Pedindo a ajuda do Espirito Santo esse blog foi criado para servir não só a Igreja de Cristo Jesus, como seu Corpo Místico, mas, também, para todas as criaturas que tem sede e fome de justiça. Jorge Eduardo Garcia. Dr. h.c. por Mérito Eclesiástico. Doutor em Teologia. Filósofo e Bacharel em Filosofia Eclesiástica. Mestre em Bíblia e Professor de Educação Cristã Historiador e escritor sacro. Blogueiro
sábado, 1 de agosto de 2015
Abrasados: Não espalhe a infelicidade ao seu redor.
Não haveria tantos divórcios se a humanidade vivesse de
acordo com os princípios da Moral e dos Bons Costumes cristão.
Segundo esses princípios o casamento é um Voto a Deus,
uma “ promessa livre e deliberada feita a Deus de alguma coisa que lhe é
agradável, no caso a santa instituição do casamento, à qual nos obrigamos por amor
a Ele”, mas a turma não está nem aí para isso, nem aí para cor da chita, vai
como pode.
Não ligam se o casamento foi ordenado por Deus ou não, vão
como pode.
E nesse “vão como pode”, antes de assumir “diante de Deus
e de testemunhas”, a promessa de “amá-la/ou lo, honrá-la/ ou lo, consolá-la / ou
lo e protegê-la / ou lo na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na
adversidade, e manter-se fiel a ela/ou ele enquanto os dois viverem?",
pensam assim:
Se não der certo me divórcio;
Se me aporrinhar volto pra casa de meus pais;
Se me colocar chifre, eu coloco também, eu em!!!;
Filhos? Peço uma pensão que ele vai ver só, eu tiro “as cuecas
dele pela cabeça”;
Ela é que vai me dar pensão.
E por aí vão, mil argumentos para o caso de não dar
certo.
Não tão nem aí para o Voto a Deus e diante de Deus.
E mais, eles não sabem que são abrasados sexualmente,
pois não estão nem ai em relação a troca de parceiros, e “ porteira que passa
um boi, passa boiada”.
São Paulo disse em 1 Coríntios 7.6:
“E isto vos digo como concessão e não por mandamento”.
E dentro das concessões ele falou primeiro no versículo 4:
“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim
o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio
corpo, e sim a mulher”.
Ferrou, casou?
Agora aguenta e nada de troca de parceiros, não tem essa
de “Se me aporrinhar volto pra casa de meus pais”.
Na mesma carta no versículo 9:
“Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é
melhor casar do que viver abrasado”.
Ele estava falando com o homem, naquela altura a mulher não
tinha o status que a evolução social e política lhe concedeu, se ele vivesse em
nossos dias certamente daria esse conselho tanto ao homem, quanto a mulher.
Hoje, as abraçadas saem por aí para tomar um chopinho e
se pintar um lance de sexo, elas topam numa boa.
Essa é que é a verdade.
Eu digo:
Se são abraçados não casem.
Vão fazer pessoas infelizes ao seu redor.
Nós que vivemos em uma Civilização na qual é consagrado
por Lei Civil o casamento monogâmico, e a monogamia é o casamento de apenas
duas pessoas, fere a Lei a pessoa que “pula a cerca”.
Não cabe em nossa sociedade o “movimento poliamor”, ou
seja, “prática, a aceitação, de ter mais de um relacionamento íntimo
simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos”,
para ao mais afoitos sem o consentimento mesmo “de todos os envolvidos”, mas
esses estão fora desse movimento, estão dando vazão mesmo ao seu abraçamento.
Essa estória de “ da porta da rua para fora não me
importa o que ele faça”, já acabou de muito, até porque como já falei ambos têm
os mesmos direitos, e aí...a vaca vai pro brejo.
O casamento vira ‘uma mixórdia’ estilo casamento de
novela da TV Globo.
No ponto de vista religioso o adultério é um erro, um
pecado, gravíssimo.
É uma falta terrível aos Olhos de Deus,
Em ambos os casos – religiosos ou civil- é imoral praticá-lo.
Vemos que a turma do “pula cerca” está errada tanto civilmente,
quanto religiosamente, e aí quando algo acontece entre o casal, veem aqueles
que defendem o ‘diálogo’ para solucionar essas faltas.
Se um homem ou uma mulher tivessem a consciência plena da
profundidade do Voto a Deus e diante de Deus, se vivessem segundo os princípios
morais e éticos civis da civilização cristã, esse tal ‘dialogo”, tão decantado
em prosa e verso, não teria espaço na vida deles.
Mais, se o casal entrou no casamento pensando o que acima
citei, ou outras coisitas mais, esse tal ‘dialogo”, tão decantado em prosa e
verso, não tem utilidade nenhuma, não existe conversa, cada um fala como se estivesse
falando para o mar, para o vento, para o trovão.
Com isso o insucesso é geral, e quanto mais falam, mas o abismo
se aprofunda entre os dois.
Um casal que tem a certeza da grandeza do amor entre eles,
que vive de maneira tão ajustada, basta uma troca de olhares para eles se entenderem.
Os que assim não vivem logo pensam:
“Tá querendo mandar em mim”;
“ Que ciúme doentio, bem que Maricota me avisou que ele
era ciumento”;
“ Não aguento mais, quero o divórcio”...E por aí vai.
Atenção, um conselho:
Casamento é assunto sério e não pode ser tratado de
maneira irresponsável.
Não espalhe a infelicidade ao seu redor.
Agora um outro conselho:
Homem se você é abrasado NÃO CASE.
Mulher se você é abrasada NÃO CASE.
Não espalhe a infelicidade ao seu redor.
Jorge Eduardo
São Paulo 01/08/15
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