DEVOCIONAL DE 30 DE JULHO – O Bom Samaritano- – autor:
georgius servus Dei.
Evangelho de Lucas, capítulo 10, versículos de 29 até 37:
Ele [o intérprete da Lei], porém, querendo justificar-se,
perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?
Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém
para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe
roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto.
Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e,
vendo-o, passou de largo.
Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e,
vendo-o, também passou de largo.
Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto
e, vendo-o, compadeceu-se dele.
E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes
óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma
hospedaria e tratou dele.
No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao
hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu
to indenizarei quando voltar.
Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que
caiu nas mãos dos salteadores?
Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de
misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.
Nunca neguei a minha origem católica, pois tanto a minha família
paterna, quanto à materna, eram fervorosos católicos.
Fui educado em colégios de padre e tinha uma avó, Dona Sinhanana,
que me ensinava os meandros da Religião, ela era notável.
No Recife, minha avó, todo mês lavava os santos da Basílica
de Nossa Senhora do Carmo e trocava suas cabeleiras, mas isso em priscas eras,
antes de Dom Helder Câmara, o Bispo Vermelho, assumir a Arcebispado ou
Arquidiocese de Recife e Olinda.
Um tempo bom.
Os frades agostinianos que me preparam para a Primeira
Comunhão eram ainda descentes e ensinavam a Religião com respeito, seriedade, probidade
e decoro como, alias, deve ser.
Os ‘Dons’ beneditinos de igual modo agiam com dignidade, honradez,
integridade, retidão, em matéria de Religião.
Portanto os meus primeiros passos para o definitivo encontro
com Cristo foram dados em meio a uma extrema respeitabilidade, até por causa de
minha avó, com relativa pudicícia.
Nas escadarias do antigo prédio do primário do Colégio de
São Bento, no centro do Rio, ainda Capital Federal, por cima do Cais, do
Arsenal da Marinha de Guerra e da Praça Mauá, hoje demolido, existiam gravuras,
de gosto ingênuo, com as passagens bíblicas, e uma das que mais me
impressionava era exatamente a do socorro do Bom Samaritano.
Quando no mês de maio ficávamos nas escadas rezando o Terço,
eu não conseguia tirar os olhos dela.
Liamos os Evangelhos, mas não a Bíblia dos Hebreus e dos Crentes,
como se falava antigamente, apesar de que nos exemplares para crianças havia a
passagens do Genesis, de José do Egito, de Moises e das pragas, enfim, alguns tópicos
do Velho Testamento, mais muito superficial.
Eu havia herdado um exemplar do
filho de uma tia, Renatinho Paquet, que tinha estudado num colégio protestante
da Cidade de Juiz de Fora, obviamente, era meio diferente dos livros dos outros
colegas, mas os padres e professores nunca notaram isso, e eu hoje acredito que
era já o Espirito Santo agindo para a minha conversão a Sã Doutrina.
Eu lia muito os Evangelhos, tinha
prazer nisso.
Acabei decorando a passagem do
Bom Samaritano, pois ela é que tocava mais ao meu coração.
Devo confessar que o meu gosto
pela leitura veio daí, da leitura dos Evangelhos, o que não foi nada mal para
um servidor do Reino de Deus, da Igreja de Cristo Jesus, pois não?
Eu gostaria que a pessoa que ler
esse Devocional, tão sui generis, refletisse muito nesta
passagem, porque ela é uma lição de vida que hoje, nesse momento em que o mundo
está degringolando, que a nossa Nação, o Brasil e o povo brasileiro, está
caindo rapidamente e de maneira precipitada para um abismo moral, ético, onde
impera a corrupção, o respeito, a falta de educação, os bons costumes foram
para o espaço, a justiça não existe, etc. e dela tire uma lição para viver de
forma como Deus gosta e quer.
Essa lição serve tanto para os cristãos,
como para os judeus, e mais ainda para os famosos ateus, aqueles que precisam
de um deus para poder assim ser considerados.
É uma lição de vida exemplar.
Em minha próxima PALAVRA DE FÉ
vou explicar quem eram os samaritanos.
E agora:
Pai nosso, que estás nos céus!
Santificado seja o Teu nome.
Venha o Teu reino; seja feita a Tua vontade, assim na terra
como no céu.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos
nossos devedores.
E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal,
porque Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre.
Amém.
Mateus 6:9-1
georgius servus Dei
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