Gravura anônima do
Concílio na Hispânia Visigótica
Toledo, 589 d. C.
Não sejas sábio aos teus próprios
olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e
refrigério, para os teus ossos.
Ontem, através de um TESTEMUNHO,
relatei o que esta acontecendo no Blog servus Dei - http://servusdeiservant.blogspot.com.br/
- , mas não quero que paire no ar qualquer duvida sobre esse meu ato.
NÃO O FIZ PARA ME VANGLORIAR.
Fiz para deixar claro meu
contentamento com a benção que Deus está me dando.
Doente, sem poder fazer a Obra de
Deus no terreno, em meio ao Mundo Tenebroso, nas localidades em que a Palavra
deve e tem que ser levada, na Igreja, em minha congregação, vivia muito triste
e agastado.
Até que um dia resolvi criar um
Blog na tentativa de servir ao Senhor meu e Deus meu.
Estudando a História de Igreja em
Portugal, descobri que ela esta entrelaçada com a Historia da Igreja na Península
Ibérica, o que era obvio, pois o meu querido Portugal só passou a existir a
partir da assinatura do Tratado de Zamora, 5 de Outubro de 1143, pela força do
qual Afonso VII, Rei de Leão, de Castela, da
Galiza, de Toledo, Imperador da Hispânia, reconheci como Rex ( Rei) seu primo, D.
Afonso Henriques, o Pai da Nacionalidade, o Conquistador, o Fundador, o Grande,
o nosso Dom Afonso I, da Dinastia de
Borgonha, portanto a nossa primeira Casa Real era um ramo cadete da Dinastia
Capetiana, dos Capetos de França, ainda uma Família de Soberanos abençoada por Deus, instrumento de Sua Santa e
Boa Vontade.
Estudando a Historia me deparei
com um capitulo denominado o Concílio na Hispânia Visigótica - Toledo, 589 d.
C., e fiquei encantado com o que aqueles homens, em priscas eras, fizeram para
a implantação da Igreja, para a divulgação do Reino de Deus, em terras ibéricas.
E foi ai que dei partida ao Blog
escrevendo:
Porque servus Dei – uma explicação
que se faz necessária.
Diocese de Caliabria (Caliabria
Dioecesis Caliabriensis ) - em português Diocese da Caliábria - é uma Diocese histórica, sendo atualmente uma
Sé Titular, fundada no século VII, em
Espanha.
Existiu, anteriormente à
Nacionalidade Portuguesa (século XII),
ao longo do século VII de nossa Era, dela se conhecendo apenas os nomes de
quatro bispos, a saber:
Lista de Bispos de Caliábria:
1- Servus-Dei (633-646);
2- Celedónio (653-660?);
3- Aloário (666-670?);
4- Ervígio (688-693);
Resultou da divisão da Diocese de
Viseu no século VII, tendo o seu território voltado a reintegrá-la
posteriormente.
A Sede situava-se à margem do rio
Douro no morro Calabre, freguesia de Almendra, concelho de Vila Nova de Foz
Côa.
Ocupava os atuais territórios
portugueses do Ribacôa, sendo provável que se expandisse mesmo ainda mais para
Ocidente, de encontro às Dioceses de Lamego e Viseu.
Extinta pouco antes da invasão
muçulmana da Península Ibérica, seria restaurada em 1168 por Dom Fernando II, Rei de Leão, como Diocese
de Ciudad Rodrigo (a qual se considera ainda hoje sua herdeira espiritual),
para obstar às tentativas portuguesas de expansão para essa área.
Não obstante, o título de Bispo
Titular de Caliábria continua a ser usado por Bispos auxiliares ainda hoje, à
semelhança do que sucede com outras Dioceses históricas de Portugal extintas.
Lista de Bispos Titulares de
Caliábria, a saber:
a- Albert van Overbeke, C.I.C.M. (1969-1978);
b- José da Cruz Policarpo
(1978-1997), atual Patriarca de Lisboa;
c- Walmor Oliveira de Azevedo
(1998-2004), atual Arcebispo de Belo Horizonte;
d- Paulo Francisco Machado (desde
12 de Maio de 2004 a 2 Janeiro 2008);
e- Joaquim Augusto da Silva
Mendes, S.D.B. (desde 31 Janeiro 2008).
No Portugal de meus avoengos, no
século VII, existiu um homem que em sua vida religiosa passou a usar o nome de
Servus Dei.
Ele, como eu, certamente optou
por servir ao Senhor nosso Deus;
Ele, como eu, certamente optou
para servir ao Corpo Místico de Cristo, a Igreja espalhada pelo mundo;
Ele, como eu, certamente optou por
buscar dia e noite uma vida santificada.
Ele, como eu, certamente optou
por ver a Gloria de Deus na Eternidade.
Que o Senhor seja para comigo
misericordioso nesta empreitada que hora me dedico.
Amém
Jorge Eduardo de Almeida Fontes
Garcia, Doutor honoris causa por Mérito Eclesiástico, professor de Educação
Cristã, que de agora em diante será, simplesmente, modestamente, servus Dei.
Penso que deixei muito clara as
minhas intenções, pois jamais acreditei no homem que se vangloria ao fazer a
Obra de Deus, JAMAIS.
Não os julgo, pois a mim não cabe
fazê-lo, mas oro pela sua vida, pois o Deus Onipotente, Onisciente e
Onipresente, tudo sabe e tudo vê.
Somos APENAS os instrumentos que
o Espirito Santo usa para fazê-la, a Obra.
Se minha pequena contribuição
para a Obra, se não visse e sentisse por seus resultados que o Espirito Santo
de Deus, o Ajudador, o Confortado, não estava agindo através de minha pessoa, de
meus escritos simples, imediatamente eu deixaria de fazê-los e deixava o meu
lugar para outro homem.
Por isso tudo é que uso do Livro
dos Provérbios, em seu capitulo 3, nos versículos 7 e 8, “ Não sejas sábio aos
teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal; será isto saúde para o
teu corpo e refrigério, para os teus ossos”,
para explicar a minha postura, o porque do meu TESTEMUNHO, pois não sou sábio,
preciso de Deus na minha vida para poder vive-la com dignidade, com honra, com
ética cristã.
Eu preciso de Deus como do ar que
respiro.
Minha família precisa de Deus.
Que Deus tenha Piedade de mim e Misericórdia
de nós.
Por Cristo nosso Senhor.
Amém.
Jorge Eduardo de Almeida Fontes
Garcia
Que, também, assina georgius
servus Dei.
São Paulo 30/07/2014
Na Rua Piauí.
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