PALAVRA DE FÉ – ÁGAPE - 30 DE JULHO- AUTOR: georgius servus Dei.
ÁGAPE: (em grego "αγάπη", transliterado para o
latim "agape"), é uma das diversas palavras gregas para o amor.
Pois é...
Quando eu ainda era neófito, nossa orientadora teológica,
dona Lia Agapito da Veiga, da Igreja Presbiteriana de Copacabana, nossa GRANDE
AMIGA, de Thereza e minha, certo dia me perguntou:
“Você quer ver um verdadeiro pregador que é um gigante no púlpito?”
“Claro”, respondi eu.
“Então vá ao culto do Bispo Roberto McAlister, na Igreja de
Nova Vida de Botafogo”.
Presbiteriano respondi:
“Mais é pentecostal”.
“Vá e depois comente”.
Telefonei e descobri o horário de culto com o Bispo Roberto.
Lá fui eu...
Quando cheguei ao Santuário de Nova Vida de Botafogo tinha
gente saindo porta afora, gente sentada nos corredores, na base da plataforma,
era um mar humano.
Consegui um lugarzinho na parte entre as cadeiras e o vidro
que separava o Santuário da sala de entrada do Templo.
Fiquei firme, rente que nem pão quente.
Uma portinha se abriu no lado esquerdo e dois homens
apareceram.
Um já de certa idade e um rapaz moço de todo e ambos de
colarinho clerical.
O moço foi para o órgão e começou a louvar a Deus com uma
voz maravilhosa de se escutar. Fiquei encantado.
Perguntei ao senhor do lado quem era e ele me respondeu que
era o pastor Walter MacAlister, filho do Bispo.
E o outro, perguntei eu.
“É o Bispo Roberto”.
O Bispo era um homem
viril, de físico de esportista, elegantemente vestido, em seus 1 metro 85 para 1 metro e 90, era um figura
pra lá de imponente, podia se dizer que era um homem bonito, vistoso.
Fiquei firme e na maior das atenções.
Fiquei realmente espantado quando ele abriu a boca.
Sua voz forte era agradável, falando um português magnifico,
parecia um excelente locutor de radio das antigas.
Seus gestos eram vigorosos, mas ao mesmo tempo leves e
graciosos.
Pensei comigo mesmo que aquele americano deveria fazer um
sucesso louco entre as mulheres e sorri.
Gostei do que vi.
Ele começou a pregação e ela era sobre Ágape.
Eu, como já disse, era neófito, e pensei:
“Esse gringo tá querendo enrolar com essa historia de Ágape ”.
Porem me abstendo do Ágape , o resto de pregação foi muito
boa, boa mesmo, realmente ele era um gigante no púlpito.
Fui para casa matutando, bem ao meu jeito.
Dona Lia ligou, mas sabendo que eu detesto, como até hoje
detesto, falar ao telefone, perguntou a Thereza o que eu havia achado.
Thereza murmurou alguma coisa e pronto.
No encontro seguinte de orientação, ela logo perguntou a minha
opinião sobre o Bispo Roberto.
E eu falei.
Ela deu uma gostosa risada e me explicou o que era Ágape.
Relembro:
Ágape é usada pelos escritores da
Bíblia.
Muitos pensaram que essa palavra
representava o Amor Divino, incondicional, mas, depois de algum tempo os sábios
viram que, também, o Ágape pode ser praticado por humanos inspirados por Deus
em Sua Gloria.
Secularmente a palavra poderia
contextualizar uma tarefa em conjunto e de forma assexuada de um grupo de amigos
com grandes com afinidades.
Ágape é totalmente diferente do
amor romântico, o eros (é o amor apaixonado, com desejo e atração sensual), ou
seja, uma afeição de natureza sexual e romântica.
“O Novo Testamento fornece numerosas
definições e de exemplos de Ágape baseados nos textos antigos, denotando o amor
entre irmãos, o amor de um esposo com as crianças, e o amor de Deus para todos
os povos”.
Jesus usou a palavra Ágape, na
passagem “O grande Mandamento”, como esta descrita no Evangelho de Mateus,
capítulo 22, versículos 37,38 e 39:
Respondeu-lhe Jesus: Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento.
Este é o grande e primeiro
mandamento.
O segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
O “amarás” como Ágape esta na
Septuaginta com transliteração do termo em hebraico.
Os versículos usados nesta
reflexão são da tradução da Almeida Revista e Atualizada, do site http://www.sbb.org.br/
Na 1 Coríntios – carta de Paulo aos coríntios –
no capitulo 13, passagem “ O amor é o dom supremo”, versiculo13, esta escrito:
Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.
Esse Amor é Ágape.
Porque Ágape/amor é importante?
Ainda em 1 Coríntios, capitulo
13:
Com amor:
3.4 O amor é paciente, é benigno;
o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
13.5 não se conduz
inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se
ressente do mal;
13.6 não se alegra com a
injustiça, mas regozija-se com a verdade;
13.7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta.
13.8 O amor jamais acaba;...
Sem amor:
13.1 Ainda que eu fale as línguas
dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como
o címbalo que retine.
13.2 Ainda que eu tenha o dom de
profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha
tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
13.3 E ainda que eu distribua
todos os meus bens entre os pobres [Boas Obras] e ainda que entregue o meu
próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. (destaque
meu )
Portanto o Ágape/Amor é maior
que:
13.8... mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
13.9 porque, em parte, conhecemos
e, em parte, profetizamos.
Depois desta lição de dona Lia
Veiga, me tornei um grande amigo do Bispo Roberto McAlister, até a hora de sua
morte nos EUA, durante uma operação de coração, em 13 de novembro de 1993.
Na véspera de ser internado ligou
para Thereza dos EUA convidando-a para fazer a revisão estilística e final de
texto no e ao Devocional que estava escrevendo, pois ela já tinha desempenhado essas
funções em outro livro seu, “Fogo e Vento – Quem realmente é o Espirito Santo”.
Carisma Editora – 1992 - Rio de Janeiro.
Não deu tempo.
georgius servus Dei.
O Bispo Roberto - Walter Robert
McAlister (Ontário, 13 de agosto de 1931 – 13 de novembro de 1993) foi um
ministro protestante canadense fundador da Igreja de Nova Vida no Brasil. De
uma família de pastores. Seu pai, Walter
E. McAlister, era pastor da Igreja da
Pedra (pela característica arquitetônica) em Toronto, e superintendente geral
das Assembleias Pentecostais do Canadá. Era um homem extremamente humilde. Sua
maior característica era nunca falar mal de ninguém. Sua mãe, Ruth, sempre foi
dona de casa.
Bispo Roberto McAlister tinha um
histórico cardíaco e já havia feito três operações de ponte de safena. Na
última, o coração aderiu ao peito. Quando foram fazer o transplante, uma
hemorragia começou e ele não resistiu.
O Bispo Roberto foi um dos três interlocutores
das Igrejas Pentecostais no Concilio do Vaticano II.
Era ouvido sobre os temas religiosos
mais variados pelo Vaticano, pela Igreja Pentecostal dos EUA, de Roma, Italia,
e outras localidades.
Fazem parte do seu Legado 50
Igrejas espalhadas pelo Brasil.
Nas mãos de seu filho, hoje Bispo
Walter McAlister, o numero já chega a 140 Igrejas.
Quem visitar o site http://www.icnv.com.br/icnv/pt/Historia.aspx
verá o Bispo Roberto com o Papa Paulo VI e com o Papa João Paulo II e outras
fases de sua vida.
Verá, também, uma foto de dona
Gloria McAlister com o então pastor Walter. Ela era uma mulher notável e de sem
duvida nenhuma de Deus, já é falecida.
Pastor Vitor,
um homem de Deus
um homem de Deus
Eu gostaria de afirmar que conheço outro Gigante no Púlpito.
Ele é a antítese do Bispo Roberto, não mesmo bonito em seu estilo luso, pois é português de origem, baixo, gordinho, careca, simpático até não poder mais, um notável e sábio pastor de ovelhas, que é o pastor Vitor Manuel Valente, da Primeira Igreja Batista de Copacabana.
Tenho honra e orgulho em ser seu amigo.
É casado há 30 anos com a professora dona Ester Valente, uma grande figura, uma mulher de Deus, têm três filhos:
Leonardo Bruno;
Professora Ana Rachel;
Doutora em medicina Carla Valente, a Carlinha.
Os netos João Gabriel e Léo.
Leonardo Bruno;
Professora Ana Rachel;
Doutora em medicina Carla Valente, a Carlinha.
Os netos João Gabriel e Léo.
Formado pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, foi pastor da Igreja Batista de Mogi Guaçu - SP- e Primeira Igreja Batista da Piedade - RJ.
É pastor da Primeira Igreja Batista de Copacabana, RJ, desde novembro de 1992.
É pastor da Primeira Igreja Batista de Copacabana, RJ, desde novembro de 1992.
Professor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil de matérias da área pastoral.
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