu Olimpo.
No Cristo que morre se revela ora o Deus apaixonado, enamorado pelas suas criaturas até ao ponto de aprisionar-se livremente nos seus limites de dor e de morte.
 É por isso que o Crucifixo é um sinal humano universal da solidão da morte e também da injustiça e do mal.
Mas é igualmente um sinal divino universal de esperança pela expectativa de cada centurião, isto é, de cada pessoa inquieta e em busca.
De fato, mesmo quando está morrendo no alto daquele patíbulo, enquanto a sua respiração se extingue Jesus não deixa de ser o Filho de Deus.
 Naquele momento, todos os sofrimentos e as mortes são atravessados e possuídos pela divindade, são irradiados de eternidade, neles é deposta uma semente de vida imortal, brilha um raio de luz divina.
Portanto, a morte mesmo não perdendo a sua tragicidade, revela um aspecto inesperado, tem o mesmo olhar do Pai celeste.
É por isto que Jesus naquela hora extrema reza com ternura:
«Pai, nas tuas mãos eu entrego o meu espírito»



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